RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


AO0001 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Avaliação da dor de crianças sedadas: correlação entre medidas proxy e escala observacional
Baroni DA, Anabuki AA, Corrêa-Faria P, Costa LRRS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Crianças sedadas são incapazes de relatar verbalmente a dor sentida durante procedimentos odontológicos. Medidas proxy são usadas para diagnóstico da dor durante o tratamento. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a correlação entre as medidas de dor observadas na criança: escala visual analógica (EVA) segundo relato do cuidador e do dentista, e escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) conforme observadores treinados. Crianças com até 7 anos e com problemas de manejo de comportamento tiveram pelo menos um dente restaurado sob sedação. O cuidador permaneceu com a criança na cadeira odontológica e, ao final, registrou na EVA (0-100 mm) a intensidade de dor da criança. O mesmo procedimento foi realizado pelo dentista. A sessão foi filmada e o registro avaliado por pesquisadores usando a FLACC aplicada a cada cinco minutos. A média das pontuações foi calculada. A relação linear entre as medidas de dor foi avaliada por meio do teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Oitenta pares de crianças (58,8% meninos, média de 3,1 anos, desvio-padrão 1,4) e cuidadores (83,8% mães) e 6 dentistas participaram do estudo. Relato do cuidador correlacionou-se fracamente com o do dentista (rho = 0,24; p=0,028) e a FLACC (0,28; 0,010). Relato do dentista e escala FLACC se correlacionaram fracamente (0,33; 0,002).
As medidas usadas para a avaliação da dor da criança sedada foram fracamente correlacionadas. Este achado enfatiza a necessidade de preparar cuidador, dentista e observador para a utilização das escalas subjetivas.
(Apoio: CNPq)
AO0002 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Cárie como fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes: um estudo longitudinal de sete anos
Souto-Souza D, Ramos-Jorge ML, Duarte-Rodrigues L, Santos HC, Primo-Miranda EF, Mota-Veloso I, Ramos-Jorge J
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar se a cárie é um fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes. Este foi um estudo longitudinal realizado com 324 adolescentes entre 13 a 19 anos em 2019 (follow up), que foram avaliados inicialmente em 2012 (baseline), na cidade de Diamantina/Brasil. A avaliação da cárie dentária foi realizada nos dois momentos de coleta de dados, pelo índice CPO-D e ceo-d, e foi categorizada seguindo a ordem: sem cárie em ambos os momentos, com cárie apenas no baseline, com cárie apenas no follow up e com cárie nos dois momentos. No follow up foi realizado avaliação clínica bucal de má oclusão pela Classificação de Angle e o número de unidades mastigatórias (dentes posteriores ocluindo). Um questionário sobre idade, sexo e hábitos bucais deletérios (roer unhas e morder objetos) foi preenchido. Todas as avaliações foram realizadas por dois examinadores calibrados para as condições clínicas bucais (kappa> 0,80). A performance mastigatória foi medida pelo tamanho mediano das partículas trituradas (X50) após 20 ciclos de mastigação do material de teste Optocal. A análise dos dados foi utilizada com Regressão Linear Simples e Múltipla, e um nível de confiança estabelecido em 95%. O valor do X50 dos adolescentes foi de 2.68mm. Manteve-se associada a uma pior performance mastigatória a cárie (B= +0.11; p=0.04); má oclusão (B=+0.16; p=0.01) e unidades mastigatórias (B= -0.13; p<0.01).
Conclui-se que a cárie dentária é um fator de risco para uma pior performance mastigatória em adolescentes.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG)
AO0003 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Comparação da eficácia de instrumentação entre lima manual, mecanizada e mecanizada odontopediátrica em molares decíduos prototipados
Souza BK, Garrido BDTM, Alcalde MP, Duarte MAH, Cruvinel T, Machado MAAM, Oliveira TM, Lourenço-Neto N
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a eficácia da instrumentação das limas rotatórias odontopediátricas Sequence Baby File - SBF, com as limas Sequence Rotatory File - SRF e com as limas K manuais, na qualidade, tempo de preparo e desgastes das paredes dos canais radiculares de protótipos de polímero resinoso de molares decíduos. Para isso, 30 espécimes foram confeccionados a partir de imagens digitais obtidas do escaneamento de um dente 75. A amostra foi escaneada pelo sistema de microCT e dividida em 3 grupos: instrumentação com limas K, limas SBF e limas SRF. Um único operador treinado preparou todos os canais radiculares. O tempo de preparo biomecânico foi cronometrado. Um novo escaneamento pós-preparo foi realizado, as imagens alinhadas às iniciais e uma mensuração padronizada foi feita. A análise estatística envolveu teste de Kolmorov-Smirnov, ANOVA, Tukey, Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5% (p <0,05). Os instrumentos rotatórios apresentaram transporte dos canais semelhantes entre si e maiores que as limas K nos terços médios. A SRF removeu mais resina no terço médio de todos os canais radiculares do que a SBF e as limas manuais. O tempo de instrumentação foi melhor com as limas mecanizadas em comparação as limas K.
As limas rotatórias exigiram menor tempo de instrumentação e apresentaram bons resultados em relação ao desvio dos canais. Entre elas, a Sequence Baby File apresentou menor desgaste das paredes radiculares, indicando ser uma alternativa viável para tratamento endodôntico de molares decíduos.
(Apoio: CAPES  N° 88887.356561/2019-00)
AO0004 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Avaliação da fala e percepção individual no tratamento ortodôntico com alinhadores e aparelho fixo: estudo clínico randomizado
Bocato JR, Melo PED, Assunção LSG, Conti ACCF, Fernandes TMF, Almeida MR, Almeida-Pedrin RR, Oltramari PVP
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar os efeitos do tratamento com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo (AF) na produção da fala. Este estudo foi um ensaio clínico randomizado do tipo paralelo. Pacientes com má oclusão Classe I de Angle, apinhamento moderado e sem alteração da fala foram alocados aleatoriamente em dois grupos: AO (n=20; média de idade 23,6 ± 5,6 anos) e AF (n=20; média de idade 20,5 ± 4,5 anos). A avaliação da produção da fala foi realizada de forma semi-objetiva por fonoaudiólogo (Exame Miofuncional Orofacial) e subjetiva (autoavaliação) em 5 momentos: baseline, imediatamente após a instalação dos aparelhos, 3, 30 e 180 dias após o início do tratamento. Os dados foram avaliados por meio dos testes t independente, Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e Friedman (α=5%). Na avaliação semi-objetiva, os pacientes com AO apresentaram alteração na produção da fala (P<0,05) quando comparados aos pacientes com AF, imediatamente e 3 dias após a inserção dos aparelhos. Após 30 dias, não foi mais verificada diferença entre os grupos, resultado que se manteve em 180 dias. Na autoavaliação, os pacientes de ambos os grupos relataram dificuldades (P<0,05) na fala imediatamente e 3 dias após a inserção dos aparelhos, mas essa alteração não foi mais relatada após 30 ou 180 dias.
Apesar das alterações na produção da fala terem sido identificadas pelo fonoaudiólogo no início do tratamento apenas no grupo AO, a autoavaliação do paciente demonstrou que o tratamento ortodôntico, independente do tipo de aparelho utilizado, interfere na percepção de fala do indivíduo.
(Apoio: CAPES)
AO0005 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

A frequência da escovação dentária de crianças está associada com a preocupação dos responsáveis com a pandemia da Covid-19?
Lima VAS, Bolan M, Silva CA, Santos KS, Kammer PV, Massignan C
Dpt. de Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipótese deste estudo foi de que a preocupação dos pais com a Covid-19 influencia a frequência de escovação dentária do filho. Foram enviados questionários pelas redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook para famílias brasileiras com crianças de 3-10 anos. A variável de desfecho foi a frequência de escovação dentária (menos do que antes da pandemia e igual ou mais do que antes da pandemia). As covariáveis foram preocupação dos pais com a Covid-19, renda, modo de trabalho, responsabilidades domésticas, relacionamento com a criança, frequência de consumo de alimentos doces, dor dentária, consultas odontológicas e aula presencial. Foi realizado um modelo de regressão logística binária. Dos 466 pais que responderam, 181 (38.8%) frequentemente se preocupam em contrair Covid-19. Além disso, 37 (7.9%) crianças escovaram menos os dentes do que antes da pandemia. Responsáveis que responderam nunca se sentirem preocupados em ter contraído a doença apresentaram 4,3 maior chance de o filho escovar menos os dentes durante a pandemia (Odds Ratio [OR]:4,30; 95%CI:1.64-11.26; P<0.01). Meninos tiveram uma chance 2,63 vezes maior de escovarem menos os dentes durante a pandemia (OR:2,63; 95%CI:1.24-5.55; P=0.01). Crianças que consumiram alimentos doces tão frequentemente quanto antes da pandemia em relação às que consumiram em maior frequência, apresentaram menor chance de escovar menos os dentes (OR:0.36; 95%IC:0.16-0.80; P=0.01).
A menor frequência de escovação dentária de crianças está associada com a menor preocupação dos responsáveis com a pandemia da Covid-19.
(Apoio: Decanato de Pesquisa e Inovação, Universidade de Brasília  N° EDITAL COPEI-DPI/DEX n.01/2020)
AO0006 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 15

Liberação de Bisfenol A de sistemas adesivos resinosos ortodônticos em pacientes com disjuntor de Haas: estudo in vivo
Prado VO, Nassur MEQ, Souza ID, Romano FL, Kuchler EC, Stuani MBS, Horta KOC, Matsumoto MAN
Odontopediatria / Ortodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A exposição ao Bisfenol A (BPA) pode resultar em alguns efeitos adversos, com risco à saúde de bebês, crianças e até mesmo adultos. Bebês e crianças apresentam maior potencial de risco de acordo com pesquisas atuais. Foi estabelecido uma Dose Diária Tolerável de 0,05mg de BPA/kg de peso corporal. O objetivo deste estudo foi avaliar a liberação de BPA de sistemas adesivos resinosos ortodônticos, in vivo. Foram avaliados 25 pacientes com mordida cruzada posterior tratados com Disjuntor de Haas modificado, que foi cimentado nos primeiros molares superiores com o adesivo ortodôntico para bandas Transbond Plus Light Cure Band e as estruturas metálicas, coladas às faces vestibulares e palatinas dos caninos e molares decíduos, totalizando 8 pontos, com compósito ortodôntico Transbond XT. Amostras de saliva foram coletadas em 5 tempos: antes da colagem, 30 minutos, 24 horas, 1 semana e após um mês. Os resultados foram descritos com os valores de média e desvio-padrão em ng.mL-1 e a diferença entre os períodos experimentais foi verificada por análise de variância (ANOVA one-way) e pós-teste de Tukey (p<0,05). A análise estatística foi realizada com o programa estatístic GraphPad Prism versão 5, com nível de significância de 5% (p<0,05).
Os maiores níveis do BPA foram encontrados 30 minutos (70.32 ng/mL) após a colagem. Somente 30 dias após a instalação do aparelho, os níveis de BPA retornaram aos valores iniciais obtidos 30 minutos antes da instalação. Apesar do valor mais alto não ultrapassar a dose tolerável diária, houve um aumento significativo do BPA no organismo.
AO0007 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Má oclusão e alterações faciais de indivíduos brasileiros com Osteogênese Imperfeita: um estudo transversal pareado
Carneiro NCR, Rabello F, Soares ECB, Deps TD, Paiva SM, Borges-Oliveira AC
FACULDADE PITÁGORAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a prevalência de má oclusão e de alterações faciais de indivíduos com Osteogênese Imperfeita (OI) e sem OI. Foi realizado um estudo transversal, com 51 indivíduos com OI e 51 sem OI entre três e 21 anos, pareados por sexo e idade, de cinco estados brasileiros (CE, ES, MG, RJ e SP). Foi verificado o tipo de má oclusão de Angle, relação de caninos e análise facial. Os três examinadores foram previamente calibrados, evidenciando valores kappa entre 0,74-0,93. Os dados foram analisados por meio do Teste qui-quadrado (p<0,05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. A média de idade dos participantes foi de 9,5 anos (+4,7). Foi observada uma maior prevalência de má oclusão dentária nos indivíduos com OI [46 (88,2%] comparados os indivíduos sem OI [28 (54,9%)] (p<0,001). No grupo com OI e dentadura decídua/mista, a relação de canino em classe III foi mais prevalente [17 (48,6%)], comparando ao grupo sem OI e dentadura decídua/mista [2 (5,6%)] (p<0,001). Na dentadura permanente a classe III também foi mais prevalente no grupo com OI [10 (66,6%)] comparados ao grupo sem OI [2(13,3)] (p<0,001). Os indivíduos com OI foram identificados com maior prevalência de tipo facial dolicofacial [34 (66,7%]; perfil côncavo [22 (43,1%)]; ausência de projeção zigomática [27 (52,9%]; e altura facial antero-inferior (AFAI) aumentada [26 (51,0%)] comparados aos indivíduos sem OI (p<0,05).
Os indivíduos com OI apresentaram diferenças significativas de má oclusão e alterações faciais comparados aos indivíduos sem OI.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG))
AO0008 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Análise fotográfica da simetria facial provocada pelo tratamento NAM (Modelador Naso Alveolar) em bebês com fissura lábio palatais
Souza RXS, Lopes STB, Rezende SE, Ianni TMS, Almeida TFA, Pretti H, Macari S
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do protocolo NAM (Modelador Naso Alveolar) na obtenção da simetria facial de bebês portadores de fissuras lábio palatais. Trata-se de um estudo clínico longitudinal prospectivo, simples cego, qualitativo e quantitativo. Foi aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa da UFMG (CAAE 10111619.1.0000.5149). Foram selecionados 18 pacientes tratados no projeto de extensão NAM da Faculdade de Odontologia da UFMG, com fissuras unilaterais completas. Todos os pacientes foram fotografados de forma padronizada em 3 momentos: T1: antes do início do tratamento; T2 após término do uso do NAM; T3 após a cirurgia de queilopastia. Foram realizadas três medidas: ângulo da columela, razão da base do nariz/distância intercantal e razão da largura da boca a distância interpupilar. As medidas angulares e lineares nas fotos dos pacientes foram realizadas através do programa ImageJ. Os dados obtidos foram submetidos ao teste estatístico one-way ANOVA (P<0,01). Foi observado aumento significativo do ângulo da columela entre T1 (45,14°±12,67) versus T2 (59,59°±10,46), T1 versus T3 (78,38°±14,33) e T2 versus T3; e, redução da razão base do nariz/distância intercantal entre T1 (1,52mm±0,18) versus T2 (1,4mm±0,12), T1 versus T3 (1,16mm±0,08) e T2 versus T3. Não houve alteração da largura da boca/distância interpupilar.
O protocolo NAM, como tratamento precoce, assim como a queiloplastia mostraram-se efetivos na melhora da simetria facial em bebês fissurados.
AO0009 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Terapia adjuvante de enxaguatório bucal a dentifrício fluoretado reduz a desmineralização do esmalte dentário
Gruba AS, Nunes GP, Danelon M, Gonçalves FMC, Nunes-Junior NA, Morábito MJSD, Delbem ACB
Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a capacidade da associação de meios entre dentifrícios (DT) e enxaguatórios bucais (EB) suplementados ou não com trimetafosfato de sódio (TMP), em reduzir a desmineralização do esmalte dentário. Blocos bovinos (n = 60) foram selecionados por meio da dureza de superfície inicial (SHi) e divididos em 5 grupos experimentais (n = 12): 1) Dentifrício Placebo (sem F/TMP); 2) DT 1100 ppm F (1100F), 3) DT 1100 ppm + EB 100 ppm F (1100F-100F), 4) DT 1100 ppm + EB 225 ppm F (1100F-225F) e 5) DT 1100 ppm F + EB 100 ppm F suplementado com 0,4% TMP (1100F-100F-TMP). Os blocos foram tratados duas vezes ao dia com os DT e EB, sendo submetidos a 5 ciclagens de pH durante 7 dias. Após a ciclagem de pH, foram determinadas a dureza de superfície final (SHf), a porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH) e a dureza em secção longitudinal (∆KHN). Os dados foram submetidos à ANOVA e de t Student (p < 0,001). Os blocos tratados com 1100F-225F e 1100F-100F-TMP mostraram %SH significativamente menor quando comparado aos demais grupos (p < 0,001). 1100F-100F-TMP apresentou o maior ∆KHN (p < 0,001). O grupo 1100F diferiu estatisticamente em relação aos grupos que houveram associação com EB (p > 0,001).
Conclui-se que a associação de DT e EB produziu um maior efeito protetor na inibição da desmineralização do esmalte quando comparado ao DT, e que a suplementação de TMP no EB de 100F obteve efeito superior a um EB de 225F. Significância Clínica: A associação de tratamentos pode ser uma alternativa para pacientes com alto risco de cárie.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019-16300-0)
AO0010 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Associação entre as manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças
Biagini ACSCF, Borsatto MC, Madalena IR, Kuchler EC, Romualdo PC, Torres CP, Díaz-Serrano KV
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Bruxismo é uma atividade repetitiva da musculatura mandibular que inclui o apertamento e/ou rangimento dental, podendo se manifestar em vigília ou durante o sono. É muito prevalente na infância e possivelmente influenciada pela qualidade do sono. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças. Foram avaliadas 248 crianças, de ambos os sexos, com idade de (8,17 ± 2,21 anos), por meio de questionário referente à rotina diária e sintomas, e exame clínico. Testes de regressão logística Stepwise (p <0,05) foram realizados e todas as variáveis sobre o sono acrescentadas em modelo único, ajustado por idade e sexo. A regressão binária Stepwise mostrou que crianças com bruxismo acordam mais à noite do que aquelas sem bruxismo (p = 0,003). A interação entre roncar (p = 0,028) e acordar à noite (p = 0,001) associou-se com risco para rangimento, enquanto entre pesadelos (p = 0,047) e acordar à noite (p = 0,015) ao apertamento. Apenas acordar à noite (p = 0,030) apresentou associação como fator de risco para ambas manifestações, rangimento/apertamento. Na Regressão Multinomial Stepwise, as horas de sono foram significativamente menores em crianças que rangem durante o sono em relação às que rangem em vigília (p = 0,032) e em vigília/sono (p = 0,023). Ronco foi associado como fator de risco para apertamento durante o sono, em comparação com ambos períodos, vigília/sono (p = 0,032), e não apertamento (p = 0,023).
Os achados mostram associação entre as manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças.