RESUMOS APROVADOS
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2940 Resumo encontrados. Mostrando de 1941 a 1950
PI0276 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13
Análise da distribuição das injúrias traumáticas diagnosticadas em pacientes atendidos no Serviço de Trauma Dental - FOP/UNICAMP
Veiga P, Soares YO, Ferraz CCR, Almeida JFA, Gomes BPFA, Lazzari JM, Pereira AC, Soares AJ
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os serviços de atendimento ao público vinculados a instituições de ensino parecem organizar e conservar as informações coletadas por longos períodos de tempo. O objetivo deste trabalho foi documentar a distribuição das injúrias dentárias traumáticas (IDT) ao longo de 18 anos. Assim, prontuários clínicos de indivíduos com dentição permanente foram coletados do Serviço de Atendimento aos Traumatismos Dentários (SATDFOP/UNICAMP). As variáveis relacionadas às IDT e aos indivíduos foram categorizadas. Neste estudo, 2357 dentes foram diagnosticados com injúrias em 837 indivíduos. O tecido de suporte foi afetado em 65,1% e a avulsão representou 23,8% das IDT. A etiologia mais frequente foi a queda, principalmente em menores de 14 anos (59,3%). IDT em 3 ou mais dentes representaram 53,3% para esta etiologia e 41,5% para acidentes de trânsito e outros impactos, 76,2% dos indivíduos tinham 15 anos ou mais. Ao comparar a faixa etária e a etiologia de indivíduos atendidos nos anos 2014 a 2019 com os anos iniciais de serviço do SATD, 2002 a 2007, não observamos diferença de frequência dessas variáveis. Os dados comparativos sugerem que a frequência de distribuição das etiologias manteve-se similar nos indivíduos atendidos em ambiente universitário. No entanto, IDT oriundas de impactos violentos, em indivíduos de faixa etária elevada podem apresentar prognósticos desfavoráveis.
A principal IDT documentada ao longo de 18 anos em indivíduos atendidos em ambiente universitário é a avulsão, sobretudo oriunda de queda e afetam jovens com média de 20 anos de idade.
(Apoio: CAPES N° 88887.342795/2019-00)
PI0277 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13
Vigilância em saúde bucal na Atenção Básica antes e durante a pandemia da COVID-19 no Brasil: um estudo ecológico
Gondim RS, Melo LF, Vieira EWR, Rocha NB
Odontologia Social e Pre - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar condições de vigilância em saúde bucal (abcesso dentoalveolar - AD, dor de dente - DD e traumatismo dentário -TD) registradas nas consultas de Atenção Básica no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com coleta de dados secundários do Sistema de Informação de Saúde para a Atenção Básica do Ministério da Saúde. Foram analisados dados de março à dezembro de 2018/2019 (antes da pandemia) e 2020 (durante a pandemia) no Brasil e 27 unidades federativas. Foram obtidos dados descritivos e diferenças de médias entre variáveis, comparados pelo teste U de Mann-Whitney (α<0,05), utilizando programa SPSS. Foram analisados 14.024.944 de consultas, sendo 70,7% antes da pandemia. No Brasil, a maior redução foi o TD (35,7%), seguido por AD (22,4%) e DD (16,2%). A queda do TD foi significativa em todos os meses, exceto dezembro. O mês mais afetado no país pela pandemia foi abril (DD:-53,94%; AD: -56.48%; TD:-71,69%) e o menos foi dezembro (DD:+3,07%; AD:+12,18%; TD:-9,09%), sendo que estes resultados foram diferentes entre os estados e condições de vigilância. Todas condições avaliadas no Brasil em 2020 tiveram diferenças significativas em relação ao período de 2018/2019 (p=0,00).
A pandemia impactou nas condições estudadas de vigilância em saúde bucal das consultas de atenção básica no Brasil, principalmente em relação ao traumatismo dentário. O comportamento destas condições foi desigual ao logo dos meses nos estados comparado antes e durante a pandemia. Estes dados são fundamentais para elaborar políticas e ações de cuidados em saúde bucal mais resolutivos.
PI0278 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13
Comunicação em saúde entre graduandos de odontologia e seus pacientes
Cardoso GS, Freire SA, Vedovello SAS, Santamaria-Jr M, Gouvêa GR
Ppg Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
No presente estudo objetivou-se avaliar técnicas de comunicação utilizadas pelos graduandos de odontologia, incentivando-os a refletirem sobre seu atendimento, bem como analisar a maneira que os pacientes creem ser atendidos. Foram coletados dados de 164 estudantes do terceiro, quarto e quinto ano por meio do instrumento Student Communication Assessment Instrument (SCAI) e de 164 pacientes atendidos na clínica de odontologia da Fundação Hermínio Ometto, por meio do instrumento Patient Communication Assessment Instrument (PCAI). Ambos os instrumentos apresentam 28 questões relacionadas a 3 categorias (1-sendo atencioso e respeitoso, 2- compartilhando informações, 3- cuidando do seu bem-estar). O PCAI apresenta mais uma categoria com 3 questões relacionadas a experiência com o tratamento odontológico. Todas as questões contendo uma escala de comunicação (ruim/médio/bom/muito bom/excelente). Os resultados mostraram uma concordância de mais 98% na categoria 1, mais de 93% na categoria 2 e na categoria 3, mais de 96% de concordância na escala bom/muito bom/excelente. Em relação a categoria 4, exclusiva aos pacientes, mais de 92% apontaram como muito bom e excelente a sua experiência com o tratamento odontológico oferecido.
Conclui-se que, estudantes e pacientes avaliaram as técnicas de comunicação, sobre atendimento clínico, de forma análoga na escala bom/muito bom/excelente, o que refletiu na satisfação do paciente com o tratamento odontológico.
(Apoio: CNPq N° 155844/2020-2)
PI0279 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13
Impactos da pandemia da COVID-19 nas atividades de ensino dos cursos de Odontologia do Brasil
Chichester LLHA, Moura JDM, Rodrigues PA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foram avaliados os efeitos e estratégias adotadas para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 nos cursos de Odontologia do Brasil. Por meio de um questionário online, 23 questões foram direcionadas a discentes e docentes, de faculdades públicas e privadas das 5 regiões do país, para avaliar as atividades de ensino. 386 discentes e 72 docentes participaram do estudo. Na fase inicial da pandemia, apenas 0,7% das faculdades mantiveram o funcionamento. Na fase de coleta de dados, 32,7% relataram suspensão de atividades clínicas, em 7,2% foram liberados procedimentos sem geração de aerossol e 3,4% apenas tratamentos de urgência. Quanto ao ensino remoto (ER), 56,9% alegaram não ter tido práticas demonstrativas online. De forma oposta ocorreu nas atividades teóricas, em que 97,1% relataram continuidade das aulas. Suspensão total ocorreu em 2,8%, sendo 2,3% faculdades públicas (p=0,015). Quanto ao uso das plataformas digitais, 67,9% não tiveram treinamento para utilização das tecnologias, havendo diferença estatística entre IES públicas e privadas e entre alunos e professores, quando aplicado o teste qui-quadrado (p<.001). Apesar da rápida adaptação nas atividades de ensino, 61% dos alunos classificaram seu rendimento nas atividades a distância entre excelente e regular.
Resultados apontaram maior impacto nas atividades práticas dos cursos de Odontologia do Brasil; maior dificuldade no treinamento de discentes e docentes para utilização das ferramentas digitais por IES públicas e nível bom de aceitação, pela comunidade acadêmica, do ER para atividades teóricas.
PI0280 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13
Odontologia e COVID: você tem medo de quê? Resultados iniciais
Fernandes GS, Silva LTSH, Domaneschi C, Penha SS
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Ansiedade e medo estão presentes há muito no atendimento odontológico, e a possibilidade de contágio pelo SARS COV2 pode agravar o quadro .Esta pesquisa objetiva mensurar o medo ao atendimento odontológico antes e após o surgimento da pandemia, e o conhecimento relacionado a contaminação. Questões sobre medo de dentista antes e após a pandemia, com uso da Escala Visual Numérica (EVN), e de biossegurança no atendimento odontológico durante a pandemia foram enviadas via whatsapp ou email a sujeitos com 18 anos ou mais, que concordassem em participar. Foram recebidos 365 questionários, com 330 válidos. A média EVN em relação ao medo antes da pandemia foi 3,76;e após de 6,28, com diferença significativa (teste t, p< 0,0001), porém sem diferença entre os gêneros .A alternativa "Não posso me contaminar no consultório odontológico" foi a opção de 7,57% (25/330) pessoas; "quando o dentista usa o alta rotação (motorzinho)" de 65 (19,69%); e" quando o dentista extrai um dente de 43 (13,03%).Ainda, 83 (25,15%) pessoas tiveram dor de dente/necessidade de ir ao dentista; 45 (54,21%) procuraram por atendimento. Dos 247 sem urgência, 95 o fizeram por tratamento ortodôntico, ou rotina. Perguntados se acham necessário que usem equipamento de proteção no atendimento - óculos de proteção, babador e avental descartável,63/330 citaram as três opções.
O medo ao atendimento odontológico aumentou, e informações de biossegurança obtidas são deficientes. São necessárias informações aos envolvidos para evitar a disseminação do vírus e não haver prejuízo da saúde bucal e mental
(Apoio: Programa Unificado de Bolsa (PUB))
PI0281 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10
Efeitos de duas cepas probióticas na periodontite experimental em ratas ovariectomizadas
Tardelli MDC, Lucateli RL, Silva PHF, Taba-Junior M, Furlaneto FAC, Palioto DB, Salvador SLS, Messora MR
Ctbmf e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de duas cepas probióticas, Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (BL) e Lacticaseibacilus casei 01 (LC), na doença periodontal (DP) em ratas ovariectomizadas (OVX). 48 ratas foram alocadas em 6 grupos: C-OVX (controle), C-OVX-BL (controle, com BL), C-OVX-LC (controle, com LC) DP-OVX (com DP), DP-OVX-BL (com DP, com BL) e DP-OVX-LC (com DP, com LC). Todos os animais foram submetidos à OVX bilateral. A administração de B. lactis HN019 (1,5 x 109 UFC/mL) e L. casei 01 (1,5 x 109 UFC/mL) foi iniciada 8 semanas após a OVX e mantida até a eutanásia dos animais. 14 semanas após a OVX, a DP foi induzida por meio da colocação de ligaduras ao redor dos primeiros molares inferiores dos animais. Todos os animais foram submetidos à eutanásia 16 semanas após o início dos experimentos. Hemi-mandíbulas foram coletadas para a análise histométrica. Foi analisada a perda óssea da região de bifurcação e perda de inserção conjuntiva dos 1° molares inferiores. Todos os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Apenas o grupo DP-OVX-LC apresentou menor perda óssea na região de bifurcação quando comparado ao grupo DP-OVX (p<0,05). O grupo DP-OVX apresentou maior perda de inserção conjuntiva quando comparado aos grupos DP-OVX-BL e DP-OVX-LC (p<0.05).
Conclui-se que diferentes cepas probióticas podem promover proteção com intensidades diferentes na destruição tecidual provocada pela DP em ratas ovariectomizadas.
(Apoio: FAPs - fapesp N° 2019/21514-9)
PI0282 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10
Análise da reparação óssea de defeitos críticos tratados com scaffolds de PHBV-La20OAP e hidrogel PF-127/OGP. Estudo in vivo em ratos
Santos JPC, Cominotte MA, Aroni MAT, Saska S, Silva BLG, Sánchez-Puetate JC, de Molon RS, Cirelli JA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar in vivo o potencial osteocondutor e osteoindutor dos scaffolds de PHBV-La20OAP [poli (3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato)-Lantânio-Apatita] associados ou não ao hidrogel PF-127/OGP (Pluronic F-127/peptídeo de crescimento osteogênico). 48 ratos foram aleatoriamente divididos em 4 grupos - grupo M (controle): membrana de colágeno + coágulo; grupo MG: membrana + hidrogel; grupo MS: membrana + scaffold e; grupo MGS: membrana + hidrogel + scaffold. Foram criados defeitos circulares críticos (⌀5mm) bilaterais na calota craniana dos animais e, como tratamento foram revestidos com a membrana associada ou não a scaffold como enxerto inlay. Os animais foram eutanasiados após 15 ou 60 dias para análise microtomográfica (micro CT) e histomorfométrica. A micro CT demonstrou aumento estatisticamente significativo (ANOVA/Tukey p≤0.05) no volume de material mineralizado (BV/TV%) nos grupos que utilizavam scaffolds, quando comparados aos demais grupos, em ambos os períodos. Porém, a análise histomorfométrica não demonstrou diferenças significantes entre os grupos quanto à área de formação óssea no interior dos defeitos e extensão linear de novo osso nas bordas dos defeitos (ANOVA/Tukey p>0.05). Observou-se, no entanto, uma maior preservação da área do defeito nos grupos tratados com scaffolds.
Conclui-se que os biomateriais empregados não apresentaram diferenças na formação óssea no modelo e nas condições estudadas. Todavia, mais estudos são necessários para se avaliar as propriedades benéficas destes materiais.
(Apoio: CNPq N° 120980/2020-7)
PI0283 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10
Indicação por cirurgiões-dentistas do uso de antibióticos locais e sistêmicos durante o tratamento periodontal. Estudo transversal
Ceribelli AO, Tajima T, Alves BSB, Martins CM, Batista VES, Santinoni CS
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito do presente estudo foi avaliar como os cirurgiões-dentistas brasileiros indicam o uso de antibióticos locais e sistêmicos durante o tratamento periodontal. Foi realizada uma pesquisa online com esses profissionais, com questões sobre a forma de prescrição desses medicamentos (substância, dose, frequência e sequência com a RAR) sua relação às diferentes doenças periodontais, uso de testes para identificação de microrganismos e informações demográficas dos voluntários. Os dados foram analisados estatisticamente (Teste Binomial, p<0,05). Cento e trinta voluntários responderam ao questionário, sendo 23% do gênero masculino e 76,2% do gênero feminino. A idade média foi 27,7 anos. A maioria relatou indicar o uso sistêmico de antibióticos para casos mais avançados de periodontite (estádios III e IV) ou casos de evolução rápida como abscessos ou a antiga periodontite agressiva. Os medicamentos raramente são prescritos sem a combinação da terapia mecânica (2,5%). Em relação ao momento em que o antibiótico sistêmico é indicado, a maioria (60,2%) relatou indicar "antes" ou "após" a terapia mecânica. Sobre antimicrobianos locais, a maioria dos profissionais relatou fazer seu uso e os produtos mais utilizados foram tetraciclina e clorexidina.
Pode-se concluir que cirurgiões-dentistas brasileiros possuem conhecimento sobre a correta prescrição de antibióticos durante o tratamento periodontal.
PI0284 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10
Avaliação da qualidade de vida de pacientes em fase de suporte periodontal
Vouk AG, Paseto CV, Mendes RT
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença periodontal inicia-se pela inflamação gengival, conhecida como gengivite. Quando estruturas de suporte dos dentes são afetadas, tem-se a periodontite. A periodontite possui significativa prevalência na população adulta e está entre as principais causas de perda dentária. O tratamento da periodontite é composto por anamnese, fase terapêutica relacionada à causa, fase corretiva e fase de terapia de suporte. Esta última fase é componente essencial para o sucesso a longo prazo. É bem estabelecido que os pacientes apresentam diferentes suscetibilidades à ocorrência e à progressão da doença periodontal. Desse modo, o presente estudo buscou caracterizar uma determinada população que se encontra em fase de terapia de suporte periodontal, relacionando o estado periodontal e a análise da qualidade de vida. Foram selecionados 15 pacientes diagnosticados com periodontite e encaminhados para a Clínica de Periodontia da Universidade Federal do Paraná, e 5 pacientes em fase de suporte periodontal pertencentes ao Projeto de Extensão "Prevenção Primária e Secundária das doenças Bucais e Periodontais". Foi feito exame e tratamento periodontal, e foi aplicado o questionário OHIP-14 para avaliar a qualidade de vida e a auto percepção de saúde bucal.
Os pacientes da clínica de Periodontia obtiveram uma média do escore OHIP-14 maior (21,6) que os pacientes em fase de suporte (17,0). Os achados reforçam que o tratamento periodontal é fundamental à manutenção da saúde bem como da qualidade de vida dos pacientes.
PI0285 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10
Análise histológica da aplicação local de gel de ácido hialurônico como material preenchedor na papila interdental em ratos
Araújo-Filho RF, Dantas GMN, Cabral BC, Coelho CCO
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar histologicamente o efeito do gel de Ácido Hialurônico (AH) utilizado como material preenchedor na papila interdental em ratos. Para isso, 36 Ratos Wistar foram submetidos previamente à indução da perda de papila entre os incisivos inferiores com mola de compressão fixa (dia -7). No dia 0, os animais foram divididos em dois grupos (n=18), os quais receberam 0,02 ml de tampão fosfato-salino (PBS) ou 0,02 ml de AH, sendo então subdivididos de acordo com o dia da eutanásia (dias 3, 5, 10) (n=6). Análise histológica (hematoxilina-eosina), descritiva e semi-quantitativa, das mandíbulas dos animais eutanasiados foi realizada por operador cego. Os dados foram analisados pelo teste de Kruskall-Wallis/Dunn e Mann-Whitney, com nível de confiança de 95%. A intensidade do infiltrado inflamatório no dia 3 foi moderada no grupo AH e discreta no PBS, evoluindo para ausência no dia 10 (AH: p=0,01; PBS: p=0,04). No AH, o infiltrado inflamatório se estendia do tecido conjuntivo (TC) à crista óssea interdental no dia 3, restringindo-se à parte superficial do TC no dia 10. O TC, que no dia 3 apresentou pequena porção de fibras colágenas, por vezes, com edema intersticial, evoluiu para quantidade moderada de fibroblastos no dia 10 no grupo AH (p=0,03). Grupo PBS permaneceu com TC inalterado nos dias avaliados (p=0,28). Não houve evidência de estímulo à reabsorção óssea entre AH ou PBS nos dias avaliados.
Assim, o grupo AH exibiu reação inflamatória similar ao PBS no dia 3, evoluindo com melhora no TC até o dia 10, o que pode indicar que é seguro para aplicação na papila interdental.