RESUMOS APROVADOS

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AO0023 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito de diferentes concentrações do Denosumab sobre a viabilidade, proliferação e migração de fibroblastos em cultura
Tartaroti NCA, Oliveira NK, Deboni MCZ, Naclério-Homem MG
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente é crescente o número de pacientes utilizando drogas que visam a alteração da remodelação óssea. Doenças como osteoporose e tumores ósseos têm possibilidade de tratamento com a utilização dos antirreabsortivos. Entretanto tais medicamentos apresentam, entre outros, um efeito colateral muito nocivo: a osteonecrose dos maxilares (ONM), que consiste em uma lesão rara, mas grave, da mandíbula ou maxila caracterizada por necrose óssea exposta. O denosumab é uma droga antirreabsortiva que possui um mecanismo de ação diferente do encontrado nos bisfosfonatos (BFs), medicação amplamente usada e anterior ao denosumab, entretanto já mostra efeitos colaterais similares aos BFs em relação à ONM e para ambos os medicamentos a fisiopatogenia da doença ainda não está esclarecida pela literatura Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações do denosumab sobre a viabilidade, proliferação e migração de fibroblastos em cultura. Foram utilizados fibroblastos de mucosa bucal humana linhagem FMM1. Após serem submetidos aos testes de citotoxicidade com concentrações do denosumab variando de 10- 3µg a 10 - 7µg os fibroblastos não apresentaram quaisquer alterações quanto aos quesitos avaliados.
Foi possível concluir que o denosumab não é citotóxico para fibroblastos em cultura.
(Apoio: CAPES)
AO0024 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

O perfil epigenético e transcricional individual está relacionado à aquisição de fenótipo osteogênico distinto em células mesenquimais
Ferreira RS, Assis RIF, Racca F, Françoso BG, Feltran GS, Zambuzzi WF, Silva RA, Andia DC
Programa de Pós Graduação - Doutorado - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As células mesenquimais do ligamento periodontal (PDLCs) apresentam alto (h-) e baixo (l-) potencial osteogênico, influenciando nos resultados clínicos de regeneração tecidual. Neste estudo, investigamos o impacto do perfil epigenético e transcricional individual de h- e l-PDLCs no potencial osteogênico. A (hidroxi)metilação global do genoma e de genes específicos, expressão gênica e imunofluorescência foram realizadas em ambas as PDLCs nos grupos DMEM (não induzido à osteogênese - basal) e OM (induzido - 3º e 10º dias de diferenciação osteogênica) in vitro. Os resultados mostraram perfil epigenético global distinto entre as PDLCs, com maiores diferenças no 10º dia de OM, e maiores concentrações de sondas diferencialmente metiladas em corpo de gene, íntron e open sea (3º dia), aumentando em TSS200 e regiões insulares, aos 10 dias, em DMEM. Em consonância, os perfis transcricionais entre h- e l-PDLCs também foram distintos no basal. l-PDLCs demonstraram níveis mais elevados de transcritos para NANOG/OCT4/SOX2, BAPX1, DNMT3A, TET1/3, e mais baixos de RUNX2, confirmados por imunofluorescência. Após a indução osteogênica, o perfil transcricional distinto dos genes de multipotencialidade foi mantido entre as PDLCs. Em l-PDLCs, a anti-correlação entre metilação do DNA e expressão de RUNX2 e NANOG indica que este mecanismo epigenético pode modular ambos os genes.
Perfis epigenético e transcricional individuais têm impacto significativo na aquisição do fenótipo osteogênico em células mesenquimais.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/07944-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/12158-9  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/01727-8)
AO0025 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito tempo-dose-resposta do Montelucaste no reparo ósseo alveolar de camundongos 129Sv/Ev machos jovens
Carmo-Ribeiro KHA, Biguetti CC, Chaves-Neto AH, Parra da Silva RB, Shinohara AL, Duarte MAH, Matsumoto MA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Metabólitos do ácido araquidônico exercem importante papel nos processos inflamatórios e metabolismo ósseo. O presente estudo analisou os efeitos da droga Montelucaste (MTK) no reparo alveolar pós-exodontia em camundongos machos 129Sv/Ev, bem como nos níveis plasmáticos de marcadores ósseos bioquímicos. Foram utilizados 65 camundongos em três grupos de acordo com o tratamento: C - Controle; soro fisiológico; MTK2 -2 mg/kg/dia de MTK, e MTK4 - 4 mg/kg/dia de MTK, iniciando um dia antes da exodontia por via oral, continuando até os 7, 14 e 21 dias pós-operatórios. Os resultados obtidos foram submetidos à testes estatísticos considerando-se p≤0,05. A histopatologia revelou reparo ósseo precoce nos grupos MTK2 e MTK4 em todos os períodos avaliados em comparação ao C. No entanto, a análise microtomográfica apresentou aumento significativo do BV/TV e Tb.Th no grupo MTK4 em comparação com o MTK2 aos 14 dias. A birrefringência revelou aumento significativo das fibras verdes no MTK4 em relação ao C, e das fibras vermelhas e totais no MTK2 aos 14 dias em comparação com MTK4. Análise bioquímica revelou aumento significativo do cálcio no grupo MTK4 em relação ao C aos 7 dias, e em relação ao MTK2 aos 21 dias. O fosfato mostrou-se significativamente elevado aos 7 e 21 dias no MTK2 em relação aos demais. Não foram detectadas diferenças significativas nos níveis de FAL e TRAP.
Concluiu-se que o MTK exerceu efeito tempo-dose-dependente acelerando o processo de reparo ósseo intramembranoso alveolar e interferindo nos níveis plasmáticos de cálcio e fosfato no presente modelo animal.
(Apoio: FAPs - Fapeam  N° 42338.63998.1205.2019)
AO0026 - Apresentação Oral
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito de células-tronco mesenquimais do ligamento periodontal com alto e baixo potencial osteogênico na regeneração do tecido ósseo
Adolpho LF, Lopes HB, Weffort D, Assis RIF, Ruiz KGS, Andia DC, Rosa AL, Beloti MM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ligamento periodontal é fonte de células-tronco mesenquimais (MSCs) com diferentes potenciais osteogênicos, que podem ser empregadas na terapia celular para regenerar o tecido ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de MSCs derivadas do ligamento periodontal com alto e baixo potencial osteogênico (AP e BP), bem como da mistura de ambas, para regenerar tecido ósseo. Células AP e BP foram cultivadas em meio osteogênico por até 21 dias e caracterizadas in vitro (n=5) por meio da atividade de fosfatase alcalina (ALP) e formação de matriz mineralizada. Defeitos de 5 mm foram criados na calvária de ratos (n=12) e tratados com injeção local de 5x106 células AP, BP e AP+BP (1:1) ou PBS (veículo). Após 4 semanas, o osso formado foi avaliado por micro CT, análise histológica e PCR em tempo real. As células AP apresentaram maior atividade de ALP (p=0,001), sem diferença na formação de matriz mineralizada (p=0,157). O volume ósseo foi semelhante entre os grupos tratados com células (p=0,872; 0,639; 0,978) e maior que PBS (p=0,001). Todos os grupos apresentaram aspectos histológicos semelhantes, com osso neoformado em diferentes estágios de maturação. A expressão gênica de Runx2, Alp, Ocn, Vegfa e Rankl foi maior no tecido formado nos defeitos tratados com células AP comparados com os demais grupos (p=0,001).
Em conjunto, os dados demonstraram que, independentemente dos diferentes potenciais osteogênicos, MSCs derivadas do ligamento periodontal induzem formação óssea semelhante e têm potencial para serem empregadas na terapia celular para regenerar tecido ósseo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/10076-0)
AO0027 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Etiologia e caracterização de trauma maxilo facial em pacientes do sexo feminino: estudo retrospectivo
Oliveira JI, Costa RV, Souza LL, Gonçalves PFS, Xavier TB, Pontes FSC, Pontes HAR, Conte-Neto N
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Muitos estudos epidemiológicos publicados relacionados ao trauma facial mostram uma predileção masculina e, assim, poucos estudos são dedicados a avaliar o padrão desses traumas, especificamente, em pacientes do sexo feminino. Portanto, esse estudo objetiva caracterizar o padrão de trauma facial em pacientes do sexo feminino, em um centro de emergência no Pará, norte do Brasil. Para isso, fez-se um estudo retrospectivo epidemiológico com 374 mulheres, internadas entre o ano de 2015 a 2019, que totalizaram em 911 fraturas faciais. As pacientes foram classificadas de acordo com a idade e o trauma de acordo com a localização nos terços faciais e com as etiologias. A maioria das pacientes internadas tinham idade entre a segunda e quarta década de vida, a região mais afetada foi o terço médio da face (62,3%) e a etiologia mais comum foi a de acidente motociclístico (49,7%), seguido por agressão física (20%), sendo 78% dessas agressões originadas por um agressor pertencente ao ciclo social da vítima. Houve associação entre a segunda década de vida e acidente motociclístico (p=0,002) e entre acidente motociclístico e terço médio (p=0,04).
Os resultados observados neste estudo mostram que a maioria das mulheres internadas por trauma facial tinham entre 20 e 30 anos e haviam mais vítimas de acidentes motociclísticos ou de agressão física, das quais originaram lesões com maior prevalência no terço médio da face.
AO0028 - Apresentação Oral
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Internações por fraturas craniomaxilofaciais no Brasil: custos e fatores associados entre 2008 e 2021
Figueiredo CC, Figueiredo CHC, Cavalcanti YW, Cavalcante DFB, Barbosa JRA, Pereira AC, Vasconcellos RJH
Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-fac - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou analisar a evolução de indicadores de saúde e custos relacionados às internações por Fraturas do Crânio e Ossos da Face (FCOF) no Brasil (2008-2021). Os dados foram obtidos mediante consulta aos sítios do DATASUS. As variáveis dependentes foram: o Número de Internações (NI), Taxa de Incidência (TI), Taxa de Mortalidade (TM), Média do Custo por Internação (MCI), Média de Permanência das Internações (MPI) e o Custo Hospitalar Total (CHT), e as variáveis independentes: regiões, ano, sexo e faixa etária. Realizou-se análise inferencial de regressão linear com ajuste de Durbin Watson para avaliação das variáveis independentes frente às variáveis dependentes. No período de 13 anos, o Brasil apresentou 377.123 internações por FCOF com TI de 14,08 e TM de 0,69/100mil hab. A MPI por FCOF foi de 4,3 dias com MCI de R$ 1.769,07. A TI reduziu significativamente (p=0,009) nas regiões norte e sudeste. A MCI aumentou, em média, R$30,05 a cada ano (p=0,008). O CHT aumentou significativamente entre as regiões (p<0,001). Indivíduos do sexo feminino tiveram, em média, menor NI e menor MPI (p<0,05). A faixa etária interferiu em NI, TM, MP e MCI (p<0,05).
O NI, TI, TM, MCI e CHT apresentaram variabilidade, porém as tendências não foram significativas se tratando do recorte temporal. Contudo, fatores contextuais e de gestão sugerem que políticas voltadas para diminuição da violência e acidentes do trânsito, além da melhora estrutural da atenção terciária para tratamento de traumas, podem ter impactos positivos nos custos e tratamento das FCOF.
(Apoio: CAPES  N° 1)