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 2467 Resumo encontrados. Mostrando de 1921 a 1930


PI0442 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Inteligência artificial na predição de gengivite em adolescentes: um estudo de coorte
Gomes BZ, Reyes LT, Ardenghi TM, Sfreddo CS
Departamento de Semiologia e Clínica UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gengivite é um importante problema de saúde pública devido a sua elevada prevalência e aos seus impactos imediatos e futuros na saúde bucal. O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar modelos de prognóstico de gengivite em adolescentes através de uma abordagem "machine learning" (ML). Dados de uma coorte prospectiva de adolescentes, conduzida no sul do Brasil, foram analisados. Fatores sociodemográficos, psicossociais, comportamentais e clínicos foram coletados em 2014. Em 2018, a gengivite foi avaliada através do Índice Periodontal Comunitário e categorizada de acordo com o atual critério de classificação das doenças periodontais. O algoritmo "extreme gradient boosting" (XGBoost), interpretado através do SHAP, foi usado juntamente com a análise de regressão logística na construção dos modelos. A discriminação e calibração dos modelos foram verificadas em dados independentes. Ao total, 749 adolescentes foram reavaliados em 2018 (taxa de retenção: 66%). Para todos os modelos, a área sobre a curva ROC (AUC) mostrou um desempenho modesto com valores acima de 0,58 para predição de gengivite. Após 4 anos de acompanhamento, o algoritmo SHAP baseado no XGBoost mostrou o melhor desempenho com uma AUC de 0,64 no conjunto teste e indicou que altos níveis de biofilme dental, experiência de gengivite, sexo feminino e cárie não tratada foram os principais preditores de gengivite.

A abordagem de ML revelou potencial para determinar o desenvolvimento de gengivite em adolescentes, utilizando preditores fáceis de serem coletados durante a adolescência.

PI0443 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do reparo ósseo peri-implantar de uma nova superfície de implante dentário revestida com vidro bioativo: estudo preliminar
Rodrigues LA, Balderrama IF, Oliveira GJPL, Assis RP, Brunetti IL, Souza MT, Zanotto ED, Marcantonio-Junior E
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo ósseo de uma superfície de implante biofuncionalizada com vidro bioativo (BSF18) instalados em coelhos normoglicêmicos (NormoG) e hiperglicêmicos (HiperG). Para isto, implantes dentários com a superfície nano-hidroxiapatita (Nano) foram modificados pela técnica de atomização pneumática utilizando uma nova composição de vidro bioativo. Propriedades físico-químicas das superfícies foram analisadas. Um total de 16 coelhos foi submetido a instalação dos implantes bilateralmente no osso do ilíaco e divididos nos grupos; G1: NormoG+Nano; G2: NormoG+BSF18; G3: HiperG+Nano; G4: HiperG+BSF18. Os coelhos do G3 e G4 foram induzidos ao Diabetes Mellitus com Aloxana enquanto os animais do G1 e G2 foram tratados com soro fisiológico. Amostras sanguíneas foram coletadas e assim os parâmetros bioquímicos foram analisados, tais como, nível glicêmico e hemoglobina glicada. Após 7 dias da instalação dos implantes, amostras ósseas foram coletadas para análise histológica do osso remanescente ao redor do implante e investigação da detecção da expressão da proteína óssea Runx-2 nas áreas de reparo ósseo peri-implantar. A análise histológica descritiva demonstrou neoformação de tecido ósseo com distinções em relação ao osso cortical e medular entre os grupos. A expressão de Runx-2 não demonstrou diferenças significantes entre os grupos.

Pode-se concluir que o reparo ósseo peri-implantar é dependente do período de osseointegração, assim como, a superfície do implante e a condição sistêmica podem interferir.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/05016-9)
PI0444 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito protetor da inibição local do receptor da IL-6 em modelo experimental de periodontite induzida em ratos Wistar
Martins AA, Lima MLS, Costa HES, Silva DNA, Pirih FQ, Araujo AA, Vieira GHA
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da aplicação local do anticorpo monoclonal humanizado da Interleucina-6, Tocilizumabe (TCZ), em um modelo experimental de periodontite. 50 ratos machos Wistar foram aleatoriamente divididos em três grupos: CG- controle (n=10), EP- periodontite experimental (n=20), e EP + TCZ- periodontite experimental + TCZ 2mg/kg (n=20). No dia 0, os animais receberam aplicação subcutânea de 2µL de solução salina (grupos CG e EP) ou TCZ (grupo EP + TCZ) em cada papila palatina do segundo molar superior esquerdo (2MSE). No terceiro dia experimental, animais do grupo EP e EP + TCZ foram submetidos à indução da periodontite através da colocação de um fio de nylon 3.0 ao redor do 2MSE. No 14º dia, os animais foram eutanasiados, e amostras sanguíneas, maxilares e gengivais foram removidas e destinadas para análise bioquímica, microtomográfica, histolómorfométrica, de citocinas e por RT-PCR. Os dados obtidos foram avaliados quanto à normalidade, e submetidos aos testes ANOVA ou Kruskall-Wallis. O TCZ não alterou níveis séricos de enzimas hepáticas e renais, bem como foi capaz de atenuar a perda óssea alveolar linear, de preservar o número de trabéculas ósseas, e de reduzir a severidade da inflamação e os níveis teciduais gengivais de IL-6 e TNF-α (p<0.05).

A administração do TCZ sob a forma subcutânea na cavidade oral demonstrou ter efeito preventivo anti-inflamatório na periodontite, sem comprometer funções renais e hepáticas, e pode se constituir como uma alternativa coadjuvante à terapia periodontal básica.

PI0445 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Expressão do Gene CLECL1: potencial novo biomarcador de Periodontite e Diabetes Mellitus tipo 2?
Quil LCC, Silva BR, Nicchio IG, Martelli MGG, Hidalgo MAR, Cirelli T, Orrico SRP, Scarel-Caminaga RM
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontite (P) é uma doença inflamatória multifatorial decorrente da disbiose de periodontopatógenos, influenciada pela herança genética e doenças como o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). O gene CLECL1 (C-Type Lectin Like 1), envolvido na regulação da imunidade, foi validado como um biomarcador de P presente em leucócitos por meio de Association Rule Mining. O objetivo deste estudo foi investigar se em um novo conjunto de pacientes com P, agora com DM2 como comorbidade, ocorreria também a expressão diferencial do gene CLECL1, ampliando seu potencial como biomarcador. Após exame periodontal completo e bioquímico, os pacientes foram divididos em grupos: Controle Saudável (n=20); Periodontite (n=20); e DM2+P (n=20). De uma alíquota dos leucócitos, o RNA foi extraído com Trizol. A expressão do gene CLECL1 foi investigada por RT-qPCR, sendo o gene GAPDH o controle endógeno. Tal expressão foi correlacionada (Spearman) com o perfil físico, bioquímico e periodontal. Observou-se uma tendência de maior expressão do gene CLECL1 em pacientes somente com P mas, devido à alta variabilidade intragrupo não houve diferença estatística significativa entre os grupos. Verificou-se em pacientes com P com profundidade de sondagem ≥ 5mm que havia menor expressão do gene CLECL1.

Conclui-se que apesar dos indícios observados da relação do gene CLECL1 com a Periodontite, neste estudo com número limitado de pacientes com alta variabilidade da expressão gênica intragrupo, a presença de DM2 como comorbidade de P não influenciou o comportamento desse gene como biomarcador de P.

PR0018 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 1

Efeito antimicrobiano da ozonioterapia na irrigação do sistema de canais radiculares: uma revisão integrativa
Fernandes BS, Lacerda MFLS, Lacerda GP, Lemos CAA, Ortega RM, Pontes AEF, Leite APP, Lima CO
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi verificar a literatura disponível sobre o efeito da ozonioterapia nos canais radiculares no que tange a seu desempenho coadjuvante no preparo químico-mecânico e sua forma de aplicação mais indicada. Foi realizada uma busca eletrônica em 4 bases de dados sobre a temática, através de diversas estratégias de buscas. No total, 177 artigos foram identificados. A partir dos critérios de elegibilidade e exclusão, foram incluídos 27 estudos compatíveis com a revisão. Grande parte dos artigos demonstraram que o ozônio isolado, apresenta efeito antibacteriano significativo, mas não o suficiente para ser utilizado como a única modalidade de desinfecção. O hipoclorito de sódio (NaOCl) apresentou efeito antimicrobiano maior que o ozônio, sendo a solução irrigadora mais indicada. Conclui-se que a ozonioterapia, quando associada a substâncias convencionais, demonstrou-se um potente método coadjuvante no tratamento endodôntico no que diz respeito à capacidade de redução de micro-organismos dos canais radiculares, sendo a forma mais indicada constatada foi a associação do ozônio gasoso com o NaOCl 2,5%.

A ozonioterapia, quando associada a substâncias auxiliares convencionais, demonstrou-se um potente método coadjuvante na redução de micro-organismos dos canais radiculares, podendo ser utilizado na apresentação de gás, água ou gel, sendo a forma mais indicada constatada foi a associação do ozônio gasoso com NaOCl 2,5%. No entanto, ao ser utilizado de forma isolada, não apresentou benefícios, no que tange a eficácia antimicrobiana, ao longo do tratamento.

PR0035 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Atividade antibacteriana de uma medicação experimental de Bidens pilosa para a desinfecção dos canais radiculares
Tieppo GC, Hawerroth T, Goulart TS, Mazzon RR, Garcia LFR, Almeida J

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a ação antibacteriana do óleo essencial de Bidens pilosa (BP), em diferentes concentrações, associado ao hidróxido de cálcio [Ca(OH)2], contra o Enterococcus faecalis. As seguintes medicações compuseram os grupos experimentais: G1) [Ca(OH)2] + BP 1%; G2) [Ca(OH)2] + BP 5%; G3) [Ca(OH)2] + BP 10%; G4) [Ca(OH)2] + BP 20%; G5) [Ca(OH)2] + propilenoglicol; e G6) solução salina 0,85% - controle. A atividade antibacteriana foi avaliada por meio do teste de difusão em ágar. Nove placas de ágar BHI foram plaqueadas com 100 µL da cultura de E. faecalis. Em cada placa foram realizadas seis perfurações em pontos equidistantes, de forma a contemplar os 6 grupos em uma mesma placa. Cada poço foi preenchido com 0,2 mL de cada medicação. Após, as placas foram incubadas a 37º C por 48 h, em condições aeróbias. Os valores médios dos halos de inibição, em mm, foram mensurados com o auxílio de um paquímetro digital. Os dados foram estatisticamente analisados (One-way ANOVA e pós-teste de Tukey - α=5). Os grupos G1 a G5 apresentaram semelhante ação antibacteriana contra o E. faecalis (P > 0,05), sendo significativamente superior quando comparados ao grupo G6 (P < 0,05). A medicação experimental de BP, nas variadas concentrações, apresentou excelente ação antibacteriana contra o E. faecalis.

A medicação experimental de BP, nas variadas concentrações, apresentou excelente ação antibacteriana contra o E. faecalis.

PR0042 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Impacto das conicidades na formação de microtrincas dentinárias em molares por microtomografia computadorizada
Montan JBM, Barbosa AFA, Silva EJNL, Lacerda MFLS, Sassone LM, Lima CO
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, por meio de um estudo longitudinal, a influência de instrumentos com a mesma ponta (25) e com diferentes conicidades (0,03, 0,05, 0,06 e 0,08), em relação à formação de microtrincas dentinárias após o preparo de molares superiores, através da análise por microtomografia computadorizada (micro-CT). Vinte molares superiores com volume, área e anatomia similar foram selecionados após o escaneamento com micro-CT. Em seguida, os dentes foram acessados e preparados com a sequência de instrumentos 25/0,03, 25/0,05, 26/0,06 e 25/0,08 de acordo com as recomendações do fabricante. Após o preparo, os dentes foram submetidos a novos escaneamentos por micro-CT totalizando cinco aquisições (antes do preparo, após as conicidades 0,03, 0,05, 0,06 e 0,08v). As imagens antes e após cada preparo foram reconstruídas, registradas e avaliadas desde o nível de furca até o ápice radicular para identificar a presença de microtrincas dentinárias. Os dados foram analisados e a calibração intra e interexaminador foi aferida pelo índice Kappa. O Kappa intra e inter-examinador foi de 0,8 e 0,85, respectivamente, demonstrando ótima concordância. De um total de 42.975 imagens transversais, 2,8% (1.206 cortes) mostraram microtrincas dentinárias. As mesmas foram visualizadas em dois dentes sem canal mesiovestibular 2 (MV2) (0,9% - 190 cortes) e dois dentes com canal MV2 (4,5% - 1016 cortes).

Todas as microtrincas dentinárias identificadas nas imagens após o preparo do canal radicular já estavam presentes nas imagens correspondentes antes do preparo do canal radicular.

PR0054 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 3

A Utilização da Terapia Fotodinâmica como Coadjuvante no Tratamento Endodôntico: uma revisão integrativa
Fernandes BN, Pontes AEF, Leite APP, Lemos CAA, Lacerda GP, Ortega RM, Lacerda MFLS, Lima CO
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico busca eliminar e/ou reduzir os microrganismos presentes no sistema de canais radiculares, entretanto a complexidade anatômica dos canais dificulta a desinfecção de maneira eficaz. Em vista disso, novas técnicas têm sido propostas para complementar o preparo químico-mecânico, incluindo a terapia fotodinâmica (PDT). O objetivo dessa revisão integrativa é analisar a eficácia da PDT como coadjuvante do tratamento endodôntico na desinfeção do sistema de canais radiculares. A busca de artigos para realizar essa análise foi feita nas bases de dados PubMed, Scopus, Cochrane, Web of Science e BVS (Lilacs e BBO), por meio de uma estratégia de busca avançada utilizando os termos MeSH (Medical Subject Heading) e palavras-chave de termos livres que foram mais citadas em publicações anteriores sobre a temática. Foram encontrados 617 artigos no total, dos quais 220 eram duplicatas e foram excluídos. Os demais foram analisados por dois revisores independentes através da leitura do título, palavras-chave e resumo, e dentre eles apenas 17 preencheram os critérios de elegibilidade. Por fim, após a leitura do texto completo, foram incluídas 7 pesquisas in vivo compatíveis com essa revisão.

A maioria dos estudos incluídos demonstrou que a PDT é eficaz como agente coadjuvante na desinfecção dos canais radiculares. Contudo, devido a discrepância considerável entre as variáveis utilizadas, é de extrema importância que sejam desenvolvidas mais pesquisas clínicas randomizadas, a fim de definir um protocolo padrão de aplicação.

PR0074 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 4

Avaliação tomográfica da tábua óssea vestibular da maxila anterior: estudo retrospectivo de 256 pacientes
Ramos LN, Costa BG, Castro MAA, Ortega RM, Lacerda MFLS, Rabelo CC, Correa FOB, Pontes AEF
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi mensurar a distância da junção cemento-esmalte (JCE) à crista óssea (CO), bem como a espessura da tábua óssea vestibular a 1, 2, 4 e 6 milímetros apicais à JCE em maxila anterior (dentes 13 ao 23). As imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de 265 pacientes da cidade de Belo Horizonte-MG foram analisadas, totalizando 1590 dentes. A amostra foi composta por 90 homens (33,97%) e 175 mulheres (66,03%), com média de idade de 53,3 ± 15,7 anos. A distância JCE-CO foi menor nos incisivos centrais (2,60 ± 0,98 mm) que nos incisivos laterais (2,74 ± 0,93 mm) e nos caninos (3,13 ± 1,21 mm) (p<0,001). Quanto à espessura da tábua óssea vestibular, de forma geral, observou-se um aumento à medida que a avaliação foi feita em direção apical, saindo de 0,01 ± 0,10 mm (1 mm apical à JCE) a 0,80 ± 0,39 mm (6 mm apical à JCE) (p<0,001). Dentre os grupos dentais, a maior espessura foi detectada nos incisivos laterais (0,47 ± 0,55 mm), seguido pelos incisivos centrais (0,42 ± 0,43 mm) e caninos (0,38 ± 0,45 mm) (p<0,001).

Concluiu-se que na amostra estudada, a distância JCE-CO aumentou em sentido incisivo central-canino, enquanto a espessura da tábua óssea vestibular aumentou progressivamente em direção apical em todos os dentes analisados.

PR0075 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 4

Avaliação tomográfica das dimensões anatômicas periodontais e dentais de pacientes com erupção passiva alterada: série de 12 casos
Baesso HES, Castro MAA, Ribeiro SCA, Verner FS, Ferreira LP, Rabelo CC, Correa FOB, Pontes AEF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Erupção Passiva Alterada (EPA) é uma alteração de desenvolvimento que afeta a gengiva e osso alveolar. Contudo, pouco tem sido estudado sobre as dimensões periodontais e dentais dos pacientes acometidos. O objetivo deste estudo foi avaliar medidas periodontais e dentais de indivíduos com EPA, por meio de avaliação tomográfica. Para isto, foram selecionados 12 participantes com diagnóstico de EPA (idade 23,3 ± 4,2 anos), totalizando 72 dentes anteriores superiores. A média da altura da coroa clínica dos Incisivos Centrais (IC) foi 9,2±1,0mm, dos Incisivos Laterais (IL) foi 7,5±0,7mm, e dos Caninos (Can) foi 8,6±0,8mm; a altura das coroas anatômicas foi 11,0±1,0 mm, 9,8±0,7mm, e 9,9±1,0 mm; o comprimento dos dentes foi 23,0±1,8mm, 21,9±1,8mm, e 26,5±2,5mm, respectivamente; a distância da JCE à crista óssea foi de 1,2±0,9mm, 1,4±0,7mm, 1,2±0,8mm. A espessura da tábua óssea vestibular foi avaliada em diferentes níveis ápico-coronários (1mm, 2mm, 4mm, e 6mm) usando a JCE como referência; não tendo sido detectadas diferenças na comparação entre os grupos dentais. Agrupando IC, IL e Can, a média de espessura óssea nos diferentes níveis foi respectivamente, 0,7±0,5mm, 0,9±0,6 mm, 0,9±0,9mm, e 0,8±0,9mm. Considerando o IL, a espessura óssea aumentou em direção apical, atingindo o ápice a 4mm da JCE, e reduziu aos 6mm (p=0,01). No Can, o maior valor foi observado 2mm apical à JCE, e seguindo a mesma tendência, reduziu no ponto de medida a 6mm da JCE (p=0,01).

Nos pacientes com EPA estudados, as coroas clínicas eram curtas, e o espaço para inserção supracrestal reduzido.