RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 2071 a 2080


PI0414 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Administração sistêmica de ozônio melhora a dinâmica do tecido ósseo mandibular de ratas ovariectomizadas tratadas com ácido zoledrônico
Simon MES, Lima-Neto TJ, Fonseca-Santos JM, Barbosa S, Sachi VP, Ribeiro NP, Ervolino E, Faverani LP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivando avaliar a ozonioterapia na dinâmica do tecido ósseo mandibular em ratas ovariectomizadas, tratadas ou não com zoledronato (ZOL), 60 ratas Wistar de 6 meses foram submetidas a ovariectomia sendo, após três meses, quatro animais eutanasiados para caracterização da arquitetura óssea através de micro-ct e os demais animais divididos em grupo ZOL (100 µg/Kg) e grupo SAL (solução salina). Após três meses, quatro animais de cada grupo foram submetidos à uma segunda caracterização e os demais foram subdivididos: o grupo ZOL em ZOL e ZOL+OZN e o grupo SAL em SAL e SAL+OZN. Os grupos OZN receberam ozônio a cada dois dias na dose de 0,7mg/kg. Após 30 e 60 dias, os animais foram eutanasiados para análise histológica (HE), imunoistoquimica (TRAP e Osteocalcina) e Picro Sirius. O tratamento com ácido zoledrônico e ozônio (ZOL+OZN) apresentou maior porcentagem de volume ósseo, maior número de osteócitos e maior número de células inflamatórias na região de mandíbula (p<0,05). Para Picro Sirius o grupo SAL apresentou maior quantidade de fibras verdes no período de 30 dias quando comparado aos demais grupos (p<0,05), assim como uma menor quantidade de fibras vermelhas no mesmo período, comparado aos demais grupos (p<0,05). A análise imuno-histoquímica evidenciou que aos 30 dias, os grupos tratados com OZN (SAL+OZN e ZOL+OZN) apresentaram equilíbrio na marcação de TRAP e osteocalcina.
Este estudo mostrou que existe um efeito sinérgico positivo entre o ozônio e o ácido zoledrônico com manutenção da massa óssea e deposição de tecido ósseo em ratas ovariectomizadas.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/19445-9)
PI0415 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Comparação de Métodos Objetivos e Subjetivos na Avaliação da Sensibilidade Labial Após Remoção de Terceiros Molares Inferiores
Nunes RM, Santo FGE, Bandeira IDM, Evangelista LC, Huguinin ALF, Faria ES, Urbano ES, Macedo PFN
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os terceiros molares inferiores (sisos) por serem os últimos a erupcionarem na cavidade oral encontram, na maioria casos, uma ausência de espaço para estabelecer sua posição normal no arco dental, podendo desencadear problemas. Sua remoção se torna de extrema importância, porém existe possibilidade de ocorrerem complicações como a parestesia, impactando negativamente o psicossocial do paciente. O objetivo do estudo é avaliar o nível de parestesia do nervo alveolar inferior (NAI) correlacionando ao grau de impacção do siso, idade e sexo dos pacientes submetidos à sua remoção. Trata-se de um estudo observacional transversal, onde foram analisadas as possíveis alterações neurossensoriais do NAI do lado operado e à capacidade do paciente de identificar essas alterações. Avaliações objetiva e subjetiva foram realizadas, respectivamente, com auxílio do estesiômetro monofilamentar de Semmes-Weinstein (SW) e pela Escala Visual Analógica (EVA), sendo coletados também dados relativos à entrevista dos indivíduos. Com a aplicação dos testes não se verificou distúrbios sensoriais significativos. O teste objetivo mostrou leves alterações sensitivas, enquanto o subjetivo identificou que o distúrbio sensorial não é tido como fator restritor às práticas diárias, porém quando o siso impactado estava próximo ao canal mandibular, constatou apreensão dos participantes.
Estudos envolvendo uma amostra maior são fundamentais para avaliar precisamente o índice de parestesia, após a remoção de sisos impactados, e sua possível relação com variáveis propostas no trabalho.
PI0416 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Características tomográficas de lesões intra-ósseas benignas dos maxilares em menores de 18 anos
Moura SSL, Nascimento FTC, Santos JVSL, Cavalcante PS, Santana MCB, Carneiro Junior B, Carvalho MMM, Rebello IMCR
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Lesões intra-ósseas benignas dos maxilares (LIOBM) representam importante desafio ao diagnóstico e conduta terapêutica (CT). Em jovens, ainda são acrescidas a compreensão do crescimento esquelético e suas repercussões físico-mentais. Este estudo objetiva avaliar a prevalência (PV) e as características das LIOBM que acometem indivíduos menores de 18 anos (IM18). Tal pesquisa epidemiológica, descritiva e transversal, foi realizada com um banco de 286 exames tomográficos de indivíduos portadores de LIOBM com diagnóstico histopatológico. Os critérios de inclusão foram: exames de qualidade técnica, ausentes de sinais de malignidade e/ou processo infeccioso-inflamatório. Estes dados foram avaliados, sob reconstrução multiplanar, por um especialista devidamente calibrado, caracterizando a localização da lesão, o caráter expansivo, a presença de envolvimento dentário e suas dimensões, assim como idade e gênero. Os dados foram tabulados e inseridos no programa SPSS 15.0 e aplicados os testes Shapiro-Wilk, qui-quadrado e de Mann-Whitney. Foram registrados 46 exames em indivíduos com idade inferior a 20 anos (II20), destes 51,02% eram do gênero feminino. O queratocisto (QT) e o cisto dentígero (CD) representaram as patologias de maior PV (16,32%). Em IM18 a PV de LIOBM apresenta-se igualmente entre os gêneros. O cisto traumático foi observado em toda a amostra do gênero masculino de 11-20 anos.
As LIOBM são relevantes em II20 e suas características precisam ser consideradas para uma melhor CT, principalmente com o QT e o CD que obtiveram maior prevalência.
(Apoio: CNPq  N° 458665/2014-2)
PI0418 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Alterações volumétricas tridimensionais de 5 enxertos ósseos diferentes na reconstrução de seios maxilares: estudo clínico randomizado
Silva MM, Pereira RS, Santos AMS, Siqueira NB, Menezes JDS, Lima FBDJB, Vieira EH, Okamoto R
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou as alterações volumétricas tridimensionais de seios maxilares humanos após reconstrução, usando 5 enxertos ósseos diferentes. Os pacientes foram submetidos à reconstrução da altura óssea do seio maxilar unilateral usando os substitutos ósseos alocados em diferentes grupos: o grupo 1 foi enxertado com enxerto ósseo autógeno; grupo 2 com beta-tricálcio fosfato (β-TCP); grupo 3 com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1; grupo 4 com vidro bioativo; e grupo 5 com vidros bioativos + enxerto ósseo autógeno 1: 1. Os pacientes foram submetidos à tomografia computadorizada de feixe cônico em dois períodos: 15 dias após procedimento cirúrgico (T1) e após 6 meses (T2). Os resultados foram avaliados conforme a fórmula T2-T1 expressando as três alterações volumétricas dos biomateriais no tempo decorrido. A taxa de reabsorção do enxerto ósseo autógeno foi de -630,699 ± 300,9 mm3; no grupo β-TCP, foi −315,772 ± 125,6 mm3; no grupo com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −336,205 ± 195,7 mm3; e em grupos com vidro bioativo e com a adição de enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −428,878 ± 311,6 mm3 e −576,917 ± 471,6 mm3, respectivamente, sem diferença estatística (p = 0,167). O teste correlacionado de Pearson revelou uma forte correlação, bem como uma reabsorção progressiva dos enxertos durante a consolidação óssea.
Os resultados semelhantes para as alterações volumétricas tridimensionais usando os substitutos ósseos avaliados após 6 meses de consolidação óssea sugerem que todos esses enxertos podem ser realizados para reconstrução do seio maxilar.
PI0419 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Avaliação de membrana de polidioxanona na regeneração óssea guiada
Comachio CA, Quirino LC, Torres Augusto R, Carvalho PHA, Torres LHS, Pereira-Filho VA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar por meio de microtomografia digital computadorizada, a regeneração óssea guiada por meio de uma nova membrana absorvível, sintética e a base de Polidioxanona (Plenum Guide®). Após aprovação pela comissão de ética no uso de animais (Nº 43/2017), a amostra foi constituída de 16 ratos, nos quais foram realizados dois defeitos críticos na calvária, com o auxílio de uma trefina de 5 mm de diâmetro interno e preenchidos da seguinte forma: D1: Plenum Osshp® + Plenum Guide®; D2: coágulo + Plenum Guide®; D3: BioGide® + Plenum Osshp®; D4 coágulo + BioGide®. A eutanásia ocorreu após 60 dias e as amostras foram submetidas ao exame de microtomografia digital computadorizada. Dentre os parâmetros avaliados (Razão de volume ósseo; número, espessura e distância média das trabéculas; densidade de conexões entre as trabéculas) não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos da membrana Plenum Guide® e BioGide®, tanto no grupo coágulo quanto com Plenum Osshp®, porém, na avaliação intragrupo, a membrana Plenum Guide® + Plenum Osshp®, quando comparado com o defeito preenchido com coágulo apresentou maior volume de tecido mineralizado, maior número de trabéculas, maior distância média entre as trabéculas e maior densidade de conexões média entre as trabéculas (D1>D2, p<0,05).
Por meio da metodologia empregada foi possível concluir que: a regeneração óssea guiada promovida pela membrana Plenum Guide® obteve resultados microtomográficos satisfatórios; e foram superiores quando os defeitos foram preenchidos por material regenerador ósseo.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/11212-5)
PI0420 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Modelo animal de osso crítico para avaliação do potencial bioativo em pesquisas biomédicas: um estudo ex-vivo e in vivo
Costa MG, Delanora LA, Rios BR, Freitas GP, Rosa AL, Silva WPP, Barão VAR, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivando avaliar o reparo ósseo periimplantar e fisiologia óssea em um modelo animal crítico, o estudo foi realizado visando a comparação entre ratas senis (SENIL) e ratas jovens ovariectomizadas (OXV). Para o estudo ex-vivo, após a eutanásia, os fêmures foram removidos e obtido as células tronco mesenquimais da medula óssea. Avaliando as respostas celulares através do ensaio de viabilidade celular, expressão gênica de marcadores osteoblásticos, atividade de fosfatase alcalina, e formação de matriz mineralizada. Para o estudo in vivo, os animais receberam implantes na região da metáfise tibial bilateralmente, sendo analisado através da histometria, microtomografia, torque reverso e microscopia confocal. Como resultados, a viabilidade celular mostrou um crescimento linear para os três grupos nos diferentes períodos sem diferença estatística. A avaliação da expressão gênica mostrou respostas mais críticas para o SENIL (p < 0,05), assim como para a atividade da fosfatase alcalina e para a formação de nódulos de mineralização (p < 0,05). Os resultados da microscopia confocal e microtomografia indicaram a presença de um osso velho e frágil para o grupo SENIL. A histometria, referente ao grupo SENIL, apresentou diferença estatística com os menores valores (p < 0,05), traduzindo as características de uma homeostase descompensada de um organismo o qual necessita de estímulos mais significativos para uma osteointegração/reparo eficaz.
Conclui-se que o modelo experimental SENIL promove a condição mais crítica do tecido ósseo para estudos de bioatividade.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/20297-6)
PI0422 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Aplicativos de smartphones usados entre cirurgiões e residentes maxilofaciais
Vilaça LFR, Araujo LC, Goulart DR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência do uso de smarthphones com finalidade de desenvolvimento profissional por cirurgiões e residentes Buco-Maxilo-Faciais. Foi realizado um estudo transversal com especialistas e residentes vinculados ao Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial no período de julho de 2020 a fevereiro de 2021, através de um formulário eletrônico e disponibilizado por meio de link enviado por e-mail. Foram coletadas informações sociodemográficas, tipo de acesso à internet e perguntas sobre o uso de aplicativos e redes sociais com finalidade de aprimoramento profissional. Das 59 respostas obtidas, 71,2% foram de cirurgiões especialistas na área e 27,1% foram de residentes. Entre esses profissionais, predominou o uso do sistema IOS (74,6%) seguido pelo Android (25,4%). Ademais, 76,3% utilizam algum aplicativo no smartphone com fins profissionais e/ou educacionais, sendo que 81,3% consideram a informação dos aplicativos confiável, e 79,6% acreditam que os aplicativos auxiliam no seu desempenho profissional. O aplicativo mais utilizado foi o AO Manual Surgery (12,5%). Quanto ao uso de redes sociais com propósito profissional, 74,6% dos usuários afirmaram esse tipo de ação. A mídia social mais utilizada foi o Instagram, com 49,1%. Facebook e Twitter se mostraram as menos preferidas.
Os smartphones podem oferecer um método promissor de entrega e melhoria de acesso às informações de educação para cirurgiões maxilofaciais, para isto é necessário a criação de novos aplicativos e do controle de qualidade.
(Apoio: CNPq  N° 3.844.049)
PI0423 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Risedronato de sódio melhora o torque de remoção no reparo peri-implantar de ratas ovariectomizadas e portadoras de síndrome metabólica
Inoue BKN, Moura J, Ervolino-Silva AC, De-Souza-batista FR, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para se avaliar a efetividade do tratamento sistêmico com risedronato de sódio em ratas ovariectomizadas e com síndrome metabólica a partir de análise biomecânica, foram utilizadas 24 ratas Wistar adultas jovens divididas nos grupos Sham (cirurgia fictícia de ovariectomia bilateral), OVX+SM (ovariectomia bilateral + dieta hiperlipídica, mimetizando a síndrome metabólica) e OVX+SM+RIS (ovariectomia bilateral + síndrome metabólica + tratamento com risedronato na dose de 0,35mg/kg), n=8 por grupo. Os animais foram submetidos à cirurgia para instalação de implantes na metáfise tibial e eutanasiados 28 dias após este procedimento. A análise biomecânica de contra torque foi feita nos implantes em tíbia e os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. O grupo OVX+SM+RIS demonstrou melhores resultados (15,85N/cm, DP=3,635), com diferença estatisticamente significante (p<0,05) comparado aos grupos Sham (9,875N/cm, DP=1,323) e OVX+SM (4,357N/cm, DP=0,9163).
Com isso, conclui-se que o tratamento com risedronato de sódio mostra-se positivo em relação aos comprometimentos sistêmicos, mostrando a eficácia do medicamento quanto ao seu efeito sobre a qualidade do tecido ósseo peri-implantar na presença das duas condições sistêmicas avaliadas em nosso modelo experimental.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/10462-5)
PI0424 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Estudo clinico randomizado utilizando articaína e mepivacaína em cirurgia de terceiro molar inferior para avaliar dor e parestesia
Prado GAS, Oliveira JCS, Benetti LP, Ramos EU, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico foi comparar a incidência de dor e parestesia pós-operatória com dois tipos de anestésicos locais, articaína e mepivacaína, após cirurgia de terceiros molares mandibulares. Este foi um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, com boca aberta. Sessenta terceiros molares inferiores (30 pacientes) foram subdivididos em dois grupos (direito e esquerdo); a anestesia local com mepivacaína foi marcada de um lado e a articaína do lado contralateral. Todas as cirurgias foram realizadas pelo mesmo cirurgião. A percepção e a incidência de parestesia foram avaliadas por meio de questionário e aplicação do estesiômetro aos 07 dias de pós-operatório. A avaliação da dor foi realizada por meio da escala de caixa visual de onze pontos e questionário por 24 horas de pós-operatório. O número de analgésicos e tubos de anestesia consumidos e o tempo total de cirurgia foram registrados. Não houve diferença entre os tempos de avaliação em relação ao escore de sensação de dor pós-operatória, mas após 24 horas, a sensação de dor foi significativamente maior na cirurgia que utilizou mepivacaína (p <0,05). Na cirurgia com articaína, 63,3% mencionaram alguma dor, desconforto ou dormência.
Em conclusão, a administração de articaína não se relaciona a alterações na sensibilidade, como parestesia, disestesia ou hipoestesia. As bases anestésicas têm efeito interessante no controle da dor pós-operatória em procedimentos cirúrgicos, sendo a articaína superior a mepivacaína, proporcionando maior conforto aos pacientes.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/20812-6)
PI0426 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Potencial odontogênico de scaffolds de nanofibras incorporados com diferentes fases minerais sobre células pulpares humanas
Mota RLM, Anselmi C, Mendes-Soares IP, Leite MLAS, de-Souza-Costa CA, Hebling J
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Scaffolds de nanofibras têm se destacado na regeneração de tecidos craniofaciais e sua associação com moléculas bioativas potencializa a neoformação desses tecidos. Portanto, esse estudo avaliou o efeito da incorporação de diferentes fases minerais contendo cálcio, fosfato ou ambos em scaffolds de nanofibras sobre células pulpares humanas (HDPCs). Soluções de policaprolactona (PCL; 10% m/v) foram misturadas com hidróxido de cálcio (PCL+HC), nano-hidroxiapatita (PCL+nHA), ou β-glicerofosfato (PCL+βGF) e eletrofiadas para a obtenção de scaffolds. Scaffolds de PCL sem fase mineral serviram como controle. Diâmetro das fibras, espaços interfibrilares e incorporação da fase mineral foram analisados por MEV/EDS (n=4). HDPCs foram semeadas sobre os scaffolds por diferentes períodos e avaliadas quanto à viabilidade (alamarBlue, n=8 e Live/Dead, n=4), adesão e espalhamento (F-actina, n=4) e formação de matriz mineralizada (AlizarinRed, n=8). Os dados foram analisados com ANOVA eSidak, Tukey ou Games-Howell (α=5%). A incorporação de HC aumentou o diâmetro das nanofibras e a porcentagem de espaços interfibrilares, enquanto βGF reduziu ambos. nHA não exerceu efeito sobre esses parâmetros. Aumento significativo da viabilidade, adesão, espalhamento e deposição de matriz mineralizada por HDPCs foi observada para as formulações PCL+HC e PCL+nHA em relação ao controle.
Em conclusão, a incorporação de HC e nHA em nanofibras de PCL permitiu a obtenção de scaffolds citocompatíveis favoráveis à adesão, proliferação e deposição de matriz mineralizada por HDPCs.
(Apoio: FAPs - Fapesp - IC  N° 2019/26672-1  |  FAPs - Fapesp - AR  N° 2019/16473-1  |  CNPq  N° 303391/2019-7)