RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 1111 a 1120


PN0939 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Os povos indígenas e a Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de Mato Grosso: Um estudo ecológico
Oliveira JMA, Moimaz SAS, Garbin AJI, Saliba TA
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os povos indígenas são alvo de preocupação global em relação a Covid-19. O objetivo neste estudo foi analisar os dados epidemiológicos da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) de Mato Grosso e avaliar a importância da educação em saúde no combate a pandemia nas comunidades indígenas. Trata-se de um estudo observacional, ecológico, de caráter quantitativo realizado no mês de novembro de 2020 em Mato Grosso. Foram coletados dados sobre a Covid-19 disponíveis nos sistemas públicos da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) notificados nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), bem como do número de Unidades Básicas de Saúde Indígenas localizadas nos distritos do estado. Em relação ao número de Unidades Básicas de Saúde Indígena, o estado conta com 176 unidades e 51 delas apenas no Distrito de Cuiabá. A taxa de incidência do DSEI Cuiabá foi de 17.412,5 por 100.000 habitantes. Quanto a taxa de mortalidade, o DSEI Cuiabá apresentou 310,9 por 100.000 habitantes. Em relação ao Brasil, a taxa de mortalidade estava em 80,2 por 100.000 habitantes e taxa de incidência de 2934/100.000habitantes.
O número de Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) em Mato Grosso está de acordo com o recomendado pelo ministério da saúde, entretanto, as taxas de mortalidade e incidência da Covid-19 nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas se encontram elevadas quando comparadas com as taxas de mortalidade e incidência do Brasil. Medidas de prevenção e educação em saúde são determinantes no combate á patologias respiratórias em comunidades indígenas no Brasil.
(Apoio: CAPES)
PN0940 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Fatores individuais e contextuais associados à insatisfação com a saúde bucal em adolescentes brasileiros: uma análise multinível
Lopes MWP, Signor GR, Perusso N, Cardoso MZ, Lana TMSD, Bervian J, Collares KF, Borba M
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Indicadores subjetivos são alternativa para entender como doenças afetam o indivíduo, mas a literatura sobre fatores associados à autopercepção em saúde bucal em adolescentes é escassa. O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre fatores individuais, contextuais e autopercepção em saúde bucal em adolescentes. Este estudo transversal foi realizado em 2019 com escolares aos 12 anos de idade, de 20 escolas públicas e privadas de Passo Fundo (RS), cujos cuidadores consentiram sua participação na pesquisa. O processo de amostragem usou uma randomização por cluster em dois estágios. Dois examinadores calibrados conduziram os exames seguindo as recomendações da OMS. O desfecho "autopercepção da saúde bucal" foi obtido pela questão do CPQ11-14 "Você diria que a saúde dos seus dentes, lábios, mandíbulas e boca é? ". Os fatores individuais foram obtidos por meio de questionários (aplicados a crianças e cuidadores) e exames. Os fatores contextuais foram obtidos por sites governamentais. Uma regressão de Poisson multinível foi usada para avaliar a associação entre os resultados e as variáveis preditoras. Foram devolvidos 593 questionários e a prevalência de autopercepção insatisfatória foi de 39,8%. A regressão mostrou que escolares com cárie dentária, má oclusão e dor dentária apresentaram probabilidade 54%, 86% e 39% maior de estarem insatisfeitos com sua saúde bucal, independente das variáveis contextuais.
Os fatores individuais clínicos foram associados à autopercepção insatisfatória, independentemente dos fatores contextuais.
(Apoio: CAPES  N° Modalidade II  |  CAPES  N° Modalidade I)
PN0941 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Impacto da má oclusão na qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes: um estudo longitudinal
Freitas MOS, Herkrath FJ, Vettore MV, Rebelo MAB, Queiroz AC, Rebelo Vieira JM, Pereira JV, Herkrath APCQ
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da má oclusão na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em adolescentes, com base no modelo teórico de Wilson e Cleary. Foi realizado estudo longitudinal envolvendo 415 escolares de 12 anos de idade, com seguimento de dois anos e avaliação em quatro tempos (baseline, 6 meses, 1 ano e 2 anos). A má oclusão foi avaliada por meio do DAI e a QVRS pelo Kiddo-KINDL. Para avaliar o bem-estar social e limitação funcional foram mensurados os domínios correspondentes do CPQ11-14. A análise dos dados foi realizada através da modelagem de equações estruturais com a variação na QVRS nos tempos de estudo avaliada por um modelo de crescimento latente. O modelo de mensuração foi composto pelo crescimento latente e os construtos status socioeconômico e apoio social. Foi identificada uma piora da QVRS dos adolescentes ao longo do tempo de acompanhamento (declive médio = -1,17; p<0,001). Adolescentes com maior severidade da má oclusão no baseline apresentaram pior evolução no bem-estar social (β=0,116) e limitação funcional (β=0,109) do CPQ11-14. Uma melhor evolução no bem-estar social foi protetora para a piora na QVRS (β=-0,213), assim como menor redução na autoestima (β=0,609). Escolares do sexo feminino, apesar da pior QVRS no baseline, mostraram menor redução da QVRS ao longo do tempo (β=-0,223). A má oclusão apresentou efeito indireto na QVRS através do impacto no bem-estar social (β=-0,025).
Os achados permitiram avaliar os mecanismos pelos quais a má oclusão pode impactar na qualidade de vida de adolescentes.
(Apoio: CAPES  |  FAPEAM  |  CNPq)
PN0942 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Conhecimentos e práticas sobre o controle de infecção cruzada durante a pandemia de Covid-19 no contexto da odontologia
Vargas RP, Reis GR, Zeola LF, Herval AM, Naves KSC, Menezes MS
Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar por meio de questionário on-line, a percepção de Cirurgiões-Dentistas (CD) e acadêmicos de odontologia sobre o controle de infecção no cenário da pandemia da COVID-19. O questionário foi dividido em duas fases (validação e transversal). A primeira possibilitou verificar o nível de clareza das perguntas, por meio da percepção de pós-graduandos. Já a segunda teve como propósito a aplicação, em todo território brasileiro, do questionário validado. O questionário foi hospedado na plataforma Google Forms, composto por 26 questões relacionadas a biossegurança no atendimento clínico. O estudo contou com a participação de 1.216 voluntários, no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Foram feitas análises estatísticas descritivas com frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas e as distribuições das variáveis numéricas. A significância foi definida em P=0,05. Como resultado, 92% dos voluntários acreditam que o CD é um dos profissionais mais expostos ao coronavírus e 81,4% relataram algum nível de receio ou despreparo para executar atendimentos clínicos às pessoas diagnosticadas com COVID-19. Além disso, foi constatado que a restauração em resina composta é o procedimento mais executado pelos respondentes, todavia, relatam também possuir dúvidas quanto à limpeza das pontas polidoras utilizadas no procedimento.
Nessa conjuntura, salienta-se a importância de melhor compreensão do controle de infecção cruzada, não somente para a COVID-19, mas também para os demais microrganismos presentes no meio oral.
PN0943 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Vigilância em Saúde Bucal: conhecimentos e práticas das equipes de saúde bucal da Estratégia Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro
Souza EER, Maia KD

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho se propôs a investigar os conhecimentos e práticas sobre Vigilância em Saúde Bucal, o planejamento e as dificuldades encontradas pelas equipes de saúde bucal (ESB). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 11 dentistas que atuavam nas unidades de Estratégia Saúde da Família da área de planejamento 1.0 do município do Rio de Janeiro. Os dados obtidos sofreram análise de conteúdo. Estes foram consolidados e sistematizados em categorias previamente selecionadas. O projeto foi aprovado pelo parecer nº2.774.240 do CEP. A maioria dos sujeitos possuía mais de cinco anos de experiência na ESF e realizaram cursos de pós graduação. Os entrevistados reconhecem que seus cursos de graduação estavam direcionados para uma prática assistencialista e que seu conhecimento sobre vigilância em saúde bucal provinha de cursos de pós graduação na área. Em relação às práticas, constatou-se que algumas ações desenvolvidas se articulavam a elementos da vigilância, como a realização do monitoramento dos usuários cadastrados com base nas linhas de cuidados para planejar. As dificuldades relacionadas foram: planejamento em equipe com territórios e uma população extensa a ser assistida, fragilidades sobre o tema da vigilância na formação e a desproporção entre equipes de saúde da família e ESB.
Sugere-se que a gestão local em saúde invista na educação permanente, possibilitando que as equipes executem suas ações mais próximas ao idealizado pelas políticas de vigilância.
PN0945 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Estresse no ambiente odontológico e associação com senso de coerência em alunos de graduação e pós-graduação: estudo transversal
Dora PL, Casarin M, Ortiz FR, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar as relações de estresse e senso de coerência no ambiente odontológico, entre estudantes de graduação e pós-graduação, durante a pandemia da COVID-19. Todos os estudantes de Odontologia matriculados no primeiro semestre de 2020 da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram convidados para o estudo. A coleta de dados foi realizada por um questionário online, que incluiu informações quanto a idade, sexo, cor da pele, ansiedade e medo do COVID-19 e o questionário de Senso de Coerência (SOC). O desfecho do estudo, nível de estresse, foi medido pelo "Dental Environmental Stress" (DES). Análises de regressão linear foram realizadas para verificar a associações entre os escores de DES e variáveis independentes (α<0,05). Foram incluídos 408 estudantes. Na análise ajustada final, maior idade esteve significativamente associada com maiores escores na escala DES (β: 0,666; IC95%: 0,034-1,298). O sexo feminino apresentou maiores valores médios da escala DES em relação ao sexo masculino (β: 11,560; IC95%: 7,017-16,104). O nível de estresse foi maior nos não-brancos quando comparado aos brancos (β: 9,380 IC95%: 4,136-14,625). Além disso, os indivíduos com maior SOC apresentaram significativamente menores escores da escala DES (β: -0,395; IC95%: -0,499--0,291).
Conclui-se que os estudantes com maior SOC apresentam menores impactos de estresse no ambiente odontológico. Maiores níveis de estresse foram encontrados nos estudantes mais velhos, em mulheres e indivíduos não-brancos.
PN0947 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Fatores associados à necessidade de tratamento odontológico em crianças de 5 anos: um estudo transversal
Moraes CN, Cavalcanti YW, Cunha IP, Pereira AC, Herval AM, Lucena EHG, Araújo ECF, Bulgareli JV
Ciências da Saúde e Odont. Infantil - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi investigar a associação da necessidade de tratamento odontológico com variáveis contextuais, de estrutura do serviço odontológico e individuais. Um estudo transversal com dados secundários do Levantamento de Saúde Bucal nos Municípios do Estado de São Paulo, publicado na Pesquisa Estadual de Saúde Bucal de São Paulo de 2015, realizada em 415 municípios (64,34%), com escolares de 5 anos, com 31.592 crianças. Houve a construção de dois modelos de regressão múltipla com abordagem hierárquica, no primeiro modelo a variável dependente foi a necessidade de tratamento odontológico dividida em com ou sem necessidade, no segundo modelo foi o número de dentes com necessidade de tratamento, as variáveis independentes foram em níveis, contextuais (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), zona de moradia), de estrutura do serviço de saúde (cobertura de saúde bucal na atenção básica e disponibilidade do centro de especialidades odontológicas, fluoretação das águas) e individual (sexo e etnia). Crianças com pelo menos um dente necessitando de tratamento odontológico foi de 45%. Morar em cidades com maior IDH-M e maior cobertura de atenção básica contribuiu significativamente para o menor número de dentes que precisam de tratamento. Residir na zona rural, ser do sexo masculino e ser indígena, preto ou pardo esteve associado com o maior número de dentes com necessidade de tratamento odontológico.
A necessidade de tratamento foi associada as variáveis em diferentes níveis, oferecendo informações relevantes para nortear as políticas de saúde.
PN0949 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Impacto da pandemia da Covid-19 na renda dos cirurgiões-dentistas no Brasil
Barros RL, Mendes AKR, Silva VO, Estrela CRA, Fernandes TMF, Martins-Pfeifer CC, Borba AM, Volpato LER
Doutorado Em Ciências Odontológicas Int - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar o impacto causado na renda dos cirurgiões-dentistas do Brasil advindo da condição imposta pela pandemia da COVID-19. Para alcançar o objetivo traçado foi realizado um estudo transversal descritivo, que teve como base informacional um banco de dados construído a partir de uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Odontologia entre os dias 25 de junho e 3 de julho de 2020. Esse manancial de informação foi construído com base na participação de 40.271 respondentes. A pesquisa apresentou características sociodemográficas dos cirurgiões-dentistas participantes e os efeitos da pandemia da COVID-19 na sua renda e vida profissional. Os dados permitiram a observação dos seguintes resultados: dentre os pesquisados o maior percentual foi do sexo feminino (65,2%); com idade entre 30,1 e 50 anos (49,3%) e da Região Sudeste (51,46%); tempo de formação de até 10 anos (38,9%); atuam nos consultórios próprios ou compartilhados (58,0%); não atendem convênio e nem trabalham com franquia (64,3%) e continuaram trabalhando na pandemia com restrição (72,2%).
Houve impacto na renda dos cirurgiões-dentistas em todos os estados do Brasil, sendo que antes da pandemia a renda estava entre R$ 3.001,00 e R$ 10.000,00 (58,0%) e durante a pandemia passou a ser de até R$ 3.000,00 (51,6%). Concluiu-se que o impacto na renda dos cirurgiões-dentistas não foi uniforme, com maior queda do caso das profissionais do sexo feminino e da Região Sudeste, devido a redução do atendimento durante o período da pandemia da COVID-19 em que os dados foram coletados.
PN0950 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Efeito da incorporação de óleos essenciais nas propriedades físico-químicas e anti-bacterianas de adesivos dentinários
Tavares LOR, Carvalho EM, Silva DO, Siqueira FSF, Pereira ML, Silva LCN, André CB, Galvão LCC
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca pela longevidade das restaurações dentais é um desafio e tem-se utilizado, cada vez mais, recursos alternativos para tentar minimizar o fracasso das mesmas. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar as propriedades físico-químicas e anti-bacterianas de adesivos dentinários modificados pela incorporação do óleo essencial (OE) extraído da planta Eugenia brejoensis (EB). O OE de EB foi testado contra o Streptococcus. Mutans (S. mutans) em ensaio de Concentração inibitória mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM). Foi realizado o teste de inibição de formação de biofilme em microplaca. A partir da determinação da CIM do OE, este foi utilizado na CIM e 10x a CIM para ser incorporado ao adesivo dentinário Ambar APS-FGM. Foram confeccionados discos em resina composta, recobertos por adesivo sem o OE e com o OE na CIM e 10X a CIM para avaliação da inibição do crescimento de S. mutans. A resistência flexural (RF) e módulo de elasticidade (ME) do adesivo sem o OE e com o OE, foram mensurados. A CIM do OE de EB, frente ao S. mutans, foi entre 31,2 e 62,5ug/mL. A CBM coincidiu com a CIM.O OE foi capaz de inibir a formação do biofilme de S. mutans em microplaca. Os discos de resina impregnados com adesivo na CIM e 10X a CIM reduziram significativamente a contagem de UFC de S. mutans do meio. A incorporação do OE no adesivo na CIM aumentou sua RF e seu ME.
Pôde-se verificar que o OE de EB tem uma forte atividade antimicrobiana, e capacidade de inibir a formação de biofilme de S. mutans, e a sua incorporação ao adesivo dentinário, até então, preserva ou melhora suas propriedades mecânicas.
PN0953 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 20

Impacto da saúde bucal na qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade na penitenciária consuelo nasser em aparecida de Goiânia-GO
Romanowski FNA, Martorell LB
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O acompanhamento da saúde de mulheres privadas de liberdade se faz necessário para realização do diagnóstico da situação de saúde bem como para o planejamento de ações e avaliação dos resultados das ações dos serviços públicos nesta população, porém estudos sobre como as condições de saúde bucal afetam a qualidade de vida destas mulheres no Brasil são escassos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida de mulheres privadas de liberdade da penitenciária Consuelo Nasser em Aparecida de Goiânia-Goiás. As variáveis analisadas foram: fatores sociodemográficos, comportamentais, morbidade referida, autopercepção em saúde bucal e impacto bucal no desempenho diário, por meio de adaptação do indicador Oral Impacts on Daily Performances (OIDP). Os dados obtidos foram analisados pelo programa estatístico IBM SPSS Statistics 25. A maior parte das 36 respondentes era de pretas ou pardas (75%), com apenas ensino fundamental (71,4%) com idade mediana de 36,5 anos, sendo que a maioria 34 (94,4%) relatou ter impacto negativo na qualidade de vida em relação à saúde bucal nos últimos 6 meses, em especial em relação à dificuldade de comer (25 - 69,4%); escovar os dentes (24 - 66,6%); e deixando-as nervosas ou irritadas (23 - 63,9%); e com vergonha ou impedidas de sorrir (27 - 75%).
Conclui-se que houve impacto (OIDP) em 34 mulheres, apenas duas (2) não tiveram impacto negativo em sua qualidade de vida.