RESUMOS APRESENTADOS

2704 Resumo encontrados. Mostrando de 2061 a 2070
PIf0481 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Cor, opalescência e fluorescência de materiais CAD/CAM maquiados e glazeados após escovação e termociclagem
Rafael Ragnolli Guimarães, Rafael de Pauli Santos, Giovana Pompeu Parrilha, Bruno Arruda Mascaro, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Alterações de cor, opalescência e fluorescência das cerâmicas CAD/CAM VITABLOCS Mark II (VB), VITA Suprinity (VS) e IPS e.max ZirCAD (ZC), maquiadas e glazeadas, foram avaliadas após escovação e termociclagem. Amostras (12x10x1,5mm; n=20) foram obtidas e, exceto para VB, foram cristalizadas (VS) e sinterizadas (ZC). Após, foram polidas, caracterizadas (stain + glaze), divididas em grupos e submetidas à escovação (100.000 ciclos, 2,0N, 120 mov/min) com dentifrício Convencional (C; n=10) ou Clareador (W; n=10) e à termociclagem (12.000 ciclos, 5-55ºC, 30s). Análises foram realizadas antes (T0) e após (T1) envelhecimento. Dados de coordenadas CIE foram obtidos com espectrofotômetro para cálculo da alteração de cor (ΔE00) e opalescência (OP). Imagens sob lâmpada ultravioleta foram obtidas para análise qualitativa e quantitativa da fluorescência. Dados de ΔE00 foram analisados quanto à normalidade (Shapiro-Wilk) e homogeneidade (Levene), seguidos de 2-way ANOVAs e Tukey HSD (α=0,05). Dados de OP e fluorescência foram analisados quanto à homogeneidade (Levene) e esfericidade (Mauchly), seguidos por 3-way ANOVAs e Sidak (α=0,05). Após envelhecimento, VB exibiu maior ΔE00 no grupo W, enquanto VS exibiu maior ΔE00 no grupo C. Valores de ΔE00 de VS foram superiores a VB no grupo C. Os valores de ΔE00 não foram clinicamente perceptíveis. ZC exibiu menor OP que VB e VS nos períodos T0 e T1. No grupo C, VB exibiu aumento e VS redução da OP comparando-se os períodos. No geral, a fluorescência seguiu a ordem crescente de desigualdade: ZC < VS < VB. Observou-se redução significativa na fluorescência de VS e ZC após envelhecimento.
O envelhecimento por escovação e termociclagem proposto alterou as propriedades avaliadas das cerâmicas CAD/CAM.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2022/12144-6)
PIf0482 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da microdureza de resinas compostas submetidas à diferentes métodos de pós-polimerização
Marina Clara Souza Medeiros, Paola Luiz Casteler, Luiza Helena Justino, Manoela Vieira, Mauricio Malheiros Badaró, Renata Gondo, Silvana Batalha Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A técnica semidireta é indicada na reabilitação de cavidades extensas, porém, ainda não existem estudos conclusivos sobre a necessidade de se realizar pós-polimerização ou mesmo um protocolo bem definido sobre os métodos recomendados. O objetivo foi comparar a influência de diferentes métodos de pós-polimerização na microdureza de duas resinas compostas nanohíbridas para uso semi-direto: Zinconfill (BM4-Maquira) e Applic (Maquira). As 80 amostras padronizadas de resina composta foram confeccionadas com uma matriz metálica e fotoativadas a 1.000mW/cm² (Valo Cordless, Ultradent). Em seguida, foram subdivididas aleatoriamente em 4 subgrupos (n=10) de acordo com o método de pós-polimerização empregado: Apenas fotopolimerização convencional (controle); Fotoativação complementar por 3s a 3.200 mW/cm²; Pós-polimerização em microondas com imersão em água e irradiados por 4 minutos e 27 segundos; e Pós-polimerização em autoclave a 129⁰C por 16 min. Após 7 dias de armazenamento em água e sob abrigo da luz, as amostras foram submetidas ao teste de microdureza Vickers em 3 pontos aleatórios da amostra. Com a análise estatística ANOVA aliada ao teste de Bonferroni, concluiu-se que o grupo Applic apresentou valores de dureza mais elevados, com diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo Zirconfill em todos os métodos de pós-polimerização testados (p=0,642 e p=0,002, respectivamente). Tanto a pós-polimerização em micro-ondas quanto em autoclave proporcionaram melhores resultados para ambos os grupos.
Conclui-se, neste estudo, que a pós-polimerização teve um impacto positivo nos valores de microdureza, e que a composição específica de cada resina composta desempenhou um papel crucial nos resultados obtidos.
PIf0483 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Percepção visual da infiltração de materiais restauradores resinosos, estudo in vitro
Daniel Fuentes de Oliveira, Mateus Servulo Fuentes de Oliveira, Fábio Amaral de Araújo, Cláudio Luis de Melo-silva, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Pedro Ernesto Ribeiro Carvalho
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho, foi apresentar visualmente a possibilidade de infiltração de alguns materiais restauradores a base de resina fotopolimeriável. Para tanto as amostras foram confeccionadas utilizando tubetes anestésicos de vidro. Tendo como base o êmbolo de borracha, o material restaurador foi acomodado sobre essa superfície com 2 mm de espessura e, após, polimerizado. Uma solução a base de corante violeta genciana foi vertido sobre o material por 10 minutos com intuito de verificar o escoamento do material pela superfície lateral da amostra. Resina composta nanoparticulada (FiltekTM Z350 XT da 3M ESPE), resina composta microhibrida (FiltekTM Z250 XT da 3M ESPE), resina Bulk Fill (FiltekTM One Bulk Fill da 3M ESPE), resina Bulk Fill Flow (FiltekTM One Bulk Fill Flow da 3M ESPE), resina Flow (FiltekTM Supreme Flow da 3M ESPE) e Cimento de Ionômero de Vidro Modificado por Resina (CIVMR - Vitro Fil LC R - DFL) foram os materiais utilizados neste experimento, sendo 5 amostras para cada material.
Nesta observação visual, dirigida por um operador, submetendo as amostras a apreciação de 4 avaliadores, os autores concluíram que as infiltrações nas laterais dos materiais estiveram mais presentes no Cimento de Ionômero Modificado, como também para a resina flow.
PIf0484 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto da abrasão à ar com óxido de alumínio na retenção de restaurações em lesões cervicais não-cariosas: ensaio clínico randomizado
Mylena de Abreu Cardoso, Heloisa Forville Coppla, Fabiana Fernandes Madalozzo Coppla, Gabriel David Cochinski, Michael Willian Favoreto, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis, Thalita de Paris Matos
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este ensaio clínico randomizado, duplo-cego e boca dividida, com acompanhamento de 6 meses, comparou a taxa de retenção e fratura de restaurações de resina composta em lesões cervicais não cariosas (LCNC), utilizando ou não a abrasão à ar da cavidade. Em 65 participantes, foram realizadas 130 restaurações sob isolamento absoluto, sendo randomizadas em dois grupos: utilizando protocolo de abrasão à ar da cavidade com jato de ar com óxido de alumínio (50 μm) por 5 segundos antes do procedimento adesivo. Após a lavagem com água, a aplicação do adesivo universal foi realizada de acordo com as recomendações do fabricante e utilizando a estratégia de condicionamento seletivo do esmalte. As restaurações foram avaliadas utilizando os critérios World Dental Federation (FDI) e United States Public Health Service (USPHS) imediatamente e após 6 meses. A análise estatística foi realizada com teste Qui-quadrado para todos os parâmetros da FDI e USPHS (α=0,05). Após 6 meses todas as restaurações foram avaliadas. Cinco restaurações foram perdidas (três para o grupo com abrasão à ar e duas para o grupo sem abrasão à ar), as taxas de retenção (intervalo de confiança [IC] de 95%) foram de 95% (87-98) para o grupo com abrasão à ar e 97% (89-99) para o grupo sem abrasão à ar, sem diferenças estatísticas entre eles (p > 0,05).
Todos os outros parâmetros da FDI e USPHS avaliados foram consideradas clinicamente aceitáveis. Independente do uso ou não da abrasão à ar da cavidade de LCNC as restaurações apresentaram altas taxas de retenção após 6 meses de acompanhamento.
PIf0485 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Estudo clínico comparativo da precisão de scanners Odontológicos
Julia Costa Guedes, Lucas Eduardo Kava, Renan Shimizu, Regina Maura Fernandes, Regina Guenka Palma-dibb, Bruna S. H. Tonin
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os scanners odontológicos têm se destacado na prática clínica devido à sua praticidade, agilidade e eficiência em termos de custo. No entanto, a variabilidade nos modelos tridimensionais (3D) gerados por esses dispositivos exige avaliações rigorosas de acurácia para garantir sua confiabilidade. Este estudo foca em comparações qualitativas e quantitativas entre modelos 3D de arcadas dentárias, sobrepostos para identificar variações e potenciais erros sistemáticos, e para avaliar a confiabilidade dos modelos produzidos. A pesquisa visa aprimorar a padronização dos escaneamentos, orientar a escolha do scanner mais adequado e promover avanços na pesquisa odontológica. 24 pacientes foram submetidos a dois escaneamentos intraorais, utilizando dois scanners distintos. A análise dos modelos 3D sobrepostos foi realizada através do software Medit Link, utilizando mapas de calor e métricas como média (Avg), variância (Var), RMS e desvio padrão (Std. dev). Os resultados não mostraram diferenças significativas entre as arcadas (p>0.05), de acordo com o teste de Mann-Whitney. Os resultados mostraram maior variabilidade nas medições quando comparadas aos dados de um manequim, que serviu como ponto de referência fixo. Para a média, a maxila apresentou um valor aproximado de 0.03 e a mandíbula de 0.05. Para o RMS, a maxila registrou um valor em torno de 0.2, enquanto a mandíbula apresentou maior variabilidade com aproximadamente 0.35.
Conclui-se que diferenças anatômicas individuais e possíveis inconsistências nos procedimentos de escaneamento contribuem para essa variabilidade, destacando a necessidade de aprimorar as técnicas para melhorar a precisão de modelos digitais na odontologia.
(Apoio: CNPq N° 2023-2431 | FAPs - FAPESP N° 2021/10876-7 | FAPs - FAPESP N° 2019/06978-9)
PIf0486 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da saúde geral e níveis de atividade física de discentes de Odontologia do Unifoa
Tanayla Finoti de Oliveira, Pedro Ernesto Ribeiro Carvalho, Cláudio Luis de Melo-silva, Fábio Amaral de Araújo, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo para investigar por meio de questionário, informações dos alunos do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda, referente a prática de atividade física, a percepção da saúde geral, bem como, relatos de dificuldades físicas que interferem negativamente no atendimento à pacientes e aos exercícios nos laboratórios. Foram enviados por meio eletrônico perguntas básicas como idade, gênero (opcional), entre outras, bem como questionamentos específicos sobre tipo, frequência e tempo de atividade física, como também, queixas de dores musculoesquelética, limitações visuais e audíveis. Os questionários foram separados por período escolar, divididos do primeiro até o décimo. Em seguida, os itens coletados foram avaliados por um examinador, comparando os dados obtidos entre os discentes do mesmo período e correlacionando entre todos os períodos. Foram obtidos que sessenta e três por cento dos universitários apresentaram baixo nível de atividade física, sendo a maioria jovem adulto (18 a 35 anos), do sexo feminino; não praticam atividade física por falta de tempo e preferem navegar na internet nas atividades livres. Ansiedade, dor de cabeça constante, dores na coluna cervical, lombar, pescoço e ombros foram encontrados associados ao baixo nível de atividade física.
O sedentarismo e o uso de tecnologias de informação no lazer favorecem baixos níveis de atividade física. As universidades devem investir no bem-estar dos estudantes, através do desenho de estratégias para ocupar o tempo livre dos discentes e promover hábitos de vida saudável e a saúde física dos mesmos.
PIf0487 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência da hipersensibilidade dentinária em pacientes com diabetes mellitus - estudo transversal
Mariana Dias Dos Santos, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Maria do Carmo Machado Guimarães, Rayssa Ferreira Zanatta, Fabrícia Araújo Pereira
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal foi verificar a prevalência e características da Hipersensibilidade Dentinária (HD) em indivíduos com diabetes do tipo I e II. Foram recrutados 39 pacientes, sendo 26 diabéticos e 13 controle. Todos os indivíduos responderam um questionário sobre estilo de vida, bem como hábitos de dieta e hábitos de higiene. A presença de HD foi investigada por meio de exame clínico, no qual a dor foi estimulada com jato de ar em todos os dentes e classificada numa escala visual analógica de 0 a 10, por um operador treinado e calibrado. As variáveis obtidas foram idade, dentes com HD e intensidade da dor (0-4: leve, 5-7: moderada, 8-10: intensa). Como resultados, obteve-se que a média de idade da população foi de 52 anos, sendo a média de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em pacientes diabéticos, dos quais 211 (39,3%) apresentaram dor, e 359 do grupo controle, sendo 67 (18,6%) com sintomatologia dolorosa. A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 0.3545, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p<0.0001). Com relação a intensidade, no grupo controle houve 64% considerada HD leve, 9% moderada e 27% intensa, comparado a 55%, 8% e 28% respectivamente no grupo dos diabéticos.
Os pacientes diabéticos apresentam maior chance de desenvolver HD em comparação ao grupo controle, embora essa seja geralmente de menor intensidade, podendo este fato estar relacionado à idade dos pacientes comparado ao controle.
(Apoio: CNPq N° 408020/2021-0)
PIf0488 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade de propriedades físicas, mecânicas e químicas de resinas bioativas injetáveis submetidas à ciclagem erosiva e térmica
Matheus Augusto Viana, Amanda Tauchen Filgueiras, José Alejandro Castro González, Laís da Mata Almeida, Leandro Augusto Hilgert, Rayssa Ferreira Zanatta
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou as resistência flexural de 3 pontos (RF), a microdureza Vickers (MV) e a sorção e solubilidade de resinas bioativas fluidas após ciclagem erosiva e térmica. Foi testado 3 resinas fluidas: Beautifil Flow Plus F03 (BF3); Beautifil Flow Plus F00 (BF0); e Beautifil Injectable X (BIX), comparadas a uma resina convencional (Beautifil II - BII), todas da Shofu. Para RF, foi realizado 24 barras (25 mm x 2 mm x 2 mm), divididas em três grupos: Controle (sem envelhecimento); 2) Termociclagem (TC, 5000 ciclos, 5ºC e 55ºC); 3) Ciclagem erosiva (CE, ácido cítrico, 20min/dia, 15 dias). O teste de RF seguiu a norma ISO 4049. Para a MV, foram preparadas 24 amostras (diâmetro: 4 mm e espessura: 2 mm), divididas em 3 grupos de acordo com a ciclagem. A MV foi mensurada antes e após a ciclagem. Para avaliação da sorção e solubilidade, confeccionou-se 5 espécimes (8 mm de diâmetro e 1 mm de espessura), obtendo o peso em três momentos: M1 (inicial); M2 (após imersão em água por 7 dias) e M3 (após nova secagem em dessecador). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste post hoc (p< 0.05). Observou-se que as resinas fluidas apresentaram RF similar a resina BII, e a termociclagem e a ciclagem erosiva reduziram os valores médios. Quanto à MV, todas resinas fluidas apresentaram menores valores comparadas a BII, e a CE foi mais deletéria, em especial para BII. Todas as resinas apresentaram valores similares de solubilidade, e a BII apresentou menor sorção comparada à resina fluida de menor contração (BIX).
Conclui-se que os materiais fluidos testados apresentam bom comportamento mecânico comparado ao de viscosidade convencional, porém podem requerer mais sessões de manutenção e controle do polimento em decorrência da maior degradação da dureza a longo prazo.
(Apoio: CNPq N° 10117A)
PIf0489 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Descontaminação após o condicionamento ácido para recuperação da resistência de união à dentina de um adesivo universal
Levi Maia Gonçalves, Julianne Coelho da Silva, Jéssica Vitória Régia Alves Acário, Karlos Eduardo Rodrigues Lima, Susana Joice Mendes Maia, Vicente de Paulo Aragão Saboia, Barbara de Castro Sales, Lidiane Costa de Souza
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar e comparar, in vitro, o efeito da descontaminação da saliva na recuperação da resistência de união (RU) à dentina de um adesivo universal contaminado após o condicionamento ácido. Terceiros molares humanos hígidos foram seccionados para expor uma superfície de dentina e divididos em 4 grupos (n=6) de acordo com as estratégias de descontaminação aplicadas (lavagem e secagem com ar [LS] e LS + re-condicionamento [Ac]) e controles (protocolo padrão [C] e contaminado [C1]). Foi feita a aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M) no modo de condicionamento e lavagem associado ou não à contaminação por saliva após o condicionamento ácido e submetido ou não a estratégias de descontaminação. Posteriormente, foram construídos platôs com resina composta (Z250XT, 3M). Os espécimes foram seccionados em palitos de 1 mm², armazenados em água destilada por 24 horas e 6 meses, e submetidos ao ensaio de microtração para avaliação da RU. Os resultados foram analisados por ANOVA a um critério e de medidas repetidas com pós-teste de Tukey (p<0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos descontaminados e o controle (p<0,05) na avaliação de 24 h. Entretanto, após 6 meses, apenas o LS apresentou-se estatisticamente semelhante ao controle. Na análise intragrupos, os grupos descontaminados tiveram queda nos valores de resistência após 6 meses.
Com isso, os resultados deste estudo indicam que, dentre as estratégias de descontaminação descritas, apenas a LS é capaz de recuperar a RU, podendo o recondicionamento do substrato ser prejudicial à adesão a longo prazo.
(Apoio: FUNCAP)
PIf0490 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Prevalência de lesão cervical não cariosa em pacientes diabéticos - estudo transversal
Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Rayssa Ferreira Zanatta, Maria do Carmo Machado Guimarães, Fabrícia Araújo Pereira
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal foi analisar a prevalência e as características de Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNCs) em indivíduos com diabetes mellitus. Foram avaliados 39 sujeitos sendo 26 diabéticos e 13 controle. Todos responderam um questionário sobre estilo de vida e hábitos de dieta e de higiene. As LCNCs foram investigadas por meio de exame clínico, no qual além da presença de LCNC, avaliou-se morfologia (arredondada e angulada) e severidade (profundidade, < 1 mm, entre 1 e 2 mm e > 2 mm). Ademais, o índice para quantificação de desgaste erosivo BEWE foi aplicado. Observou-se que a média de idade da população foi de 52 anos, sendo a média de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em diabéticos, dos quais 117 (21,8%) apresentaram LCNC, e 359 do grupo controle, dos quais 37 (10,3%) apresentaram LCNC. A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 2,867, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p<0.0001). A morfologia e a severidade mais prevalentes das LCNCs foram as arredondadas em ambos os grupos e com profundidade < 1 mm. O BEWE médio foi de 6.8 para o controle e 7.7 para os diabéticos, sendo os pré-molares os dentes mais afetados do sextante em ambos os grupos. Outrossim, os diabéticos apresentaram maior prevalência de dentes ausentes (50%) que o controle (16%).
Os resultados sugerem que pacientes diabéticos têm uma maior chance de apresentar LCNC e desgaste erosivo, podendo estar relacionada a maior ausência de elementos dentais em boca.
(Apoio: CNPq N° 408020/2021-0 | Ebserh N° 408020/2021-0)