RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas AO0001 a AO0006 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


AO0001 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Avaliação da dor de crianças sedadas: correlação entre medidas proxy e escala observacional
Baroni DA, Anabuki AA, Corrêa-Faria P, Costa LRRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Crianças sedadas são incapazes de relatar verbalmente a dor sentida durante procedimentos odontológicos. Medidas proxy são usadas para diagnóstico da dor durante o tratamento. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a correlação entre as medidas de dor observadas na criança: escala visual analógica (EVA) segundo relato do cuidador e do dentista, e escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) conforme observadores treinados. Crianças com até 7 anos e com problemas de manejo de comportamento tiveram pelo menos um dente restaurado sob sedação. O cuidador permaneceu com a criança na cadeira odontológica e, ao final, registrou na EVA (0-100 mm) a intensidade de dor da criança. O mesmo procedimento foi realizado pelo dentista. A sessão foi filmada e o registro avaliado por pesquisadores usando a FLACC aplicada a cada cinco minutos. A média das pontuações foi calculada. A relação linear entre as medidas de dor foi avaliada por meio do teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Oitenta pares de crianças (58,8% meninos, média de 3,1 anos, desvio-padrão 1,4) e cuidadores (83,8% mães) e 6 dentistas participaram do estudo. Relato do cuidador correlacionou-se fracamente com o do dentista (rho = 0,24; p=0,028) e a FLACC (0,28; 0,010). Relato do dentista e escala FLACC se correlacionaram fracamente (0,33; 0,002).
As medidas usadas para a avaliação da dor da criança sedada foram fracamente correlacionadas. Este achado enfatiza a necessidade de preparar cuidador, dentista e observador para a utilização das escalas subjetivas.
(Apoio: CNPq)
AO0002 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Cárie como fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes: um estudo longitudinal de sete anos
Souto-Souza D, Ramos-Jorge ML, Duarte-Rodrigues L, Santos HC, Primo-Miranda EF, Mota-Veloso I, Ramos-Jorge J
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar se a cárie é um fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes. Este foi um estudo longitudinal realizado com 324 adolescentes entre 13 a 19 anos em 2019 (follow up), que foram avaliados inicialmente em 2012 (baseline), na cidade de Diamantina/Brasil. A avaliação da cárie dentária foi realizada nos dois momentos de coleta de dados, pelo índice CPO-D e ceo-d, e foi categorizada seguindo a ordem: sem cárie em ambos os momentos, com cárie apenas no baseline, com cárie apenas no follow up e com cárie nos dois momentos. No follow up foi realizado avaliação clínica bucal de má oclusão pela Classificação de Angle e o número de unidades mastigatórias (dentes posteriores ocluindo). Um questionário sobre idade, sexo e hábitos bucais deletérios (roer unhas e morder objetos) foi preenchido. Todas as avaliações foram realizadas por dois examinadores calibrados para as condições clínicas bucais (kappa> 0,80). A performance mastigatória foi medida pelo tamanho mediano das partículas trituradas (X50) após 20 ciclos de mastigação do material de teste Optocal. A análise dos dados foi utilizada com Regressão Linear Simples e Múltipla, e um nível de confiança estabelecido em 95%. O valor do X50 dos adolescentes foi de 2.68mm. Manteve-se associada a uma pior performance mastigatória a cárie (B= +0.11; p=0.04); má oclusão (B=+0.16; p=0.01) e unidades mastigatórias (B= -0.13; p<0.01).
Conclui-se que a cárie dentária é um fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG)
AO0003 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Comparação da eficácia de instrumentação entre lima manual, mecanizada e mecanizada odontopediátrica em molares decíduos prototipados
Souza BK, Garrido BDTM, Alcalde MP, Duarte MAH, Cruvinel T, Machado MAAM, Oliveira TM, Lourenço-Neto N
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a eficácia da instrumentação das limas rotatórias odontopediátricas Sequence Baby File - SBF, com as limas Sequence Rotatory File - SRF e com as limas K manuais, na qualidade, tempo de preparo e desgastes das paredes dos canais radiculares de protótipos de polímero resinoso de molares decíduos. Para isso, 30 espécimes foram confeccionados a partir de imagens digitais obtidas do escaneamento de um dente 75. A amostra foi escaneada pelo sistema de microCT e dividida em 3 grupos: instrumentação com limas K, limas SBF e limas SRF. Um único operador treinado preparou todos os canais radiculares. O tempo de preparo biomecânico foi cronometrado. Um novo escaneamento pós-preparo foi realizado, as imagens alinhadas às iniciais e uma mensuração padronizada foi feita. A análise estatística envolveu teste de Kolmorov-Smirnov, ANOVA, Tukey, Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5% (p <0,05). Os instrumentos rotatórios apresentaram transporte dos canais semelhantes entre si e maiores que as limas K nos terços médios. A SRF removeu mais resina no terço médio de todos os canais radiculares do que a SBF e as limas manuais. O tempo de instrumentação foi melhor com as limas mecanizadas em comparação as limas K.
As limas rotatórias exigiram menor tempo de instrumentação e apresentaram bons resultados em relação ao desvio dos canais. Entre elas, a Sequence Baby File apresentou menor desgaste das paredes radiculares, indicando ser uma alternativa viável para tratamento endodôntico de molares decíduos.
(Apoio: CAPES  N° 88887.356561/2019-00)
AO0004 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Avaliação da fala e percepção individual no tratamento ortodôntico com alinhadores e aparelho fixo: estudo clínico randomizado
Bocato JR, Melo PED, Assunção LSG, Conti ACCF, Fernandes TMF, Almeida MR, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os efeitos do tratamento com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo (AF) na produção da fala. Este estudo foi um ensaio clínico randomizado do tipo paralelo. Pacientes com má oclusão Classe I de Angle, apinhamento moderado e sem alteração da fala foram alocados aleatoriamente em dois grupos: AO (n=20; média de idade 23,6 ± 5,6 anos) e AF (n=20; média de idade 20,5 ± 4,5 anos). A avaliação da produção da fala foi realizada de forma semi-objetiva por fonoaudiólogo (Exame Miofuncional Orofacial) e subjetiva (autoavaliação) em 5 momentos: baseline, imediatamente após a instalação dos aparelhos, 3, 30 e 180 dias após o início do tratamento. Os dados foram avaliados por meio dos testes t independente, Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e Friedman (α=5%). Na avaliação semi-objetiva, os pacientes com AO apresentaram alteração na produção da fala (P<0,05) quando comparados aos pacientes com AF, imediatamente e 3 dias após a inserção dos aparelhos. Após 30 dias, não foi mais verificada diferença entre os grupos, resultado que se manteve em 180 dias. Na autoavaliação, os pacientes de ambos os grupos relataram dificuldades (P<0,05) na fala imediatamente e 3 dias após a inserção dos aparelhos, mas essa alteração não foi mais relatada após 30 ou 180 dias.
Apesar das alterações na produção da fala terem sido identificadas pelo fonoaudiólogo no início do tratamento apenas no grupo AO, a autoavaliação do paciente demonstrou que o tratamento ortodôntico, independente do tipo de aparelho utilizado, interfere na percepção de fala do indivíduo.
(Apoio: CAPES)
AO0005 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

A frequência da escovação dentária de crianças está associada com a preocupação dos responsáveis com a pandemia da Covid-19?
Lima VAS, Bolan M, Silva CA, Santos KS, Kammer PV, Massignan C
Dpt. de Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipótese deste estudo foi de que a preocupação dos pais com a Covid-19 influencia a frequência de escovação dentária do filho. Foram enviados questionários pelas redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook para famílias brasileiras com crianças de 3-10 anos. A variável de desfecho foi a frequência de escovação dentária (menos do que antes da pandemia e igual ou mais do que antes da pandemia). As covariáveis foram preocupação dos pais com a Covid-19, renda, modo de trabalho, responsabilidades domésticas, relacionamento com a criança, frequência de consumo de alimentos doces, dor dentária, consultas odontológicas e aula presencial. Foi realizado um modelo de regressão logística binária. Dos 466 pais que responderam, 181 (38.8%) frequentemente se preocupam em contrair Covid-19. Além disso, 37 (7.9%) crianças escovaram menos os dentes do que antes da pandemia. Responsáveis que responderam nunca se sentirem preocupados em ter contraído a doença apresentaram 4,3 maior chance de o filho escovar menos os dentes durante a pandemia (Odds Ratio [OR]:4,30; 95%CI:1.64-11.26; P<0.01). Meninos tiveram uma chance 2,63 vezes maior de escovarem menos os dentes durante a pandemia (OR:2,63; 95%CI:1.24-5.55; P=0.01). Crianças que consumiram alimentos doces tão frequentemente quanto antes da pandemia em relação às que consumiram em maior frequência, apresentaram menor chance de escovar menos os dentes (OR:0.36; 95%IC:0.16-0.80; P=0.01).
A menor frequência de escovação dentária de crianças está associada com a menor preocupação dos responsáveis com a pandemia da Covid-19.
(Apoio: Decanato de Pesquisa e Inovação, Universidade de Brasília  N° EDITAL COPEI-DPI/DEX n.01/2020)
AO0006 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Liberação de Bisfenol A de sistemas adesivos resinosos ortodônticos em pacientes com disjuntor de Haas: estudo in vivo
Prado VO, Nassur MEQ, Souza ID, Romano FL, Kuchler EC, Stuani MBS, Horta KOC, Matsumoto MAN
Odontopediatria / Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A exposição ao Bisfenol A (BPA) pode resultar em alguns efeitos adversos, com risco à saúde de bebês, crianças e até mesmo adultos. Bebês e crianças apresentam maior potencial de risco de acordo com pesquisas atuais. Foi estabelecido uma Dose Diária Tolerável de 0,05mg de BPA/kg de peso corporal. O objetivo deste estudo foi avaliar a liberação de BPA de sistemas adesivos resinosos ortodônticos, in vivo. Foram avaliados 25 pacientes com mordida cruzada posterior tratados com Disjuntor de Haas modificado, que foi cimentado nos primeiros molares superiores com o adesivo ortodôntico para bandas Transbond Plus Light Cure Band e as estruturas metálicas, coladas às faces vestibulares e palatinas dos caninos e molares decíduos, totalizando 8 pontos, com compósito ortodôntico Transbond XT. Amostras de saliva foram coletadas em 5 tempos: antes da colagem, 30 minutos, 24 horas, 1 semana e após um mês. Os resultados foram descritos com os valores de média e desvio-padrão em ng.mL-1 e a diferença entre os períodos experimentais foi verificada por análise de variância (ANOVA one-way) e pós-teste de Tukey (p<0,05). A análise estatística foi realizada com o programa estatístic GraphPad Prism versão 5, com nível de significância de 5% (p<0,05).
Os maiores níveis do BPA foram encontrados 30 minutos (70.32 ng/mL) após a colagem. Somente 30 dias após a instalação do aparelho, os níveis de BPA retornaram aos valores iniciais obtidos 30 minutos antes da instalação. Apesar do valor mais alto não ultrapassar a dose tolerável diária, houve um aumento significativo do BPA no organismo.