RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 2221 a 2230


PI0577 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Efeito da técnica de inserção da resina composta na formação de trincas no esmalte por transiluminação
Ribeiro MLP, Oliveira AA, Firmiano TC, Costa PVM, Silva JDS, Veríssimo C
Desempenho de Materiais Dentários - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência da técnica de inserção em restaurações diretas na formação de trincas no esmalte. As técnicas empregadas foram: incremento único (U); incremental oblíqua (O); incremental horizontal (H); incremental NEDS (N). Um dispositivo com luz de LED foi utilizado no teste de transiluminação. 40 molares inferiores humanos padronizados foram preparados com cavidades MOD (4x4mm) e divididos em 4 grupos de acordo com a técnica de inserção (n=10). Os dentes foram restaurados com a resina Filtek One Bulk Fill. A transiluminação foi realizada em três momentos: antes do preparo cavitário, após o preparo cavitário, e 24h após a restauração. Três examinadores blindados avaliaram as imagens reveladas em software (Lightroom) para padronização e quantificação das trincas de acordo com tamanho (maior ou menor que 3 mm), orientação (vertical, horizontal e oblíqua) e localização. Foi observada maior ocorrência de dentes trincados na técnica U nas cúspides vestibulares e linguais. A técnica N apresentou a menor ocorrência de dentes trincados. A técnica U apresentou maior quantidade de trincas nas cúspides vestibulares. As técnicas O e H apresentaram maiores quantidades de trincas nas cúspides linguais. Trincas maiores de 3mm foram observadas em maior ocorrência para as técnicas U, O, e H, nas cúspides vestibulares. Foram observadas maior incidência de trincas oblíquas para as técnicas U e O. Trincas horizontais foram prevalentes nas técnicas H e N.
A técnica de inserção influenciou diretamente na formação de trincas no esmalte dentário após a restauração.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
PI0578 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Avaliação do efeito antibiofilme e das propriedades físico-químicas de sistema adesivo universal incorporado com ácido anacárdico
Vitor PEC, Souza NO, Cunha DA, Rodrigues NS, Oliveira DLV, Martins CHG, Saboia VPA, Casemiro LA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, a atividade antibiofilme e o efeito nas propriedades físico-químicas de um sistema adesivo incorporado com ácido anacárdico. Os grupos foram divididos em controle (sistema adesivo Ambar universal - FGM) e experimental (ácido anacárdico incorporado ao adesivo na concentração de 15 μg/mL). A atividade antibiofilme do grupo experimental foi avaliada através do teste de contato direto. Para isso, confeccionou-se amostras de adesivo circulares (9x2mm) (n=9), que foram inseridas em placas de 24 poços contendo inóculo misto, composto de S. mutans ATCC 25175 e C. albicans ATCC 10231 (turvados na escala 1 de McFarland, 3,0 x 108 UFC/mL). Após 72h de incubação, foi realizada a diluição seriada (101 a 108) em ágar Brain Heart Infusion. Em seguida, foi determinado o número de unidades formadoras de colônia (UFC), expresso em log10 UFC/mL. As propriedades físico-químicas do adesivo incorporado com ácido anacárdico foram analisadas através dos testes de grau de conversão, módulo de elasticidade, resistência flexural, sorção e solubilidade. Os dados dos testes físico-químicos (n=5) foram analisados estatisticamente através de ANOVA e pós-teste de Tukey (p<0,05).
O ensaio antibiofilme não evidenciou o crescimento de UFC nos adesivos incorporados com o ácido anacárdico, em contraste ao controle negativo (4,99±0,04 log10). A incorporação do composto não prejudicou as propriedades físico-químicas do adesivo. Portanto, a adição de ácido anacárdico ao adesivo mostrou potencial para prevenir a formação do biofilme duo-espécie.
PI0579 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

A concentração de fluoretos em partículas bioativas altera a remineralização biomimética e a durabilidade de adesivos simplificados
Rifane TO, Sauro S, Andrade Neto DM, Fechine PBA, Silvestre FA, Cordeiro KEM, Rodrigues LKA, Feitosa VP
Materiais Dentários - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a resistência de união à microtração (µTBS), nanoinfiltração, análise cristalina (difração de raios-x, XRD) e remineralização dentinária de adesivos experimentais incorporados com fosfato de cálcio e fluoreto em diferentes concentrações. Foi preparado um adesivo (Controle) adicionado de fosfatos de cálcio (VSG) pre-misturados com uma mistura de fluoretos de sódio e cálcio nas concentrações de 2%, 4% e 8%. Os adesivos foram divididos em: Controle, VSG (fosfatos de cálcio sem fluoretos), VSG-2F, VSG-4F e VSG-8F. Molares extraídos foram submetidos ao procedimento de união pela técnica convencional e cortados em palitos resina-dentina para o teste de µTBS imediato ou após 2 anos de armazenamento em água, nanoinfiltração em MEV, XRD e MEV das partículas e remineralização de dentina em espectroscopia ATR-FTIR. A análise estatística com ANOVA 2-fatores e teste de Tukey (p<0,05) mostrou que os grupos com 2% e 4% de fluoretos alcançaram maior µTBS imediato e após envelhecimento. Os grupos VSG-8F e Controle apresentaram redução de µTBS após 2 anos com fratura predominantemente adesiva. Os grupos VSG-2F e VSG-4G obtiveram interfaces sem fendas e com menor nanoinfiltração. No XRD e ATR-FTIR, o grupo VSG-2F mostrou deposição de fluorapatita (pico 923 cm1) com presença de nanobastões.
Pode-se concluir que adição de 2% de fluoretos em fosfatos de cálcio bioativos melhora a adesão à dentina, beneficiando a remineralização biomimética com a deposição de fluorapatita. Concentrações maiores de fluoretos não são recomendadas.
(Apoio: CAPES  N° 23038.006958/2014-96)
PI0580 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Efeito do resveratrol 5% na resistência de união da resina composta ao esmalte após clareamento dentário de consultório
Dieterich-Júnior JR, Fávero E, Silva RR, Rocha LS, Hofstetter MG, Benetti P, Presotto JS, Carli JP
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O efeito do resveratrol na resistência de união entre esmalte dentário clareado e resina composta foi analisado. O esmalte vestibular de incisivos foi regularizado e os dentes foram divididos em 5 grupos (n=5): GCtrl - não clareado e sem resveratrol; GIm - clareado e imediatamente restaurado, G7 - restaurado 7 dias após o clareamento, G7Atx - restaurado 7 dias após o clareamento com aplicação de solução alcoólica de resveratrol a 5% sob fricção por 1 min, e G15 - restaurado 15 dias após o clareamento. Peróxido de hidrogênio a 35% foi aplicado sobre o esmalte, deixado agir por 45 min e removido com jatos de ar-água. Para restauração, o esmalte foi condicionado com ácido fosfórico a 37% por 30 s, lavado com jatos de ar e água e seco. Uma camada de adesivo universal foi aplicada e fotoativada por 10s. Restaurações em resina composta de 1mm de largura, 1 mm de espessura e 3 mm de altura foram confeccionadas. As amostras foram seccionadas sob refrigeração com água obtendo-se barras de 6 mm de comprimento e 1mm2 de secção transversal. As barras foram unidas a dispositivo e submetidas à força de tração gradual de 0,5mm/min. A força (N) no momento da falha foi registrada e a resistência de união calculada (σt, MPa). Os dados foram analisados por teste T de Student.
A σt do G7Atx (18,9 MPa) foi maior que GIm (10,3 MPa; p=0,003) e G7 (14,0 MPa; p=0,016). Não houve diferença entre G7Atx, GCtrl (16,7 MPa; p=0,610) e G15 (17,7 MPa; p=0,936). Portanto, a aplicação de resveratrol proporcionou σt entre o esmalte clareado há 7 dias e resina composta semelhante ao esmalte não clareado.
(Apoio: FAPERGS  N° 20/2551-0000327-2)
PI0581 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Rugosidade de novos materiais para selamento de fóssulas e fissuras: estudo in vitro
Jesus WP, Turrioni AP, Magalhães CS, Belém FV, Silva WHT, Paschoal MAB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Recentemente, foi lançado no mercado odontológico materiais seladores com tecnologia autocondicionante e autoadesiva aliada à liberação de íons remineralizantes/bioativos. Tendo em vista esse avanço operatório, o presente estudo tem como objetivo comparar os valores de rugosidade superficial dos materiais: selante autocondicionante Beautisealant® (Shofu) (G1), selante convencional FluorShield® (Dentsply) (G2), resina convencional Flow Constic® (DMG) (G3) e resina convencional Beautiful Flow Plus® (Shofu) (G4). Para o experimento in vitro, foram confeccionados 32 corpos de prova (N = 8), os quais foram armazenados em água destilada a 25 °C, por 24 horas e após este período foram submetidos a acabamento e polimento. A rugosidade superficial foi analisada por meio de 5 leituras, calculando-se a média de todos os espécimes (Ra, μm) e desvio padrão (DP). Os dados foram tabulados, submetidos a teste de ANOVA e teste de Tukey (p < 0,05) utilizando o software SPSS. Os valores de rugosidade média foram: G1 (Ra= 0,19μm ± 0,06), G2 (Ra= 0,14μm ± 0,05), G3 (Ra= 0,12μm ± 0,04) e G4 (Ra= 0,13μm ± 0,05). Os resultados demonstraram não existir diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Frente ao achado, mesmo possuindo distintas constituições e tecnologias, estes novos materiais apresentam similares rugosidades superficiais. Estudos microbiológicos e de adesão devem ser encorajados no intuito de elucidar outras propriedades.
PI0582 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Aplicação tópica de Otosporin no clareamento de consultório: ensaio clínico randomizado multicêntrico, triplo-cego de boca dividida
Centenaro GG, Favoreto MW, Vochikovski L, Terra RMO, Santos ME, Meireles SS, Reis A, Loguercio AD
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a aplicação tópica de Otosporin ou não antes do clareamento em consultório com gel de peróxido de hidrogênio (PH) 35% no manejo do risco e intensidade da sensibilidade dentária (SD), bem como na eficácia do clareamento. Vinte participantes foram selecionados para este ensaio clínico randomizado multicêntrico, triplo-cego de boca dividida. O grupo controle recebeu placebo antes do clareamento de um lado e o grupo experimental recebeu Otosporin antes do clareamento do lado oposto, conforme a randomização. Ambos os produtos foram aplicados topicamente por 10 minutos. O PH 35% foi aplicado em duas sessões com intervalo de uma semana. O risco e a intensidade da SD foram avaliados por meio da Escala Numérica (NRS) e da Escala Visual Analógica (EVA). A eficácia do clareamento foi avaliada com escalas visuais e com espectrofotômetro digital. O risco absoluto de SD foi comparado pelo teste de McNemar. Para comparar a intensidade do SD, foi utilizado o teste Wilcoxon para avaliar a escala NRS, enquanto o teste t pareado foi utilizado para a escala EVA. A eficácia do clareamento (ΔSGUs, ΔEab, ΔE00 e ΔWi) foi comparada entre os grupos por meio do teste t pareado (α = 0,05). Não foi detectada diferença significativa de risco (p = 1,0) e intensidade de SD entre os grupos (p> 0,59; VAS e p = 1,00 para NRS). Para ambos os grupos, foi observado clareamento significativo após 30 dias de avaliação (p> 0,39).
A aplicação prévia de Otosporin no clareamento de consultório não reduziu o risco e a intensidade da SD e não afetou a eficácia do clareamento.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303332/2017-4  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PI0583 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Análise da liberação e recarga de flúor e da propriedade antibacteriana de cimentos de ionômero de vidro modificados por resina
Bertolazzi B, Koehntopp FS, Brenny NA, Souza LGD, Jacob CS, França PHC, Lopes CMCF, Wilhelmsen NCVG
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro a capacidade de liberação/recarga de flúor e a propriedade antimicrobiana de cimentos de ionômero de vidro modificados por resina: Fuji II Gold Label LC (GC Corporation), Riva Light Cure (SDI), Vitro Fil LC (Nova DFL) e Vitremer (3M Oral Care). A liberação de flúor foi medida, por meio do método colorimétrico SPADNS, no dia 1, 2, 7 e 14. A resina composta Glacier (SDI) foi o grupo controle. Todas as seis amostras foram submetidas a uma aplicação tópica de flúor fosfato acidulado e novas medidas de liberação de flúor foram realizadas nos dias 15,16, 21 e 28. Para avaliação da atividade antimicrobiana, foi realizado o teste de difusão em ágar em culturas de Streptococcus mutans - cepa ATCC 25175 em 5 repetições para cada material, em triplicatas. Os controles negativo e positivo foram compostos pela Opallis Flow (FGM) e pelo digluconato de clorexidina 0,2% (Rioquímica). A zona de inibição foi medida após 48, 72 h e 7 dias. Observou-se que o Riva Light Cure (SDI) apresentou maior liberação de flúor antes da aplicação tópica de flúor, bem como maior atividade antimicrobiana nos tempos avaliados.
Os cimentos de ionômero de vidro testados mostraram capacidade de liberação de flúor e recarregaram-se após uma aplicação tópica, assim como apresentaram atividade antimicrobiana considerando os materiais e período avaliados.
PI0584 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 3

Potencial protetor de um blend polimérico associado a soluções fluoretadas no desgaste erosivo do esmalte
Silva LFO, Prado TP, Augusto MG, Torres CRG, Scaramucci T, Aoki IV, Borges AB
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Polímeros formadores de filme representam uma promissora abordagem no controle do desgaste dental erosivo (DDE). Este trabalho se propôs a investigar se a adição do aminometacrilato (AMC) associado ou não à polivinilpilorridina (PVP) poderia potencializar o efeito de soluções contendo fluoreto de sódio (NaF) frente à proteção contra o DDE no esmalte, na presença da película adquirida. Espécimes de esmalte bovino polido foram randomizados de acordo com as formulações experimentais (n=13/grupo): C- (controle negativo: água deionizada); C+ (controle positivo: NaF - 225ppm F-+ SnCl2- 800ppm Sn2+); Cc (controle positivo comercial: Elmex Erosion Protection NaF - 500ppm F-+ SnCl2- 800ppm Sn2+);F (NaF- 225ppm F-); AMC (1%); PVP(1%); AMC+F; AMC+PVP; AMC+PVP+F; PVP+F. O desafio erosivo/abrasivo consistiu na exposição à saliva humana para formação da película (2h), seguida por imersão intercalada em ácido cítrico 0,3% (pH 2,6 - 5min) e saliva (1h), 4x/d. Foi realizada abrasão (15s) e exposição aos tratamentos (2 min), 2x/dia. Após 5d, a perda superficial (PS) foi medida por perfilometria de contato. Foram aplicados testes ANOVA e Tukey (5%). Os dados de PS(µm) foram: AMC+F (7,3±1,2)a; AMC+PVP+F (7,6±0,9)a; Cc (7,6±0,5)a; F (8,0±0,7)ab; C+ (8,3±1,2)ab; PVP+F(8,4±1,0)ab; AMC+PVP (8,6±1,5)ab; AMC (9,4±1,5)bc; PVP(10,2±0,9)cd; C- (11,4±1,1)d.
Concluiu-se que os polímeros AMC e PVP possuem potencial promissor no controle do DDE em esmalte, com eficácia similar ao controle comercial. No entanto, sua associação não mostrou efeito benéfico superior ao fluoreto de sódio.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/25723-9)
PI0585 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 3

Avaliação da superfície do esmalte dentário após tratamento com dentifrício nano-fluoretado na lesão inicial de cárie
Cunha JL, Sousa EBG, Costa-Silva JGV, Lavôr JR, Fernandes NLS, Meira IA, Sampaio FC, Oliveira AFB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, in vitro, as mudanças na rugosidade e microdureza superficiais do esmalte dentário após o tratamento com dentifrício nano-fluoretado. Foram utilizados 40 blocos de esmalte, alocados em 4 grupos (n=10): 50%nF (50% NanoF + 50% NaF); 100%nF (100% NanoF); CP (100% NaF - controle positivo) e CN (controle negativo). As amostras foram submetidas a uma ciclagem de pH, por 7 dias, com aferição da microdureza e rugosidade superficial (Ra) antes e depois da formação da lesão cariosa e após o tratamento. Os percentuais de remineralização da microdureza superficial (%SMHR) e de mudanças na rugosidade superficial (%RaC) foram calculados. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA e correlação de Pearson, com p<0,05. Diferenças significativas, entre os grupos, foram encontradas para o %SMHR, sendo maior para o CP, seguido do 100%nF. Os grupos 50%nF e CN não sofreram remineralização (p>0,05). A Ra do esmalte aumentou após o tratamento (p<0,05). Correlação significativa entre o %SMHR e a Ra não foi observada.
Portanto, a provável deposição irregular de glóbulos de fosfato de cálcio, após o tratamento, contribuiu para o aumento da rugosidade e da microdureza superficial. Sendo assim, a nanotecnologia constitui um método inovador e promissor de liberação controlada de flúor na remineralização da cárie dentária.
PI0586 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 3

Avaliação do potencial erosivo de bebidas energéticas sobre o esmalte humano: estudo in vitro utilizando o QLF
Costa-Silva JGV, Sousa EBG, Martins JPG, Cunha JL, Fernandes NLS, Sampaio FC, Pereira AMBC, Oliveira AFB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve por objetivo avaliar o potencial erosivo de bebidas energéticas no esmalte, utilizando a Fluorescência Quantitativa Induzida por Luz (QLF). Um total de 40 blocos de esmalte foram distribuídos em 4 grupos (n=10): G1 (TNT Energy Drink®); G2 (Monster Energy®); G3 (Red Bull®) e CP (controle positivo: Coca-cola®). O ensaio erosivo foi realizado com a imersão dos blocos de esmalte nas bebidas (5ml/bloco), imediatamente após sua abertura, em temperatura ambiente, sem agitação, por 30 minutos. Em seguida, as amostras foram analisadas pela Fluorescência Quantitativa Induzida por Luz (QLF) e a perda mineral (ΔFmax), foi verificada em triplicata. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA, seguido de Bonferroni, com p<0,05. Todas as bebidas examinadas provocaram perda mineral nas amostras, evidenciada pelo ΔFmax obtido após análise do QLF. O TNT Energy Drink® provocou a maior perda mineral (7,60) dentre todas as bebidas e o Monster Energy® teve a menor perda mineral (5,95) registrada. Não houveram diferenças significativas entre os energéticos testados e a Coca-cola® (p>0,05).
Portanto, conclui-se que pela perda mineral observada, os energéticos examinados apresentam potencial erosivo para o esmalte humano. Assim, diante do consumo excessivo dessas bebidas, torna-se importante o conhecimento e orientação dos seus efeitos deletérios.
(Apoio: CNPq  N° 145677/2019-2)