Atitude do responsável em relação ao atendimento odontopediátrico
Capucho WR, Costa IA, Freitas FCN, Andrade MV, Brum SC, Silveira RG
Odontologia - UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Acolhimento, vínculo e padrão comportamental são fundamentais em odontopediatria. Este trabalho teve por objetivo avaliar a atitude do responsável em relação ao atendimento odontopediátrico. A abordagem deu-se na sala de espera da clínica de odontopediatria, e participaram 43 responsáveis por crianças entre 6 e 12 anos, que foram esclarecidos quanto aos objetivos e que não eram obrigados a participar. Os dados foram inseridos processados e analisados no programa EPI-infoTM 7.2. Quanto à escolaridade dos responsáveis, 65,2% - 2º grau completo ou acima, tempo de permanência em casa com a criança, 72% - tempo integral. Quanto ao vínculo a maior parte foi constituída por mãe ou pai (n=33; 76,8%). Quinze responsáveis (34,9%) relataram experiências negativas com o atendimento odontológico e 3 deles relataram este trauma pessoal à criança. Quanto ao preparo psicológico da criança antes da consulta, 86% (n=37) preparam e segundo relatos dos entrevistados, as reações das crianças foram: 67,5% (n=25) tranquilidade, 24,3% (n=9) ansiedade e 8,1% (n=3) medo. Quanto ao sentimento dos responsáveis ao levarem a criança ao dentista, a maioria (88,3%) relatou sentimentos positivos. Porém, quando a criança entra sozinha na consulta, somente 27,8% relataram esses sentimentos positivos e 48,8% relataram ansiedade e 14% medo. Gostariam de acompanhar o atendimento 88,4% dos entrevistados. Concluiu-se que a adequada orientação aos responsáveis quanto aos cuidados que a criança receberá durante a consulta odontológica, pode contribuir para a redução do medo e ansiedade dos mesmos.PI0491 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Análise de custo-efetividade de terapias antineoplásicas em pacientes infantojuvenis com LLA e Osteossarcoma
Lima-Martins TMNR, Cavalcante FTS, Gomes AM, Bezerra PMM, Serpa EBM, Cavalcanti YW, Valença AMG, Sousa SA
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se realizar uma análise econômica completa do tipo custo-efetividade (C/E) de tratamentos antineoplásicos em pacientes de 0 a 19 anos. Foi utilizado um modelo de árvore de decisão, com alternativas de tratamento comparando o manejo da LLA (Leucemia Linfoide Aguda) e do Osteossarcoma (OS), mais prevalentes nessa faixa etária. As informações foram extraídas do portal SIGTAP (SUS), onde foram consultados custos de transplante de medula óssea (TMO), radioterapia (Rxt), quimioterapia (Qt) e cirurgia (Cir). A base de dados de Registros Hospitalares de Câncer do INCA foi consultada para calcular razão de indivíduos que sobreviveram após um ano de tratamento, sob cada uma das diferentes modalidades de tratamento ou possíveis associações. A razão de custo-efetividade incremental (RCEI) foi calculada para cada esquema terapêutico, tomando como referência a estratégia de menor custo. A RCEI indica o custo necessário para aumento do benefício da tecnologia de menor valor. No tratamento da LLA, encontrou-se melhor C/E para a associação Qt+Rxt (custo = R$ 14.823,00, efetividade = 1,7) e pior para a Qt+TMO (custos = R$ 74.934,76, efetividade = 4,6). Para o OS, o tratamento mais custo-efetivo foi a Cir isolada (custo = R$ 37.346,10, efetividade = 1,0). A associação Qt+Cir não foi custo-efetiva devido ao seu custo incremental de R$ 7.285,83 e sobrevida menor (efetividade incremental de -0,13). Conclui-se que a Qt isolada não foi custo-efetiva em nenhum dos grupos. A Rxt e a Cir foram determinantes para melhora do C/E no tratamento da LLA e do OS. (Apoio: Programa Institucional de Bolsas (PIBIC)/PROPESQ-UFPB)PI0492 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Associação entre idade na primeira consulta odontológica e tipo de tratamento dentário realizado em pacientes infantis
Vissotto C, Nardin L, Christ J, Emmanuelli B, Miotti LL, Tuchtenhagen S
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS ERECHIM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo retrospectivo teve como objetivo avaliar a associação entre idade na primeira consulta odontológica e o tipo de tratamento dentário realizado em pacientes infantis. A coleta de dados foi realizada por meio de prontuários de pacientes de 0 a 5 anos atendidos em uma Clínica Escola de Odontologia, com registro de informações referentes às características dos participantes e procedimentos odontológicos realizados. Para a análise estatística, os dados foram ajustados em um modelo de regressão logística; o desfecho foi a realização de tratamentos invasivos (endodontia e/ou exodontia). Foram avaliados prontuários de 210 crianças, com média de idade na primeira consulta de 38 meses (DP=14,5). Fluorterpia e/ou restauração, classificados como tratamentos não invasivos, foram realizados em 74,8% das crianças, enquanto tratamentos invasivos foram realizados em 25,2% da amostra. A análise ajustada indicou um incremento (OR = 1,03, p = 0,027) na chance de realização de tratamentos invasivos com o aumento da idade das crianças na primeira consulta odontológica, isto é, quanto maior a idade das crianças na primeira consulta, maior a chance de terem recebido um tratamento invasivo. Ressalta-se, assim, a importância da consulta odontológica nos primeiros meses de vida, com a finalidade de prevenção e manutenção da saúde bucal.PI0493 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Prevalência de hipomineralização molar incisivo em crianças e sua associação com a hipotensão relacionada à anemia na mãe durante a gestação
Teles ACO, Teodoro-Junior RS, Souto-Souza D, Ramos-Jorge ML, Ramos-Jorge J
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em crianças e sua associação com a hipotensão relacionada à anemia materna nos dois últimos meses de gestação. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 202 crianças de seis a oito anos de Diamantina, Brasil (poder do teste da amostra: 88.18%). Informações socioeconômicas, aspectos da saúde da mãe no período pré-natal, saúde da criança nos períodos perinatal e pós-natal foram obtidas através de questionários. O diagnóstico de HMI foi realizado por dois examinadores calibrados utilizando os critérios da Academia Europeia de Odontopediatria. Foi realizada análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão de Poisson não ajustada e ajustada por modelos (modelo 1 - não ajustado; modelo 2 - ajustado para característica da criança; modelo 3 - ajustado para fatores pré-natais relacionados aos últimos dois meses de gestação; modelo 4 - ajustado para fatores relacionados à infância e modelo 5 - ajustado para todos os fatores). Os resultados mostraram que 22.3% das crianças possuía HMI, sendo 7,9% em molares e 14,4% em molares e incisivos simultaneamente. A hipotensão relacionada à anemia materna durante os dois últimos meses de gravidez foi associada ao HMI, independentemente dos fatores de confusão (RP: 3.135, IC 95%: 1.800 a 5.460; p< 0.001). Conclui-se que a HMI teve uma prevalência de 22.3% e estava associada à hipotensão relacionada à anemia materna, para a amostra de crianças de seis a oito anos de Diamantina, Brasil. (Apoio: FAPs - FAPEMIG)PI0494 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Alterações do tratamento da Classe II com distalizadores First Class associados a diferentes ancoragens
Amaral LG, Sant'anna GQ, Bellini-Pereira SA, Anraki CC, Borges CGG, Lima-Filho FLB, Aliaga-Del-castillo A, Henriques JFC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo, comparar através da telerradiografia lateral, as alterações dentoesqueléticas e dos tecidos moles de pacientes Classe II tratados com dois tipos de distalizadores First Class associados a ancoragem esquelética, e um grupo controle de pacientes tratados com o distalizador First Class ancorado convencionalmente. A amostra retrospectiva consistiu por 60 telerradiografias de 30 pacientes, divididos em três grupos. O grupo 1 (G1) compreendeu 20 telerradiografias de 10 pacientes tratados com o aparelho de First Class ancorado convencionalmente. O grupo 2 (G2) compreendeu 20 telerradiografias de 10 pacientes tratados com o aparelho First Class ancorado esqueleticamente Tipo 1. O grupo 3 (G3) compreendeu 20 telerradiografias de 10 pacientes tratados com o aparelho First Class ancorado esqueleticamente Tipo 2. Todas as telerradiografias ao início (T0) e após distalização (T1) foram digitalizadas pelo scanner ScanMaker i800 e a análise foi realizada com auxílio do software Dolphin Imaging 11.5. Por fim, as alterações do tratamento (T1-T0) foram comparadas entre os grupos. Os três distalizadores são efetivos na correção da Classe II na presença de efeitos colaterais. Os distalizadores First Class ancorados a mini-implantes apresentam menos efeitos colaterais que o distalizador First Class ancorado convencionalmente. A distalização de molares associada à ancoragem esquelética indireta é capaz de reduzir os efeitos colaterais presentes na mecânica, mas não os remove totalmente.PI0495 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Prevalência dos diferentes níveis de gravidade da Hipomineralização de Segundos Molares Decíduos (HMD) em escolares de Bauru
Souza IMR, Bisaia A, Regnault FGC, Mendonça FL, Honório HM, Grizzo IC, Martins DS, Rios D
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A HMD é uma alteração do esmalte de origem sistêmica que acomete os segundos molares decíduos, apresentando as mesmas características observadas nos molares e incisivos permanentes (Hipomineralização Molar Incisivo). O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e os níveis de gravidade da HMD em escolares de Bauru (SP). Um total de 682 crianças (6 a 10 anos) foram examinadas por 2 pesquisadores calibrados para o diagnóstico de HMD (critério de Ghanim) em escolares de diferentes regiões geográficas da cidade de Bauru. Os dados foram analisados utilizando análise descritiva para avaliar a prevalência e a proporção das diferentes características clínicas da HMD (opacidade branco-creme, opacidade amarelo-marrom, perda de estrutura pós eruptiva, restauração atípica e cárie atípica). Os resultados mostraram que a prevalência de HMD foi de 9,09%. No que diz respeito aos níveis de gravidade, a prevalência encontrada foi 69% (opacidade branco-creme); 17% (opacidade amarelo-marrom), 5% (fratura pós eruptiva); 5% (restauração atípica) e 1% (lesão de cárie atípica). A face vestibular do dente 75 (31,03%) e a palatina do dente 65 (28,33%) foram as que mais apresentaram opacidades amarelo-marrom, sendo a vestibular do 75, a face com maior prevalência de fratura pós eruptiva (10,34%). Concluiu-se que a prevalência de HMD foi de 9% sendo a opacidade branco-creme a característica mais prevalente, refletindo uma baixa gravidade da HMD. Além disso, observou-se que a HMD apresenta um padrão assimétrico, pois os dentes apresentaram níveis de gravidade diferentes. (Apoio: FAPESP N° 2019/02735-4)PI0496 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Perspectivas e atitudes dos pais relacionadas às manifestações locais e sistêmicas durante a erupção dos decíduos - estudo transversal.
Pizoni MC, Alves JB, Ribeiro CDPV, Massignan C, Bezerra ACB
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a prevalência das possíveis manifestações locais e sistêmicas, relacionadas à erupção de dentes decíduos, de acordo com a perspectiva de responsáveis e observar as atitudes em caso de sinais ou sintomas. Responsáveis (n=142) por bebês de 0 a 36 meses atendidos no ambulatório de crescimento, desenvolvimento e serviços de Atenção Básica n°2 em Brasília responderam ao questionário. Estatística descritiva e testes qui-quadrado e exato de Fisher foram utilizados (p<0,5). Os resultados mostraram que apenas 4 (2,82%) não acreditavam que a erupção dentária causasse manifestações locais e sistêmicas. Foi observada alta prevalência de manifestações durante a erupção dos dentes decíduos (94,37%), sendo a mais prevalente irritabilidade (75,37%), seguida por diarréia (44,78%) e febre (43,28%). Entre as manifestações locais, a coceira gengival (66,42%), foi a mais prevalente. Não houve diferença significativa em relação à idade (p de 0,08 a 0,96) e sinais ou sintomas. Em relação ao tratamento, apenas 37,90% buscaram um profissional, sendo 8,51%, um cirurgião-dentista. Em relação às condutas terapêuticas locais e sistêmicas, a maioria utilizava analgésicos ou antitérmicos (82,54%), mordedores (55,22%) e pomadas (54,87%). Porém, a minoria buscava um conselho profissional para essa medicação. As manifestações mais prevalentes eram irritabilidade, coceira gengival e sialorréia e as atitudes estavam relacionadas ao uso de analgésicos ou antitérmicos, ou mordedores sem a direção de um profissional dentista.PI0497 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Impacto da inclusão de lesões iniciais de cárie no diagnóstico e tratamento de crianças com dentição decídua - estudo controlado randomizado
Machado TGO, Floriano I, Rocha ES, Tedesco TK, Imparato JCP, Raggio DP, Mendes FM, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliamos o impacto de incluir as lesões iniciais de cárie no exame para guiar o plano de tratamento em crianças. O impacto foi visto pela necessidade de novos tratamentos operatórios futuros comparado à estratégia controle. Um estudo clínico controlado e randomizado (Cardec-02-NCT02473107) incluiu criança com dentição decídua. As crianças foram randomizadas para a estratégia de acordo com o limiar de detecção de lesões de cárie e consequente planejamento do caso: grupo teste (G0-6: todas as lesões considerando o ICDAS foram incluídas e um plano de manejo proposto baseado nelas) e grupo controle (G3-6: apenas lesões mais avançadas (ICDAS>2) foram avaliadas e consideradas para o plano). Como desfecho primário, consideramos o número de superfícies com necessidade de intervenção operatória (nova/troca de restauração, endodontia, exodontia) após 2 anos. Análises por intenção de tratar foram utilizadas e os grupos comparados usando análise de regressão binomial negativa. 260 crianças foram incluídas e 232 (89%) seguidas por 2 anos. Incluindo lesões iniciais, mais superfícies precisaram de vezes mais de tratamento não operatório (6,3; 95% IC: 5,3 a 7,4) que quando elas não foram incluídas (1,3, 95% IC: 1,0 a 1,7), p<0,001. Entretanto, não houve diferença no número de superfícies com necessidade de tratamento operatório após 2 anos (G0-6=.6,93; 95%IC=4,90 a 8,96/G3-6=6,61; 95%IC: 4,87 a 8,36). Conclui-se que a detecção das lesões modifica o tratamento inicialmente realizado, mas não leva a diferenças na necessidade de intervenções operatórias futuras. (Apoio: CNPq N° 448013/2014-2 | 2019-2610 N° PIBIC-USP)PI0498 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Associação entre má oclusão e facetas de desgaste em criancas brasileiras de 8 a 10 anos de idade
Mascarenhas LCR, Drumond CL, Brito LGC, Vieira-Andrade RG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre má oclusão e facetas de desgaste em crianças de 8 a 10 anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 372 escolares da cidade de Diamantina - MG, Brasil. Os pais/cuidadores responderam a um questionário auto-administrado contendo informações sobre fatores sociodemográficos da família. Exames bucais foram realizados por um examinador previamente treinado e calibrado para identificar facetas de desgaste em dentes decíduos e permanentes de acordo com o índice proposto por Smith e Knight (1984), além de má oclusão pelo Dental Aesthetic Index (DAI). A análise dos dados envolveu estatística descritiva e regressão de Poisson univariada e multivariada (IC=95%, p<0,05). Os resultados revelaram que a sobressaliência anterior superior (RP=1,16; IC95%=1,03-1,31; p=0,014) e a relação molar (RP=1,15; IC95%= 1,00-1,29; p=0,030) estiveram associadas à presença de facetas de desgaste na criança. Por outro lado, o apinhamento dentário (RP=0,87; IC95%=0,78-0,98; p=0,023) foi um fator de proteção para a ocorrência de facetas de desgaste independentemente do sexo e idade da criança. Concluiu-se através do presente estudo que a presença de má oclusão foi estatisticamente associada à ocorrência de facetas de desgaste em escolares de 8 a 10 anos de idade.PI0499 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Uso da coroa de aço em molares decíduos através das técnicas convencional e Hall Technique: uma série de casos
Melo MCV, Azevedo MMF, Imparato JCP, Costa ICO, Morais LPC, Tannure PN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A presente série de casos objetivou relatar o emprego de coroas de aço em molares decíduos através de 2 técnicas: técnica convencional(TC- anestesia local, remoção de tecido cariado, preparo para coroa total) e Hall Technique(HT - cimentação da coroa de aço sem anestesia, remoção de tecido cariado ou preparo cavitário). Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (3.404.295), 10 crianças (média de idade±DP:60,5±18,3 meses), com lesões de cárie em dentina em molares decíduos foram selecionadas. Após avaliação clínica (ausência de dor espontânea, fístula, abscesso ou mobilidade patológica) e radiográfica (ausência de lesão em furca, espessamento do ligamento periodontal ou rizólise patológica), o tratamento restaurador foi realizado. Treze coroas foram realizadas entre 2017-2021 na clínica de Odontopediatria da SLM-RJ (2 através da TC e 11 utilizando a HT) com um tempo médio de acompanhamento de 17,3(±10,4)meses. Após 7 meses de acompanhamento, 2 dentes (1TC;1HT) apresentaram necrose pulpar. Na radiografia inicial destes casos não foi possível observar uma capa/faixa de dentina entre a lesão de cárie e a polpa. O restante da amostra demonstrou sucesso clínico e radiográfico e nenhuma queixa quanto à estética ou desconforto. Conclui-se que as crianças e seus responsáveis se mostraram satisfeitos com o tratamento. Ao longo do acompanhamento, a maioria dos casos não apresentou complicações (como dor, edema ou fístula). É importante ressaltar a importância da avaliação da profundidade radiográfica da lesão para a indicação do tratamento restaurador.