RESUMOS APROVADOS

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AO0166 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Concentração de fluoreto em dentifrícios adquiridos por municípios do Estado de São Paulo
Xavier M, Tabchoury CPM, Cury JA, Ricomini-Filho AP
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Do ponto de vista legal, os dentifrícios adquiridos pelos municípios brasileiros devem estar de acordo com o especificado pelo edital de licitação, atendendo a resolução nº 79 da ANVISA, além de idealmente conterem o mínimo de 1000 ppm de fluoreto solúvel para terem potencial anticárie. Tendo em vista que esses requisitos nem sempre tem sido atendidos, avaliamos a concentração de fluoreto em dentifrícios adquiridos por cinco municípios do Estado de São Paulo. Foram analisadas uma bisnaga de cada marca comercial de dentifrício adquirido pelos municípios, totalizando 3 bisnagas de lotes diferentes do dentifrício FreeDent e 1 bisnaga dos dentifrícios Ame, IceFresh e IceFresh Kids. De acordo com a embalagem, somente o dentifrício IceFresh Kids foi formulado à base de NaF/SiO2, e os demais à base de Na2FPO3/CaCO3. As concentrações de fluoreto total (FT) e fluoreto solúvel total (FST) dos dentifrícios foram determinadas conforme protocolo descrito por Cury et al. (2010). As concentrações (µg F/g) de FT declarada na embalagem e encontrada para cada dentifrício foram, respectivamente, FreeDent: 1500 e 924,2 (± 42.7;=3); Ame: 1450 e 1359,2; IceFresh: 1500 e 1164,9; e IceFresh Kids: 1100 e 1082,5. Somente o dentifrício IceFresh Kids apresentou concentração de FST acima de 1000 ppm F, nos demais a concentração encontrada foi abaixo de 860 ppm F.
Concluímos que a maioria dos dentifrícios analisados, além de violarem a regulamentação da ANVISA quanto à rotulagem, não apresentam concentração de fluoreto solúvel em termos de potencial anticárie.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  Funcamp  N° Conv. 65/91)
AO0167 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Sintomas de DTM e estresse como mediadores da qualidade de vida de mulheres adultas
Freire SA, Venezian GC, Meneghim MC, Vedovello SAS
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto dos sintomas de DTM, estresse, idade e hábito tabagista na qualidade de vida de mulheres adultas. A amostra foi composta por 1721 mulheres adultas e maiores de 18 anos. Para avaliar a presença de sintomas de DTM foi aplicado o questionário de Triagem de Dor Orofacial e DTM. A qualidade de vida relacionada a saúde bucal foi medida pelo instrumento OHIP-14 (Oral Health Impacto Profile). O estresse foi avaliado pela Escala de Estresse Percebido (PSS-10). Também responderam a questões sociodemográficas, percepção de saúde e hábito de tabagismo. Foram realizadas análises de correlação de Pearson entre as variáveis, a seguir foram testados modelos de equações estruturais baseado em covariâncias utilizando-se o pacote lavaan para o software de estatística R. Para verificar a qualidade do ajuste dos modelos, foi utilizado o teste de x² e os índices CFI, TLI e RMSEA. Observou-se que a maior correlação foi entre as variáveis QVRSB e sintomas de DTM. Depois disso as maiores correlações foram entre QVRSB e autopercepção de saúde geral e entre QVRSB e idade. O modelo apresentou um bom ajuste, sendo a variável melhor explicada a QVRSB, o maior peso esteve na relação DTM e QVRSB, o segundo entre idade e QVRSB e o terceiro à covariância entre saúde geral e QVRSB. Por outro lado, o tabagismo e sintomas de DTM foram pouco explicadas pelo modelo.
Conclui-se que a qualidade de vida relacionada a saúde bucal em mulheres correlaciona-se com a presença de sintomas de DTM, autopercepção de saúde geral e idade, sendo que o maior peso se deu a relação QVRSB e DTM.
AO0168 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Fatores associados ao alcance dos indicadores dos Centros de Especialidades Odontológicas no 2º ciclo do PMAQ-CEO
Lucena EHG, Costa MDAS, Silva RO, Lucena CDRX, Ishigame RTP, Figueiredo N, Goes PSA, Cavalcanti YW
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se a associação entre o desempenho dos indicadores dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e as características do serviço. Trata-se de um estudo transversal, que utilizou dados secundários da produção registrada no Sistema de Informação Ambulatorial e no banco de dados da Avaliação Externa do 2º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ-CEO). A variável dependente foi o desempenho dos indicadores dicotomizada em alto (alcançou 5 a 6 metas) e baixo (menos de 5 metas). As variáveis independentes foram o tipo do CEO, presença e formação complementar do gerente, realização de planejamento, de autoavaliação, do monitoramento e análise das metas, quantidade de dias e turnos de atendimento, e cobertura de saúde bucal. Os dados foram analisados de forma descritiva e por meio de regressão logística binária. Estimou-se medidas de razão de chance (OR) e intervalo de confiança 95%. Dos 1.042 CEO avaliados, 25,3% tiveram um alto desempenho. A análise ajustada mostrou que os CEO que realizam autoavaliação de forma periódica têm mais chance de obter um alto desempenho das metas (OR=1,619; IC95%:1,085-2,414), assim como os que monitoram e analisam as metas tiveram 2,7 vezes mais chance (OR=2,777; IC95%:1,692-4,556).
Os CEO que realizam autoavaliação de forma periódica em equipe, monitoram e analisam a produção das especialidades, tendem a apresentar os melhores desempenhos no que diz respeito ao alcance dos indicadores. Portanto, o desempenho dos CEO sofre influência de fatores associados às atribuições do gestor no serviço de saúde.
AO0169 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Avaliação da autopercepção da saúde bucal, da necessidade de tratamento e de próteses dentárias em remanescentes quilombolas
Araújo ILP, Laureano ICC, Araújo EGO, Cavalcanti AL
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou a autopercepção da saúde bucal e seus fatores associados, a necessidade de tratamento para cárie dentária, o uso e a necessidade de prótese dentária em população de áreas remanescentes de quilombos. A amostra foi composta por 220 indivíduos, com idade entre 18 a 65 anos, cadastrados no E-SUS em um município do Nordeste. Os dados foram coletados por um examinador calibrado, por meio de entrevistas e exames físicos intrabucais. Empregou-se os testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher e a Regressão de Poisson com nível de significância de 5%. A autopercepção de saúde bucal foi em maior número de alta satisfação (68,2%). O percentual de indivíduos com necessidade de algum tratamento foi de 78%. O uso de prótese foi identificado em 25,5% e 10,9% da amostra, já a necessidade de prótese foi encontrada em 60,9% e 73,6% da amostra, ambos nas arcadas superior e inferior, respectivamente. No modelo ajustado, estiveram associadas à autopercepção negativa: a perda dentária anterior (RP = 1,891; IC 95% = 1,227-2,915; p = 0,004), a necessidade de tratamento pulpar mais restauração (RP = 1,486; IC 95% = 1,475-3,415; p = 0,001) e o tipo de prótese inferior necessária (RP = 2,340; IC 95% = 1,228-4,460; p = 0,010).
Conclui-se que a comunidade quilombola apresentou alta satisfação com a saúde bucal, apesar da frequência elevada de necessidade de tratamentos bucais. A perda dentária anterior, a necessidade de tratamento pulpar mais restauração e o tipo de prótese inferior necessária estiveram associadas à autopercepção negativa da saúde bucal dos quilombolas.
(Apoio: CAPES)
AO0170 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Qualidade de vida relacionada a saúde bucal de portadores de insuficiência renal crônica
Leal PM, Bernardino IM, Carvalho RH, Souza LT, Massoni ACLT, Davila S
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar as transformações na percepção da qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) em portadores de insuficiência renal crônica submetidos ao tratamento de hemodiálise acompanhados durante o período de três anos (2016-2019). Tratou-se de um estudo de coorte prospectivo com 226 pacientes realizado em dois centros de hemodiálise do Nordeste do Brasil. Os pacientes foram submetidos a anamnese e em seguida responderam a versão brasileira do questionário de qualidade de vida Oral Health Impact Profile (OHIP-14) por meio de entrevista. Após 3 anos, os mesmos pacientes foram contatados para participar novamente da pesquisa, e responderam o questionário de qualidade de vida. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os escores do OHIP-14 entre a linha base (2016) e a avaliação final (2019). Com base nos resultados, foi observado aumento significativo nos escores globais do OHIP-14 (p < 0,001) e em todos os seus domínios: limitação funcional (p < 0,001), dor física (p < 0,001), desconforto psicológico (p < 0,001), incapacidade física (p = 0,004), incapacidade psicológica (p < 0,001), incapacidade social (p < 0,001) e invalidez (p < 0,001).
Os resultados sugerem que houve piora de forma geral na QVRSB dos pacientes em hemodiálise após os três anos de acompanhamento do estudo.
(Apoio: CAPES)
AO0171 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Possível bruxismo em vigília e traços de Inteligência Emocional entre universitários brasileiros durante a pandemia de COVID-19
Prado IM, Perazzo MF, Abreu LG, Granville-Garcia AF, Pordeus IA, Paiva SM, Serra-Negra JMC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal avaliou a associação entre possível bruxismo em vigília (PBV) e traços de Inteligência Emocional (TIE) entre universitários durante a pandemia de COVID-19. Um total de 547 estudantes de instituições públicas e privadas responderam um questionário online entre 29/05 e 02/06/2020. Avaliou-se dados sociodemográficos, informações acadêmicas e PBV (atividades ranger/apertar, bracing e thrusting), categorizado em ausente, leve, moderado e grave. Aplicou-se o Questionário Traços de Inteligência Emocional - versão curta (TEIQue-SF) (quanto maior o escore, maior o TIE). Foi realizada Regressão multinominal. Estudantes com maior escore TEIQue-SF tiveram menos chance de apresentar PBV - apertar/ranger moderado (RC=0.722; 95%IC:0.526-0.992) e grave (RC=0.626; 95%IC:0.480-0.816), PBV - bracing moderado (RC=0.528; 95%IC:0.334-0.837) e grave (RC=0.443; 95%IC:0.287-0.682) e PBV - thrusting leve (RC=0.620; 95%IC:0.432-0.891), moderado (RC=0.603; 95%CI:0.395-0.921) e grave (RC=0.598; 95%IC:0.411-0.877). Estudantes em ensino remoto (RC=1.795; 95%IC:1.017-3.164) e do sexo feminino (RC=1.729; 95%IC:1.008-2.967) tiveram mais chance de apresentar PBV - apertar/ranger grave. Estudantes de instituições públicas (RC=2.702; 95%IC:1.041-6.993) tiveram mais chance de apresentar PBV - bracing grave.
Conclui-se que maior TIE foi um fator de proteção para o PBV, enquanto ser do sexo feminino, estar em ensino remoto e matriculado em instituições públicas foram um fator de risco para o PBV durante a pandemia de COVID-19.
(Apoio: CAPES  N° 88887.370553/2019-00  |  FAPs - FAPEMIG  |  CNPq  N° 205043/2018-6)