Resultado da busca [Siglas RCR091 a RCR136 ]
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O sucesso da implantação imediata depende de vários fatores, incluindo a qualidade e quantidade óssea local, a geometria do implante, conexão protética, ausência de microgaps e a técnica de preparo cirúrgico do leito do implante. Contudo, a implantação imediata em região posterior apresenta ainda controvérsias na literatura. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar longitudinalmente o comportamento clínico e radiográfico de implantes com conexão tipo cone morse instalados em região posterior de maxila e mandíbula - área premolar. O trabalho foi composto de um total de 10 pacientes (n=10) com comprometimento de elementos pré-molares tanto em maxila quanto em mandíbula onde foi executado a exodontia com implantação imediata. Os casos foram reabilitados proteticamente com coroas cerâmicas 90-120 dias após instalação dos implantes e controle radiográfico nos tempos: inicial (I); Pós-operatório 0-7 dias (PO-1); Pós-operatório 60-90 dias (PO-2); Pós-operatório 1 - 2 anos (PO-3). O nível ósseo marginal, principalmente os picos ósseos proximais, foi mantido nos tempos de acompanhamento de 1 a 2 anos, favorecendo a manutenção do volume e contorno tecidual peri-implantar. Dentro dos critérios para avaliação clínica, no trabalho de Misch et al. (2008), todos os pacientes operados e tratados incluíram-se, após avaliação, no nível I, ou seja, de sucesso com ótima saúde. Portanto, houve dentro do protocolo aplicado neste estudo, sucesso na terapia de implantes imediatos em alvéolos pós-exodônticos com provisionalização imediata em área posterior envolvendo região de premolares.

As técnicas de enxertia óssea em região de seio maxilar tem se mostrado cada vez mais eficazes desde que a indicação do tipo de biomaterial esteja de acordo com o perímetro do defeito ósseo . O objetivo do presente relato foi descrever a técnica de Summers executada em região posterior de maxila cuja disponibilidade óssea em altura era de 3 a 6 mm. Paciente, sexo feminino, 42 anos, foi submetida por meio de acesso crestal com a perfurações progressivas com fresas, uso de osteótomos e colocação de osso autógeno coletado agregado com hidroxiapatita e rifamicina. Foram colocados implantes de conexão H.I. de 3,8 x 13 mm em região de 26 e H.I. de 3,75 x 11 mm em 27 . Após 6 meses de osseointegração , foi executada reabilitação protética com prótese cimentadas ferulizadas . A estabilidade primária foi alcançada nos torques de inserção nos implantes, mesmo quando a disponibilidade óssea em altura da crista até a cortical do seio era menor que 6 mm . A técnica resultou em um tratamento com uma taxa de sobrevivência de 100% em um período de acompanhamento longevo de 14 anos e sem qualquer tipo de intercorrência relatado pela paciente.

A perda dentária em região estética pode causar alterações estruturais e morfológicas de difícil resolução cirúrgica e protética. Este trabalho relata um caso de reabilitação em área estética pós-extração do dente 11 através da técnica Sticky Bone visando otimizar a regeneração óssea aliada a fase protética provisória pela técnica de pressão gradual para condicionar o tecido gengival. Paciente apresentou fratura vertical do 11 e extensa perda óssea (CAAE 68714623.0.0000.5382). Optou-se pela exodontia atraumática e regeneração óssea guiada pela técnica Sticky Bone. Após coleta e centrifugação do sangue, o plasma foi coletado e colocado sobre o biomaterial (Geistlich Bio-Oss). Então, foi estimulada a formação da membrana de plasma rico em fibrina e leucócitos para mistura ao biomaterial. O Sticky Bone foi colocado no espaço do alvéolo e uma membrana de colágeno foi posicionada sobre o enxerto. O retalho foi reposicionado, suturado e uma prótese adesiva foi instalada. Após 3 meses, foi instalado implante Neodent® Grand Morse®. A reabertura do implante foi realizada em 3 meses, o pilar protético foi instalado e a prótese provisória foi confeccionada utilizando dente de estoque e cilindro provisório. Resina flow foi acrescentada quinzenalmente para o aumento gradual do contorno subcrítico e crítico gengival. Após 2 meses, foi possível visualizar preservação da arquitetura dos tecidos duros, condicionamento do tecido mole peri-implantar com um perfil de emergência adequado e desenvolvimento de papilas interproximais.

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