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21a Reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica
- 2004 |
DISCUSSÃO SOBRE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
Relatório das principais conclusões apresentadas na reunião
aberta realizada no dia 08 de setembro de 2004, durante a 21a. Reunião
Anual da SBPqO, em Águas de Lindóia, SP.
1. QUAIS FORAM AS MELHORIAS SURGIDAS NA PÓS-GRADUAÇÃO
NOS ÚLTIMOS ANOS?
Houve uma melhora significante e crescente na Pós-Graduação
Brasileira em especial na Odontologia devido principalmente à conscientização
dos participantes, que foi possível a partir de regras claras e
amplamente divulgadas e discutidas principalmente sobre a avaliação
dos programas.
Esta situação levou a uma efetividade e visibilidade da
produção intelectual. E, com a consolidação
da filosofia do ensino na pós-graduação, houve um
incremento e melhoria na capacitação e na produção.
Esses avanços foram possíveis pela disponibilidade de discussão
e no aceite da opinião dos envolvidos no processo (coordenadores,
corpo docente e discente) para melhorar a avaliação.
Houve, também, um melhor processo de seleção levando
a uma maior conscientização e aproveitamento dos alunos,
gerando maior produção intelectual.
O Portal CAPES foi fundamental para o avanço e a melhoria dos
programas, principalmente em instituições que têm
limitações com acervo de biblioteca e acesso a acervos de
centros de excelência.
Ainda, o incremento da participação efetiva da iniciação
cientifica melhorou a integração e a aplicação
direta dos resultados na graduação, aumentando e difundindo
a produção da Pós-graduação.
2. SUGESTÕES PARA O PLANO NACIONAL DE
PÓS-GRADUAÇÃO 2005-2010.
I. Capacitação e fixação de pessoal
titulado
i. Ampliação das cotas e dos valores de bolsas, assim
como dos salários dos docentes para todos os níveis:
mestrado, doutorado e professor visitante.
ii. Auxílio financeiro para mudança e fixação
dos egressos, fazendo parte de um "kit" do recém
doutor, para que possa retornar e iniciar a produção.
iii. Ampliação da cobertura de produtividade. |
II. Recursos para infra-estrutura e custeio
i. Maiores recursos para infra-estrutura e custeio com flexibilização
da sua utilização.
ii. Estímulo na participação da iniciativa privada
com regras claras.
iii. Incentivo maior aos cursos emergentes e com grande índice
de produtividade, assim como é feito para os cursos já
consolidados. |
III. Distribuição dos programas de pós-graduação
i. Implantação preferencial, por indução,
em regiões ou áreas carentes.
ii. Estímulo a acordos multi institucionais, com o programa
"mãe" estando já consolidado e com critérios
de desenvolvimento e de orientação específicos.
iii. Criação de Centros de Pesquisa desvinculados da
Universidade ou de uma IES, abertos a multidisciplinaridade e ao público
em geral. |
IV. Flexibilização de currículos e programas
com ênfase em questões metodológicas
i. Enfoque em linhas de pesquisa multi e interdisciplinares.
ii. Implantação e incentivos para programas multi institucionais.
iii. Programas de integração internacionais, principalmente
no ambiente latino-americano. |
V. Endogenia e isolamento de programas
i. Bolsa "sanduíche" específica para o Brasil
que apresenta centros de excelência reconhecidos.
ii. Incentivar e facilitar possibilidades de integração
com programas de instituições internacionais reconhecidas.
iii. Incentivo e destinação de recursos para programa
de Pós-Doutorado no Brasil.
iv. Definir objetivos claros e condizentes para Pós-Doutorado
no exterior.
v. Disponibilizar recursos para manutenção e participação
de professores visitantes estrangeiros nos programas de Pós-Graduação,
desburocratizando o processo.
vi. Inserção do ensino à distância em plataformas
abertas (ex.: Teleduc) |
VI. Coleta CAPES
i. Inserção de dados apenas modificados de um ano
para o outro ano.
ii. Criar interface entre "Lates (CNPq)-Sesu (MEC)" com
preenchimento de súmula simplificada e comum.
iii. Criar sistema de acompanhamento dos egressos bolsistas por pelo
menos 5 anos.
iv. Listagem pela CAPES dos eventos que têm validade, assim
como a SBPqO, permitindo e classificando por áreas e/ou especialidades
específicas.
v. Inserção de forma quantitativa dos resumos, indicando
somente o número para cada nível de alunos e eventos. |
Comissão Relatora e de Redação:
Altair Antoninha Del Bel Cury
Ana Paula Veras Sobral
Andréa Mantesso
Cláudio R. Leles
José Luiz Lage-Marques
Maria Aparecida A. Moreira Machado
Rielson José Alves Cardoso
Rosa Helena Miranda Grande
Sérgio Vieira
Sigmar de Mello Rode
Thomaz Wassal
Wilson Roberto Poi
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