RESUMOS APROVADOS

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AO0007 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Má oclusão e alterações faciais de indivíduos brasileiros com Osteogênese Imperfeita: um estudo transversal pareado
Carneiro NCR, Rabello F, Soares ECB, Deps TD, Paiva SM, Borges-Oliveira AC
FACULDADE PITÁGORAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a prevalência de má oclusão e de alterações faciais de indivíduos com Osteogênese Imperfeita (OI) e sem OI. Foi realizado um estudo transversal, com 51 indivíduos com OI e 51 sem OI entre três e 21 anos, pareados por sexo e idade, de cinco estados brasileiros (CE, ES, MG, RJ e SP). Foi verificado o tipo de má oclusão de Angle, relação de caninos e análise facial. Os três examinadores foram previamente calibrados, evidenciando valores kappa entre 0,74-0,93. Os dados foram analisados por meio do Teste qui-quadrado (p<0,05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. A média de idade dos participantes foi de 9,5 anos (+4,7). Foi observada uma maior prevalência de má oclusão dentária nos indivíduos com OI [46 (88,2%] comparados os indivíduos sem OI [28 (54,9%)] (p<0,001). No grupo com OI e dentadura decídua/mista, a relação de canino em classe III foi mais prevalente [17 (48,6%)], comparando ao grupo sem OI e dentadura decídua/mista [2 (5,6%)] (p<0,001). Na dentadura permanente a classe III também foi mais prevalente no grupo com OI [10 (66,6%)] comparados ao grupo sem OI [2(13,3)] (p<0,001). Os indivíduos com OI foram identificados com maior prevalência de tipo facial dolicofacial [34 (66,7%]; perfil côncavo [22 (43,1%)]; ausência de projeção zigomática [27 (52,9%]; e altura facial antero-inferior (AFAI) aumentada [26 (51,0%)] comparados aos indivíduos sem OI (p<0,05).
Os indivíduos com OI apresentaram diferenças significativas de má oclusão e alterações faciais comparados aos indivíduos sem OI.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG))
AO0008 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Análise fotográfica da simetria facial provocada pelo tratamento NAM (Modelador Naso Alveolar) em bebês com fissura lábio palatais
Souza RXS, Lopes STB, Rezende SE, Ianni TMS, Almeida TFA, Pretti H, Macari S
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do protocolo NAM (Modelador Naso Alveolar) na obtenção da simetria facial de bebês portadores de fissuras lábio palatais. Trata-se de um estudo clínico longitudinal prospectivo, simples cego, qualitativo e quantitativo. Foi aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa da UFMG (CAAE 10111619.1.0000.5149). Foram selecionados 18 pacientes tratados no projeto de extensão NAM da Faculdade de Odontologia da UFMG, com fissuras unilaterais completas. Todos os pacientes foram fotografados de forma padronizada em 3 momentos: T1: antes do início do tratamento; T2 após término do uso do NAM; T3 após a cirurgia de queilopastia. Foram realizadas três medidas: ângulo da columela, razão da base do nariz/distância intercantal e razão da largura da boca a distância interpupilar. As medidas angulares e lineares nas fotos dos pacientes foram realizadas através do programa ImageJ. Os dados obtidos foram submetidos ao teste estatístico one-way ANOVA (P<0,01). Foi observado aumento significativo do ângulo da columela entre T1 (45,14°±12,67) versus T2 (59,59°±10,46), T1 versus T3 (78,38°±14,33) e T2 versus T3; e, redução da razão base do nariz/distância intercantal entre T1 (1,52mm±0,18) versus T2 (1,4mm±0,12), T1 versus T3 (1,16mm±0,08) e T2 versus T3. Não houve alteração da largura da boca/distância interpupilar.
O protocolo NAM, como tratamento precoce, assim como a queiloplastia mostraram-se efetivos na melhora da simetria facial em bebês fissurados.
AO0009 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Terapia adjuvante de enxaguatório bucal a dentifrício fluoretado reduz a desmineralização do esmalte dentário
Gruba AS, Nunes GP, Danelon M, Gonçalves FMC, Nunes-Junior NA, Morábito MJSD, Delbem ACB
Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a capacidade da associação de meios entre dentifrícios (DT) e enxaguatórios bucais (EB) suplementados ou não com trimetafosfato de sódio (TMP), em reduzir a desmineralização do esmalte dentário. Blocos bovinos (n = 60) foram selecionados por meio da dureza de superfície inicial (SHi) e divididos em 5 grupos experimentais (n = 12): 1) Dentifrício Placebo (sem F/TMP); 2) DT 1100 ppm F (1100F), 3) DT 1100 ppm + EB 100 ppm F (1100F-100F), 4) DT 1100 ppm + EB 225 ppm F (1100F-225F) e 5) DT 1100 ppm F + EB 100 ppm F suplementado com 0,4% TMP (1100F-100F-TMP). Os blocos foram tratados duas vezes ao dia com os DT e EB, sendo submetidos a 5 ciclagens de pH durante 7 dias. Após a ciclagem de pH, foram determinadas a dureza de superfície final (SHf), a porcentagem de perda de dureza de superfície (%SH) e a dureza em secção longitudinal (∆KHN). Os dados foram submetidos à ANOVA e de t Student (p < 0,001). Os blocos tratados com 1100F-225F e 1100F-100F-TMP mostraram %SH significativamente menor quando comparado aos demais grupos (p < 0,001). 1100F-100F-TMP apresentou o maior ∆KHN (p < 0,001). O grupo 1100F diferiu estatisticamente em relação aos grupos que houveram associação com EB (p > 0,001).
Conclui-se que a associação de DT e EB produziu um maior efeito protetor na inibição da desmineralização do esmalte quando comparado ao DT, e que a suplementação de TMP no EB de 100F obteve efeito superior a um EB de 225F. Significância Clínica: A associação de tratamentos pode ser uma alternativa para pacientes com alto risco de cárie.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019-16300-0)
AO0010 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Associação entre as manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças
Biagini ACSCF, Borsatto MC, Madalena IR, Kuchler EC, Romualdo PC, Torres CP, Díaz-Serrano KV
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Bruxismo é uma atividade repetitiva da musculatura mandibular que inclui o apertamento e/ou rangimento dental, podendo se manifestar em vigília ou durante o sono. É muito prevalente na infância e possivelmente influenciada pela qualidade do sono. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças. Foram avaliadas 248 crianças, de ambos os sexos, com idade de (8,17 ± 2,21 anos), por meio de questionário referente à rotina diária e sintomas, e exame clínico. Testes de regressão logística Stepwise (p <0,05) foram realizados e todas as variáveis sobre o sono acrescentadas em modelo único, ajustado por idade e sexo. A regressão binária Stepwise mostrou que crianças com bruxismo acordam mais à noite do que aquelas sem bruxismo (p = 0,003). A interação entre roncar (p = 0,028) e acordar à noite (p = 0,001) associou-se com risco para rangimento, enquanto entre pesadelos (p = 0,047) e acordar à noite (p = 0,015) ao apertamento. Apenas acordar à noite (p = 0,030) apresentou associação como fator de risco para ambas manifestações, rangimento/apertamento. Na Regressão Multinomial Stepwise, as horas de sono foram significativamente menores em crianças que rangem durante o sono em relação às que rangem em vigília (p = 0,032) e em vigília/sono (p = 0,023). Ronco foi associado como fator de risco para apertamento durante o sono, em comparação com ambos períodos, vigília/sono (p = 0,032), e não apertamento (p = 0,023).
Os achados mostram associação entre as manifestações do bruxismo e as características do sono em crianças.
AO0011 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Periodontal parameters, cytokine levels and Bisphenol-A concentration in children under passive orthodontic treatment
Bemquerer LM, Tou GAA, Gomes JM, Menezes HC, Cardeal ZL, Yamauti M, Silva TA, Macari S
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológi - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evaluation of clinical parameters, gingival crevicular fluid (GCF) cytokines and Bisphenol-A (BPA) levels in the saliva of children with anterior open bite receiving passive orthodontic treatment. Twenty children were included in this study and received lingual spurs bonded with Transbond XT composite. GCF samples were collected from the lower and upper central incisors before spur attachment (baseline), 24 hours (h) and 7 days (d) after spur bonding. Saliva samples were collected at baseline, 30 minutes and 24h after spur bonding. Clinical and periodontal examinations, cytokines analysis and gas chromatography-mass spectrometry were performed.Visible Plaque (VP) was positively correlated to the GFC volume after 24h and to Gingival Bleeding (GB) at day 7. GB was elevated in lower incisors compared to baseline. The concentration of IL-8 was heightened compared to baseline at 24h and 7d. Levels of IL-8, IL-1β, and IL-6 were higher in upper incisors than lower incisors at 24h. Cytokine production correlated positively to increase of GCF volume but showed no correlation to GB, VP, and probing depth. BPA levels were increased in the saliva 30 minutes after the spur attachment compared to baseline and 24h after.
Passive orthodontic treatment using spurs in children resulted in worse local periodontal parameters in parallel with increased expression of IL-8, IL-1β, and IL-6 in GFC and levels of BPA in the saliva. It reinforces the need of monitoring oral hygiene and BPA exposure in these individuals.