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 2120 Resumo encontrados. Mostrando de 2111 a 2120


DMG002 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Capacidade do laminado cerâmico conservador de dissilicato de lítio e do cimento resinoso em mascarar diferentes substratos
Régis MA, Vardasca IS, Francci C
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a eficácia de laminados conservadores de dissilicato de lítio e cimentos resinosos em mascarar diferentes substratos. Um total de 120 laminados com 0,5 mm em 3 níveis de translucidez: HT, MT e LT (E.max CAD - Ivoclar); cimentados com cimento resinoso (Allcem Veneer - FGM) nas cores Opaque White e Trans, com espessura de cimentação de 100 µm, em substratos de resina composta (Opallis - FGM) de 3mm (1mm esmalte e 2mm dentina), com saturações A1 e A4, totalizando 12 grupos (n=10). A cor final foi analisada por espectrofotômetro, com os valores L*, a* e b* de reflectância, obtida a diferença de cor (∆E00) e o parâmetro de translucidez (PT). Para interpretação utilizou-se limites de perceptibilidade (LP=0.8) e aceitabilidade (LA=1.8). A diferença (∆E00) entre as cores de cimento resinoso nas cerâmicas HT e MT ficaram acima do LA e nas LT abaixo do LA e acima do LP, analisados por ANOVA não houve diferenças entre eles (p>0.05). Na comparação de cor entre os substratos (A1 e A4) os valores de ∆E00 ficaram acima do LA, com diferença menor na cerâmica LT (Kruskal Wallis p<0.05) e Dunn. No PT foi realizado o teste de Mann-Whitney. Para o substrato A1, existiu diferença entre os grupos (p<0.05) onde HT-TRANS apresenta maior translucidez, e no substrato A4 não houve diferença entre os grupos (p>0.05).

A translucidez/opacidade da cerâmica é o fator chave na capacidade de mascaramento de diferentes substratos, o cimento resinoso tem influência em cerâmicas mais translúcidas, e a cor do substrato é a principal variável na translucidez da restauração com laminados ultrafinos.

(Apoio: CAPES  N° 88882.376604/2019-01)
DMG003 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Percepção de cirurgiões-dentistas dos serviços públicos acerca da Odontologia de Mínima Intervenção durante a pandemia de COVID-19
Caldarelli PG, Fioravante A, Bordin GM, Gabardo MCL
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi analisar a percepção de cirurgiões-dentistas vinculados à serviços públicos de saúde a respeito do uso da Odontologia de Mínima Intervenção (OMI) durante a pandemia de COVID-19. Tratou-se de um estudo descritivo transversal com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas audiogravadas, com roteiro semiestruturado, com nove cirurgiões-dentistas vinculados à rede municipal de saúde de Londrina, Paraná, Brasil. O roteiro constituiu-se de duas partes: a primeira com levantamento do perfil do entrevistado e a segunda com questões norteadoras quanto ao uso de OMI. A análise conjunta dos dados se deu pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. As respostas foram agrupadas em três categorias: a) conceito de OMI, b) potencialidades e fragilidades da OMI nos serviços públicos de saúde bucal e c) OMI no contexto da pandemia de COVID-19. Dentre os principais relatos observados ao longo das entrevistas, tem-se que o conceito de OMI ainda gera dúvidas, mas as tecnologias relacionadas aos materiais utilizados têm sido apontadas como principal potencialidade. O Tratamento Restaurador Atraumático e a educação em saúde são propostas apontadas como importantes para o uso de OMI durante e após a pandemia. A insegurança quanto à eficácia do método, em decorrência do perfil curativista imposto durante a formação, também parece ser um aspecto negativo reportado.

A percepção dos cirurgiões-dentistas sobre a prática da OMI durante a pandemia de COVID-19 ainda perpassa por suspeitas quanto à efetividade e também pelo desconhecimento técnico.

LHC001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais: ensaio clínico triplo-cego, paralelo, randomizado e controlado por placebo
Pereira GHM, Lima RPE, Brant RA, Cota LOM, Costa FO
Departamento de Clínica, Patologia e Cir UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo buscou avaliar e comparar, por meio de um ensaio clínico randomizado (ECR), paralelo, controlado por placebo, a efetividade da analgesia preemptiva em cirurgias de implantes dentais unitários e também identificar dentre os analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) [eterocoxibe (ETERO), ibuprofeno (IBU), nimesulida (NIME) e acetaminofeno (ACETA)], qual possui maior eficácia no alívio da dor pós-operatória e na redução do uso da medicação de resgate, comparados ao uso do placebo. O ECR envolveu 135 indivíduos, na faixa etária de 57,1 (±11,2), de ambos os gêneros, alocados em 5 grupos (ETERO, IBU, NIME, ACETA e placebo). Todos os medicamentos testados proporcionaram um efeito benéfico da analgesia preemptiva, demonstrados pela redução da dor pós-operatória e do menor uso de medicação de resgaste. O grupo IBU apresentou, significativamente, maior intensidade de dor em relação aos outros três grupos testes (ETERO, NIME e ACETA), os quais foram equivalentes entre si. A queixa de dor dos participantes, em todos os grupos, ficou dentro do nível leve.

Estes resultados demonstram que não podemos definir qual droga possui a maior efetividade analgésica. Porém, ao analisarmos relevância clínica versus estatística, as baixas médias gerais de dor e o pior desempenho do IBU, determinam uma elegibilidade do ETERO, NIME e ACETA em cirurgias para implantes dentários unitários. Entretanto, a tomada de decisão sobre a indicação deve ainda considerar a relação de custo-benefício, efeitos adversos e características individuais dos pacientes.

LHC002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica da estabilidade de implantes instalados através da técnica de osseodensificação.
Zahoui A, Bergamo E, Carvalho LF, Lopes ACO, Bonfante EA
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osseodensificação (OD) é uma técnica de fresagem não subtrativa que resulta na auto-compactação de osso medular nas paredes da osteotomia, sendo indicada para aumentar a estabilidade primária do implante. Este estudo clínico avaliou a estabilidade imediata e a sua evolução em implantes instalados após osteotomia convencional subtrativa (S) comparada a (OD). 40 implantes (Strong SW, SIN) foram instalados em pacientes desdentados completos superiores. O modelo experimental foi de boca dividida, sendo os sítios cirúrgicos de um hemi-arco é S e o lado oposto OD. Após instalação do implante, foi aferido o torque de inserção (TI) e a estabilidade dos implantes por meio de análise de freqüência de ressonância com aparelho Ostell (ISQ), durante seis semanas (T0 a T6). Diferenças quanto ao T1 foram avaliadas através de test T pareado e ISQ por meio de análise de variância de medidas repetidas e test de tukey (p<0,05). OD (64±8.6 N.cm) aumentou significativamente o torque de inserção em comparação com S (33 ±6.3 N.cm) (p<0,001). De T0 a T6, todos os valores de ISQ foram significativamente maiores para OD em relação a S (p<0,001). Para S, os valores de ISQ diminuíram significativamente após 2 e 3 semanas e retornaram aos observados em T0 somente após 6 semanas. OD apresentou valores estáveis de ISQ que diminuíram significativamente após 3 semanas, mas retornaram às condições inicias a partir de T5.

A técnica de osseodensificação apresentou melhora na estabilidade comparada à técnica subtrativa.

LHI001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Remoção de biofilme multiespécies pelo sistema multissônico GentleWave em molares inferiores
Coaguila-Llerena EH, Staley C, Dietz M, Chen R, Faria G, Ordinola Zapata R
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a remoção de biofilme pelo sistema GentleWave e irrigação ultrassônica passiva (PUI). Foram selecionados 22 molares inferiores humanos, os quais foram inoculados e incubados em um reator de biofilme (CDC) por 2 semanas. As raízes mesiais foram instrumentadas até 20.06 para o grupo GentleWave, e até 35.04 para o grupo PUI. A irrigação foi realizada com GentleWave e PUI (n=11). Raspas de dentina foram obtidas pré e pós-tratamento para a análise por reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) e por sequenciamento do gene rRNA 16S (Next Generation Sequencing - NGS). Para qPCR, os dados foram analisados pelo teste t (α=0,05). Para NGS, as unidades taxonômicas operacionais (OTUs) foram agrupadas com uma similaridade de 99%. No software mothur, os índices de Shannon e Chao1 foram calculados para a diversidade alfa, e as dissimilaridades de Bray-Curtis para a diversidade beta. Diferenças na diversidade alfa e abundância de gêneros foram avaliadas pelo teste de Kruskal-Wallis. As diferenças na composição do biofilme foram avaliadas usando a análise de similaridade com correção de Bonferroni para comparações múltiplas. O qPCR mostrou que não houve diferença na remoção de biofilme para ambos grupos (P>0,05). O NGS mostrou que ambos grupos promoveram redução significativa do número de leituras e OTUs (P<0,05). A análise das diversidades alfa e beta não mostrou diferenças entre pré e pós-tratamento em ambos grupos (P>0,05).

Pode-se concluir que não houve diferença entre o sistema multissônico GentleWave e PUI na redução de biofilme multiespécie.

(Apoio: CAPES  N° Processo 88887.310463/2018-00 e Mobilidade 88887.570038/2020-00)
LHI002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação das alterações no côndilo e na cavidade glenóide decorrentes do aparelho Twin Block no tratamento da má oclusão de Classe II
Sevillano MGC, Lima TA, Carvalho FAR, Miguel JAM, Fernandes LQP, Victorio DJB, Quintão CCA
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações no côndilo e na cavidade glenóide após o uso do aparelho Twin Block no tratamento da má oclusão de Classe II. Para isto, foram avaliadas 24 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 12 pacientes entre 10 e 14 anos de idade, sendo 5 do sexo feminino 7 do sexo masculino. As TCFCs foram realizadas em dois tempos: início do tratamento (T1) e após 12 meses de tratamento (T2). No programa ITK-SNAP, foram construídos 48 modelos tridimensionais (3D), sendo 24 do côndilo e 24 da cavidade glenóide. No programa Dolphin Imaging, foram gerados modelos 3D totais de tecido duro de T1 e T2. No programa Geomagic Qualify, os modelos do côndilo e da cavidade glenóide foram alinhados à posição dos modelos totais. Foi realizada a superposição dos modelos de T1 a T2 para avaliar as alterações. Os dados foram avaliados usando o Teste de Wilcoxon com nível de confiança de 95%. Os resultados mostraram que houve uma diferença significativa no côndilo direito na direção transversa para direita (p=0,0281) e uma diferença no deslocamento u crescimento vertical na direção inferior (p=0,0342). No côndilo esquerdo não houve diferença significativa (p>0,05). Ambos os côndilos direito e esquerdo apresentaram deslocamento na direção posterior. Nas cavidades glenóides direita (p=0,0413) e esquerda (p=0,0414) os valores demostraram que houve uma diferença significativa no crescimento anteroposterior na direção posterior.

Por tanto, o crescimento ósseo da cavidade glenóide foi na mesma direção do deslocamento do côndilo direito e esquerdo.

(Apoio: FAPERJ  N° 2019006000)
LHI003 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da Bromelina associada a Biosilicato na resistência de união à dentina ao longo do tempo
Geng-Vivanco R, Pires-De-souza FCP
Materiais dentários e prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito da Bromelina associada a Biosilicato ao longo do tempo na resistência de união (RU) de restaurações em compósito à dentina hígida. Foram preparadas cavidades oclusais (6mm x 6mm x 3mm) em 180 molares humanos hígidos. Os dentes foram separados em 9 grupos (n=20) conforme tratamento antes do adesivo (Single Bond Universal, 3MESPE-duas camadas, self-etch): Controle-Adesivo; CHX-Clorexidina a 0.12%; NaOCl-Hipoclorito de sódio a 5%; Bio-Biosilicato a 10%; Br5-Bromelina a 5%; Br10-Bromelina a 10%; NaOClBio-NaOCl+Bio; Br5Bio-Br5+Bio; Br10Bio-Br10+Bio. Após restauração (Filtek Z350XT, 3MESPE), foram cortados em palitos e armazenados em água destilada a 37°C por 24 h, 6 meses e 1 ano. Após esses períodos, foram submetidos à microtração (0.5mm/min). Os dados foram analisados (ANOVA-2 vias, p<.05) e os padrões de fratura observados (microscópio VH-M100). Após 6 meses, NaOCl teve maior RU do que Bio (p<.05). Após os outros períodos não houve diferença independente do tratamento (p>.05). NaOCl revelou maior RU (p<.05) após 6 meses do que após 24 h; e NaOClBio teve maior RU (p<.05) após 6 meses e 1 ano do que após 24 h. Independente do tratamento ou envelhecimento, todos os grupos tiveram maior número de fraturas não-adesivas, sendo que Br5Bio após 6 meses e NaOCl após 1 ano mostraram apenas fraturas não-adesivas.

Bromelina e Biosilicato, associados ou não, parecem não ter um efeito significativo na RU ao longo do tempo; no entanto, hipoclorito de sódio associado a Biosilicato poderia aumentar a longevidade de restaurações em compósito à dentina hígida.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/24922-0  |  FAPESP  N° 2020/04092-0)
LHI004 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica de 48 meses de um adesivo universal contendo cobre em lesões cervicais não cariosas. Ensaio clínico randomizado duplo cego
Nuñez A, Matos TP, Gutierrez MF, Ñaupari-Villasante R, Reis A, Loguercio AD
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de nanopartículas de cobre (CuNp) no desempenho clínico de um sistema adesivo universal aplicado nas estratégias de condicionamento e lavagem (ER) e autocondicionante (SE). Um total de 216 restaurações foram realizadas aleatoriamente em 36 pacientes, de acordo com os seguintes grupos: ER e SE com 0,1% CuNp; ER e SE 0% CuNp (controle). Após a aplicação do sistema adesivo, a resina composta foi colocada de forma incremental e fotopolimerizadas. As restaurações foram avaliadas imediatamente e após 6, 12, 18, 36 e 48 meses, utilizando os critérios FDI e USPHS. Os dados foram analisados com o teste de sobrevivência Kaplan-Meier para a taxa de retenção, e o teste de Kruskal Wallis para os desfechos secundários (α = 0,05). Após 48 meses, 12 restaurações foram perdidas: ERct 0, ERcu 2, SEct 5, SEcu 5. A falha de retenção após 48 meses (intervalo de confiança de 95%) foi: para o ERct 0%, ERcu 5,0 %, SEct 12,8%, e para SEcu 13,5%; sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Na coloração marginal, 17 restaurações apresentaram defeitos mínimos: ERct 2, ERcu 2, SEct 7, SEcu 6. Na adaptação marginal, 39 restaurações apresentaram pequenos defeitos: ERct 7, ERcu 4, SEct 15, SEcu 13, e nenhum grupo apresentou recorrência de caries, nem sensibilidade pós operatória.

As restaurações realizadas com o adesivo universal contendo CuNp apresentaram um desempenho clínico similar do que as restaurações feitas com o adesivo universal comercial após 48 meses.

(Apoio: CNPq  N° 303332/2017-4  |  CAPES  N° 001  |  Fondecyt  N° 1170575)
LHI005 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A adição de nanopartículas de óxido de zinco e cobre num adesivo universal melhora a estabilidade adesiva à dentina? Avaliação após 24 meses
Ñaupari-Villasante R, Gutierrez MF, Nuñez A, Godoy EF, Reis A, Loguercio AD
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da adição de nanopartículas de óxido de zinco e cobre (ZnO/CuNp) em diferentes concentrações em um sistema adesivo universal na resistência de união à dentina (RU), na nanoinfiltração (NI) e determinar a presença de nanopartículas de ZnO e Cu na camada híbrida no tempo imediato (IM) e após 24 meses de armazenamento em água (24m). Três sistemas adesivos experimentais foram formulados de acordo com a adição das diferentes concentrações de ZnO/CuNp (0 [controle], 5/0,1 e 5/0,2%) no adesivo universal Prime&Bond Active (PBA). O adesivo foi aplicado nas estratégias de condicionamento e lavagem (ER) e autocondicionante (SE) na dentina de 42 terceiros molares hígidos, seguindo das restaurações feitas com resina composta. Os espécimes foram seccionados em palitos de resina-dentina (0,80 mm2) para os testes de RU, NI e identificação da presença de ZnO/CuNp na camada híbrida avaliados no tempo IM e após 24m. Os dados foram submetidos a análises estatísticas apropriadas (α = 0,05). Os valores de RU foram mantidos nos grupos contendo ZnO/CuNp quando comparado ao tempo IM (p > 0,05), fato que não ocorreu no grupo controle. Valores de NI significativamente menores comparado ao controle foram observados nos grupos de ZnO/CuNp (p < 0,05) no tempo IM e após 24m. Todos os grupos de ZnO/CuNp mostraram presença de ZnO e CuNp na camada híbrida após 24m.

O estudo concluiu que a adição de ZnO/CuNp nas concentrações testadas no sistema adesivo universal PBA é uma alternativa viável na prevenção da degradação da interface adesiva.

(Apoio: CNPq  N° 305588/2014-1  |  FONDECYT  N° 1170575)
LHI006 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Biossegurança, ergonomia e uso dos EPI em aulas práticas de odontologia
Téllez MEP, Garbin CAS, Garbin AJI, Saliba TA
Odontologia Preventiva e Social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo no estudo foi avaliar o conhecimento e a preparação dos alunos de odontologia em relação as medidas de biossegurança estabelecidas na pandemia COVID 19 e o impacto do uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Realizou-se um estudo transversal, tipo inquérito, com questionário digital aplicado nos meses de agosto- dezembro em 2021 em 75 alunos do curso de odontologia. O questionário inclui dados sobre o perfil socioeconômico, conhecimento de novas medidas de biossegurança, uso de equipamentos de proteção individual, dificuldades enfrentadas nas práticas clinicas; tempo de trabalho e presença de dor musculoesquelético. Todos os alunos afirmaram ter recebido a preparação e conhecer os novos protocolos de biossegurança estabelecidos. Em relação ao uso de EPI: 57,33% declararam dificuldade em manter uma postura ergonômica, 74,67% se sentiram cansados e 85,33% relataram dor musculoesquelético após os tratamentos, 82,67% expressaram dificuldade em se comunicar com o paciente e 78,77% referiram ter apresentado lesões cutâneas.

Conclui-se que os alunos apresentaram dor musculoesquelético associada a uma postura ergonômica inadequada, dificuldade na comunicação com o paciente e visualização da cavidade bucal, aumento do tempo de trabalho, bem como desconforto e lesões cutâneas.

(Apoio: CAPES)