RESUMOS APROVADOS

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AO0100 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Influência de agentes antioxidantes pós-clareamento nas propriedades mecânicas, grau de conversão e cisalhamento da interface adesiva
Sahyon HBS, Seixas DA, Yoshimura HN, Briso ALF, Dos-Santos PH
Prótese e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de agentes antioxidantes após o clareamento dentário e antes da cimentação de laminados cerâmicos na nanodureza (HIT), módulo de elasticidade (Eit), grau de conversão (GC) e microcisalhamento (MC) da interface adesiva. Cento e vinte e um blocos de dissilicato de lítio e esmalte dentário foram utilizados para o processo de cimentação e divididos em 11 grupos de acordo com os procedimentos (grupo não clareado, grupo clareado), tipos de antioxidantes (controle; ácido ascórbico 10% [AA] e α-tocoferol 10% [αT]) e os períodos de cimentação (mediato e após 14 dias). As propriedades mecânicas (HIT e Eit) e GC foram mensuradas no sistema adesivo e cimento resinoso utilizando um nanoindentador sob ação de carga de 1000μN e um espectrômetro Micro-Raman respectivamente (n = 5). O MC foi avaliado utilizando um equipamento de microtração antes e após o envelhecimento térmico (5760 ciclos; n = 6). As médias de HIT, Eit, GC foram submetidas à ANOVA e teste de Tukey, já MC foi submetida à ANOVA 2-fatores para medidas repetidas e pós-teste de Tukey (α = 0,05). De modo geral, o esmalte submetido à cimentação 24 horas após o clareamento apresentou menores valores de HIT, Eit, GC e MC em relação aos demais grupos (p < 0,05). A ciclagem térmica influenciou no MC da interface adesiva, uma vez que promoveu menores valores de cisalhamento comparado a interface adesiva não envelhecida (p < 0,05).
A utilização do agente antioxidante αT pós-clareamento apresentou resultados satisfatória, permitindo a cimentação de laminados cerâmicos após 24 horas do procedimento clareador.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/27114-7)
AO0101 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Associação de dentifrícios e enxaguatórios bucais dessensibilizantes e/ou anti-erosivos em células pulpares e ultraestrutura do esmalte
Lopes GO, Pinto TTM, Carvalho Filho PR, Sarra G, Faial KCF, Marques MM, Lima RR, D'Almeida-Couto RS
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo buscou avaliar os efeitos da associação dentifrícios (Dent) e enxaguatórios (Enx) na viabilidade celular de fibroblastos da polpa dentária humana e nanoestrutura do esmalte dental a partir dos grupos: Arginina (Arg), nitrato de potássio (NitPot), pró-arginina (ProArg) e estanho (Est). O pH, acidez titulável (AT) e nível de íons Ca, K e Na dos materiais foram avaliados. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio MTT após 24 horas de contato do meio condicionado com Dent e Enx isolados e em associação com os fibroblastos pulpares. Alterações no conteúdo de carbonato do esmalte bovino foram avaliadas qualitativamente por espectroscopia FTIR após ciclo erosivo-abrasivo de 5 dias utilizando a associação dos tratamentos (n=6). Os Dent apresentaram variação de pH de 4,46 - 9,81 e os Enx de 4,43 - 8,29, com o Est Enx apresentando maior AT. Na análise de íons, observamos que não houve aumento significativo dos níveis do íon Ca quando associados, em relação ao uso isolado. Grupos em associação apresentaram alta citotoxicidade em comparação aos grupos expostos isoladamente aos Dent e Enx, com viabilidade inferior a 40%. O esmalte demonstrou modificações nas bandas de carbonato, amida e fosfato em todos os grupos expostos à ciclagem erosiva-abrasiva.
Clinicamente a associação de Dent e Enx com finalidade dessensibilizante e/ou anti-erosiva se mostra insatisfatória, contribuindo para danos celulares pulpares e não impedindo as modificações nanoestruturais decorrentes da exposição à solução ácida seguida de abrasão, independentemente do agente ativo utilizado.
AO0102 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Efeito do biofilme cariogênico na biodegradação de compósitos CAD-CAM: um estudo comparativo in situ
Albuquerque IL, Souza EM, Rached RN

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da biodegradação in situ sobre a dureza de materiais CAD-CAM, comparados a uma resina composta direta. As hipóteses testadas foram de que não haverá diferença entre a dureza de superfície dos materiais antes e após biodegradação, não haverá diferença entre os materiais quanto a percentagem de perda de dureza inicial e final e que não haverá diferença entre a dureza inicial e final de cada material. Blocos foram cortados para a obtenção de espécimes (4 X 4 X 1,5mm) divididos em quatro grupos (n=12): resina nanocerâmica (Cerasmart - CS), cerâmica reforçada por matriz polimérica (Vita Enamic - EN), compósito nanohíbrido (Brava Block - BR) e resina composta nanoparticulada (Filtek Z350 - FZ). Doze voluntários usaram um dispositivo intra-oral por 14 dias com um espécime de cada material, os quais receberam aplicações diárias de sacarose 20%. A dureza Knoop foi avaliada antes e após a degradação. A análise estatística incluiu teste de Levene, ANOVA, Kruskal-Wallis, teste de Dunn e teste de Wilcoxon (alfa=5%). EN apresentou dureza inicial superior aos demais materiais (p<0.05). BR apresentou dureza final inferior aos materiais CS e EN (p≤0,05). A dureza foi reduziu significantemente nos materiais BR (p=0,049) e EN (p=0,034). Os materiais CS (p=0,937) e FZ (p=0,272) não apresentaram diferença significativa entre dureza inicial e final.
EN foi o material que apresentou a maior dureza inicial e final e o que apresentou maior diferença de dureza antes e após a biodegradação. CS foi o material mais estável durante o processo de biodegradação.
(Apoio: CNPq)
AO0103 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Influência do tempo de pós-cura nas propriedades mecânicas e estabilidade da cor de resinas de impressão 3D para restauração provisória
Castro EF, Soto J, Giannini M
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tempo de pós-cura (PC) na resistência à flexão (RF) e módulo flexural (MF) e na alteração da cor (ΔE00) de resinas de impressão 3D para restaurações provisórias. Quatro resinas (Cosmos Temp, COS; Resilab Temp, RES; PriZma BioProv, PRI; e Smart Print BioTemp, SMA) foram utilizadas para impressão das amostras, as quais foram submetidas a diferentes tempos de PC (0, 5, 10, 15 e 20 min) com luz violeta (405nm). Barras (25x2x2mm) de cada resina e tempo de PC foram confeccionadas para avaliação da RF e MF em ensaio de flexão de 3 pontos (n=10). Discos (10mm diâmetro e 1mm altura) de cada resina foram fabricados e as coordenadas de luminosidade e cor mensuradas com um espectrofotômetro no baseline e a cada 5 min de exposição à luz, até 20 min (n=7), para cálculo da ΔE00 [CIEDE2000 (1:1:1)]. Dados de RF e MF foram submetidos a ANOVA 2 fatores e dados de ΔE00 a ANOVA um fator de medidas repetidas. O tempo de PC influenciou significativamente a RF, MF e ΔE00 de todas as resinas. COS obteve os maiores valores de RF e MF dentre todas as resinas a partir de 10 min. A RF da RES atingiu um platô a partir de 5 min de exposição, enquanto para PRI e SMA esse platô foi obtido a partir de 10 min. Para todas resinas, a ΔE00 aumentou com o aumento no tempo de PC. O aumento no tempo de PC deixou as resinas COS e SMA mais amareladas, enquanto PRI e RES tiveram efeito contrário.
O tempo de PC influenciou as propriedades mecânicas e a cor das resinas de impressão 3D e cada material mostrou um tempo ideal que aliasse ambas propriedades.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  Universidad de Costa Rica   N° OAICE-047-2017)
AO0104 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Influência dos determinantes subjetivos na avaliação do tratamento odontológico proposto por estudantes de odontologia
Prudêncio AV, Pereira GDS, Vianna RFC, Prado M
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a decisão de tratamento proposto por acadêmicos de Odontologia, do último período, de instituições públicas e privadas, em relação a cor da pele do paciente. Para isso, um questionário randomizado com 06 questões de múltipla escolha, duas acerca de casos clínicos, foi desenvolvido, validado e aplicado. Para a ilustração desse instrumento de medida, foram realizadas fotografias extraorais de pacientes de diferentes etnias para caracterização da raça. Ainda, fotografias intraorais foram obtidas de um único paciente que apresentava as alterações dentárias desejadas, e estas foram manipuladas através do uso de Photoshop, para alterar a cor do tecido gengival, da mucosa e dos elementos dentários, simulando um paciente negro e outro branco. Os dados foram tabulados e avaliados estatisticamente. Um total de 363 questionários foram respondidos. A cor ou raça do paciente não influenciou nas escolhas clínicas dos casos. Em relação as diferentes instituições, na questão referente a restaurações de amálgama, onde o paciente não relatava sintomatologia, o aluno de instituição pública escolheu em maior proporção como tratamento acabamento e polimento (40,9%) em comparação com o estudante da rede privada (24,4%) que optou por não realizar nenhum tratamento.
A tonalidade da pele do paciente não influenciou nas escolhas clínicas dos discentes.
AO0105 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 14

Citotoxicidade de resinas para impressão de restaurações provisórias: avaliação em modelos de co-cultura 3D
Álamo L, Bordini EAF, Cassiano FB, Pacheco LE, Gallinari MO, de-Souza-Costa CA, Mondelli RFL, Soares DG
Dentística, Endodontia e Materiais Odont - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a citotoxicidade de resinas para provisórios confeccionadas por impressão 3D. Amostras cilíndricas foram preparadas com resina acrílica (RA) convencional e CAD-CAM (CC), resina composta (RC), e duas resinas biocompatíveis para impressão 3D (Ri3D). Lamínula de vidro (LV) foi empregada como controle negativo. As Ri3D foram impressas com tecnologia DLP, seguido de banho em álcool isopropílico e pós-cura em câmara de luz UV durante 1, 10 ou 20 min (35W, 405nm). Modelos de cultura 3D de fibroblastos gengivais humanos (HGF) e de co-cultura dos queratinócitos orais humanos (NOK-Si) com a cultura 3D das HGF foram posicionados sobre os materiais para avaliação da viabilidade celular (Live/Dead e Alamar blue) após 1, 3 e 7 dias de contato. Varredura espectral do meio de cultura foi realizada para detectar a liberação de componentes das resinas (ANOVA/Tukey; a=5%. N=6). Redução na viabilidade dos queratinócitos em comparação com LV, RA, RC e CC foi observada para as duas Ri3D aos 1 e 3 dias; no entanto, recuperação da viabilidade foi observada aos 7 dias para as resinas submetidas a 10 e 20 min de pós-cura. Redução da viabilidade da cultura 3D em ambos os modelos experimentais foi detectada nos grupos Ri3D pós-cura de 1 e 10 min. Detecção de componentes das Ri3D no meio de cultura foi observada de forma proporcional à pós-cura, sendo maior nos períodos iniciais.
Concluiu-se que o potencial citotóxico sobre células da mucosa oral das Ri3D testadas é influenciado pelo processamento pós-impressão, podendo estar relacionado com a lixiviação de componentes residuais.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq)