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AO0020 - Apresentação Oral
Área:
6 - Prótese
Avaliação de auto cuidado e higiene oral dos pacientes acometidos por perdas faciais
Gomes B, Dantas BCK, Elchin CB, Melo RMO, Berard LT, Guiguer Pinto VA, Santos RO, Coto NP
Cirurgia, Prótese e Tra - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi avaliar o auto cuidado e higiene oral dos pacientes com perdas faciais. Por meio de um questionário preenchido na forma de entrevista, foram investigadas as variáveis: Gênero, escolaridade, idade, frequência de escovação e uso do fio dental, última vez que foi ao cirurgião-dentista e sua frequência e se a perda facial influenciou na sua vontade de escovar os dentes. Foi realizado um exame físico intraoral observando a quantidade de dentes presentes na boca e a presença ou não de prótese dentária, apresentadas de forma descritiva. Foi visto que os pacientes apresentaram idade média de 53 anos onde a grande maioria era do gênero masculino e de baixa escolaridade. Com relação a sua higiene oral, a frequência de escovação da grande maioria foi de 2 a 3 vezes ao dia ( 83,8%), e o uso de fio dental de 1 a 2 vezes ao dia (79,9%). Quanto a frequência das consultas e a última visita ao cirurgião dentista, 26,5% relatam visitas anuais porém 57,1% sequer se lembram. Cerca de 53,3% relata já ter recebido orientações sobre higiene oral. Quando questionados se a perda facial influenciou na frequência de escovação a grande maioria, cerca de 90,9%, relata maior interesse e cuidado nesse quesito. Quanto aos dados coletados referente ao exame físico intraoral, a grande maioria, cerca de 94%, já havia perdido mais de 4 dentes e possuíam próteses reabilitadoras. Pode-se observar que os pacientes acometidos de perdas faciais apresentaram saúde oral deficiente e hábitos de higiene e foram estimulados após a perda mostrando seu maior interesse no auto cuidado.AO0021 - Apresentação Oral
Área:
6 - Oclusão / ATM
Associação entre sintomas de disfunção temporomandibular, cefaleias primárias e severidade da síndrome da apneia obstrutiva do sono
Freire SA, Santos FLA, Souza VA, Custodio W, Godoi APT, Degan VV, Venezian GC
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal observacional analítico objetivou verificar a associação entre a presença dos sintomas de disfunção temporomandibular (DTM), cefaleias primárias com a gravidade da Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). A amostra foi composta por 119 pacientes com média de idade 46 (±4,2) anos, sendo 71 mulheres e 48 anos, que realizaram o exame de polissonografia em clínica específica. Os sintomas de DTM foram avaliados por meio do questionário de sintomas do Diagnostic criteria for temporomandibular disorders (DC/TMD). As cefaleias primárias foram diagnósticas por um médico neurologista por meio de um questionário baseado nos critérios propostos pela International Headache Society. A severidade da SAOS foi determinada em polissonografia pelo índice de apneia-hipopneia (IAH) e dicotomizada em leve (IAH < 15/hora) e moderada/severa (IAH > 15/hora). Os dados foram analisados por meio de regressão logística múltipla, considerando um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a prevalência de cefaleia e sintomas de DTM entre os portadores da SAOS foi, respectivamente, 56,3% (IC95%: 47,4% - 65,2%) e 32,8% (IC95%: 24,3% - 41,2%). A cefaleia mais frequentemente diagnosticada foi a migrânea (34,5%). Não houve associação significativa entre a presença de cefaleia primária e sintomas de DTM com a severidade da SAOS (p>0,05). Conclui-se que não houve associação entre a severidade da SAOS com cefaleias primárias e sintomas de DTM.