RESUMOS APROVADOS

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AO0199 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Cárie na primeira infância media o efeito entre alfabetismo em saúde bucal dos pais e qualidade de vida relacionada à saúde bucal da criança
Bittencourt JM, Martins LP, Pordeus IA, Paiva SM, Bendo CB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o papel da cárie na primeira infância (CPI) como fator mediador na associação entre alfabetismo em saúde bucal (ASB) dos pais e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares. Foi realizado um estudo transversal, com uma amostra representativa de 449 pares de pais/pré-escolares de 4-6 anos de idade, em Ribeirão de Neves, MG. Os pais responderam a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale para mensurar QVRSB e a versão brasileira do Hong Kong Oral Health Literacy Assessment Task for Paediatric Dentistry para mensurar ASB. Para avaliação de CPI, foi realizado um exame clínico por duas dentistas calibradas, por meio do ICDAS e índice pufa. Regressão de Poisson bivariada e multivariada (p<0,05) e análises de mediação foram realizadas para testar o efeito hipotético de mediação da CPI atuando como uma variável intermediária entre ASB e QVRSB. Os resultados da análise bivariada demonstraram que o baixo ASB dos pais foi associado a um impacto negativo QVRSB dos pré-escolares (p<0,05). A introdução da CPI no modelo multivariado removeu o impacto do ASB dos pais na QVRSB (p> 0,05). O efeito preditivo do ASB dos pais sobre a QVRSB dos pré-escolares foi parcialmente mediado (32,5%) por CPI (b = -0,37; BCa 95% CI: -0,76 a -0,01).
Conclui-se que CPI pode atuar como um fator mediador na associação entre ASB e QVRSB, sendo que CPI explicou um terço do efeito do baixo ASB dos pais em relação ao impacto negativo na QVRSB das crianças.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
AO0200 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Desenvolvimento e validação da versão reduzida do instrumento BOHLAT-P
Firmino RT, Granville-Garcia AF, Bendo CB, Ferreira FM, Ortiz FR, Paiva SM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e validar a versão reduzida do instrumento Brazilian Oral Health Literacy Assessment Task for Paediatric Dentistry (BOHLAT-P). Os dados incluíram as respostas de 200 pais de pré-escolares a questões sobre aspectos sociodemográficos, acesso ao serviço odontológico e aos instrumentos Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30), Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) e ao BOHLAT-P. Dados sobre a experiência de cárie dentária dos pré-escolares (ICDAS-II) também foram incluídos. Uma abordagem baseada na teoria da resposta ao item foi empregada para desenvolver a versão reduzida e análise fatorial confirmatória foi utilizada para avaliar a dimensionalidade do instrumento. A versão reduzida é composta por 30 itens (BOHLAT-P-30), é unidimensional e apresenta estimativas de ajuste do modelo (TLI = 0,94; CFI = 0,94; RMSEA = 0,05) superiores ao BOHLAT-P. O BOHLAT-P-30 demonstrou excelente confiabilidade (alfa de Cronbach = 0,91; CCI = 0,95). Os escores do BOHLAT-P-30 correlacionaram-se positivamente com os escores do BREALD-30 (r = 0,71), número de anos de estudo (r = 0,60) e o número de horas de leitura (r = 0,33). Os escores do BOHLAT-P-30 foram negativamente correlacionados com os escores do B-ECOHIS (r = -0,21) e com o número de dentes com cárie cavitada (r = -0,18). Após ajuste de confundimento, os escores do BOHLAT-P-30 não foram associados à cárie dentária.
O BOHLAT-P-30 apresentou propriedades semelhantes ao BOHLAT-P e é uma medida válida para avaliar o alfabetismo em saúde bucal de pais brasileiros.
(Apoio: CAPES)
AO0201 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Alterações orais e maxilofaciais em crianças com microcefalia associada à Síndrome Congênita do Zika: Revisão sistemática e meta-análise
Silva LVO, Hermont AP, Martins-Pfeifer CC, Borges-Oliveira AC
Cirurgia e Patologia Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática e meta-análise objetivou relatar as alterações orais e maxilofaciais de crianças com microcefalia associada à síndrome congênita do Zika (SCZ). Foram pesquisados estudos observacionais publicados em cinco bancos de dados eletrônicos e a literatura cinzenta desde o início dos bancos até 2020, sem quaisquer restrições. Prevalência bruta combinada e intervalo de confiança (IC) de 95% foram usados para comparar a ocorrência das alterações entre crianças com microcefalia associada à SCZ e crianças normotípicas. A certeza da evidência foi avaliada por meio da abordagem GRADE. Doze estudos envolvendo 554 crianças (<36 meses de vida) foram incluídos. A prevalência bruta combinada foi 88,0% aumento da salivação (95%IC:82,0%-94,0%), 52,0% inserção anormal do freio labial superior (95%IC:43,0%-61,0%), e 50,0% atraso de erupção dentária (95%IC:34,0%-66,0%). Quando comparadas às crianças normotípicas, as crianças com microcefalia associada à SCZ tiveram maior chance de ter dificuldades de selamento labial (OR:18,2; 95%IC: 1,4-235,9), postura lingual em repouso inadequada (OR:13,5; 95%IC:4,2-43,4) e atraso de erupção dentária (OR:9,3; 95%IC:2,0-43,2), com certeza de evidência muito baixa.
Concluiu-se que as crianças com microcefalia associada à SCZ são mais propensas a alterações orais e maxilofaciais. Embora haja pouca certeza da evidência, a detecção precoce dessas alterações possibilita intervenções necessárias que poderão melhorar a qualidade de vida dessas crianças.
(Apoio: CAPES)
AO0202 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Comparação da recidiva oclusal em longo-prazo em casos tratados com e sem extração de pré-molares
Cotrin P, Gambardela-Tkacz CM, Moura WS, Janson G, Freitas MR, Freitas KMS
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Col - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar a recidiva oclusal em longo prazo em pacientes tratados com e sem extrações dentárias. 57 pacientes, Classe I e II. Grupo 1: 16 pacientes sem extração. Idade inicial, final e longo prazo: 13,20, 15,07 e 50,32 anos. Tempos médios de tratamento e avaliação em longo prazo: 1,86 e 35,25 anos. Grupo 2: 41 com extrações. Idade inicial, final e longo prazo: 13,31, 15,63 e 53,60 anos. Tempos de tratamento e avaliação em longo prazo: 2,32 e 39,96 anos. Modelos de gesso digitalizados. Medidas: Índice de Irregularidade de Little, distancias interdertais e medidas do arco, PAR e OGS. Os pacientes responderam a um questionário on-line. A comparação intergrupos: teste t independente. Todas as dimensões dos arcos, exceto a distância intercaninos, foram significativamente menores no grupo com extração. Ambos os grupos apresentaram quantidade semelhante de recidiva e alterações na dimensão dos arcos em longo prazo, exceto no perímetro do arco inferior. A porcentagem de recidiva do apinhamento anteroinferior foi significativamente maior no grupo sem extração do que no grupo com extração. O grupo sem extração apresentou maior recidiva de acordo com o índice OGS do que os casos com extração. Pacientes sem extração perceberam mais alterações no alinhamento ao longo do tempo do que indivíduos com extração.
Não houve diferença na quantidade de recidiva do apinhamento anterior e nas dimensões transversais dos arcos nos casos com sem extração. O grupo sem extração mostrou mais recidiva oclusal e percebeu mais alterações no alinhamento, mas a satisfação geral foi semelhante nos 2 grupos.
AO0203 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Polimorfismo rs2231142, idade e contagem de leucócitos contribuem para a mucosite oral quimioinduzida em pacientes oncopediátricos
Viana-Filho JMC, Coêlho MC, Queiroz IC, Ribeiro ILA, Persuhn DC, Valença AMG, Oliveira NFP
UNIESP CENTRO UNIVERSITÁRIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a relação entre os polimorfismos genéticos rs717620 (ABCC2 C-24T) e rs2231142 (ABCG2 C421A) e o desenvolvimento de mucosite oral (MO) quimioinduzida em pacientes pediátricos. Foi realizado um estudo longitudinal com 64 indivíduos, de 3 a 19 anos, sendo a MO avaliada pelo Oral Assessment Guide modificado. O DNA foi extraído de células epiteliais bucais obtidas por bochecho com dextrose 3%. Os polimorfismos foram analisados pelo método Polymerase Chain Reaction - Restriction Fragment Length Polymorphism. Dados demográficos, hematológicos e bioquímicos foram coletados em prontuários médicos. A análise estatística foi realizada através dos testes Qui-quadrado, exato de Fisher, teste U de Mann-Whitney, análise de equilíbrio de Hard-Weinberg e testes de regressão logística (p<0,05). Predominou o sexo masculino (56,2%) e a média de idade foi de 10,8 anos (±4,9). A MO atingiu 65,6% dos pacientes investigados, dos quais 61,9% desenvolveram a forma grave da doença. Houve associação entre polimorfismo rs2231142 e MO (RR=0,60; IC=0,387-0,813; p=0,022). Observou-se diferenças na contagem de leucócitos (p=0,029) e idade (p=0,038) de indivíduos com mucosite oral leve/moderada e grave. O sexo feminino e o aumento do número de plaquetas se comportaram como fatores de proteção para a ocorrência da MO.
O polimorfismo rs2231142 (ABCG2 C421A) aumenta a probabilidade de MO. Pacientes mais jovens e com leucopenia têm maior probabilidade de desenvolver mucosite grave. O sexo feminino e maior contagem de plaquetas são fatores de proteção contra a MO.
(Apoio: CNPq  N° 407394/2016-8)
AO0204 - Apresentação Oral
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Quais fatores podem impactar no desenvolvimento de lesões de cárie em dentes afetados pela Hipomineralização Molar Incisivo (HMI)?
Mendonça FL, Masson LA, Grizzo IC, Regnault FGC, Bisaia A, Honório HM, Cruvinel T, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou se a idade, sexo, índice de placa visível (IPV), índice de sangramento gengival (ISG), experiência anterior de cárie, gravidade de HMI e no de dentes com HMI podem impactar no desenvolvimento de lesão de cárie. O estudo realizou-se em Bauru, com 476 crianças (6 a 10 anos), os quais foram examinados por 2 pesquisadores calibrados para diagnóstico de HMI (MHI-SSS) e cárie (ICDAS transformado em CPOD para análise). IPV e ISG também foram avaliados. O modelo Backward para análise de regressão linear múltipla foi utilizado para avaliar o impacto das variáveis independentes (VI) na variável dependente (VD) presença de cárie (p<0,05). Além disso, como no caso da presença de restauração atípica nos dentes com HMI, nem sempre significa que havia lesão de cárie, a análise foi feita com e sem o componente restaurador (2 modelos). Nos 2 modelos houve multicolinearidade e algumas VI foram excluídas. Quando se avaliou a presença de cárie (CPOD) com o componente restaurador, a idade, gravidade do HMI, experiência anterior de cárie e ISG tiveram um impacto significativo na VD (R2 = 0,241). Sem o componente restaurador (R2 = 0,266), idade, experiência anterior de cárie e ISG foram estatisticamente significativas.
A suscetibilidade à lesão de cárie em dentes com HMI foi influenciada não apenas pela gravidade da doença, mas também pela idade, experiência anterior de cárie e IG. Além disso, quando o componente restaurador não foi considerado, observou-se que a gravidade da HMI não influenciou no desenvolvimento da cárie dentaria.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)