RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 1161 a 1170


PN1000 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Análise de diferentes protocolos de descontaminação final com ou sem o uso da terapia fotodinâmica em canal radicular e túbulos dentinários
Gabrielli E, Aveiro E, Chiarelli-Neto VM, Bícego-Pereira EC, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, o potencial de diferentes protocolos de descontaminação final no combate ao Enterococcus faecalis em canais radiculares (CR) e túbulos dentinários (TD). Setenta dentes unirradiculares humanos extraídos foram utilizados. A contaminação dos espécimes foi realizada com inóculo de E. faecalis durante 10 dias. Os dentes foram divididos em sete grupos (n=10). GI (solução salina 0,9%); GII (clorexidina gel 2% (CHX); GIII (CHX 2% + terapia fotodinâmica (PDT) + irrigação passiva ultrassônica (PUI); GIV (CHX 2% + PDT + agitação mecânica); GV (hipoclorito de sódio 6% (NaOCl); GVI (NaOCl 6% + PDT + PUI); GVII (NaOCl 6% + PDT + agitação mecânica). Os dentes foram instrumentados e as amostras microbiológicas dos CRs foram coletadas antes e após os tratamentos realizados. O conteúdo dos TDs foi coletado através de raspagem com limas contra as paredes. Todas as amostras foram plaqueadas e incubadas em anaerobiose para posterior leitura. Micrografias em microscopia confocal de varredura a laser foram obtidas para ilustrações. A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA seguido de Post-hoc Tukey (α 0.05). Os resultados mostraram que não houve diferença na descontaminação intracanal e nos TDs, sendo ela estatisticamente significante nos grupos II, III, IV, V, VI e VII (p < 0.01).
Diante disso, é possível concluir que os protocolos de descontaminação final testados podem ser considerados métodos efetivos na descontaminação final por apresentarem significativa redução dos níveis de E. faecalis.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308162/2014-5, 303852/2019-4  |  FAPESP  N° 2015/23479-5, 2017/18459-0)
PN1001 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Reintervenção Endodôntica em dentes portadores de pino de fibra de vidro com sistema reciprocante - estudo in vitro
Gonçalves TL, Souza ACCC, Sponchiado-Júnior EC, Marques AAF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo verificou a presença de resíduos após o retratamento endodôntico, utilizaram-se 52 dentes anteriores e pré-molares, superiores e unirradiculares, padronizados em 15 milímetros sem as coroas e tratados com o sistema ProTaper Universal® até o instrumento F3 e obturados com o cone de guta-percha F3 e cimento AHPlus. Foram alocados em dois grupos; I sem o pino de fibra de vidro e II com o pino de fibra de vidro de tamanho 1 DC-E Whitepost® FGM cimentado. No grupo I, o retratamento foi realizado com o instrumento Reciproc Blue® R50 (VDW). No grupo II; perfurou-se o pino de fibra de vidro com uma broca Largo 3 acoplada ao contra ângulo, após a perfuração realizou-se o retratamento endodôntico com a limaReciproc Blue® R50, similar ao grupo I. Os espécimes foram radiografados, seccionados, fotografados e as imagens foram analisadas para verificar a quantidade de resíduos que permaneciam no canal radicular. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmorogov e Smirnov, aplicado também os testes de Man-Whitney e Kruskal-Wallis para verificar a diferença entre grupos e foi realizado o teste de Comparações Múltiplas de Dunn para identificar em quais grupos houve diferença.
Concluiu-se que os grupos avaliados apresentaram diferença estatística quanto a presença de resíduos na avaliação radiográfica e não apresentaram diferenças estatísticas pelas fotografias, a perfuração do pino de fibra de vidro com a broca Largo 3 fora eficaz não comprometendo o uso do instrumento Reciproc Blue® R50 e ambos os grupos ainda havia a presença de material obturador.
(Apoio: FAPEAM)
PN1002 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 22

Comparação da ação antimicrobiana de agentes quelantes na terapia endodôntica
Dorigon-Santos J, Vitali FC, Mazzon RR, Bortoluzzi EA, Teixeira CS, Garcia LFR, Alves AMH, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Protocolos de irrigação final (PIF) podem ser realizados previamente à obturação do sistema de canais radiculares, potencializando a descontaminação. O objetivo deste estudo foi comparar a ação antimicrobiana de duas substâncias após protocolos finais de irrigação. Trinta pré-molares inferiores com canais retos e rizogênese completa foram selecionados e distribuídos em 3 grupos de acordo com a substância utilizada no PIF: EDTA 17% (3 minutos); Ácido Glicólico (AG) 17% (3 minutos); e Soro Fisiológico (Controle). As raízes foram padronizadas em 15mm e preparadas com limas 25.08 e 40.6. A irrigação foi realizada com NaOCl 2,5% no comprimento de trabalho. Depois, os dentes foram contaminados com Enterococcus faecalis por meio de um protocolo de centrifugação de 5 dias. As coletas das Unidades Formadoras de Colônia (UFC) foram realizadas em três momentos: antes da instrumentação (S1), após preparo químico mecânico (PQM) com lima 50.05 (S2) e após o PIF (S3). Para tal, um cone de papel absorvente estéril foi introduzido no canal por 1 minuto e transferido para eppendorfs contendo BHI caldo. As coletas foram diluídas, plaqueadas e incubadas em aerobiose a 37°C por 48 horas. Os valores iniciais de S1 foram semelhantes nos grupos. Para S2 e S3, houve redução significativa em todos os grupos quando comparados a S1, porém sem diferença significativa entre eles.
O EDTA e o AG são eficientes contra Enterococcus faecalis. As duas substâncias apresentaram efeito antimicrobiano semelhante, podendo o AG ser uma alternativa nos protocolos finais de irrigação.
(Apoio: FAPs - Fapesc)
PN1003 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Ensaio clínico de avaliação da dor pós-operatória endodôntica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2: Resultados preliminares
Martins IEB, Silva LC, Herkrath FJ, Gualberto-Júnior EC, Hanan ARA, Marques AAF, Hanan SA, Sponchiado-Júnior EC
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio avaliou a ocorrência da dor pós-operatória em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) após tratamento endodôntico por meio de um ensaio clínico controlado, paralelo e cego. Quarenta pacientes adultos com e sem DM2 (n= 20/20) com indicação de tratamento endodôntico em dentes permanentes com pulpite irreversível ou necrose pulpar foram elegíveis. O atendimento foi realizado em 3 etapas: coleta do baseline, realização da endodontia em sessão única e coleta do desfecho. A instrumentação foi realizada com o sistema WaveOne® Gold associado ao hipoclorito de sódio 2,5%, seguido da obturação dos canais radiculares com guta percha e cimento resinoso, e restauração provisória. Os tratamentos foram realizados por um único operador. A coleta do desfecho da dor foi feita por outro avaliador cego para os grupos, nos intervalos de 6, 12, 24 e 72 horas após o tratamento, por meio das escalas: numérica discreta (NRS) e a de descrição verbal ordinal (VRS). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e exato de Fisher. Os resultados preliminares demonstraram que a média de hemoglobina glicada para o grupo controle foi 5,00%, enquanto no grupo com DM2 foi de 8,02% (p<0,001). Não houve diferença significativa na prevalência ou intensidade da dor pós-operatória entre as escalas nos intervalos estudados (VRS: 6h (p=0,862), 12h (p=0,901), 24h (p=0,545) e 72h (p=0,372); NRS: 6h (p=0,453), 12h (p=0,823), 24h (p=0,324) e 72h (p=0,198).
A DM2 não influenciou na prevalência e na intensidade da dor pós-operatória após o tratamento endodôntico.
(Apoio: CAPES)
PN1004 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Avaliação biológica in vivo e in vitro dos cimentos endodônticos Sealer 26, Sealer Plus e Dia ProSeal
Cury MTS, Bueno CRE, Vasques AMV, Benetti F, Silva ACR, Cosme-Silva L, Queiroz IOA, Dezan-Junior E
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a resposta biológica in vivo e in vitro, propriedades como antibacteriana e citotoxicidade dos cimentos endodônticos resinosos contendo hidróxido de cálcio (Sealer 26, Sealer Plus e Dia ProSeal). Foram utilizados 40 ratos Wistar. Tubos de polietileno foram implantados com três cimentos e um tubo vazio como controle. Após 7 e 30 dias, os animais foram eutanasiados e foi realizada coloração em hematoxilina-eosina para análise de inflamação e Von Kossa e luz polarizada para biomineralização. A atividade antimicrobiana foi avaliada utilizando os três cimentos e clorexidina como controle, contra uma cepa padrão de Enterococcus faecalis. Para a citotoxicidade, células pulpares indiferenciadas (OD-21). As culturas foram expostas à diluição de extratos seriados e sem extrato como controle (6, 24, 48 h). Os dados de citotoxicidade in vitro foram analisados por ANOVA de duas vias seguida pela correção de Bonferroni. O teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn foi realizado para os dados não paramétricos (p <0,05). Foi observada redução no crescimento celular, exceto para a diluição de DiaProseal ⅛, às 24h e 48h, e a diluição Sealer Plus que aumentou o crescimento celular às 48h quando comparado ao grupo Controle. Aos 30 dias, a quantidade de fibras colágeno maduras no grupo Sealer 26 aumentou, comparado aos 7 dias. Todos os grupos apresentaram cápsula fibrosa fina em 30 dias. O maior diâmetro de inibição foi o Sealer 26 às 24 e 48h.
Todos os cimentos apresentaram atividade antimicrobiana e biocompatibilidade, sendo que o Sealer 26 induziu maior biomineralização.
PN1005 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Tomografia computadorizada de feixe cônico para diagnostico de fenestração apical
Rocha CT, Abu Hasna A, Carvalho CAT, Martinho FC, Ferrari CH
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fenestração dentária constitui um defeito fisiológico ou operacional do osso alveolar, definida como uma exposição radicular por uma janela óssea alveolar onde existe apenas periósteo e mucosa gengival. Quando envolver o ápice radicular é chamada de fenestração apical que pode ser confundida com a lesão periapical radiolucida em exames radiográficos. O trabalho foi desenvolvido para avaliar a correlação da ocorrência de fenestração apical em todos os dentes, com a posição dentária (inclinações mesial e lingual, rotação e extrusão) por meio de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) (800 exames: 400 da maxila e 400 da mandíbula). Foram gravadas em formato DICOM e reconstruídas com o software de imagem específica, mantendo a padronização de 1,0 mm dos cortes sagitais e axiais. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando o teste de qui-quadrado ou Fisher. Foi encontrada uma ocorrência maior de fenestração apical nas raízes mesio e disto-vestibulares dos 1º molares superiores, nas raízes dos 1º pré-molares superiores e nas raízes mesiais e distais dos 2º molares inferiores. Além disso, constatou-se que ocorreu uma correlação positiva entre a inclinação lingual da coroa e a fenestração apical nos dentes superiores.
Dentes com inclinações dentárias (exceto pré-molares inferiores) e rotacionados ou extruídos superiores (exceto pré-molares) tem maior ocorrência de fenestrações apicais. A TCFC é indicada no planejamento do tratamento endodôntico invasivo e sobretudo quando haja risco maior de ocorrência de fenestração apical
PN1006 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Avaliação in vitro da biocompatibilidade de diferentes cimentos endodônticos em osteoblastos humanos
Ghimenti PP, Teixeira LN, Frozoni M, Sperandio M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico objetiva a desinfecção, modelagem e obturação dos canais radiculares. Cimentos endodônticos são essenciais nesta etapa final, pois otimizam o selamento de canais laterais e do delta apical. Neste processo, pode haver contato direto do cimento obturador com os tecidos apicais. O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a biocompatibilidade de diferentes cimentos endodônticos obturadores. Foram utilizados os cimentos Pulp Canal Sealer (PCS); AH Plus (AHP); BIO C Sealer (BCS); Endosequence BC Sealer (ESBC); Controle (CON): Ausência de cimento. Todos os cimentos foram manipulados de acordo com as instruções do fabricante e pastilhas dos materiais foram confeccionadas a partir de moldes de silicone. Estes discos foram imersos em meio de cultura por 24h (37oC) e o eluato (1:1 e 1:5) foi aplicado às culturas de células osteoblásticas para avaliação de proliferação, viabilidade celular (MTT) e atividade de fosfatase alcalina (ALP). Os dados foram analisados pelos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Os cimentos PCS foi citotóxico (eluato 1:1) em 72h. Os demais não demonstaram diferença significativa em relação ao CON. No eluato 1:5, nenhum cimento se mostrou tóxico. A atividade de ALP foi prejudicada por todos os cimentos em 7 dias de cultura, já em 14 dias, apenas PCS e AHP ainda interferiam na atividade de ALP.
Os cimentos PCS e AHP se mostraram menos biocompatíveis do que os BCS e ESBC.
PN1007 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Efeito da medicação intracanal no conteúdo infeccioso e inflamatório de dentes com polpa vital e doença periodontal associada
Louzada LM, Arruda-Vasconcelos R, Moreira NR, Lemos BIN, Silva EGA, Casarin RCV, Marciano MA, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo investigou os efeitos da medicação intracanal (MIC) no perfil microbiano, níveis de endotoxinas (LPS), ácido lipoteicóico (LTA), citocinas e metaloproteinases de matriz em canais radiculares (CR) e bolsas periodontais (BP) de dentes com polpa vital e doença periodontal associada, que não responderam à terapia periodontal. Parâmetros clínicos também foram analisados. Dez dentes que estavam sob terapia periodontal, por no mínimo 6 meses, foram incluídos. Amostras iniciais e após MIC por 30 dias das BP e CR foram coletadas com cones de papel estéreis/apirogênicos. A microbiota foi caracterizada através Checkerboard DNA-DNA hybridization (CB). A quantificação de LPS foi realizada através de LAL Pyrogent 5000 e os níveis de LTA, IL-1 α, IL-1 β, TNF-α, PGE2, MMP-2, MMP-3, MMP-8, MMP-9 e MMP-13 através de ELISA. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. Pelo CB foi detectada maior carga microbiana nas BP comparadas aos CR. A redução de LPS foi de 73,38% (BP) e 90% (CR) após MIC. Houve redução de LTA de 28,45% (BP) e 47,93 % (CR) após MIC. Houve uma redução significativa nos níveis de MMPs, IL-1 β e TNF-α nas BP após MIC. Nos CR não houve redução significativa dos níveis de MMP-13, PGE2 e de IL-1β no entanto, os níveis das demais MMPs e citocinas foram reduzidos significativamente. Após proservação de 1 ano a mobilidade dentária foi reduzida.
Concluiu-se que a microbiota das BP e CR é polimicrobiana. A MIC permitiu a redução do conteúdo infeccioso e inflamatório nas BP e CR. O tratamento endodôntico favoreceu os aspectos clínicos.
(Apoio: FAPESP 2019/19300-0, 2017/25242-8, 2015/23479-5, CNPq 308162/2014-5, 303852/2019-4 CAPES 001)
PN1008 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Avaliação da infiltração marginal de materiais provisórios utilizados entre as sessões no tratamento endodôntico
Barros HS, Rodrigues TSA, Pires MP, Gomes ASL, Santos TKG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho teve como objetivo analisar a infiltração marginal do selamento provisório utilizado entre as sessões no tratamento endodôntico. Trata-se de um estudo do tipo in vitro, transversal, onde foram utilizados dentes humanos extraídos, em que após cálculo amostral, constou de 40 dentes, sendo divididos em 5 grupos. As coroas dos dentes foram removidas sob refrigeração com uso de discos diamantados, foram instrumentados com sistema Reciproc (R40), secos e preenchidos com o Ultracal. Foram divididos em G1-controle positivo, G2-controle negativo, G3-Obturador provisório, G4 - Cimento de Ionômero de Vidro quimicamente ativado (CIV) e G5 - Óxido de Zinco e Eugenol (OZE). Em seguida os dentes foram submersos em azul de metileno por 24hrs e realizada a análise da infiltração coronária dos escores de infiltração dos grupos avaliados, por 3 examinadores, sendo um cego. A estatística descritiva foi realizada, medindo a mediana e quartis (25 - 75). Os escores de infiltração marginal foram comparadas de acordo com os materiais de selamento analisados, por meio dos Testes Kruskal Wallis e de Mann-Whitney, esse último utilizado como pós teste, diante de valores de p<0,05 no Teste Kruskal Wallis. Houve diferença estatística significante no grau de infiltração (p=0,03). E através do teste de Mann-Whitney, observa-se diferença significativa entre o CIV quando comparado ao Obturador provisório e cimento de OZE, no entanto sem diferença entre os dois últimos.
Portanto, todos os materiais avaliados tiveram infiltração marginal, nenhum foi capaz de selar completamente.
PN1009 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 23

Remanescente de material obturador após retratamento endodôntico de canais obturados com MTA Fillapex e Bio C Sealer
Mosquéra BMC, Lima CO, Charles DM, Machado JA, Lopes RT, Dadalti MTS, Risso PA
Endodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A completa remoção do material obturador é importante durante o retratamento endodôntico (RE). Este estudo avaliou, por meio de microtomografia computadorizada (micro-CT), a presença de material obturador remanescente em canais obturados com os cimentos MTA Fillapex (MF) e Bio C Sealer (BC). Trinta pré-molares inferiores unirradiculares foram preparados com ProTaper F3 e obturados com os cimentos MF (n=15) e BC (n=15) pela técnica do cone único. O retratamento foi realizado com instrumentos ProTaper R, e uso final do instrumento F3 e Lima #35 no comprimento de trabalho. Os canais foram escaneados por micro-CT antes e após o retratamento, e os volumes (mm 3 ) foram determinados para todo o canal e para os terços apical, médio e cervical. Os dados da micro- CT foram avaliados no programa Image J. A análise estatística foi feita pelo teste Mann-Whitney U (p<0,05). O volume médio de material remanescente em todo o canal foi de 0,42 (±0,7) mm³ para o grupo MF e de 1,06 (±0,7) mm³ para o grupo BC (p=0,001). Houve uma maior quantidade de material obturador remanescente no terço cervical (p= 0,001) e no terço apical dos canais obturados com BC (p=0,004).
A completa remoção de material obturador não ocorreu, independentemente do tipo de cimento endodôntico utilizado. No entanto, a presença de material obturador remanescente foi siginificativamente maior no grupo BC.