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 2705 Resumo encontrados. Mostrando de 661 a 670


PNa0039 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de tratamento endodôntico e periodontite apical em uma população do Brasil central
Alline Soares Vaz, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Gustavo Silva Chaves, Julio Almeida Silva, Cyntia Rodrigues de Araújo Estrela, Ismar Nery Neto, Carlos Estrela, Orlando Aguirre Guedes

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a prevalência de tratamento endodôntico e periodontite apical em uma população do Brasil Central. Radiografias periapicais foram analisadas e dados relacionados ao sexo, idade no momento do exame, presença/ausência de tratamento endodôntico e presença/ausência de periodontite apical foram coletados. A análise estatística dos dados incluiu distribuição de frequência e testes de associação. A significância estatística foi determinada pela utilização do teste Qui-quadrado (p<0,05). A análise envolveu 1000 pacientes, 556 (55,6%) do sexo feminino e 444 (44,4%) do sexo masculino, com idade variando entre 11 e 92 anos (média de 44,5 anos). De possíveis 47,000 dentes, 44,450 (94,5%) foram avaliados. Desses, 2,605 (5,8%) apresentaram tratamento endodôntico. O número de dentes tratados por paciente variou entre 0 e 18 (média de 2,61 dentes). Molares (n = 553; 21,2%) e pré-molares (n = 551; 21,1%) superiores foram os dentes com maior prevalência de tratamento, enquanto os incisivos inferiores representavam o grupo de menor prevalência (n = 57; 2,1%). Diferenças estatísticas entre a prevalência de dentes tratados endodonticamente e o sexo foram observadas (p<0,05). Homens apresentam frequência superior às mulheres apenas para os dentes 31, 33 e 42. Ao todo, 11,032 dentes (24,8%) apresentavam periodontite apical. O número de dentes com periodontite apical por paciente variou entre 0 e 28 (média de 11 dentes). Molares inferiores (n = 2185; 19,8%) foi o grupo dentário com maior ocorrência de periodontite apical, já os caninos inferiores foram os com menor (n = 487; 4,4%).

A população do Brasil Central apresenta elevada quantidade de dentes com processos inflamatórios apicais e reduzido número de tratamentos endodônticos.

PNa0040 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

"Comparação dos Efeitos da Ozonioterapia e Laserterapia no Alívio da Dor no Pós-Operatório em Endodontia: Um Estudo Clínico Randomizado"
Elaine Dinardi Barioni, Ricardo Prado Silva, Giulia Rodrigues de Gouvea, Rayssa Ruas Freitas, Karen Cristina Rodrigues Pereira, Maísa Bezerra Rocha Gomes, José Luiz Lage-Marques
Radiologia UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou impacto da ozonioterapia e da laserterapia no desconforto após procedimentos endodônticos. A amostra randomizada de 50 pacientes (n=10 por grupo) selecionados da clínica de Pós-graduação em Endodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic. : Sendo G1 - Grupo controle; G2 - Aplicação de ozonioterapia pré-procedimento; G3 - Aplicação de ozonioterapia pós-procedimento ; G4 - Aplicação de laserterapia de baixa potência pré-procedimento; e G5 - Aplicação de laserterapia de baixa potência pós-procedimento endodôntico. Com o consentimento informado, os pacientes foram submetidos a administração de gás ozônio medicinal, a partir de uma mistura com no mínimo 95% de oxigênio e no máximo 5% de ozônio. O gás foi infiltrado, com um volume de 1mL contendo 10mcg de ozônio, em um ponto na região apical. A laserterapia empregada foi o laser infravermelho (808 nm) com potência de 100 mW, 3,0 J por ponto de irradiação e duração de 30 segundos por ponto, e densidade de energia de 105 J/cm², com área de feixe de saída de 0,028 cm²., irradiados em pontos nas regiões apical, média e cervical do dente tratado. Foi utilizando a escala visual analógica (EVA) nos intervalos de 24, 48 e 72 horas após o tratamento. Na análise estatística, o teste de Wilcoxon comparou os níveis de dor entre os grupos. Embora não tenham diferenças estatísticas significativas no controle da dor entre os grupos submetidos à ozonioterapia e à laserterapia, o grupo que recebeu ozonioterapia pré-procedimento endodôntico demonstrou diferença significativa a nível de 5% após 72 horas quando comparado ao grupo controle

A realização da ozônioterapia antes do tratamento endodôntico pode representar alternativa viável na diminuição do desconforto subsequente a procedimentos endodônticos

(Apoio: CAPES  N° 88887.611382/2021-00  |  Philoson )
PNa0041 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do acesso endodôntico ultraconservador na resistência à fratura de pré-molares superiores tratados endodonticamente
Lucimara Rosa Caldeira, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin, Rina Andrea Pelegrine, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Ricardo Tadeu Lopes, Alessandra Silveira Machado, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência do acesso endodôntico ultraconservador na resistência à fratura de pré-molares superiores tratados endodonticamente. Vinte pré-molares superiores birradiculares humanos foram escaneados com auxílio da microtomografia computadorizada para imagem detalhada da anatomia interna e distribuídos de forma pareada em dois grupos (n=10) de acordo com o tipo de cirurgia de acesso à câmara pulpar: GI - Acesso Conservador e GII - Acesso Ultraconservador. No preparo químico-mecânico, os dentes foram instrumentados com o sistema rotatório Protaper Ultimate até o instrumento 30.09 (F3), obturados com cimento AH Plus JET e guta-percha compatível ao sistema utilizado, por meio da técnica de cone único. As cavidades endodônticas foram restauradas e os espécimes tiveram suas raízes imersas durante 2 segundos em cera de alta fusão a fim de simular o ligamento periodontal. Em seguida, foram incluídos em cilindros de PVC com resina exotérmica acrílica autopolimerizável e posicionados sobre uma base metálica com inclinação de 30º, no qual foi aplicada uma força de compressão contínua com velocidade de cruzeta de 0,5 mm/min até ocorrer à fratura. Os grupos experimentais foram analisados pelo teste estatístico de Shapiro-Wilk e o teste t de Student (p>0,05) quanto à resistência à fratura, demonstrando que o tipo de acesso endodôntico não influenciou na resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente.

Concluiu-se que mesmo com o procedimento restaurador, independentemente do tipo de acesso endodôntico executado, foi constatado fraturas semelhantes tanto no GI quanto no GII, o que de fato, deixa evidente que não houve benefícios associados ao acesso ultraconservador.

PNa0042 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de protocolos de irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% e água ozonizada em tecido periapical de dentes permanentes imaturos
Fernanda Maria Pinheiro de Almeida, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin, Rina Andrea Pelegrine, Francisco Ubiratan Ferreira de Campos, Sérgio Luiz Pinheiro, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou o impacto de protocolos de irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% e água ozonizada, na dissolução de tecido na região periapical de dentes permanentes imaturos simulados. Foram utilizados 8 pré-molares unirradiculares, 64 amostras de mucosa palatina suína e protótipos de resina acrílica que permitiram o contato dos ápices dentários com os tecidos. As amostras foram divididas em 8 grupos (n=8): GS (solução salina sem ativação), GSA (solução salina com ativação ultrassônica), GO (água ozonizada sem ativação), GOA (água ozonizada com ativação), GH (hipoclorito de sódio 2,5% sem ativação), GHA (hipoclorito de sódio 2,5% com ativação), GOH (água ozonizada e hipoclorito de sódio 2,5% sem ativação) e GOHA (água ozonizada e hipoclorito de sódio 2,5% com ativação). Cada canal foi irrigado com 20mL de cada solução, divididos em 4 ciclos. Após cada ciclo a solução ficou estável ou foi agitada por 30 segundos e renovada. As amostras foram pesadas antes e após os protocolos de irrigação, e a diferença entre os pesos inicial e final definiu a dissolução tecidual. Foram aplicados o teste de Shapiro-Wilk seguido do teste de Kruskal-Wallis (Dunn). A menor dissolução ocorreu nos grupos GS, GO e GOA com diferenças estatisticamente significantes em relação aos grupos GHA, GOH e GOHA (p<0.05). O grupo GSA apresentou menor dissolução com diferença estatisticamente significante em relação aos grupos GOH e GOHA (p<0.05). O grupo GH não mostrou diferença significante em relação a nenhum outro grupo (p>0.05).

Concluiu-se que todas as soluções exerceram dissolução tecidual, todavia o hipoclorito de sódio 2,5% ativado ou associado à água ozonizada, apresentou uma dissolução maior ao tecido, quando comparado a água ozonizada sozinha ou ativada.

PNa0043 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Viabilidade e Potencial de Mineralização de Células Osteoblásticas Após Exposição a Diferentes Cimentos Bioceramicos: Um Estudo In Vitro
Caroline Piske de Azevedo Barbosa, Marcos Coelho Santiago, Gustavo Gomes de Lima, Laudimar Alves de Oliveira, Loise Pedrosa Salles
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na prática clínica, materiais de obturação endodôntica podem entrar em contato direto com as células dos tecidos circundantes, e podem ser inertes, causar reações adversas ou estimular mineralização. Além disso, a biocompatibilidade e o potencial bioativo dos cimentos de silicato de cálcio conduzem a escolha do material em endodontia reparadora ou regenerativa. O objetivo do presente estudo foi comparar a viabilidade e potencial de mineralização das células osteoblásticas (Saos-2) após exposição aos cimentos endodônticos: AH Plus® Biocerâmico (AHP-B), Bio-C® Sealer (Bio-C), NeoMTA Plus® (NeoMTA-P) e MTA-FILLAPEX®. As células foram expostas aos cimentos em transwells a 37°C, 95% de umidade e 5% de CO2, 9 poços por grupo. Posteriormente, as células foram submetidas a ensaios de MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-di- fenil brometo de tetrazolina) atividade de fosfatase alcalina (ALP) e coloração com vermelho de Alizarina. Os grupos foram comparados por análise estatística ANOVA One-way e pós-teste Bonferroni (p < 0,05). Neste estudo, as células Saos-2 foram mais responsivas aos NeoMTA-P, Bio-C e AHP-B, apresentando maior formação de nódulos mineralizados.

A indução rápida da diferenciação dos osteoblastos pode ser ideal para fins reparadores e regenerativos, uma vez que leva prontamente à deposição de dentina ou osso.

(Apoio: CAPES  N° EDITAL No INTERNO No 003/2023/PPGODT)
PNa0044 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa da performance, resistência e capacidade de aspiração de seringas carpule descartáveis e convencionais
Michelle Bueno Sobral, Rogério Heládio Lopes Motta, Kamila Rosamilia Kantovitz , Juliana Cama Ramacciato
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As seringas carpule têm sido um instrumental indispensável na rotina clínica do cirurgião dentista, uma vez que a qualidade da anestesia local é essencial para o conforto e segurança do paciente em procedimentos das diversas áreas. Contudo, com os avanços na área da saúde e a contínua necessidade de aprimoramento dos materiais odontológicos também estão sendo comercializadas seringas confeccionadas em plástico e descartáveis no mercado brasileiro. Foram analisados os seguintes tipos de seringas (n=7): seringa metálica Golgran® (G1), seringa metálica Medesy® (G2) e seringa descartável JetClean®(G3). Foram analisados a capacidade de aspiração (CA), força de injeção (FI) e o teste de falha (TF) da seringa (vazamento ou fratura). Todos os testes foram realizados em máquina de ensaio universal (EMIC) e os resultados foram submetidos a análise estatística com nível de significância de 5%. Em relação aos resultados houve diferença estatística significativa (p<0,05), e as seringas descartáveis (G3) mostraram a menor força necessária para aspiração. Para os demais testes, os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significantes, e a performance foi similar para as seringas convencionais e descartáveis.

Concluiu-se que as seringas descartáveis testadas apresentaram desempenho satisfatório e comparável às seringas convencionais, o que sugere que os tipos de seringas avaliadas podem ser uma opção clínica segura.

PNa0045 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ligação às glicoproteínas humanas em cepas de Streptococcus sanguinis isoladas de pacientes com endocardite bacteriana
Lucas Santiago França, Rafael Amaral da Silva, Diego Feriani, Vera Lucia de Barros Barbosa, Naíma Mortari, Cely Saad Abboud, Renata de Oliveira Mattos Graner, Livia Araujo Alves
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A alta frequência de Streptococcus sanguinis em lesões de endocardite sugerem que essa espécie tem predileção para colonização desse tecido. Objetivou-se avaliar a ligação de cepas S. sanguinis isoladas do sangue de pacientes com endocardite a glicoproteínas humanas. Para isso, foi comparado a ligação das glicoproteínas fibronectina, fibrinogênio, fibrina, elastina e colágeno tipo I (50 μg/ml) às cepas de S. sanguinis isolados de sangue (Ss13197 e Ss8648) e do isolado oral (cepa de referência SK36). Bactérias marcadas com FITC (37°C, 1h) foram adicionadas a placas de 96 poços de alta ligação previamente sensibilizadas com as glicoproteínas. A intensidade de ligação foi medida em leitor de microplaca (excitação/emissão de 485/535nm). Poços sem proteína e sem bactéria foram usados como controles de ligações inespecíficas. A ligação às proteínas de cada isolado clínico foi comparada à cepa SK36 pelo Teste t-Student (p<0,05). Os isolados de S. sanguinis apresentaram diversidade na ligação às glicoproteínas. Ss8648 mostrou uma maior ligação à fibronectina (0,731 ± 0,050), comparado à cepa SK36 (0,548 ± 0,104), enquanto o isolado Ss13197 mostrou uma menor ligação ao colágeno e fibrinogênio.

Portanto, a capacidade de isolados clínicos de S. sanguinis se ligar à fibronectina pode contribuir para adesão bacteriana aos tecidos nas lesões de endocardite bacteriana.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° Proc. 2023/02087-8; Proc. 2021/13074-9  |  CAPES  N° Bolsa mestrado)
PNa0046 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do meio condicionado de células de papila apical sobre a viabilidade de monócitos e diferenciação osteogênica in vitro
Juliana Garuba Rahhal, Carla Renata Sipert
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentes com rizogênese incompleta e necrose pulpar apresentam raízes curtas, paredes dentinárias delgadas e áreas de reabsorção óssea no periápice. O papel de células-tronco de papila apical (SCAPs) na interrupção da formação radicular tem sido demonstrado, mas sua função na remodelação óssea ainda não é claro. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar a citotoxicidade do meio condicionado de SCAPs ativadas com moléculas presentes no processo infeccioso e inflamatório sobre monócitos do sangue periférico humano e sua influência na diferenciação osteogênica de SCAPs in vitro. Para isso, mononucleares de sangue periférico (PBMC) humanos foram isolados e semeados. A incubação dos monócitos foi feita com concentrações decrescentes dos meios condicionados de SCAP na presença ou não de LPS por 7, 14 e 21 dias. A citotoxicidade do meio condicionado de SCAP frente aos monócitos foi avaliada por meio de ensaio de MTT. A diferenciação osteogênica das SCAPs foi avaliada através de Vermelho de Alizarina S após 14 e 21 dias das células mantidas em meio de diferenciação na presença ou não das diferentes concentrações dos meios condicionados. O meio condicionado de SCAPs em todas as concentrações influenciou diminuindo a viabilidade de monócitos, inclusive na presença de fatores osteoclastogênicos. Entretanto, os meios condicionados aumentaram a deposição de cálcio de SCAPs (concentração-dependente).

Com isso, conclui-se que o meio condicionado de SCAPs parece exercer um papel contrário à reabsorção e favorável à formação óssea dentro dessas condições estudadas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.616397/2021-00  |  FAPESP  N° 2020/12726-0)
PNa0048 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O ácido anacárdico saturado (LDT11) incorporado em cimento de ionômero de vidro mantém sua capacidade antimicrobiana?
Bruna Leis Endres, Erick Rabelo Ribeiro, Isabela Monici Silva, Luiz Antonio Soares Romeiro, Bruna Genari, Fernanda Cristina Pimentel Garcia, Nailê Damé-teixeira
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Baseados nas propriedades bacteriostáticas, antimicrobianas e anticolagenolíticas do ácido anacárdico saturado (LDT11), este estudo avaliou a manutenção da atividade antimicrobiana do composto LDT11 quando adicionado ao cimento de ionômero de vidro (CIV). O LDT11 foi adicionado ao CIV (GlassIonomer FX ULTRA, Shofu, EUA) em diferentes concentrações (controle a 0%, 0,5% e 1%). Discos do material foram inoculados com S. mutans UA159 e incubados por 7 e 14 dias (biofilmes precoces e maduros). Após a incubação, os biofilmes foram corados com o kit de Viabilidade de Biofilme Life/Dead e as imagens obtidas por microscopia confocal. Imagens tridimensionais foram geradas em duplicata, totalizando n=6 por grupo. A viabilidade celular foi calculada em proporções de células viáveis e não viáveis utilizando a ferramenta Biofilm Viability Checker. Testes ANOVA e Tukey compararam médias entre grupos (p<0,05). No biofilme de 7 dias, os grupos a 0,5% e 1% mostraram menor viabilidade de S. mutans que o grupo a 0% (p<0,0001). Após 14 dias, a viabilidade diminuiu ainda mais, indicando estabilidade do composto no CIV ao longo do tempo. A diferença entre os grupos 0% e 0,5% persistiu, com o grupo de 1% exibindo a menor viabilidade celular que os outros dois grupos (p<0,0001).

Observou-se relação dose-resposta na viabilidade de S. mutans sobre o CIV enriquecido com LDT11, sugerindo que o derivado de ácido anacárdico saturado mantém sua capacidade antimicrobiana quando incorporado ao CIV.

(Apoio: PPGODT/UNB  N° 23106.114183/2023-61  |  CAPES  N° 23106.028472/2024-20  |  UK's Academy of Medical Sciences Newton International Fellowship  N° NIF\ R5\242)
PNa0049 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito do tratamento oral com os compostos neovestitol e vestitol em animais com doença periodontal
Larissa Matias Malavazi, Gustavo Quilles Vargas, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Tatiane Tiemi Macedo, Nathália Rohwedder Dos Santos, Ursula Modesto Sandi, Manuela Rocha Dos Santos, Bruno Bueno-Silva
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito do uso por via oral dos compostos neovestitol e vestitol (CNV) no biofilme de animais com doença periodontal experimental. A doença periodontal experimental foi desenvolvida com a inoculação de Porphyromonas gingivalis W83 e colocação de ligaduras de algodão no 1° molar mandibular de cada animal. Os animais utilizados foram ratos wistar, distribuídos em grupos de tratamento, cada um com 6 animais: CNV à 1600 µg/mL, Metronidazol à 100 mg/Kg e veículo controle. Os tratamentos foram administrados diariamente por gavagem, uma vez ao dia, durante 14 dias. Amostras de biofilme foram coletadas dos animais e os níveis de 40 espécies bacterianas relacionadas à periodontite foram analisadas utilizando a técnica de hibridação DNA-DNA (Checkerboard). A análise estatística foi realizada por Kruskal-Wallis seguido pelo teste post hoc de Dunn (p ≤ 0,05). Quando comparados com o biofilme dos animais tratados com veículo, o uso da CNV demonstrou redução significativa nos níveis de Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Fusobacterium nucleatum vincentii, Eubacterium nodatum, enquanto o biofilme dos animais tratados com o metronidazol, apresentaram redução somente nos níveis de Streptococcus gordonii (p≤0,05). No entanto, não houve diferença significativa nos níveis desses patógenos quando comparados os dois tratamentos (p ≥ 0,05). Em relação a comparação dos tratamentos com CNV e metronidazol, Streptococcus intermedius, E. nodatum e F. nucleatum vincentii apresentaram redução com o uso da CNV (p ≤ 0,05).

Concluiu-se que o tratamento com a CNV resultou em reduções nas contagens de relevantes patógenos periodontais tais como P. gingivalis, P. intermedia e F. nucleatum de maneira semelhante ao metronidazol.

(Apoio: CNPq  N° 428984/2018-5  |  FAPESP  N° 2019/19691-0  |  FAEPEX  N° 91915-23)