RESUMOS APRESENTADOS

2705 Resumo encontrados. Mostrando de 291 a 300
PN-R0191 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Jetlag escolar e alfabestimo em saúde bucal influenciam o bruxismo em vigília de escolares: estudo de caso controle
Tiago Ribeiro Leal, Monalisa da Nóbrega Cesarino Gomes, Larissa Chaves Morais de Lima, Gélica Lima Granja, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Fernanda Morais Ferreira, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre fatores biopsicossociais com o bruxismo em vigília (BV) em escolares na fase de dentição mista. Trata-se de um estudo de caso-controle envolvendo 340 escolares de 8 a 10 anos, pareados por sexo e idade e escolaridade do responsável, na proporção de 1:4. Os pais/cuidadores responderam a um questionário socioeconômico, e outros instrumentos validados como o Oral Health Literacy - Adult Questionnaire (OHL-AQ) para avaliação do alfabetismo em saúde e o Circadian Energy Scale (CIRENS) para determinar o cronotipo da criança. Posteriormente, foi calculado o jetlag escolar, a partir do cronotipo da criança e o turno escolar que a criança frequentava. O BV foi diagnosticado através do autorrelato das crianças. O grupo caso (com BV) tinha 68 participantes, enquanto o grupo controle (sem BV), 272 participantes. A análise dos dados envolveu estatística descritiva e análise de regressão logística condicional (p ≤ 0,05; IC 95%). As seguintes variáveis foram associadas com a presença de BV: presença de jetlag escolar na criança (OR: 1,92; IC 95%: 1,01-3,65) e baixo nível de alfabetismo em saúde bucal dos pais/cuidadores (OR = 1,90; IC 95%: 1,02- 3,55).
Crianças com BV apresentavam maior jetlag escolar e maior número de pais com nível de alfabetismo mais baixo.
(Apoio: CAPES N° 304614/2022-0 | INCT N° 406840/2022-9)
PN-R0194 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Associação entre dor de dente e cárie na primeira infância em pré-escolares
Taynara da Silva Soares Lima, Alícia Mendes Rodrigues, Maria Eduarda Matos Sousa, Marcoeli Silva de Moura, Lúcia de Fatima Almeida de Deus Moura, Marina de Deus Moura de Lima, Teresinha Soares Pereira Lopes, Cacilda Castelo Branco Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência e avaliar a associação entre dor de dente e cárie na primeira infância (CPI) em pré-escolares. Este estudo transversal foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (parecer nº 2.527.893) e foi realizado com 888 pré-escolares de cinco anos de idade matriculados em pré-escolas públicas e privadas de Teresina - PI e seus pais/responsáveis. Os dados foram coletados por meio de questionários socioeconômico e demográfico, versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (ECOHIS), além de exame clínico das crianças. Para análise estatística foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). A prevalência de dor de dente foi de 29,7%. Pré-escolares com CPI tiveram 2,77 (RP = 2,77; IC95% = 2,19 - 3,52) vezes maior prevalência de ter dor de dente em comparação com aqueles que não possuem CPI. Crianças que já haviam ido ao dentista (RP = 1,38; IC95% = 1,10 - 1,72) e cujas famílias tinham renda mensal menor que 1 salário mínimo (RP = 1,80; IC95% = 1,29 - 2,51), ou entre 1 e 3 salários mínimos (RP = 1,43; IC95% = 1,05 - 1,96) apresentaram maior prevalência de dor de dente.
Conclui-se que a prevalência de dor de dente foi alta e associada à experiência de cárie, menor renda familiar e ida ao dentista para atendimento odontológico.
(Apoio: CAPES | FAPs - FAPEPI | UFPI)
PN-R0195 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Avaliação do mecanismo de ação e efeito do extrato de E. luschnathiana (pitomba da baía) sobre biofilme de Candida albicans
Palloma Christine Queiroga Gomes da Costa, Paula Lima Nogueira, Yuri Mangueira Nascimento, Ricardo Dias de Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho teve como objetivo elucidar o perfil fitoquímico do extrato de Eugenia luschnathiana, determinar seu potencial mecanismo de ação e avaliar seu efeito sobre o biofilme de Candida albicans. O perfil químico do extrato foi obtido por Ressonância Magnética Nuclear de ¹H. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi definida na presença e na ausência de sorbitol (0,8 M) e ergosterol exógeno (400 µg/mL) para cepa referência C. albicans ATCC 90028 e para isolada clínica C. albicans (A5), mediante a técnica de microdiluição. Nistatina e caspofungina foram usadas como controles positivos. As concentrações equivalentes à CIM, CIMx2, CIMx4 e CIMx10 foram empregadas para determinar a ação do extrato sobre o biofilme maduro de C. albicans ATCC 90028. A composição química do extrato é caracterizada pela presença de compostos alifáticos, osídicos e aromáticos. Em presença de sorbitol, a CIM do extrato aumentou de 1,95 µg/mL para 3,90 µg/mL para cepa de origem clínica e de referência. Na presença de ergosterol exógeno os valores de CIM permaneceram inalterados. O extrato apresentou atividade sobre o biofilme fúngico nas concentrações equivalentes à CIMx2 (3,90 µg/mL) CIMx4 (7,8 µg/mL) e CIMx10 (19,5 µg/mL), sendo capaz de reduzir o biofilme em até 62,78%.
Diante da forte atividade do extrato de E. luschnathiana, bem como sua promissora ação sobre o biofilme fúngico, esse produto natural se apresenta como uma alternativa viável para o desenvolvimento de novos agentes antifúngicos. Sugere-se, portanto, a realização de novos ensaios que aprofundem sobre sua bioatividade e investiguem seu perfil toxicológico.
(Apoio: CAPES N° 88887.827374/2023-00)
PN-R0197 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Validade e Confiabilidade da "Children's Experiences of Dental Anxiety Measure" (CEDAM) para o Brasil
Júlia Henriques Lamarca, Taís de Souza Barbosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivos validar e testar a confiabilidade da versão em Português Brasileiro da Children's Experiences of Dental Anxiety Measure (CEDAM) para uso em crianças. A amostra consistiu de 80 pares de pais/responsáveis e crianças, com idade entre nove e doze anos, alunos da Escola Estadual Coronel Camilo Soares, Ubá, Minas Gerais, Brasil. As crianças responderam os questionários autopreenchidos, CEDAM, versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10 e CPQ11-14), e passaram por exame clínico bucal. Os pais/responsáveis foram entrevistados por telefone utilizando um questionário pré-estruturado sobre as características socioeconômicas e o histórico odontológico da criança; a Escala de Ansiedade Odontológica de Corah e a versão brasileira do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). Os dados foram analisados por estatística descritiva, testes de comparação, correlação e análise psicométrica. Das crianças, 78,8% já foram ao dentista e não houve diferença significativa entre os grupos etários. As crianças com muito medo apresentaram, em média, maior escore da CEDAM do que aquelas com pouco medo (21,5 vs. 17,0, p=0,0011). Houve correlação positiva entre o escore da CEDAM e o domínio bem-estar emocional do CPQ8-10 (r=0,41; p=0,0081) e do P-CPQ (r=0,30; p=0,0053). O escore da CEDAM não correlacionou significamente com o CPQ11-14. A pontuação da CEDAM variou de 14 a 38, com média de 19,8 e desvio padrão de 5,6. O efeito piso foi quase inexistente e não houve efeito teto. O alfa de Cronbach para a amostra total foi de 0,93, indicando consistência interna quase perfeita.
A versão brasileira da CEDAM mostrou ser válida e confiável para ser aplicada em crianças.
(Apoio: CAPES)
PN-R0198 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Condições bucais e seu impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal de escolares de 8 e 9 anos
Laíssa Viegas Cardoso de Barros, Luciana Fonseca Pádua Gonçalves Tourino, Jéssica Madeira Bittencourt, Miriam Pimenta Parreira do Vale, Cristiane Baccin Bendo Neves
Saúde da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi verificar o impacto da cárie em dentes decíduos e permanentes, defeito de desenvolvimento de esmalte (DDE) e Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de escolares de 8 e 9 anos. Foi realizado um estudo transversal representativo conduzido em Lavras, MG com amostra constituída por 1181 escolares de ambos os sexos, entre 8 e 9 anos de idade. A versão brasileira do Child Perceptions Questionnaire 8-10 foi aplicada aos escolares e o exame clínico foi realizado em ambiente escolar por um examinador calibrado. Foram avaliados cárie dentária em molares decíduos e em dentes permanentes (critérios da OMS), DDE em molares decíduos (Developmental Defects of Enamel Index) e HMI (critérios da Academia Europeia de Odontopediatria). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os dados foram analisados através da Regressão de Poisson. O modelo ajustado para o escore total demonstrou que escolares com cárie em dentes decíduos tiveram 1,312 (95% IC=1,163 - 1,479) maior impacto na QVRSB. Cárie em dentes decíduos impactou sintomas orais, limitações funcionais, bem-estar emocional e bem-estar social dos escolares, e cárie em permanentes impactou apenas sintomas orais dos escolares (p<0,05).
Conclui-se que a QVRSB dos escolares foi impactada pela cárie em dentes decíduos, mas não foi impactada pela HMI e DDE. Cárie em dentes permanentes impactou apenas os sintomas orais.
PN-R0199 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Tempo de tela e bruxismo do sono em crianças de 2 a 10 anos: um estudo transversal
Marília Lasmar Rodrigues, Karolina Kristian Aguilar Seraidarian, Alberto Nogueira da Gama Antunes, Danillo Costa Rodrigues, Dauro Douglas Oliveira, Paulo Isaias Seraidarian
PÓS-GRADUAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo é verificar a associação do tempo de uso de tela pelas crianças com o possível bruxismo do sono. Foi realizado um estudo transversal no qual foram incluídas crianças de 2 a 10 anos da população brasileira em geral pertencentes ou não às instituições de ensino públicas ou privadas. O possível bruxismo do sono foi verificado a versão brasileira do Questionário de Hábitos de Sono da Criança (CSHQ) e para investigação do uso de telas, um questionário com conteúdo referente aos hábitos diários da utilização dos aparelhos eletrônicos pela criança. Os dados foram coletados por meio do Google Forms no período de setembro a dezembro de 2023 com 541 participantes pais/responsáveis convidados por meio eletrônico de modo que podiam convidar também outras pessoas a participarem. A análise de dados foi realizada em janeiro de 2024. Das 499 crianças selecionadas, 217 (43,49%) eram do sexo masculino e 282 eram do sexo feminino (56,51%). Quanto ao tempo de exposição às telas por dia, 208 crianças (41,7%) tiveram 1 a 2 horas, 168 crianças (33,7%) tiveram de 2 a 4 horas, 65 crianças (12%) acima de 4 horas, e 58 crianças (11,6%) não fazem uso de telas. O uso de telas pelas crianças neste estudo foi associado ao possível bruxismo do sono (p=0,001). Mais de 24 horas de telas por semana (OR=2,91), crianças que não dormem a quantidade certa de horas (OR=1,79), crianças que frequentam à escola (OR=3,93) também foram associados ao bruxismo do sono.
O uso de telas pelas crianças interfere na presença do bruxismo do sono. Esses resultados sugerem que devem ser abordadas medidas orientação às famílias e profissionais de saúde quanto à existência do bruxismo e mais pesquisas devem ser incentivadas na descoberta das consequências do uso excessivo de telas.
(Apoio: CNPq | CAPES)
PN-R0200 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
A Tecnologia de comunicação e seu impacto no estresse percebido durante o tratamento Odontológico
Renata de Oliveira Miranda Damasceno do Nascimento, Sandrine Bittencourt Berger, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Danielle Gregorio, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Alexandre Meireles Borba, Bianca Custódia Scudeller Bossay, Thais Maria Freire Fernandes
stricto sensu UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Atualmente, as ferramentas tecnológicas, como mensagens, vídeos via WhatsApp e aplicativos recordatórios, surgem como novas possibilidades de estreitar a relação entre profissional e paciente, proporcionando ao dentista uma relação mais humanizada. Para muitos pacientes, a ida ao dentista tem sido um fator de estresse. O objetivo deste estudo foi investigar se a tecnologia de comunicação pode influenciar no grau de estresse percebido dos pacientes. Este estudo randomizado avaliou o índice de estresse percebido com diferentes formas de comunicação (grupo controle/macromodelo, mensagens e vídeos via WhatsApp e aplicativo recordatório Brush DJ) em 94 pacientes. A avaliação foi realizada em quatro momentos diferentes, a cada 3 semanas, respondendo a questionários aplicados por meio do Google Forms. Durante a avaliação foi utilizada a escala de estresse percebido nos diferentes tempos. A estatística para comparação entre os grupos e período avaliado foi realizada por meio do software Jamovi 2.5. De acordo com os resultados obtidos o score do estresse percebido diminuiu significantemente ao longo do período avaliado. (Inicial= 30,38 ± 4,8, após 9 semanas = 28,42 ± 5,11; p = 0,003).
Desta forma, pode se concluir que os resultados evidenciaram que a utilização dessas tecnologias pode estreitar a relação paciente e profissional, contribuindo para diminuir o estresse percebido pelo próprio paciente, elemento essencial para o sucesso do tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES)
PN-R0202 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Freio labial superior em recém-nascidos: variações, prevalência e fatores associados
Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Carlos Alberto Feldens, Livia Mund de Amorim, Elisa Maria Rosa de Barros Coelho, Julia Martins Mirco Scharlau, Maria Cristina de Almeida, Bruno Konzen, Paulo Floriani Kramer
odontopediatria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi descrever variações de inserção do freio labial superior (FLS) em recém-nascidos e investigar prevalência e fatores associados à ocorrência de FLS restritivo. Estudo transversal aninhado a uma coorte captou 1.181 recém-nascidos do Hospital Universitário de Canoas, Brasil. Variáveis sociodemográficas da família e antropométricas do recém-nascido foram coletadas por meio de entrevista estruturada com a mãe e prontuário hospitalar. Exame físico do recém-nascido por dentistas treinados coletou variações do FLS (critério Stanford). Análise estatística incluiu regressão de Poisson com variância robusta com cálculo da Razão de Prevalência (PR) e Intervalos de Confiança 95%. A inserção do FLS grau 1 e grau 2 ocorreu em 7,7% e 50,7% dos recém-nascidos, respectivamente. A prevalência de FLS restritivo (grau 3) foi de 41,6% (IC 95% 38,8-44,4%), sendo significativamente maior no sexo feminino (46,0% versus 37,2%; p=0,002). Análise multivariável mostrou uma probabilidade 25% maior de FLS restritivo em recém-nascidos do sexo feminino (RP 1,25; IC 95% 1,09-1,43). As demais variáveis maternas e da criança não estiveram associadas ao desfecho.
Em conclusão, a variação mais prevalente do FLS foi grau 2, sendo incomum o FLS grau 1. A prevalência de FLS restritivo foi alta, especialmente em recém-nascidos do sexo feminino. O reconhecimento das variações anatômicas do FLS em recém-nascidos pode guiar o cirurgião-dentista na identificação dos padrões de normalidade e evitar intervenções desnecessárias.
(Apoio: CAPES)
PN-R0203 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Dor dentária em adolescentes do sexo masculino: prevalência, fatores associados e impacto na autopercepção de saúde bucal
Laura Simões Siqueira, Carlos Alberto Feldens, Aveline Ribeiro Mantelli, Julia Martins Mirco Scharlau, Júlia Zanetti da Silva Silveira, Amanda Baptista da Silva Heck, Priscila Stona, Paulo Floriani Kramer
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de dor dentária, investigar fatores associados e quantificar seu impacto na autopercepção de saúde bucal de adolescentes do sul do Brasil. Estudo transversal compreendeu 652 conscritos do Exército Brasileiro do município de Sapucaia do Sul, Brasil. No período de seleção dos conscritos foi aplicado questionário por cinco entrevistadores previamente treinados para coleta de variáveis sociodemográficas, comportamentais, autopercepção de saúde bucal e o desfecho do estudo: presença de dor dentária nos últimos 6 meses. Após, foi realizado exame físico por duas dentistas calibradas para coleta de cárie dentária (OMS) e traumatismos dentários (Andreasen). Análise estatística incluiu regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de dor dentária foi de 21% (IC 95% 17,9-24,1%). Análise multivariável mostrou que a probabilidade de dor dentária foi duas vezes maior em adolescentes com menos de 8 anos de escolaridade (RP 2,05; IC95% 1,35-3,11), 68% maior em adolescentes que trabalhavam (RP 1,68; IC95% 1,16-2,43) e mais do que o dobro em adolescentes com alta severidade de cárie dentária (RP 2,18, IC 95% 1,42-3,34). Adolescentes com dor dentária apresentaram uma probabilidade 33% maior de autopercepção de saúde bucal regular ou ruim (RP 1,33; IC 95% 1,08-1,64).
Em conclusão, dor dentária é altamente prevalente em adolescentes. Políticas públicas de promoção de educação e acesso universal a serviços de saúde bucal têm potencial de minimizar a prevalência de dor dentária e interferir positivamente na autopercepção de saúde bucal nesta população.
(Apoio: CAPES)
PN-R0204 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 10
Comparação da atratividade do sorriso de pacientes classe II tratados com o aparelho twin force e cirurgia ortognática
Kelli Zeferino Correia Bauermann, Jaíne Larissa Codato Serigioli, Paula Cotrin, Fabricio Pinelli Valarelli, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino, Karina Maria Salvatore de Freitas
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo comparou a atratividade do sorriso em pacientes com má oclusão de Classe II tratados com aparelho de propulsão mandibular Twin Force (TF) ou cirurgicamente. A amostra foi constituída por fotografias de sorriso de 30 pacientes ao início e ao final do tratamento. O Grupo 1 TF foi constituído por 15 pacientes, com idade média inicial de 19,55 anos (d.p. 3,35) e tempo de tratamento médio de 2,58 anos (d.p. 1,02). O Grupo 2 Cirúrgico apresentava 15 pacientes, com idade média inicial de 20,14 anos (d.p. 2,44) e tempo de tratamento médio de 2,36 anos (d.p. 1,13). As fotos foram recortadas de maneira padronizada, colocadas em uma escala de preto e branco, e sorteadas de forma aleatória para compor um questionário, via Google Forms. Este questionário foi enviado para os grupos de avaliadores leigos, dentistas ou ortodontistas, que deviam classificar a atratividade do sorriso de 0 (menos atrativo) a 10 (mais atrativo). A comparação intergrupos foi realizada com o teste t independente. O grupo cirúrgico apresentou uma atratividade do sorriso maior ao final do tratamento do que o grupo Twin Force. A melhora na atratividade do sorriso foi semelhante em ambos os grupos e ao final do tratamento, a atratividade do sorriso dos pacientes Classe II tratados com o protocolo ortodôntico-cirúrgico foi maior do que em pacientes tratados com Twin Force.
O grupo cirúrgico apresentou uma atratividade do sorriso maior ao final do tratamento do que o grupo Twin Force. A melhora na atratividade do sorriso foi semelhante em ambos os grupos e ao final do tratamento, a atratividade do sorriso dos pacientes Classe II tratados com o protocolo ortodôntico-cirúrgico foi maior do que em pacientes tratados com Twin Force.