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PN0889 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Perspectivas da odontologia na promoção do desenvolvimento na primeira infância: estudo qualitativo na atenção primária
Santos IG, Mateus AC, Martins IM, Tavares NO, Costa LRRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento na primeira infância (DPI) é relacionado à promoção da saúde bucal, mas pouco se sabe sobre como essa intersecção é percebida pelos profissionais. Buscou-se compreender a percepção de equipes de saúde sobre a relação DPI - saúde bucal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com três equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Estrela D'Alva, Goiânia-GO. Os dados foram coletados por meio de entrevista audiogravada com roteiro semiestruturado. Os áudios foram transcritos e lidos exaustivamente para identificação dos núcleos de sentido, categorias, sub-categorias e indicadores, seguindo a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Após análise, emergiram as categorias: Definição sobre o trabalho (tempo, atividades e ações) e definição sobre o DPI (entendimento, ações e capacitações). Um dos achados do estudo incluíram a necessidade de atendimento odontológico, visão de atendimento centralizada na saúde-doença e o papel do Cirurgião-Dentista na detecção e prevenção de doenças voltadas ao DPI. O setor conta com famílias em estado de vulnerabilidade social e com poucos programas e políticas implementadas ao DPI, tornando essencial o trabalho multidisciplinar, com fortalecimento das ações de todos os profissionais da ESF para um olhar da criança em sua integralidade, principalmente, o cirurgião-dentista, o qual perpetua o molde de sua formação baseado no curativismo.

Conclui-se que a inter-relação, troca de experiências e investimentos em capacitações são necessárias para que a equipe atue com os mesmos objetivos.

(Apoio: FAPEG/MS PPSUS  N° 202110267000301)
PN0892 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade de vida relacionada à saúde bucal de deficientes visuais institucionalizados
Rolim AKA, Bernardino IM, Figueiredo TRM, Davila S
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) de deficientes visuais (DV) institucionalizados. Tratou-se de um estudo censitário e transversal, realizado com 41 indivíduos portadores de deficiência visual, usuários de um Instituto para cegos de um município de médio porte. Estes responderam a um formulário socioeconômico, demográfico e clínico. Foi realizado exames clínicos para avaliação da condição de saúde bucal, além de avaliado o impacto desta na qualidade de vida através do questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Foram realizadas estatísticas descritivas e análise de segmentação para o OHIP-14. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63,4%), tinha média de idade de 34,51 anos (DP = 3,44), deficiência visual do tipo adquirida (51,2%) e eram cegos (53,7%). Em relação ao impacto da condição de saúde bucal na qualidade de vida, os domínios mais afetados foram desconforto psicológico, dor física e incapacidade psicológica. A análise de agrupamento revelou a formação de dois clusters de pacientes: 1o cluster (n = 18; 43,9%) - indivíduos com maior impacto; 2o cluster (n = 23; 56,1%) - indivíduos com menor impacto. Não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas (p > 0,05) na análise de associação entre impacto da condição bucal na qualidade de vida, características demográficas, socioeconômicas e clínicas.

Os DV deste estudo possuem consideráveis necessidades de saúde bucal e assistência odontológica que impactam na sua QVRSB.

(Apoio: CNPq  N° 142570/2020-6)
PN0893 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre fatores biopsicossociais e má oclusão em escolares brasileiros de 8-10 anos
Granja GL, Lima LCM, Leal TR, Bernardino VMM, Araújo LJS, Ferreira FM, Paiva SM, Granville-Garcia AF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a associação entre fatores biopsicossociais e má oclusão em escolares. Realizou-se um estudo transversal com amostra representativa de 739 crianças na faixa etária de 8-10 anos de idade, selecionados aleatoriamente. Para a análise dos fatores biopsicossociais utilizou-se o questionário Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES III) relacionado a coesão familiar; questionário sobre hábitos bucais; e questionário socioeconômico. Dois examinadores previamente calibrados realizaram o diagnóstico de má oclusão por meio do Índice de Estética Dental (DAI) e a coleta dos dados antropométricos para cálculo do IMC. Foi conduzida a análise descritiva, seguida de Regressão Logística robusta para amostras complexas ajustada e não ajustada. Observou-se que a prevalência de má oclusão foi de 49.1% (363), 7,7% (57) tinham hábitos deletérios de sucção, 47,8% (353) onicofagia, 19,9% (147) hábito de morder lábios, língua ou objetos, e 78.8% (582) não eram obesas. De acordo com os pais/responsáveis a coesão familiar mostrou-se em nível médio de equilíbrio 350 (47.4%). A má oclusão manteve-se associada no modelo final com os hábitos de sucção (OR= 2,48; 95% IC: 1,39-4,45, p=0,01 e com onicofagia (OR=1,39; 95% IC: 1,03-1,87, p=0,02) enquanto as variáveis sexo, idade, tipo de escola, renda familiar, obesidade, coesão e hábitos de morder lábio, língua ou objetos não foram associadas a presença de má oclusão.

Os hábitos de sucção e a onicofagia foram as únicas variáveis que influenciaram a presença de má-oclusão.

PN0894 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Dados sobre a prevalência do Bruxismo em universitários brasileiros durante a pandemia
Santana SAS, Prado IM, Pordeus IA, Paiva SM, Serra-Negra JMC
Departamento de Odontopediatria e Ortodo UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta foi a avaliar a prevalência das atividades do bruxismo (AB) do sono (BS) e vigília (BV) durante a pandemia COVID-19. Participaram deste estudo transversal 556 alunos de graduação e pós-graduação de universidades brasileiras. Os dados dessa pesquisa online foram coletados no período de 29 de maio a 02 de junho de 2020 por meio de amostragem em bola de neve através de um questionário disponibilizado na plataforma Google Forms, enviado por link via WhatsApp e e-mail. Questionou-se sobre a condição sistêmica dos participantes, e os com síndromes, distúrbios cognitivos ou uso de medicação anticonvulsivante foram excluídos. Itens sobre distanciamento social (DS), características sociodemográficas, nível de formação, tipo de instituição de ensino e ensino a distância (EAD) durante o DS foram abordadas. Perguntas sobre relato de BS e BV, que incluiam ranger (R), apertar (A), bracing (B) and thrusting (T) foram coletadas. As frequências foram dispostas em 03 perguntas referentes ao mês anterior. Estatísticas descritivas foram realizadas e a maioria da amostra era do sexo feminino (74,4%), com média de idade de 24,9 anos [±5,5]. A maioria era de nível graduação (69,1%) e 44,1% cursavam o ensino emergencial devido a pandemia. Quanto a AB, a mais prevalente foi a de A e/ou R (17,4%) do BV enquanto no BS, T se destacou (09,3%) e em ambas, a frequência do comportamento foi de menos de uma vez por semana.

Concluiu-se que a atividade de apertar e/ou ranger, do BV foi a que mais prevaleceu nos estudantes no período pandêmico.

PN0895 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Condição bucal de indíviduos hospitalizados com COVID-19 e seu impacto na qualidade de vida: estudo de caso-controle
Duailibe LRF, Arruda AB, Garcia PP, Rodrigues LN, Sabino-Silva R, Carvalho CN, Costa CPS, Ferreira MC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da condição bucal na qualidade de vida de indivíduos hospitalizados por COVID-19. Estudo de caso-controle foi realizado com indivíduos hospitalizados (com e sem COVID19) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e em Enfermarias de São Luís, Maranhão. Dados demográficos, de comorbidades e de qualidade de vida (Oral Health Impact Profile - OHIP-14) foram obtidos e exame clínico foi realizado para avaliar a condição bucal (Escala Bedside Oral Exam - BOE, higiene oral, grau de saburra lingual e fluxo salivar). Estatística descritiva e inferencial (teste Qui-quadrado e Mann-Whitney) foi aplicada (p<0,05). A frequência de COVID19 foi superior no sexo masculino (61,9%). Dos indivíduos com COVID19, 53,7% estavam internados em UTI e 53% eram idosos. As comorbidades mais frequentes nos indivíduos com COVID19 foram hipertensão (60,8%), diabetes mellitus (38,1%) e cardiopatias (13,4%). Quanto a condição bucal, 53% dos indivíduos com COVID19 tinham um BOE com disfunção moderada, 9% BOE com disfunção severa e 81,3% com hipossalivação. Em indivíduos com COVID19, a disfunção bucal moderada/severa impactou mais significativamente a qualidade de vida do que em indivíduos sem COVID19 (domínios "desconforto psicológico"/p=0,001; "incapacidade social"/ p=0,017; "deficiência"/p<0,001 e "escore total"/p=0,014).

Conclui-se que a condição bucal com disfunção moderada/severa impacta a qualidade de vida dos indivíduos hospitalizados por COVID19.

(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° 02103/20)
PN0896 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção dos pais com relação às dificuldades do diagnóstico e tratamento das Doenças Raras: um estudo qualitativo
Paiva AGM, Henrique MVFM, Marques KLS, Lanza CRM, Silva LR, Oliveira FS, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo buscou compreender a percepção dos pais sobre a trajetória de diagnóstico e acesso ao tratamento das crianças com Doenças Raras. A metodologia do estudo é de base qualitativa e foi conduzida com pais e/ou cuidadores de crianças com Doenças Raras encaminhadas pelo ambulatório de um hospital universitário para o cuidado odontológico. Foram coletados dados sociodemográficos sobre a criança, a família e as Doenças Raras, além de um roteiro de entrevista sobre a percepção dos pais com relação ao diagnóstico, o tratamento e o cuidado da criança. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas pela técnica de Análise de Conteúdo Temático. Participaram do estudo cinco famílias de crianças com Doenças Raras. A percepção com relação à trajetória em busca do diagnóstico e acesso ao tratamento foi organizada em cinco temas: Percepção inicial dos pais quanto à condição da criança; Busca e dificuldade no diagnóstico; Acesso e dificuldades no tratamento; Percepção dos responsáveis frente ao tratamento ofertado aos seus filhos; Cuidados das crianças.

Concluiu-se que a trajetória do diagnóstico definitivo foi relativamente curta, porém com forte impacto e sofrimento tanto para as crianças quanto para as famílias, com relatos de dificuldades, principalmente na realização dos exames e obtenção dos medicamentos.

PN0897 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Mensurando literácia em saúde bucal de adolescentes
Alves SPC, Nagaoka MM, Gomes AC, Quadros LN, Rebelo Vieira JM, Freitas YNL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de literácia funcional em saúde bucal de adolescentes no ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, no Campus Manaus Distrito Industrial. A amostra foi de 66 alunos matriculados regularmente no ano de 2019, que aceitaram participar da pesquisa. Os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicável e entrevista, os quais foram realizados nas dependências do instituto; e de um questionário socioeconômico respondido pelos pais ou responsáveis. O nível de literacia funcional em saúde bucal foi mensurado pelo instrumento Oral Health Literacy - Adults Questionnaire, em sua versão traduzida para o português. A tabulação e análise do dados foram realizadas por meio do Microsoft Excel e do programa Statistical Package for the Social Sciences, respectivamente. A maior parte da amostra era do sexo feminino (56,1%), de cor parda (72,7%) e com renda familiar média de até 4 salários mínimos (76,9%). Destaca-se que 54,5% da amostra apresentou um grau inadequado de literácia em saúde bucal. Entretanto, resultados mais satisfatórios foram encontrados nas dimensões sobre hábitos e tomadas de decisão. Em análise bivariada, a partir do teste qui-quadrado de Pearson, não foram observadas associações significativas entre o grau de literácia em saúde bucal e as demais variadas investigadas.

Assim, sugere-se estudos em outros contextos, com maior amostra e adesão, a fim de se observar associações que contribuam ainda mais para o conhecimento na área.

(Apoio: FAPEAM  |  PROPESP)
PN0898 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de selante em fossulas e fissuras de molares permanentes entre cirurgiões-dentistas brasileiros: comparação público versus privado
Maluf AB, Ito LY, Schincoviakicordeiro M, Gonçalves ALR, Wambier LM, Silva-Junior MF, Wambier DS
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar o uso de selante em fóssulas e fissuras de molares permanentes por cirurgiões-dentistas do serviço público e privado. O estudo transversal utilizou formulário on-line com amostra de conveniência de cirurgiões-dentistas brasileiros. As variáveis de uso, técnica e materiais para selantes foi comparado ao tipo de serviço (público ou privado) pelo teste qui-quadrado (p<0,05). Participaram do estudo 2244 profissionais, e entre eles 88,0% utilizam selantes. Os profissionais do serviço público apresentaram percepção positiva superior sobre o uso de selantes como método preventivo (92,4% vs 81,1%, p<0,001) e terapêutico (90,7% vs 82,4%, p=0,001), maior percentual de realização da técnica não-invasiva (91,7% vs 83,8%, p<0,001) e também invasiva (22,8% vs 12,0%, p<0,001). Os profissionais do serviço privado (14,0% vs 4,8%, p<0,001) responderam com maior frequência que não realizavam selantes. O selante resinoso (97,7% vs 94,9%, p=0,015) e resina Flow (62,0% vs 54,3%, p=0,013) foram mais usados pelos profissionais do serviço privado. O uso de cimento de ionômero de vidro (75,1% vs 77,2%, p=0,172), adesivo (0,6% vs 1,4%, p=0,195) e resina com tecnologia Giomer (1,9% vs 2,2%, p=0,856) não foram associados ao tipo de serviço (p>0,05).

O percentual de uso de selantes é alto entre os cirurgiões-dentistas, sendo mais empregado no serviço público, e o selante resinoso é o material mais utilizado no serviço privado.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0899 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores de risco e proteção para a COVID-19 em cirurgiões-dentistas no Ceará - um estudo de caso-controle
Silva RADA, Firmeza LMD, Filgueira AA, Teixeira AKM
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar os fatores de risco para a COVID-19 em cirurgiões-dentistas (CD) no Ceará. Tratou-se de um estudo do tipo caso-controle, composto por 91 CD notificados com COVID-19 pelo e-SUS (casos) e 196 CD que não testaram positivo no período avaliado (controles), pareados por sexo e período de infecção (1ª e 2ª onda). Os dados foram coletados através de um questionário online composto por 3 blocos: fatores sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais fora do ambiente de trabalho. A análise foi realizada no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) através de uma análise bivariada (Qui-quadrado e Fisher), seguida de um modelo de regressão logística, considerando um intervalo de confiança de 95%. Entre as variáveis analisadas, os fatores de risco identificados foram: possuir 40 anos ou mais (OR=2,93; p=0,006); estar com excesso de peso (OR=2,18; p=0,015); não atender pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 (OR=3,68; p=0,001); trabalhar no serviço público (OR=5,35; p=<0,001); ter tido contato com pessoa com COVID-19 fora do trabalho (OR=2,75; p=0,006). Já trabalhar em clínica coletiva (OR=0,39; p=0,011); e utilizar Equipamentos de Proteção Individual adequados (OR:0,37; p=0,008) foram considerados fatores de proteção.

Conclui-se que fatores sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais se estabeleceram como fatores de risco para COVID-19, o seu reconhecimento é essencial para o refinamento do protocolo de medidas de proteção desses profissionais.

PN0900 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Auto percepção do nível de conhecimento sobre o risco de doping ao paciente atleta que o Cirurgião Dentista, em suas especialidades
Gomes B, Coto NP, Favrin M, Yonamine M, Dias RB, Elchin CB, Pinto HG, Liporaci ER
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA, PRÓTESE E TRA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Desde a criação da Agência Anti Doping (WADA), os testes responsáveis pelo monitoramento do doping vêm se sofisticando, incluindo novas tecnologias como o passaporte biológico e testes extremamente sensíveis. Tal fato faz com que profissionais de saúde redobrem sua atenção quando necessita prescrever medicamentos ao paciente atleta. Este trabalho mensurou a percepção do conhecimento dos Cirurgiões dentistas em relação ao doping, entre diversas especialidades. Para tanto, foi formulado um questionário abrangendo as seguintes questões, aqui apresentadas com a porcentagem de especialistas que responderam: Qual sua especialidade? clínico geral (56,1%); implantodontia, (11,3%); endodontista (11,3%); dentística (8,6%); cirurgia (6,8%); periodontia (5,0%); harmonização orofacial (0,9%). Você acha que a Odontologia do Esporte tem papel importante na prevenção de casos de doping? (88,2% sim). Já atendeu atletas em seu consultório? (48,0% sim). Tem segurança em atender atletas em contexto de urgência, sem comprometê-los em eventual exame de doping? (76,0% sim). Tem conhecimento sobre o código internacional antidopagem (WADA)? (11,8% sim). Tem conhecimento sobre a biotransformação dos medicamentos utilizados em consultório? (39,8% sim).

Os resultados apontam que mesmo atendendo pacientes atletas, se sentirem seguros em atendê-los em caráter de urgência, poucos relatam ter conhecimento das normas impostas pela WADA. Situação esta que indica a necessidade de informar ao Cirurgião Dentista os riscos que seu paciente atleta corre ao ser medicado por ele.