RESUMOS APRESENTADOS

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 2720 Resumo encontrados. Mostrando de 211 a 220


PN-R0071 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Influência da cavidade de acesso endodôntico e do uso de microscópio e ultrassom na detecção de canal lingual em pré-molares inferiores
Morgana Figueiredo Gonçalves, Marcos Frozoni
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: O objetivo desse estudo foi identificar a presença de canais linguais em primeiros pré-molares permanentes inferiores submetidos a acessos endodônticos conservadores e tradicionais, com o auxílio de microscópio operatório (MO) e ultrassom. Metodologia: Setenta e dois pré-molares inferiores foram divididos em dois grupos (n=36) de acordo com o tipo de acesso coronário realizado: Grupo CAC - Acesso conservador e Grupo CAT - acesso tradicional. A presença de canais linguais foi pesquisada com e sem auxílio do MO. Foram realizados testes Q de Cochran para comparar a proporção de diagnósticos assertivos em três estágios diferentes de detecção de canal lingual em pré-molares inferiores, tanto em cavidades de acesso endodôntico conservador quanto tradicional. Além disso, testes binomiais foram usados para investigar se houve diferença entre o tipo de acesso endodôntico na detecção do canal lingual em cada estágio. Foi considerado o nível de significância em 5%. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre acessos conservador e tradicional, seja quando a avaliação foi realizada com visão indireta sem magnificação, com visão indireta e auxílio de MO com aumento de 25x ou com visão indireta, auxílio do MO com aumento de 25x e uso de pontas ultrassônicas.

Conclusão: Ambos os métodos de acesso endodôntico podem ser igualmente eficazes na identificação de canais linguais em pré-molares inferiores, com o potencial benefício de técnicas conservadoras que preservam mais a estrutura.

PN-R0072 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Associação entre periodontite e níveis de antígeno prostático específico (PSA): revisão sistemática e metanálise
Glayson Pereira Vitor, Karolina Skarlet Silva Viana, Lucas Guimarães Abreu, Fernando de Oliveira Costa, Dhelfeson Willya Douglas-de-Oliveira, Luís Otávio de Miranda Cota
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar a associação entre periodontite e níveis de antígeno prostático específico (PSA) (#CRD42023479087). Foi realizada uma busca por dois revisores nas bases de dados PubMed, Embase, Scielo, Web of Sciences e Cochrane Library e literatura cinzenta, até janeiro de 2024, utilizando termos MeSH, por meio da estratégia PECO, sem restrições quanto ano e idioma. Incluiu estudos transversais, caso-controle, longitudinais e ensaio clínicos. Uma metanálise de efeitos aleatórios foi realizada. Avaliação da qualidade metodológica foi realizada pelas ferramentas Joana Briggs e ROBINS-I e o nível de evidência foi avaliado pelo sistema GRADE. Foram incluídos 6 estudos e destes 2 foram meta-analisados, em 4 estudos o risco de viés foi baixo. Estudos observacionais apontaram que os níveis de PSA foram significativamente baixos nos indivíduos sem periodontite do que naqueles com periodontite leve a moderada (p=0,04), ensaios clínicos não randomizados avaliaram a mudança nos níveis de PSA após o tratamento periodontal não cirúrgico não sendo significativo (p=0,13). Na metanálise, indivíduos com PSA>4,0 ng/ml apresentaram periodontite mais grave, porém não significativa (OR = 1,19, IC 95% = 0,68; 2,09, I2 = 0%), houve correlação positiva entre as medidas de PSA e nível de inserção clínica (r = 0,55, IC 95% = 0,41; 0,66, I2 = 0,0%) e não houve diferença nos níveis de PSA antes e após o tratamento periodontal (diferença média = -0,18, IC 95% = -0,94; 0,57, I2 = 0%).

Não foi evidenciado associação direta entre PSA e periodontite, apesar de observações sugerirem uma possível relação entre a gravidade da periodontite, parâmetros clínicos periodontais e níveis de PSA.

PN-R0073 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Efeito da suplementação com ácido ascórbico no tratamento periodontal de indivíduos com diabetes tipo 2: ensaio clínico randomizado
Pierre Braz, Karolina Skarlet Silva Viana, Luís Otávio de Miranda Cota, Fernando de Oliveira Costa, Christine Santos Bernis, Rafael Paschoal Esteves Lima
Doutorado UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado foi avaliar o efeito da utilização do ácido ascórbico (AA) coadjuvante à terapia periodontal não cirúrgica (TPNC) em relação aos parâmetros de profundidade de sondagem (PS), sangramento a sondagem (SS) e nível de inserção clínico (NIC) em indivíduos com diabetes mellitus (DM) tipo 2. A amostra deste estudo foi composta por 22 indivíduos diagnosticados com DM tipo 2 que apresentavam periodontite. O grupo teste (n=11) foi submetido à raspagem e alisamento radicular associada à prescrição de 500mg de AA ao dia por 30 dias, enquanto no grupo controle (n=11) foi submetido à raspagem e alisamento radicular associada ao uso de placebo uma vez ao dia por 30 dias. Exame sanguíneo para avaliação dos níveis de AA no baseline (T0) foi solicitado de todos os participantes. Em adição, foram realizados exames de glicemia em jejum, hemoglobina glicada e proteína C reativa aos participantes em T0, e 2 meses após a terapia periodontal (T1). No total, 22 participantes foram elegíveis. Os níveis de AA foram semelhantes em ambos os grupos em T0. Nenhuma diferença foi observada entre os grupos teste e controle em relação aos níveis de hemoglobina glicada, glicemia em jejum e proteína C reativa em T0 e T1. Os grupos foram semelhantes em T0 para os parâmetros periodontais avaliados. Em adição, nenhuma diferença entre os grupos foi observada em T1. Significativa redução no índice de placa, SS, PS, no percentual de sítios com PS ≥ 5mm, bem como significativo ganho de inserção foi observado entre T0 e T1 em ambos os grupos.

A suplementação com AA coadjuvante ao tratamento periodontal em indivíduos com DM tipo 2 não resultou em maiores benefícios clínicos periodontais que a terapia periodontal sozinho.

PN-R0074 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Influência bidirecional entre a síndrome metabólica e periodontite apical
Estéfano Borgo Sarmento, Cláudio Malizia Alves Ferreira, Karem Paula Pinto, Adriana Terezinha Neves Novellino Alves, Luciana Brandão Bezerra, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo, Luciana Moura Sassone, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo investigou as possíveis inter-relações entre a síndrome metabólica induzida por frutose (SM) e a periodontite apical (PA). Vinte e oito ratos machos Wistar foram distribuídos em 4 grupos: Controle; PA; Consumo de Frutose (FRUT) e Consumo de Frutose e PA (FRUT+PA). Após 28 dias, os grupos PA e FRUT+PA foram submetidos ao acesso pulpar para induzir a PA. Durante o experimento, monitorou-se o consumo alimentar, as medidas corporais e a glicemia. Após 56 dias do início do experimento, os animais foram eutanasiados e amostras foram coletadas para análises de microtomografia computadorizada (micro-CT), histopatologia e metabolômica. Dados paramétricos foram analisados por ANOVA de uma via seguido pelo teste Tukey ou por teste t independente (p<0,05) e dados não paramétricos analisados por Kruskal-Wallis seguido pelo teste Student Newman-Keuls ou por teste Mann-Whitney (p<0,05). Os grupos FRUT e FRUT+PA mostraram indicadores de SM, com diferenças significativas nos níveis de diversos metabólitos. Na análise micro-CT, não houve diferença no volume e área das lesões de PA nos grupos PA e FRUT+PA (p>0,05). Na análise histopatológica, as lesões de PA apresentaram áreas de infiltrado inflamatório, de necrose e de microabscesso; nas amostras hepáticas, o grupo PA exibiu células de Kupffer nos sinusóides, enquanto nos grupos FRUT e FRUT+PA houve microesteatose e, nas amostras renais, o grupo PA mostrou dilatação do espaço de Bowman, enquanto o grupo FRUT+PA exibiu espaço de Bowman e glomérulos retraídos.

Conclui-se que a SM não afetou a progressão da PA, mas a PA exacerbou os efeitos sistêmicos da SM, com alterações nos tecidos hepático e renal, além dos níveis de metabólitos.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.108/2021)
PN-R0076 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Influência do Tamoxifeno associado a cisplatina nos tecidos periimplantares
Ruan Henrique Delmonica Barra, Luiz Guilherme Fiorin, Elisa Mara de Abreu Furquim, Henrique Rinaldi Matheus, Gabriela Carrara Simionato, Otávio Augusto Pacheco Vitória, Bianca Rafaeli Piovezan, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram utilizadas 100 ratas ovariectomizadas previamente. Os implantes foram instalados nas tíbias direita e esquerda. Após 6 semanas, os animais foram divididos em dois grandes grupos (n=40), que receberam administração por gavagem de 0,5 ml de solução salina a 0.9% (SS) e 15 mg/kg de citrato de tamoxifeno (TAM) por todo o período experimental e depois, em dois subgrupos (n=20): CIS e SS. Foi administrado o agente antineoplásico cisplatina (CIS), via intraperitoneal, com intervalo de 48h entre as aplicações (5 mg/kg e 2,5 mg/kg, respectivamente). Também foram divididos em um grupo de controle negativo total que não recebeu ovariectomia e recebeu apenas SS via gavagem e intraperitoneal. Dez animais de cada grupo foram eutanasiados na 12ª, 20ª semana, as tíbias foram coletadas e fixadas em formaldeído tamponado 4% por 48h e destinadas randomicamente para processamento para análise do contato osso/implante (COI), ou processamento com desmineralização e inclusão em parafina para análises histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON), histológica e imunoistoquimica para os marcadores TRAP, OCN e RUNX2. Outros espécimes foram fixados em glutaraldeído 2,5% e tampão cacodilato 0,1M para análise ultraestrutural de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e elementar por Dispersão por espectroscopia de raio-x (EDS). Os grupos que receberam administração de TAM apresentaram maior COI, maior PTON, maior sinalização positiva de RUNX-2 e OCN, menor sinalização de células TRAP-positivas, além de apresentarem maior taxa de Ca/P em comparação com suas contrapartidas que não receberam a droga.

Apesar da influência positiva do tamoxifeno, ele não foi suficiente pra reverter os efeitos deletérios da CIS nos tecidos periimplantares.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/24825-5  |  CAPES  N° 001  |  CNPq)
PN-R0077 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Vinho tinto desalcoolizado favorece o reparo de alvéolos com periodontite apical
Bharbara de Moura Pereira, Romulo de Oliveira Sales Junior, Rafaela Ricci, Julissa Denisse Arguello Alvarado, Edilson Ervolino, Luciano Tavares Angelo Cintra, Leonardo Perez Faverani, João Eduardo Gomes Filho
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo consistiu em analisar a influência do vinho tinto desalcoolizado (VTD) no processo de reparo alveolar pós-exodontia de dentes com periodontite apical (PA) induzida em ratos. Utilizou-se uma amostra de 24 ratos machos Wistar, os quais foram distribuídos em 3 grupos distintos conforme a suplementação recebida: controle (C) - água, VTD, vinho tinto (VT). O protocolo experimental iniciou-se com a administração diária das respectivas dietas ao longo de um período experimental de 75 dias, sendo a dose de 4,28 mL/kg. No 15º dia de administração das dietas, ocorreu a indução da PA nos quatro primeiros molares dos animais. Após 30 dias do estabelecimento da lesão periapical, foi realizada a extração dos primeiros molares, mantendo a administração das dietas por mais 30 dias. Ao término dos 75 dias, os animais foram submetidos à eutanásia, e as mandíbulas foram coletadas para posterior análise histológica. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística, considerando um nível de significância de 5%, utilizando os testes de Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e Student-Newman-Keuls. Observou-se que o grupo VTD apresentou uma menor intensidade da resposta inflamatória local e um melhor padrão celular e estrutural do tecido ósseo quando comparado aos grupos VT e C (p < 0,05). Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas quanto ao padrão celular e à estrutura do tecido epitelial, bem como em relação às extensões inflamatórias entre os grupos (p > 0,05).

Conclui-se, portanto, que a suplementação diária com VTD reduziu a resposta inflamatória e melhorou o padrão celular e estrutural do tecido ósseo durante o processo de reparo alveolar em ratos com PA após a exodontia dentária.

(Apoio: CAPES  N° 88887.817415/2023-00   |  CNPq  N° 302124/2022-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/05023-8 )
PN-R0078 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Estudo microtomográfico e sistêmico do efeito da Cianidina-3-glicosídeo em ratos com periodontite apical induzida
Julissa Denisse Arguello Alvarado, Rafaela Ricci, Romulo de Oliveira Sales Junior, Bharbara de Moura Pereira, Nathália Evelyn da Silva Machado, Murilo Catelani Ferraz, Luciano Tavares Angelo Cintra, João Eduardo Gomes Filho
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o perfil hematológico, as concentrações de citocinas IL1-β, IL10, TNF- α e o volume da periodontite apical (PA) desenvolvida em ratos suplementados com cianidina 3 glicosídeo (C3G). Dezesseis ratos Wistar machos foram organizados em dois grupos: Controle (C) - ratos suplementados com água e C3G - ratos suplementados com cianidina 3 glicosídeo. As soluções foram administradas diariamente por gavagem, em um volume de 4,28 mL/kg, durante 45 dias. No dia 15 foi realizada a indução de quatro focos de PA. Ao final dos 45 dias, os animais foram anestesiados e 5ml de sangue foram coletados por punção cardíaca para análise hematológica e por ELISA. Posteriormente os animais foram eutanasiados e as maxilas direitas removidas para a análise microtomográfica. Os dados foram submetidos a análise estatística utilizando o programa SigmaPlot 12.0T, com nível de significância de 5%. No perfil hematológico observou-se que o grupo C3G apresentou uma diminuição na contagem de leucócitos, como neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos comparados ao grupo C (p<0,05). Nenhuma diferencia foi observada entre os grupos nos níveis de IL 10 e IL1-β (p>0,05) porém observou-se diminuição significativa de TNF-α no grupo C3G comparado ao C (p<0,05). A microtomografía demostrou que todos os animais apresentaram áreas hipodensas na região apical dos molares no dia 45, comprovando o desenvolvimento de PA. Entretanto, nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada ao analisar o volume da PA entre os grupos (p>0.05).

Conclui-se que a dieta suplementada com Cianidina 3 glicosídeo modulou a resposta inflamatória sistêmica, mas não foi capaz de reduzir o volume da lesão periapical de ratos com PA induzida.

(Apoio: CAPES  N° 88887.826504-2023.00  |  CNPq  N° 302124/2022-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/05023-8)
PN-R0079 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

A musicoterapia diminui a dor e a ansiedade odontológica em pacientes submetidos a tratamento endodôntico? Uma revisão sistemática
Zilda Betânia Barbosa Medeiros de Farias, Ana Paula Veras Sobral, Rayanna Thayse Florêncio Costa, Sandra Lúcia Dantas de Moraes, Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos, Eduardo Piza Pellizzer
Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da pesquisa foi avaliar os efeitos da musicoterapia na redução da ansiedade odontológica, parâmetros fisiológicos e dor em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico. Esta revisão sistemática foi registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (CRD42023433087) e conduzida usando a Diretriz Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA). Uma pesquisa foi realizada nos bancos de dados Scopus, Embase, PubMed/MEDLINE, The Cochrane Library por dois revisores até junho de 2023. Foram incluídos Ensaios Clínicos Randomizados que utilizassem a música como intervenção em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico. O risco de viés em cada estudo foi avaliado usando a ferramenta Risk of Bias 2 (RoB 2). A certeza da evidência foi analisada usando a abordagem GRADE (Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation). Cinco artigos foram incluídos. Dois estudos relataram a redução da ansiedade dental avaliada por escalas validadas. Quatro estudos apresentaram resultados significativos na redução de um ou mais parâmetros fisiológicos avaliados e apenas um não trouxe resultado significativo. O risco de viés foi classificado como alto em 3 estudos e com alguns problemas em outros 2. A certeza da evidência foi considerada muito baixa.

A musicoterapia antes e/ou durante o tratamento endodôntico contribuiu para a redução da ansiedade dental e frequência cardíaca dos pacientes.

PN-R0080 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Patologias de seio maxilar e sua relação com lesões periapicais em dentes posteriores superiores: um estudo retrospectivo utilizando TCFC
Mayra Portela Cavalcante Fraiha, Marcos Frozoni, Nemer Melo Fraiha, Ana Grasiela da Silva Limoeiro
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A sinusite maxilar é uma doença globalmente prevalente que tem impactos na saúde geral do paciente, sendo que uma proporção substancial de todos os casos tem origem odontogênica. Este estudo visou avaliar patologias unilaterais de seio maxilar e a sua relação com a presença de lesões periapicais nos dentes posteriores superiores, por meio de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram avaliados 87 exames tomográficos de pacientes com alterações sinusais unilaterais, sendo analisados 172 seios maxilares e 506 dentes superiores posteriores quanto à presença de lesões periapicais e a distância entre a borda superior desta lesão ao assoalho do seio maxilar. Os dados registrados mostraram que a presença de lesão periapical influenciou significativamente a presença de alteração nos seios maxilares. 56,1% dos dentes com ausência de lesão periapical estavam associados a seios maxilares limpos, já na presença de lesão periapical apenas 16,3% dos seios maxilares não tinham alterações. Havendo lesão periapical, a presença de seios maxilares parcialmente opacos representava 81,6% dos dentes avaliados, ao passo que na ausência de lesão, o velamento dos seios maxilares estava associado a 42,9% dos dentes. Quando lesão periapical entrava no assoalho dos seios maxilares, 100% deles estava parcialmente opaco. Já, quando a lesão periapical estava em íntimo contato com o assoalho dos seios maxilares, 80,9% deles apresentava-se parcialmente opaco e 4,3% totalmente opaco. Havendo lacuna entre a lesão periapical e o assoalho do seio maxilar 33,3% dos seios maxilares estavam limpos.

A relação entre a borda superior da lesão periapical com o assoalho do seio maxilar, apresentou associação significativa com a presença de sinusopatias

PN-R0081 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 4

Parâmetros periodontais na previsibilidade de cobertura radicular com enxerto de tecido conjuntivo: revisão sistemática da literatura
Dayane Ferreira Resende, Vitória Netto de Albuquerque, Polianne Alves Mendes, Filipe Martins Vono, Elton Gonçalves Zenóbio, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Giovanna Ribeiro Souto
odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A associação do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial às técnicas de recobrimento radicular beneficia a previsibilidade do recobrimento radicular e o aumento da faixa de mucosa queratinizada. No entanto, determinados parâmetros periodontais parecem estar relacionados a essa previsibilidade. Esta revisão sistemática avaliou e sumarizou a evidência científica disponível a respeito da influência dos parâmetros periodontais tais como: altura da recessão, largura da recessão, faixa de mucosa queratinizada e espessura gengival, na previsibilidade do recobrimento radicular. Esta revisão foi realizada utilizando o guia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analysis) e seguiu as recomendações do Handbook da Colaboração Cochrane. Os bancos de dados Cochrane Library, PubMed, Lilacs e Embase, incluindo literatura cinzenta e busca manual, foram pesquisados sem restrições de idioma e data. Seleção dos estudos, avaliação do risco de viés (Rob 2.0), qualidade da evidência (GRADE) e coleta dos dados foram realizadas por dois revisores independentes e as discordâncias resolvidas por um terceiro. Foram identificadas 1801 publicações, com inclusão de 16 publicações de estudos clínicos randomizados que avaliaram 448 pacientes com 962 recessões. Na avaliação da qualidade, os estudos apresentaram moderado risco de viés e a qualidade da evidência na abordagem GRADE foi considerada baixa.

Grande variabilidade nas porcentagens de cobertura radicular média e completa, foram observadas. A altura da recessão, a largura da recessão, a espessura gengival e a faixa de mucosa queratinizada previamente aos procedimentos de recobrimento podem influenciar no percentual de recobrimento.

(Apoio: CAPES)