RESUMOS APRESENTADOS

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 2704 Resumo encontrados. Mostrando de 1981 a 1990


PIe0391 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Acompanhamento Longitudinal do Tratamento Endodôntico Realizado por Estudantes de Graduação
Bianca Cabral, Carolina Fedel Gagliardi, Beatriz Kowalski Fiamini, Aline de Castro Santos, Claudio Antonio Talge Carvalho, Felipe Bernardo de Moura, Márcia Carneiro Valera
odontologia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sucesso do tratamento endodôntico (TE) está relacionada a diminuição de microrganismos e subprodutos a níveis compatíveis com a cura, ausência de sinais e sintomas e de lesão periapical (LP). Este estudo propõe acompanhar o sucesso dos TE realizados por alunos de graduação no Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT-UNESP) em São José dos Campos após 3-5 anos. Após a aprovação pelo comitê de ética (nº CEP- 59947722.4.0000.0077), através de registros clínicos foram selecionados pacientes que passaram pelo TE. Os participantes foram submetidos a exame clínico para avaliar características demográficas, sinais e sintomas e qualidade das restaurações. Radiografias (Rx) periapicais foram realizadas avaliando a qualidade das obturações e foram comparadas com as Rx iniciais pelo Índice Periapical (PAI). Foram recrutados 800 paciente; 51 dentes retornaram para análise (74,28% mulheres e 25,72% homens). Houve diminuição significante entre o score PAI inicial e de acompanhamento. Fatores clínicos relacionados aos pacientes não tiveram significância na cura. A qualidade da restauração final (p=0,011959) influenciou a regressão da LP (p=0,00347); dentes com um score inicial ≥ 4 apresentaram uma menor taxa de cura.

TE realizados pelos alunos de graduação foram bem sucedidos com redução no score PAI após 3 a 5 anos. A qualidade final da restauração impactou o sucesso do TE, e quanto maior o tamanho da LP pior o prognóstico de sucesso dos TE.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/14491-8)
PIe0393 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da qualidade de vida e parâmetros da qualidade do sono em pacientes submetidos à cirurgia ortognática
Maria Julia Braga Sader, Willian Pecin Jacomacci, Vanessa Cristina Veltrini, Adilson Luiz Ramos
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cirurgia ortognática tem como finalidade normalizar as relações anatômicas maxilomandibulares e, consequentemente, suas relações com os tecidos moles. A discrepância maxilomandibular esquelética muitas vezes também compreende um fator contribuidor para a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). E, portanto, a cirurgia ortognática tem também sido indicada por esta razão . A correção facial associada a melhora funcional, incluindo a respiração, pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da cirurgia ortognática na qualidade de vida e nos parâmetros de qualidade do sono de pacientes antes e após a intervenção operatória. Para tanto, foram realizados exames de polissonografia (PSG) tipo IV e aplicação dos questionários: Stop-Bang (SB) para avaliação de risco da AOS, escala de sonolência diurna de Epworth (EP), bem como um questionário de qualidade de vida em 17 pacientes orto-cirúrgicos (QQVO). Todos os dados foram coletados antes (T0) e 3-6 meses (T1) após a cirurgia ortognática. Os resultados demonstraram melhora estatisticamente significativa na qualidade de vida, redução da sonolência diurna excessiva e mudança do grau de risco da AOS de médio para baixo risco. Entretanto, embora tenha havido também uma compatível melhora do IDO (índice de dessaturação de oxigênio), da mSAT (saturação de oxigênio mínima) e da FR (frequência do ronco), tais alterações não foram estatisticamente significativas.

Conclui-se que, pela análise dos dados subjetivos, a cirurgia ortognática melhora a qualidade de vida, reduz o risco da AOS e melhora os parâmetros da qualidade do sono.

PIe0394 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos efeitos da luz UV-C na descontaminação de silicone para moldagem
Zila Ramos Nogueira da Costa, Alessandra Baptista, Aline Ferreira Leite, Gustavo Evangelista Sunhiga, Daniel Souza Ferreira Magalhães, Silvia Cristina Nunez, Ricardo Scarparo Navarro
UNIVERSIDADE BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nos moldes odontológicos os protocolos de biossegurança devem ser rigorosamente seguidos para o controle da contaminação cruzada entre o consultório e laboratório de prótese. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da luz UV-C na descontaminação de silicone para moldagem odontológica. Foram confeccionados corpos de prova circulares (2 cm2) de silicone de condensação (Zetaplus, Zhermack, Itália). As amostras foram imersas por 20 min em suspensão microbiana de Escherichia coli (107 UFC/mL) para contaminação, logo após foram secas no fluxo laminar por 20 min. As amostras foram divididas aleatoriamente em 5 Grupos (n=15): GC- Controle (n=3)- nenhum tratamento; GG- Glutaraldeído 2% (tempo de ação de 10 min) (n=3); GNaClO- Hipoclorito de sódio 1% (tempo de ação de 10 min) (n=3); GL1- Radiação com luz UV-C (BioLambda, São Paulo, Brasil, λ= 254 nm, 20 W, 10 mW/cm2, ligados previamente por 2 min e tempo de irradiação: 5 s) (n=3); GL2- Radiação com luz UV-C (MMOptics, São Carlos, Brasil, λ= 254 nm, 4 W, 13 mW/cm2, tempo de irradiação: 60 s) (n=3). Após os tratamentos foram realizadas recuperações microbianas e posteriormente diluições seriadas para contagem microbiana final, e obtenção dos valores de unidades formadoras de colônia (UFC/mL). Os dados foram tabulados e analisados pelos testes estatísticos paramétricos (p< 0,05). Os resultados mostraram que os métodos físicos e químicos promoveram redução microbiana significativa do silicone (p<0,05).

Pode-se concluir que a luz UV-C e os métodos químicos, nos parâmetros testados neste estudo, foram efetivos na descontaminação do silicone de condensação para moldagem odontológica.

(Apoio: PIBIC Universidade Brasil  N° 001/IC 2023- PIBIC)
PIe0395 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Maloclusão e sua associação com hábitos parafuncionais em escolares
Erika Vieira Ester da Silva, Giulia Trotta Panaro, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro, Marcelo De Castro Costa, Christiane Vasconcellos Cruz
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a prevalência de maloclusão e sua associação com hábitos parafuncionais e sexo. Para tanto, foram avaliadas 316 escolares entre 6 a 12 anos, regularmente matriculados em uma escola municipal parceira deste projeto. O exame clínico foi realizado em ambiente escolar, sob luz natural. Foram coletadas informações oclusais (a classificação de Angle foi usada como critério de classificação de maloclusão) e informações sobre hábitos parafuncionais (respiração bucal, sucção de dedo, chupeta, interposição lingual e deglutição atípica). Os critérios de inclusão foram escolares com os primeiros molares superiores e inferiores permanentes completamente irrupcionados na cavidade oral. Foram excluídos os participantes que ​​não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ou Termo de Assentimento, portadores de fissura labiopalatina ou síndromes. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, a amostra final foi formada por 272 escolares. Foi realizada estatística descritiva, teste Qui-quadrado e teste t, com nível de significância de 5%. A média de idade foi de 8,5 anos (± 1,54) e o sexo predominante foi o feminino (51,6%). A maloclusão mais prevalente foi a Classe I de Angle (44,9%), seguida pela Classe II (9,6%) e Classe III (1,1%). Os hábitos parafuncionais mais prevalentes foram sucção de dedo (19,0%), seguido por deglutição atípica (17,3%). A associação entre maloclusão e hábito parafuncional foi estatisticamente significativa (p=0,002). Não foi encontrada associação entre maloclusão e sexo (p=0,876).

Conclui-se que a maloclusão mais prevalente foi a Classe I de Angle. A maloclusão foi associada aos hábitos parafuncionais, porém não foi associada ao sexo nesta população.

(Apoio: CAPES PROEXT-PG )
PIe0396 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Bruxismo na infância e acompanhamento digital: um relato de caso
Geovanna Mel da Silva Moura, Rosilea C. H. Habibe, Alice Rodrigues Feres de Melo, Diogo Augusto Lessa Alves, Ana Beatriz Oliveira Santos, Danúsia da Silva Vilela , Aline Pires de Oliveira, Carolina Hartung Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O bruxismo, uma atividade parafuncional do sistema mastigatório, caracteriza-se pelo apertamento ou ranger dos dentes durante atividades não funcionais do sistema estomatognático, podendo ocorrer tanto durante o sono quanto na vigília, resultando em desgastes e fraturas dentárias. Este estudo teve como objetivo relatar um caso de bruxismo noturno em uma criança de 5 anos, com acompanhamento digital. O plano inicial previa o uso de um dispositivo interoclusal para a noite, dentro do contexto odontológico. Entretanto, a criança não aderiu ao uso do dispositivo, levando à implementação de um plano de monitoramento por meio de consultas periódicas e escaneamentos intra-orais. Essa abordagem visava analisar a progressão dos desgastes e possíveis alterações oclusais, utilizando software para sobreposição de imagens em um período de 12 meses.

Foi observado um desgaste patológico devido à atrição dentária associada ao bruxismo, destacando a importância do dispositivo interoclusal para proteção dentária e prevenção de alterações estéticas e funcionais decorrentes de fraturas e desgastes excessivos.

PIe0397 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estimativa de acidentes percutâneos e mucocutâneos em estudantes de Odontologia de uma universidade privada de Minas Gerais
Veronika Sousa Borborema, Isabel Cristina de Almeida Bessa, Luzia Joana Vilela, Márcia Almeida Lana, Maria Eugênia Alvarez-leite
odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Acidentes percutâneos são comuns na prática odontológica. Os graduandos durante o atendimento, tornam-se vulneráveis, assim como os dentistas, com o agravante de possuir menor habilidade e maior nível de tensão durante os procedimentos. Outro fator preocupante é a negligência na notificação e na adoção de condutas profiláticas após o acidente. Objetivou-se caracterizar os acidentes notificados no curso de Odontologia no período de 11 anos para que novas estratégias de prevenção possam ser adotadas pela comunidade acadêmica. Este é um estudo retrospectivo descritivo, que consiste na análise de 251 notificações preenchidas pelos estudantes de graduação e pós graduação acidentados, entre 2013 e 2024. Os resultados apontam que 96% dos acidentes ocorreu em alunos graduandos, dos quais 40% (97/242) cursava o 5º ou 6º períodos. Quanto aos acidentes notificados, 91,6% (230/251) caracterizou-se como percutâneo; como cuidados imediatos, 67,6% dos acidentados usaram clorexidina (165/244) e 11,9% álcool (29/244) em acidentes percutâneos ou em pele lesada; dos acidentes em mucosa íntegra 7,2% (18/251), 44% usou soro fisiológico (8/18). Quanto ao momento do acidente, 50,2% ocorreu no transoperatório (126/251), 27% no pós operatório (67/251); o ato de anestesiar, a lavagem do instrumental e o reencape da agulha são os procedimentos mais prevalentes associados ao acidente. Observou-se que 85% dos alunos relataram ser vacinados contra hepatite B e, destes, 49,5% realizou o exame antiHBs com resultado positivo em 90,5% dos casos.

O número de graduandos vulneráveis aos acidentes percutâneos é expressivo; faz-se necessário, portanto, maior acompanhamento e treinamento dos protocolos de prevenção e controle do risco biológico.

(Apoio: PIBIC/CNPq  N° 2023/29650)
PIe0398 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da terapia anti-TNFR1 na lesão periapical em camundongos
Alana Mota Renó, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Juliana de Lima Gonçalves, Alice Corrêa Silva-Sousa, Manoel Damião Sousa-neto, Raquel Assed Bezerra da Silva, Lea Assed Bezerra da Silva, Luciano Aparecido de Almeida Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lesão periapical é resultado de uma resposta imunoinflamatória localizada, desencadeada pela progressão de microrganismos patogênicos no interior dos canais radiculares em direção a região periapical. Se caracteriza por um infiltrado inflamatório misto, composto por células de defesa que reagem aos produtos do agente agressor. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta da terapia anti-TNFR1 na lesão periapical induzida experimentalmente em camundongos. Quarenta camundongos, (C57Bl6 - n=30 e p55;6-Tnfrsf1atm1|mx - n=10), foram utilizados para indução da lesão periapical (ILP), realizada por meio da exposição e contaminação dos canais radiculares no ambiente bucal por 42 dias (n=10 por grupo). A divisão dos grupos foi, G1: ILP (C57BL/6); G2: ILP 28 dias (C57BL/6) + 14 dias de tratamento (aplicação sistêmica anti-TNFR1); G3: ILP 28 dias (C57BL/6) + 14 dias de tratamento (inoculação do anti-TNFR1 no interior do canal radicular); G4: ILP (p55;6-Tnfrsf1atm1|mx); e o grupo controle (hígido). Não houve diferença do volume e área entre os grupos (P>0,05), exceto no G3 com maior volume que o G4, (p=0,0045). O número de neutrófilos foi maior no grupo G1 comparado aos demais grupos (p<0,0001). Em conjunto, o número de osteoclastos também foi maior no grupo G1 (p<0,0001). A síntese de metaloproteinase da matriz não mostrou diferença estatística entre os grupos (p=0,6240).

A terapia anti-TNFR1 na lesão periapical não influenciou na resposta da inflamação e degradação óssea.

(Apoio: CNPq  N° 151095/2022-1  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/02432-1)
PIe0399 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil da microbiota oral fúngica em usuários de cigarro comum e eletrônico: uma análise metagenômica
Alessandra de Souza Fernandes, Paulo Sallarola Takao, Fabiana Borges Dos Santos, Tatiana Ribeiro de Campos Mello, Caio Junji Tanaka, Fabiano Bezerra Menegidio, Elis Andrade de Lima Zutin, Monica Ghislaine Oliveira Alves
Odontologia UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A disbiose do microbioma oral tem sido relacionada a variados tipos de doenças bucais. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do consumo de cigarros eletrônicos e convencionais na comunidade fúngica presente na saliva, empregando análises metagenômicas para identificar modificações na composição fúngica e sua relação com o tabagismo. Foram utilizadas bibliotecas públicas de sequenciamento construídas originalmente para investigar os efeitos da nicotina administrada por dispositivos eletrônicos no microbioma oral bacteriano. Inicialmente, realizou-se a filtragem das sequências para eliminar contaminações humanas e aplicou-se o Kraken2 para a taxonomia, o Bracken para a determinação da abundância relativa dos fungos, e as ferramentas Pavian, MicrobiomeAnalyst e Lefse para analisar a diversidade taxonômica. Observou-se prevalência aumentada de fungos pertencentes ao filo Basidiomycota, notavelmente o gênero Cutaneotrichosporon, em indivíduos que consumiam cigarros eletrônicos e convencionais. Contrariamente, em ex-usuários simultâneos de ambos os tipos de cigarro, houve predominância maior de fungos do filo Ascomycota, particularmente dos gêneros Ustilaginoidea e Drechmeria. Além disso, identificamos a presença de fungos do gênero Candida e a espécie Malassezia restricta foi vista em 66% das amostras, ambos os tipos são relacionados ao carcinoma de células escamosas oral.

Estas descobertas ressaltam a relevância da investigação dos fungos na microbiota oral e contribuem para o entendimento dos efeitos do cigarro eletrônico e do tabagismo na saúde bucal, destacando a necessidade de considerá-las no contexto das doenças bucais causadas por fungos em fumantes de cigarros convencionais e eletrônicos.

PIe0400 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Topografia e rugosidade de superfície do perfil transmucoso de mini-implantes ortodônticos
Vanessa de Souza Gomes, Amanda Osório Ayres de Freitas, Dayanne Lopes da Silva, Daniela Sales Alviano, Celuta Sales Alviano, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima
Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar a topografia e a rugosidade de superfície (Ra) do perfil transmucoso de mini-implantes ortodônticos (MI) de três fabricantes brasileiros: SIN® (São Paulo, SP, Brasil), Conexão® (Arujá, SP, Brasil) e INP® (São Paulo, SP, Brasil). Três MI de cada fabricante foram utilizados para avaliar a topografia de superfície por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e para análise da Ra, por meio de microscopia de força atômica (MFA), totalizando a amostra de 18 MI. As fotomicrografias da MEV e as imagens tridimensionais obtidas a partir da MFA foram analisadas por inspeção visual. Os valores da Ra foram submetidos à análise estatística descritiva (valores mínimo e máximo, média e desvio-padrão) e às comparações intragrupos (ANOVA/ post-hoc de Tukey) e intergrupos (Teste-T Student). As fotomicrografias e imagens tridimensionais da topografia de superfície mostraram a discrepância visual entre os MI dos diferentes fabricantes. Houve diferença estatística significativa entre as médias de Ra dentro dos grupos e entre eles (p< 0,01). Os MI da SIN® apresentaram média de Ra significativamente maior que os demais dispositivos.

Conclui-se, portanto, que a variação na topografia de superfície do perfil transmucoso dos mini-implantes avaliados, assim como a diferença significativa nas suas respectivas rugosidades de superfície, indicam a necessidade da confecção de dispositivos com acabamento mais refinado e superfícies mais lisas.

(Apoio: AUXÍLIO BÁSICO À PESQUISA (APQ1)  N° E-26/110.496/2010   |  CAPES  N° DS-001)
PIe0401 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil do acometimento dos molares e caninos decíduos pela hipomineralização do esmalte em crianças com hipomineralização molar incisivo
Nara Moon, Roberta Costa Jorge, Bianca Mattos Dos Santos Guerra, Patricia Papoula Gorni Dos Reis, Gabriella de Freitas Machado, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo, Vera Mendes Soviero
FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização dos segundos molares decíduos (HSMD) é comumente observada em associação com a hipomineralização molar incisivo (HMI). O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de HSMD e a distribuição da hipomineralização do esmalte nos molares e caninos decíduos em crianças com HMI. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital Universitário UERJ (no 5.763.553). O consentimento informado foi obtido dos participantes/responsáveis. Dois examinadores calibrados (Kappa ≥ 0,94), utilizando o critério Ghanin, examinaram 2.136 crianças, 6-12 anos, em 10 escolas públicas de Petrópolis - RJ. A gravidade da HMI foi mensurada de acordo com a EAPD. Das 331 (15,5%) crianças com HMI, foram selecionadas as 197 que apresentavam os 4 segundos molares decíduos, 98 (49,7%) meninas e 99 (50,3%) meninos, idade média 8,1 anos (DP=1,4). No SPSS, fez-se a análise descritiva e de associação usando o teste qui-quadrado (IC 95%). A prevalência de HSMD foi 11,2% (n=22), sendo 7 (31,9%) casos graves e 15 (68,1%) leves. Não foi observada associação significativa da HSMD com sexo ou gravidade da HMI (p > 0,05). O percentual de acometimento do segundo molar decíduo variou de 3 a 6,1%, dos caninos, de 0,6 a 4,5% e dos primeiros molares decíduos, de 0 a 1,2%. Somente os segundos molares decíduos apresentaram hipomineralização grave.

A prevalência de HSMD foi de 11,2% e os segundos molares decíduos foram os dentes mais comumente afetados, seguidos dos caninos e dos primeiros molares decíduos.