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PN0620 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da reprodutibilidade de métodos de medição de curvatura de canais
Jotz GV, Hartmann RC, Böttcher DE
Endodontia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As curvaturas radiculares (CR) representam uma das grandes dificuldades para a realização do tratamento endodôntico. Avaliar, com precisão, o ângulo de curvatura dos canais é fator preponderante na determinação da complexidade dos tratamentos. Entretanto, não há consenso a respeito do método a ser empregado. O presente trabalho tem como objetivo comparar dois diferentes métodos de avaliação de CR, analisando quais são os seus graus de reprodutibilidade. Dez alunos, do último ano do Curso de Odontologia da PUCRS, foram convidados a participar do estudo e estão avaliando a CR, através de dois métodos (Schneider e Pettiette), em radiografias de 40 molares inferiores humanos extraídos. As medidas, com ambos os métodos, foram realizadas utilizando o software ImageJ em dois períodos distintos. Após a conclusão das avaliações, foram comparados o grau de reprodutibilidade Inter e Intra-examinadores de cada método, por meio do Cálculo do Índice de Correlação Intraclasse (ICC). Resultados parciais demonstram que o grau de reprodutibilidade do método de Pettiette (0,82) é bom e mais elevado que o de Schneider (0,64). Esse resultado corrobora com a hipótese de que, talvez, o método de Schneider não deva ser a primeira escolha para medição da curvatura radicular
O presente estudo teve como objetivo comparar o método de Schneider e o método de Pettiete, em seus graus de reprodutibilidade, em uma amostra de dentes extraídos com curvaturas de canais variadas.Resultados parciais demonstram que o grau de reprodutibilidade do método de Pettiette é bom e mais elevado que o de Schneider.
PN0622 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da aplicação de biovidro na resistência de união dentina e cimentos resinosos e biocerâmicos
Ramos MC, Souza PHF, Souza MT, Zanotto ED, Reis JMSN, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Laboratório de Materiais Vítreos (LaMaV - UFSCar) desenvolveu Biovidro chamado F18, com alta bioatividade. F18 pode melhorar biomineralização dentina/cimento endodôntico. Esse estudo avaliou a resistência de união (RU) após aplicação de F18 na dentina. Dentes bovinos foram utilizados para confecção de 110 blocos de 2mm de espessura. O canal radicular foi preparado com broca carbide tronco-cônica n°702 com 1,5mm de diâmetro posicionada em delineador para padronização. Solução de F18 em diferentes concentrações (2,5%; 5% e 10%) foi aplicada após irrigação com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% e EDTA a 17% (n=22): solução de F18 2,5%; F18 5% e F18 10%; água destilada (AD); PBS. Os discos foram imersos em 20ml de cada solução por 3 minutos. Em seguida foram preenchidos (n=11) com AH Plus (AHP, Dentsply, Suiça) e Bio-C Sealer (BCS, Angelus, Brasil). Após 7 dias a 37C, a RU foi avaliada em máquina de ensaios mecânicos (Emic DL 2000, São José dos Pinhais, Brasil) com célula de carga de 50 kN e velocidade 0,5 mm/min. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e ANOVA com análise post-hoc de Tukey (α=0,05). F18 5% aumentou a RU para AHP (p<0.01) entre 80,9 e 88,4% em comparação ao PBS e AD. F18 10% aumentou RU para AHP entre 101,7 e 110,1%. Maior RU foi observada para BCS após tratamento com F18 a partir de 2,5% (p<0.05) com aumento de valores médios entre 84,4% e 265,6%.
Conclui-se que o tratamento da dentina com F18 aumenta a resistência de união para cimentos resinosos e cimento biocerâmico, podendo favorecer adaptação dentina/material obturador.
(Apoio: CAPES N° Código de Financiamento 001)
PN0623 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estudo microbiológico e inflamatório em dentes com lesão periodontal primária e envolvimento endodôntico secundário
Louzada LM, Arruda-Vasconcelos R, Silva EGA, Cardozo B, Marciano MA, Soares AJ, Casarin RCV, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo investigou os efeitos do tratamento endodôntico nos aspectos microbiológicos e inflamatórios em canais radiculares (CR) e bolsas periodontais (BP) de dentes com lesão periodontal primária e envolvimento endodôntico secundário com vitalidade pulpar e que não responderam à terapia periodontal. Parâmetros clínicos e radiográficos também foram analisados. Dez dentes sob terapia periodontal, por no mínimo 6 meses, foram incluídos. Amostras iniciais e após medicação intracanal (MIC) à base de Ca(OH)2 por 30 dias foram coletadas das BP e CR com cones de papel. O perfil microbiano foi avaliado através do Nested PCR, a quantificação de LPS através de LAL Pyrogent 5000 e os níveis de LTA, IL-1α, IL-1β, TNF-α, PGE2, MMP-2, MMP-3, MMP-8, MMP-9, MMP-13 e substância P através do ELISA. Com nível de significância de 5%, houve redução microbiana tanto nas BP quanto nos CR. A redução de LPS foi de 73,38% (BP) e 90% (CR) após MIC. Houve redução de LTA de 28,45% (BP) e 47,93 % (CR) após MIC. Houve redução significativa nos níveis de MMPs, IL-1β, TNF-α e substância P nas BP após MIC. Nos CR não houve redução significativa dos níveis de MMP-13, PGE2, substância P e de IL-1β, no entanto, os níveis das demais MMPs e citocinas foram reduzidos significativamente. Após 1 ano, mobilidade dentária foi reduzida e radiograficamente reparo ósseo foi observado.
Concluiu-se que a microbiota das BP e CR apresentam similaridade. A MIC permitiu a redução do conteúdo microbiológico e inflamatório nas BP e CR. O tratamento endodôntico favoreceu a evolução dos aspectos clínicos e radiográficos.
PN0624 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comportamento mecânico de pré molares com rizogênese incompleta após apicificação e revascularização: estudo por elementos finitos
Barbosa CGC, Faria-Junior FCB, Guerrero GG, Silva AC, Borges ALS, Valera MC
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Com a finalidade de preservar e/ou restabelecer estruturas comprometidas por rizogênese incompleta e necrose pulpar, técnicas de apicificação e procedimentos endodônticos regenerativos têm sido empregadas. Porém, não existe consenso a respeito da manutenção da resistência mecânica após ambas as técnicas. Dessa forma, este estudo analisou o comportamento mecânico de pré-molares (PM) com rizogênese incompleta submetidos aos tratamentos de apicificação (APi) e revascularização (REv) através da metodologia de análise por elementos finitos (FEA). Os modelos foram elaborados em software CAD Rhinoceros 7.0® com base em tomografias computadorizadas e foram compostos de esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal, osso cortical, osso medular, guta-percha, MTA, coágulo sanguíneo e resina composta. Os grupos do estudo foram: a) Controle positivo; b) Controle negativo; c) Revascularização; d) Apicificação. Os modelos foram submetidos a cargas de 200 N no sulco distal da superfície oclusal. O carregamento foi direcionado a 45° em relação ao plano oclusal. Os resultados foram calculados e analisados por meio de mapas de deslocamento e tensão principal máxima. Verificou-se que os modelos correspondentes a APi suportaram as menores tensões de compressão e tração quando comparado aos modelos correspondentes a REv.
Conclui-se que, na análise por FEA, a técnica de revascularização mostrou melhor comportamento mecânico das estruturas dentárias do que a apicificação em pré-molares inferiores com rizogênese incompleta.
PN0625 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Fatores limitadores da oximetria de pulso na verificação da taxa de saturação de oxigênio pulpar: a scoping review
Kasper RH, Miguens-Jr. SAQ, Coelho MR, Barletta FB
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta scoping review foi mapear as publicações de estudos clínicos que investigam o uso de oxímetro de pulso na aferição da saturação de oxigênio e identificar quais são os fatores clínicos que podem interferir na leitura e interpretação dos resultados em relação ao grau de saturação de oxigênio pulpar. O protocolo seguiu as recomendações "PRISMA ScR" e as buscas nas bases de dados Pubmed, Web of Science e Cochrane Library foram conduzidas no período de maio a outubro de 2022. Dois revisores independentes selecionaram e coletaram características dos artigos e os fatores limitadores relatados. Por abordagem qualitativa descritiva, os dados foram analisados para sumarizar a literatura. Dos 1.300 registros identificados nas bases de dados, 38 artigos foram incluídos após análise dos critérios de elegibilidade. A maioria dos estudos tinham origem do Brasil (34,3%) e eram do tipo longitudinal prospectivo (69,4%). Houve variabilidade entre os estudos quanto ao tamanho amostral, idade cronológica dos participantes, tipo e características anatômicas dos dentes avaliados e, principalmente, quanto ao método de aferição dos níveis de SpO2.
Entre as limitações clínicas, a mais reportada foi a dificuldade em manter os diodos do oxímetro paralelos durante a aferição. Portanto, o desenvolvimento de oxímetro específicos para uso odontológico é fundamental, assim como a condução de estudos clínicos bem delineados que controlem variáveis e fatores de confusão relacionados ao método de oximetria para o diagnóstico acurado da condição clínica pulpar.
PN0626 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da irrigação com água ozonizada e da terapia fotodinâmica na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular
Dogenski LC, Carli JP, Ribeiro SF, Souza MA, Corazza PH, Dallepiane FG, Führ MCS, Di-Domênico MB
Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Para avaliar, in vitro, a água ozonizada (OW) como irrigante endodôntico auxiliar, e da terapia fotodinâmica (PDT) na resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina radicular, 60 raízes de incisivos bovinos foram ampliadas e divididas em (n=10): DW-água destilada; NaOCl-hipoclorito de sódio 5,25%; OW (12 μg/mL); DW+PDT; NaOCl 5,25%+PDT; OW+PDT. Os irrigantes foram agitados no conduto com lima manual no primeiro minuto e renovados a cada 5 min, até completar 30 min. Nos Grupos DW+PDT, NaOCl 5,25%+PDT e OW+PDT, os canais foram preenchidos com azul de metileno a 0,01% ativado por laser de baixa intensidade (100 mW de potência, 690 nm de comprimento de onda). Os pinos de fibra de vidro foram cimentados com RelyX U200® e as raízes foram seccionadas em discos de 2 mm de espessura, que foram submetidos a teste de Push out. Os valores de resistência de união e os padrões de falha foram analisados por ANOVA a dois fatores e teste Tukey a nível de significância de 5%. Houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união em cada terço radicular, com as médias decrescendo do terço cervical para o apical. Os grupos irrigados com NaOCl 5,25% e água ozonizada sem PDT mostraram os maiores valores de resistência de união. O grupo irrigado com NaOCl com PDT mostrou os menores valores de resistência de união em todos os terços radiculares.
A água ozonizada como irrigante auxiliar não interfere na resistência adesiva de pinos de fibra de vidro à dentina radicular. A PDT interfere nos valores de resistência de união, principalmente se associada ao NaOCl 5,25% e água ozonizada.
PN0628 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da irrigação com hipoclorito de cálcio na resistência de união dentina e cimento biocerâmico
Lima CPM, Souza PHF, Rosim PLB, Tanomaru-Filho M, Guerreiro-Tanomaru JM
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Solução de hipoclorito de cálcio é utilizada como irrigante antimicrobiano em Endodontia e pode afetar o processo de adesão à dentina de cimentos biocerâmicos. A resistência de união (RU) foi avaliada após tratamentos de dentina com hipoclorito de cálcio 2,5% (HC), EDTA 17% (EDTA) e obturação com cimento biocerâmico Bio-C Sealer (BCS, Angelus, Londrina, Brasil). Dentes bovinos foram utilizados para confecção de discos de 2mm de espessura. O canal radicular foi preparado com broca carbide tronco-cônica n°702 com 1,5mm de diâmetro posicionada em delineador para padronização. Os espécimes foram divididos aleatoriamente de acordo com tratamentos da dentina: HC 2,5% + EDTA 17% + água destilada (AD); EDTA 17% + HC 2,5%; AD + EDTA 17% + AD; e HC 2,5% + EDTA 17%. Após tratamento, os discos foram secos com cones de papel, preenchidos com BCS e mantidos a 37C por 7 dias. A RU foi avaliada em máquina de ensaios mecânicos (Emic DL 2000, São José dos Pinhais, Brasil) com célula de carga de 50 kN e velocidade 0,5 mm/min. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e ANOVA com análise post-hoc de Tukey (α=0,05). EDTA 17% + HC 2,5% apresentou maior RU (p<0,05), seguido de HC 2,5% + EDTA 17% + AD e AD + EDTA 17% + AD (p>0,05). HC 2,5% + EDTA 17% apresentou menor RU (p<0,05).
Conclui-se que a irrigação final com o hipoclorito de cálcio após uso do EDTA favorece a resistência de união ao cimento biocerâmico Bio-C Sealer. EDTA ao final deve ser seguida de água destilada para melhor adesão ao cimento
(Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - Fapesp N° 2017/14305-9 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0)
PN0629 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do Clinquer Angelus com diferentes tamanhos de partícula, do radiopacificador e do líquido nas propriedades físico-químicas
Tavares KIMC, Santos-Junior AO, Pinto JC, Ramos MC, Guerreiro-Tanomaru JM, Tanomaru-Filho M
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Clínquer com diferentes tamanhos de partícula é usado para confecção dos cimentos biocerâmicos Angelus, sendo associado ao tungstato de cálcio (CaWO4) como radiopacificador. Este estudo avaliou o tempo de presa (TP), radiopacidade (R), solubilidade e pH do clínquer (CL) com diferentes tamanhos de partícula (2 a 30 µm ou <2 µm) adicionado ao CaWO4 e manipulado com água destilada (AD) ou líquido com aditivos (LA), em comparação com MTA ou MTA Repair HP. TP e R foram avaliados segundo ISO 6876/2012 e solubilidade foi avaliada após imersão em AD ou PBS. O pH foi mensurado por meio de pHmetro digital nos periodos de 1, 3, 7, 14, 21, 28 dias. ANOVA e Tukey e teste t não pareado foram realizados (α=0.05). CL 2 a 30 µm apresentou menor TP inicial e maior TP final quando os materiais foram manipulados com LA (p<0.05). Materiais manipulados com AD apresentaram menor TP inicial em comparação ao LA (p<0.05). A adição de CaWO4 influenciou na R do CL para ambas as partículas (p<0.05), porém não influenciou no TP, solubilidade e pH (p>0.05). Todos os materiais apresentaram pH alcalino. CL <2 µm promoveu maior pH que CL 2 a 30 µm em alguns períodos e composições (p<0.05). Todos os materiais mostraram ganho de massa. LA promoveu maior ganho de massa e radiopacidade que AD para CL 2 a 30 µm + CaWO4 (p<0.05). AD proporcionou menor ganho de massa em comparação ao PBS como meio de imersão (p<0.05).
Conclui-se que o CL com diferentes tamanhos de partícula, radiopacificador e manipulação com AD ou LA interferem no TP, radiopacidade e solubilidade, e apresentam pouca influência no pH dos materiais.
(Apoio: CNPq N° 120510/2020-0 | FAPs - Fapesp N° 2020/11011-7 | FAPs - Fapesp N° 2017/19049-0)
PN0630 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de Diferentes Protocolos de Irrigação Intracanal na Redução de Microrganismos e Subprodutos em Canais Radiculares: estudo in vitro
Fiamini BK, Santos AC, Orlando MMT, Corazza BJM, Costa TFS, Valera MC
Endodontia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a ação antimicrobiana e redução de lipopolissacarídeos (LPS) após preparo biomecânico e irrigação final dos canais radiculares utilizando diferentes protocolos para agitação da solução irrigadora. Para isso, foram utilizadas 36 raízes mesiais de molares inferiores, as quais foram seccionadas, padronizadas e divididas aleatoriamente em três grupos (n=12), de acordo com o protocolo de irrigação final: G1: irrigação convencional (IC), G2: irrigação ultrassônica passiva (PUI) e G3: ativação mecânica com Easy Clean (ECL). Os espécimes foram contaminados com Escherichia coli e Enterococcus faecalis, e instrumentados com lima Reciproc R25, associada a irrigação de 15 ml de solução salina apirogênica. O conteúdo dos canais foi coletado após 28 dias de contaminação para obtenção dos valores iniciais (S1); após a instrumentação (S2); após os protocolos de limpeza final (S3); e 7 dias após a limpeza final (S4). A análise da atividade antimicrobiana foi realizada por cultura (UFC/ml) e quantificação de LPS (EU/mL) pelo teste de Limulus Amebocyte Lysate - LAL. Os dados foram avaliados por testes estatísticos. Observou-se redução na carga microbiana e de LPS de forma semelhante em todos os grupos, houve diferença estatisticamente significante de S1 em relação a S2 e S3, entretanto, não houve diferenças de S2 para S3. O grupo PUI apresentou maior redução bacteriana e de LPS.
Conclui-se que os protocolos apresentados são eficientes para redução bacteriana e de endotoxinas nos canais radiculares.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2018/01703-9)
PN0631 - Painel Aspirante
Área:
2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
O papel da susceptibilidade diferencial à periodontite apical na relação entre obesidade e carga inflamatória sistêmica
Pelissari TR, Oliveira LM, Peserico L, Carlotto IB, Moreira CHC, Bier CAS
Estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Indivíduos portadores de obesidade e periodontite apical (PA) apresentam maior carga inflamatória sistêmica. Entretanto, é desconhecido se ambas as exposições apresentam efeitos sinérgicos à carga de inflamação sistêmica. Recentemente, avanços na epidemiologia causal permitiram estimar efeitos de um universo contrafactual, reduzindo a possibilidade de confundimento residual. O objetivo do presente estudo, nessa perspectiva, foi avaliar a suscetibilidade diferencial de indivíduos obesos à PA e seus respectivos efeitos na proteína C-Reativa. A amostra foi composta por 514 indivíduos residentes na zona rural de Rosário do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Obesidade foi categorizada conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Exposição à PA foi considerada como pelo menos 10% dos dentes afetados por índice PAI 4 ou 5. Proteína C-Reativa foi categorizada conforme normativa da European Heart Association (EHA) (5mg/L). Análises de decomposição em quatro vias foram realizadas para estimar a proporção de efeito atribuído a interação obesidade*PA na chance de alta proteína C-Reativa (>5mg/L). Os resultados detectaram que indivíduos obesos e com maiores extensões de PA possuem uma chance 47% maior de alta carga inflamatória sistêmica quando comparado aos não obesos. Além disso, se alguma intervenção conseguisse remover por completo a PA, haveria uma redução de 47% de alta carga inflamatória sistêmica.
Portanto, conclui-se que indivíduos obesos apresentam uma suscetibilidade diferencial aos efeitos da PA na carga inflamatória sistêmica.
(Apoio: CAPES N° 001)