RESUMOS APRESENTADOS

2706 Resumo encontrados. Mostrando de 791 a 800
PNb0180 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Marcadores inflamatórios salivares correlacionados com o nível glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2
Priscilla Maria Fernandes Abdala de Alencar, Mila Roselaine Lima de Assunção, Carlos Felipe Sousa Menezes, Lucas Meneses Lage, Vandilson Pinheiro Rodrigues
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre os níveis salivares de marcadores inflamatórios e nível de marcadores glicêmicos em pacientes com diabetes tipo 2. Um estudo transversal foi conduzido com 19 pacientes com diabetes tipo 2 atendidos em um hospital universitário. A coleta de dados incluiu variáveis sociodemográficas, dados do histórico médico. Amostras séricas foram coletadas para avaliação do nível de marcadores séricos através da mensuração da hemoglobina glicada (Hb1Ac) e Hemoglicoteste (HGT). Amostras de saliva foram coletadas para mensuração do nível de marcadores inflamatórios (IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17, IL-22, TGF-α, TNF-α) através de imunoensaio multiplex. O coeficiente de correlação de Spearman (Rho) foi calculado para estimar a força de correlação entre o nível dos marcadores glicêmicos e marcadores inflamatórios salivares. Não foram observadas correlações significantes dos marcadores salivares com HB1Ac. Por outro lado, detectou-se correlação moderadas diretamente proporcionais de HGT com os níveis de IL-22 (Rho = 0,536; P = 0,022), TGF-α (Rho = 0,545; P = 0,019), e TNF-α (Rho = 0,545; P = 0,019).
Alterações na concentração de marcadores inflamatórios salivares, como IL-22, TGF-α e TNF-α, podem ser identificadas em pacientes diabéticos com nível glicêmico descompensado.
PNb0181 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Estudo clínico em exodontias complexas de terceiros molares utilizando anestésicos locais adrenérgico e não-adrenérgico
Estéfany Lopes Lemes do Prado, Sara Alves Berton, Maria Cristina Ruiz Voms Stein, Caroline Liberato Marchiolli, Natália Dos Santos Sanches, Henrique Hadad, Lara Cristina Cunha Cervantes, Idelmo Rangel Garcia Junior
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico randomizado, duplo-cego, boca dividida, cruzado, pareado, objetivou monitorar os sinais vitais, níveis glicêmicos e dor pós-operatória em exodontias complexas de terceiros molares inferiores inclusos comparando a prilocaína e mepivacaína. 36 pacientes hígidos, foram divididos em dois grupos GMP (Mepivacaína 2% + Adrenalina 1:100.000) e GPF (Prilocaína 3% + Felipressina 0,03UL/mg) com o intervalo cirúrgico de 15 dias. Foram aferidas temperatura (T), pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR), frequência cardíaca (FC), saturação de oxigênio (SpO2) e níveis glicêmicos (NG). Nos tempos: repouso (T0), pós-anestesia (T1) e ao término da cirurgia (T2). Foram avaliados o número de tubetes (NT), tempo cirúrgico (TC) e a escala de EVA. Na análise estatística foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, ANOVA2way e com pós-teste Tukey, teste D'Agostino-Pearson com pós-teste T não pareado com nível de significância p<0.05. Não houve diferença estatística para PA, T, FR, NG e TC. Houve queda na SpO2 no GPF em relação ao GMP em T2 (p=0,0028) e no GPF entre T0-T1 e T1-T2 (p=0,0028). Na FC houve aumento do GMP em relação ao GPF em T1 (p=0,068) e diminuição dos valores de GMP entre T1- T2 (p=0,0068). A média de NT no GPF foi maior que em GMP (p=0,0455). Na escala de EVA não houve diferença entre grupos durante intervalos de 1, 3 e 7 dias.
Conclui-se que os dois anestésicos são seguros para uso em cirurgias complexas, mas o GMP mostrou hemostasia superior com menos tubetes, enquanto a GPF causou menor alteração na FC, podendo ser recomendada para pacientes cardiopatas.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2021/12809-5)
PNb0183 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência de fraturas condilares decorrentes de trauma facial durante os períodos pré e pandêmico de COVID-19 em um Hospital do Brasil
Giulia Fernanda Correia, Ian Luna Parente Brasileiro, Junior de Marco, Luis Eduardo Almeida, Catiane Moterle, Andrea Duarte Doetzer
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi apresentar a prevalência e etiologia do trauma facial com consequente fratura de côndilo e/ou luxação de mandíbula pré (2018-2019) e durante a pandemia de COVID-19 (2020-2021), por meio de coleta de dados de 1.755 pacientes que procuraram atendimento no Pronto Socorro Bucomaxilofacial de um Hospital Universitário de Curitiba, Brasil. Os dados coletados incluíram: nome, idade, sexo, etiologia do trauma, fraturas faciais e tratamento. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa da HUEM, número CAAE 52455821.0.0000.0103. A média de idade do grupo Pré-COVID-19 (n=25) foi de 38,92 ± 20,71 anos, e o grupo COVID-19 (n=28) teve média de idade de 33,93 ± 21,73 anos. O sexo masculino teve maior prevalência em ambos os períodos. No grupo Pré-COVID-19 as etiologias mais prevalente foram as quedas no mesmo nível (24%), enquanto no grupo COVID-19 as agressões, quedas de bicicleta e quedas no mesmo nível tiveram as maiores prevalências, todas com o mesmo percentual (17,9%).
Pode-se concluir que houve maior prevalência de homens em decorrência do trauma facial com consequente fratura de côndilo em ambos os períodos e o período pandêmico apresentou diversidade na etiologia dos traumas, pois as restrições foram principalmente para espaços internos, resultando em traumas ocorridos em casa ou durante atividades ao ar livre.
PNb0185 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Comparação tridimensional dos movimentos de rotação, inclinação e angulação planejados e obtidos com alinhadores transparentes
Deise Caldas Kuhlman, Caroline Pelagio Maués Casagrande, Catia Cardoso Abdo Quintão, Paula Martins Bravo Miranda, David Normando, David Silveira Alencar, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os alinhadores ortodônticos transparentes removíveis estão sendo cada vez mais utilizados e diversas novas fabricantes estão surgindo no mercado mundial. Logo, é importante avaliar o grau de acurácia da movimentação obtida por esses dispositivos. Objetivou-se comparar tridimensionalmente os movimentos ortodônticos de rotação, inclinação e angulação planejados em relação aos movimentos efetivamente obtidos em dentes anteriores com alinhadores transparentes de uma fabricante brasileira (Smart Aligner®). O valor determinado pelo cálculo amostral foi atingido e a metodologia foi aplicada em 28 pacientes. Pôde-se observar que para movimentos de angulação na arcada superior, o erro médio entre o planejado e o obtido de cada grupo variou de 5,04° a 7,62°; na arcada inferior, de 5,63° a 7,47°. Para movimentos de rotação na arcada superior, variou de 4,5° a 6,63° e na inferior, de 5,84° a 6,56°. Para movimentos de inclinação, na arcada superior variou de 2,81° a 3,01° e na inferior, de 2,55° a 3,58°. Através do Teste de Kuskal-Wallis com correção de Bonferroni, para comparação dos movimentos realizados, pôde-se detectar que houve diferença estatisticamente significativa entre os movimentos planejados e os efetivamente obtidos nesta amostra. Quando foi realizada a avaliação par a par (entre o planejado versus resultado obtido), observou-se diferença estatisticamente significativa somente na comparação de inclinação com rotação e entre inclinação e angulação. Não houve diferença significativa quando comparada a angulação com a rotação.
Dentre os movimentos ortodônticos estudados, a inclinação foi o movimento que apresentou maior acurácia.
(Apoio: CAPES)
PNb0186 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise comparativa de propriedades químico-mecânicas de mini-implantes ortodônticos de aço inoxidável e liga de titânio: estudo in vitro
Gustavo Lopes Puls, Christian Andrew Vargas, Caio Luiz Bitencourt Reis, Guido Marañón-vásquez, Fabio Lourenco Romano, Mírian Aiko Nakane Matsumoto
Clínica Infantil - DCI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como propósito comparar o torque de inserção (TI), resistência à flexão (FS) e alterações de superfície entre mini-implantes ortodônticos (MIs) de aço inoxidável (SS-MIs) e de liga de titânio (TI-MIs). Vinte e quatro MIs (2 x 10 mm; SS-MIs, n = 12; TI-MIs, n = 12) foram inseridos em blocos de osso artificial de densidades 20 lb/ft3 (20 PCF) e 40 lb/ft3 (40 PCF). O torque máximo de inserção foi registrado por meio de um torquímetro digital. A resistência à flexão foi avaliada nas deflexões de 2, 3 e 4 mm. Topografia de superfície e composição química dos MIs foram avaliadas por microscopia óptica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDS). Modelos lineares gerais e mistos foram utilizados para avaliar o efeito do tipo de MI, da densidade óssea e da deflexão nos desfechos avaliados. O TI dos TI-MIs foi 1,1 N.cm maior que o obtido para os SS-MIs (p = 0,018). O TI para MIs inseridos em blocos de teste de 40 PCF foi 5,4 N.cm maior do que para aqueles inseridos em blocos de teste de 20 PCF (p < 0,001). SS-MIs inseridos em osso de maior densidade (40 PCF) apresentaram resistência à flexão significantemente maior do que outros grupos, em 2 mm (98,7 ± 5,1 N.cm), 3 mm (112,0 ± 3,9 N.cm) e 4 mm (120,0 ± 3,4 N.cm) de deflexão (p < 0,001). MEV evidenciou fraturas oblíquas em TI-MIs. EDS revelou incorporação de 18% de C e 2,06% de O nos SS-MIs, e 3,91% de C em TI-MIs, ambos submetidos a testes mecânicos.
Com base nos resultados deste estudo in vitro, SS-MIs aparentam oferecer adequada estabilidade e maior resistência mecânica em comparação a TI-MIs, quando inseridos em osso de maior densidade.
(Apoio: FAPESP N° 2022/05693-3)
PNb0187 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise qualitativa da percepção de pacientes com má oclusão Classe III Esquelética submetidos à cirurgia de benefício antecipado
Thais Monteiro de Luna Barros, Klaus Barretto Dos Santos Lopes Batista, Bruno Moreira das Neves, Arthur Silva Cunha, José Augusto Mendes Miguel
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Pacientes com classe III esquelética possuem queixas relacionadas ao perfil facial. É relatado na literatura que a técnica de benefício antecipado possui uma melhora imediata no perfil do paciente, resultando em um impacto positivo na qualidade de vida relacionada a aspectos sociais, estéticos e funcionais.Neste estudo qualitativo prospectivo, 5 pacientes submetidos a técnica de benefício antecipado foram entrevistados por meio questionários semiestruturados no mínimo 2 meses após o tratamento ortocirurgico. O questionário era composto por 6 perguntas relacionadas a questões pré e pós-operatórias, cirurgia facial e expectativas do paciente. Para a obtenção dos dados que seriam avaliados, após a gravação das entrevistas foi realizada a transcrição pelo software Transkriptor, para serem analisadas na sequência utilizando o método de Lee (LEE et al., 2022), no qual os avaliadores realizaram a leitura das transcrições. As informações pré-operatórias, apesar de satisfatórias, podem ser mais bem exploradas; foi relatada melhora nas funções mastigatória, fonatória e respiratória, que associadas a percepção de melhora na autoestima, podem ser considerados os resultados mais expressivos. Ainda foi observado conforto e adaptação adequada ao uso dos alinhadores, somada à expectativa de melhora ainda maior na estética do sorriso.
Mesmo com poucos estudos qualitativos sobre o tema, este trabalho demonstra que a melhora na autoestima e nas funções, relatadas pela autopercepção dos pacientes, associados ao conforto no uso dos alinhadores pode fazer com que o tratamento ortocirúrgico por benefício antecipado com alinhadores seja indicado quando contempla esta problemática.
PNb0188 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Alteração dimensional e propriedades mecânicas de alinhadores ortodônticos Invisalign
Erika Bohrer Cassio, Jose Claudio Provenzano, Marcos Cezar Ferreira, Victor Talarico Leal Vieira
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito da temperatura e umidade nos alinhadores Invisalign na estabilidade dimensional e na flexibilidade. Para o ensaio de microtomografia foram selecionados 10 alinhadores da marca Invisaling (San José, California, EUA) segmentados de distal a distal de incisivos laterais inferiores. Eles foram utilizados para avaliação de estabilidade dimensional (n=10). Foram formados 2 grupos radômicos (n=5) - G1 (50 C, 370C), G2 (5ºC, 37ºC e 55ºC). Os grupos G1D e G2D foram gerados após a termociclagem. O mesmo se deu para o ensaio de flexão onde foram utilizados outros 12 alinhadores inteiros (sem segmentação). Os resultados obtidos na análise de micro-CT antes e após a temociclagem não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos para a condição de resfriamento (p>0,05). O volume médio dos alinhadores aumentou em 5,76% para a condição de resfriamento e aquecimento (p<0,05). A espessura média dos alinhadores também aumentou em 6,51% para a condição de resfriamento e aquecimento (p<0,05). E no ensaio de flexão mostrou que a força de flexão dos alinhadores não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos tanto para resfriamento, quanto para condição de aquecimento e resfriamento (p>0,05). O mesmo se deu para os ensaios de área. O resfriamento não gerou alterações dimensionais e nem na flexibilidade dos alinhadores. Já quando foram submetidos ao aquecimento e resfriamento, ocorreu alteração volumétrica e linear (espessura), com aumento de aproximadamente de 6%.
O resfriamento não gerou alterações dimensionais nem na flexibilidade dos alinhadores. Já quando foram submetidos ao aquecimento e resfriamento, ocorreu alteração volumétrica e linear, com aumento de aproximadamente de 6%.
PNb0189 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência de características da gravidez, do parto, da ecologia do sono e sociodemográficas nos distúrbios do sono em bebês prematuros
Thaliny Vitória Diniz Reis, Karen Simon Rezende da Silveira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Ivana Meyer Prado, Lucas Guimarães Abreu, Maria Cândida Ferrarez Bouzada Viana, Marcia Gomes Penido Machado, Sheyla Márcia Auad
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal (CAAE: 49714121.8.0000.5149) foi avaliar os fatores associados aos distúrbios do sono (DS) em crianças nascidas pré-termo, acompanhadas no centro de referência para crianças pré-termo de Belo Horizonte, o Ambulatório da Criança de Risco (ACRIAR) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Participaram do estudo 104 díades de mães e crianças na faixa etária de 0 a 3 anos. As mães responderam a um questionário de forma remota (Google Forms®), avaliando características da gravidez, idade gestacional, características do parto e informações sociodemográficas. A versão brasileira do Breve Questionário sobre Sono na Infância (BQSI), verificou a presença de DS entre as crianças. Foram realizadas análises descritivas e modelo de regressão logística (p<0,05). DS estiveram presentes em 45,2% da amostra. A regressão logística multivariada evidenciou que as chances de apresentar DS foram 4,041 vezes maiores entre crianças do sexo masculino, quando comparadas às do sexo feminino (IC 95%=1,075-15,193). A cada aumento de um mês de vida, a chance de ter DS reduz 11,7% (IC 95%=0,821-0,949). Crianças que levam 30 minutos ou mais para adormecer tiveram 4,014 vezes mais chances de ter DS em relação às que levam menos de 30 minutos (IC 95% =1,178-13,673). Crianças cujas mães consideram o sono delas um problema, tiveram 18,387 mais chances de ter DS (IC 95%=2,399-140,9266).
Concluiu‑se que houve associação entre sexo, idade, tempo para adormecer, a mãe considerar o sono do bebê como um problema e a presença de distúrbios do sono.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG | CAPES | CNPq - FAPEMIG)
PNb0190 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Agentes condicionantes e o impacto na liberação de TGF-β1 da dentina radicular
Ana Luísa Theodoro, Carla Marinho Barreto Gois, Victor Augusto Benedicto Dos Santos, Regina M Puppin-Rontani, Fernanda Miori Pascon
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a efetividade de diferentes agentes condicionantes na liberação do fator de crescimento transformador beta 1 (TGF-β1) da dentina radicular, em diferentes tempos. Foram selecionados 136 terceiros molares humanos extraídos, os quais foram seccionados em slices (3 mm) de dentina radicular cervical e distribuídos em 8 grupos (n=17): Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) 17% (10 min); EDTA 10% (10 min); ácido cítrico 10% (AC) (10 min); AC + cloreto férrico a 3% (solução 10-3) (10 min); EDTA 17% (20 min); EDTA 10% (20 min); AC 10% (20 min); solução 10-3 (20 min). Os espécimes foram tratados com 2 mL de clorexidina 2% por 5 min e seguida foram condicionados com 220 μL de cada agente condicionante por 10 ou 20 min, para expor o TGF-β1. A solução foi analisada por meio do ensaio ELISA e o TGF-β1 liberado foi quantificado (em pg/mL). Os dados foram submetidos aos testes de normalidade (Shapiro-Wilk), homocedasticidade (Levene) e ANOVA-type (p<0,05). Foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos (p<0,001). O grupo EDTA 17%, utilizado por 10 ou 20 min, apresentou menores valores de liberação de TGF-β1 comparado aos outros grupos, enquanto os demais grupos não apresentaram diferenças significativas entre eles (p>0,05). Não houve interação significativa entre tratamento e tempo e nem diferenças significativas entre os tempos (p>0,05).
O tempo de condicionamento mostrou-se menos importante do que o tipo de condicionamento. O TGF-β1 foi liberado em maior quantidade pela dentina radicular quando EDTA 10%, AC a 10% ou solução 10-3 foram utilizados como agentes condicionantes.
(Apoio: CAPES N° 001)
PNb0191 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Uso do laser de Er:YAG de alta potência para o manejo da hipersensibilidade dentinária em dentes permanentes hipomineralizados
Giovanna Bueno Marinho, Luciane Hiramatsu Azevedo, Denise Maria Zezell, Bruna Cordeiro Amarante, Ana Carolina Cheron Gentile, Victor Elias Arana-Chavez, Patricia Moreira de Freitas, Marcelo Bönecker
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dentes hipomineralizados apresentam alterações estruturais, com menor conteúdo mineral e aumento da porosidade. Os túbulos dentinários podem estar suscetíveis à exposição, resultando em hipersensibilidade dentinária (HD). Diferentes abordagens são sugeridas para o manejo da HD, dentre elas o uso do laser de alta potência, capaz de promover o selamento da embocadura dos túbulos dentinários por meio da irradiação direta no dente e derretimento da superfície. Este estudo in vitro teve como objetivo testar protocolos para o manejo da HD em dentes hipomineralizados utilizando o laser de Er:YAG. O estudo foi realizado em 4 etapas: I. Teste de parâmetros de irradiação em dentes humanos hígidos, II. Teste de parâmetros de irradiação em dentes humanos hipomineralizados, III. Teste dos efeitos da refrigeração e IV. Teste de variação de temperatura intrapulpar. Inicialmente foram testados 4 protocolos de irradiação em dentes hígidos (A: 20 mJ, 20 Hz, 0,40 W, focado; B: 20 mJ, 20 Hz, 0,40 W, desfocado; C: 20 mJ, 10 Hz, 0,40 W, focado; D:20 mJ, 10 Hz, 0,40 W, desfocado). Os dois protocolos mais promissores na etapa I (C e D) foram utilizados na etapa II, em dentes humanos hipomineralizados. Na etapa III repetiu-se o melhor protocolo da etapa II (C) e observou que o não uso da refrigeração foi mais promissor. Nas três etapas, os espécimes foram analisados em microscopia eletrônica de varredura. Na etapa IV o teste de temperatura mostrou que, mesmo sem o uso da refrigeração, a irradiação não foi capaz de aumentar de forma significativa a temperatura pulpar.
Conclui-se que o protocolo utilizando os parâmetros 20 mJ, 10 Hz, 0,20 W, focado, sem refrigeração foi considerado seguro para utilização clínica e promissor para o manejo da HD em dentes hipomineralizados.
(Apoio: CAPES)