Revisão sistemática das alternativas educativas para melhorar a habilidade de escultura dentária em estudantes de odontologia
Rodrigues-Junior SA, Conte DB, Zancanaro M, Guollo A, Schneider LR, Lund RG
Ppgcs - UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática verificou a eficácia de estratégias educativas de ensino na habilidade de escultura dentária de estudantes de odontologia. PubMed, Cochrane CENTRAL, LILACS, Ibecs, BBO, Web of Science e Scopus foram pesquisadas até maio de 2019 por ensaios controlados randomizados (ECRs) e estudos não randomizados de intervenções (ENRIs) sobre intervenções educativas de escultura dentária a estudantes de odontologia. Estudos publicados desde 2000, escritos em inglês, português e espanhol foram incluídos. Seleção de estudos e extração dos dados foram em duplicata e cegas. Os dados foram apresentados narrativamente. O risco de viés foi avaliado com as ferramentas RoB 2.0 e ROBINS-1, e o nível de evidência foi determinado com o GRADE. De 3.574 estudos, 6 foram incluídos, 3 ECRs e 3 ENRIs. Níveis de evidência muito baixos de eficácia de sala de aula invertida (1 estudo; n=140) e módulo voltado ao estudante (1 estudo; n=264), e moderados de evidência de material complementar online (1 ECR; n=30) e de aula de reforço (1 ECR; n=29) na melhoria da habilidade de escultura dos estudantes foram encontrados. A substituição de aulas tradicionais por DVD instrucional (1 ECR; n=73) e a avaliação das esculturas por sistemas digitalizados (1 ENRI; n=79) não melhoraram a habilidade dos estudantes. O desenho do estudo, o risco de viés e a imprecisão reduziram o nível de evidência. Houve evidência muito baixa a moderada da efetividade de abordagens direcionadas aos estudantes e de aulas complementares na melhoria da habilidade de escultura dentária de estudantes de odontologia.RS013 - Painel Revisão Sistemática
Área:
2 - Biologia pulpar
Influência do peróxido de hidrogênio na mineralização das células da polpa dentária: uma revisão sistemática
Chaves HGS, Reis-Prado AH, Grossi IR, André CB, Tavares WLF, Diniz IMA, Peixoto IFC, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática (PROSPERO CRD42020213767) foi realizada para responder à questão PICO "O peróxido de hidrogênio (PH) do gel clareador pode influenciar na capacidade de mineralização das células pulpares?". Foi realizada uma busca sistemática (PubMed/MEDLINE, Scopus, Embase e Cochrane Library) até janeiro-2021, incluindo apenas estudos in vitro. O risco de viés foi avaliado. A busca resultou em 101 estudos, e 11 foram incluídos. Nove avaliaram a atividade da fosfatase alcalina, e todos encontraram redução da atividade desta enzima nos grupos clareados. Seis estudos relataram redução significativa na deposição de nódulos mineralizados nos grupos clareados, e dois observaram indução significativa de nódulos mineralizados nas concentrações mais baixas de HP (0,2/0,3 mM e 100 µmol/L). Apenas três estudos investigaram biomarcadores de mineralização, e dois encontraram redução na expressão da fosfoproteína ácida da matriz dentinária (DMP)-1, sialofosfoproteína dentinária (DSPP) e fosfoglicoproteína extracelular da matriz (MEPE), com algumas concentrações de HP. Um estudo não mostrou diferenças entre grupos controle e clareado na expressão de osteonectina e sialoproteína óssea (BSP), e outros mostraram maior expressão de osteopontina e osteocalcina com 100 µmol/L de HP em 5 a 10 min de exposição ou indução significativa de DSPP em concentrações de até 0,5 mmol/L HP. Conclui-se que o gel clareador reduz o potencial de mineralização nas células pulpares; contudo, diferentes concentrações de HP e períodos de análise podem influenciar esse resultado. (Apoio: CAPES N° 88887.596028/2020-00)RS014 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Biologia pulpar
Os efeitos da força ortodôntica na histomorfologia e na expressão de fatores teciduais pulpares: Uma revisão sistemática
Vitali FC, Cardoso IV, Mello FW, Dorigon-Santos J, Andrada AC, Flores Mir C, Horstmann KLD, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi revisar sistematicamente a literatura acerca dos efeitos da força ortodôntica na histomorfologia e na expressão de fatores teciduais pulpares. Para tal, dois revisores pesquisaram potenciais artigos em cinco bases de dados (Pubmed, Cochrane, LILACS, Web of Science e Scopus) e na literatura cinzenta (Google Scholar, Open Grey e ProQuest) em setembro de 2020. De acordo com o acrônimo PICOS, foram incluídos estudos observacionais e ensaios clínicos randomizados (ECR) que avaliaram os efeitos da força ortodôntica na polpa dentária. Foram excluídos relatos/séries de casos, revisões, e estudos laboratoriais/animais. As escalas de Newcastle-Ottawa e Cochrane Risk-of-Bias 2.0 foram aplicadas para avaliar o risco de viés dos estudos. A qualidade geral da evidência foi avaliada pela ferramenta GRADE. Por fim, vinte e seis estudos observacionais e cinco ECR foram incluídos na revisão. Uma análise qualitativa dos estudos demonstrou heterogeneidade das amostras e metodologias aplicadas. Os resultados apontaram que a força ortodôntica promoveu diversas alterações histomorfológicas pulpares, envolvendo a arquitetura tecidual e o padrão celular, áreas de necrose e inflamação, bem como aumento da angiogênese e alteração nos níveis de expressão de quatorze fatores teciduais. Conclui-se que a força ortodôntica pareceu ser capaz de promover alterações na polpa dentária, entretanto, a qualidade geral da evidência gerada foi muito baixa. Mais estudos clínicos randomizados com amostragens maiores são necessários para apoiar e confirmar esses efeitos.RS015 - Painel Revisão Sistemática
Área:
2 - Biologia pulpar
Efeitos da força ortodôntica nos tecidos da polpa dental: Uma revisão sistemática dos resultados clínicos e radiográficos
Cardoso IV, Vitali FC, Mello FW, Andrada AC, Teixeira CS, Flores Mir C, Horstmann KLD, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar sistematicamente a literatura sobre os achados clínicos e radiográficos dos efeitos da força ortodôntica sobre a polpa dentária. Para isso, a busca foi realizada em cinco bases de dados eletrônicos (Pubmed, Cochrane, LILACS, Web of Science e Scopus) e na literatura cinzenta (Google Scholar, Open Grey e ProQuest) em setembro de 2020. De acordo com o acrônimo PICOS, foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECR) e estudos observacionais que avaliaram achados clínicos e radiográficos compatíveis com alterações da polpa dentária devido à força ortodôntica. Estudos em dentes traumatizados ou com rizogênese incompleta, relatos ou séries de casos, estudos laboratoriais ou em animais, e revisões de literatura foram excluídos. As escalas de Newcastle-Ottawa e Cochrane Risk-of-Bias 2.0 foram aplicadas para avaliar o risco de viés dos estudos, enquanto a qualidade da evidência foi avaliada pela ferramenta GRADE. Vinte e quatro estudos observacionais e 2 ECRs foram identificados. Clinicamente, a aplicação de força ortodôntica pareceu promover aumento da resposta de sensibilidade e diminuição do fluxo sanguíneo pulpar. Radiograficamente, mudanças no volume da cavidade pulpar e aumento na incidência de cálculos pulpares foram observados. A força ortodôntica pareceu promover alterações na polpa dentária, gerando achados clínicos e radiográficos; no entanto, para essa associação, a qualidade da evidência encontrada foi muito baixa e a realização de mais estudos primários é necessária para apoiar conclusões mais robustas.RS016 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Análise da eficácia e segurança de cinemáticas rotatória e reciprocante no retratamento de canais radiculares curvos: revisão sistemática
Simões LP, Reis-Prado AH, Bueno CRE, Lemos CAA, Cintra LTA, Duarte MAH, Viana ACD, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática (registro sf.io/wg7ba) foi realizada para responder a questão PICO "As cinemáticas rotatórias ou reciprocantes são mais efetivas ou seguras para remover material obturador de canais radiculares curvos?". Somente estudos in vitro que avaliaram os efeitos das duas cinemáticas foram incluídos. Uma busca sistemática foi realizada (PubMed/MEDLINE, Scopus, Cochrane, e outras bases) até janeiro de 2021. O risco de viés também foi avaliado. A busca resultou em 2795 estudos, e 15 foram considerados. A eficácia foi analisada com base na quantidade de material obturador residual e no tempo necessário para remoção deste. Nove estudos avaliaram a remoção do material obturador, e seis não encontraram diferença entre as cinemáticas. Considerando o tempo de remoção do material, cinco estudos não encontraram diferença entre as cinemáticas, dois estudos indicaram os sistemas rotatórios como os mais rápidos, e dois estudos indicaram o oposto. Para análise de segurança, não houve diferença entre as cinemáticas na maioria dos estudos em relação ao transporte apical, capacidade de centralização, fratura de instrumentos, volume de dentina removida, quantidade de debris extruídos, alterações na liga dos instrumentos ou na superfície topográfica destes. Os estudos apresentaram baixo risco de viés. Conclui-se que as cinemáticas rotatória e reciprocante não influenciam na eficácia da remoção de material obturador em canais radiculares curvos, mas mais estudos são necessários para comparar a segurança entre cinemáticas neste procedimento. (Apoio: CAPES N° 88887.489995/2020-00)RS017 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Comparação entre os preparos imediato e tardio para pinos-intrarradiculares: revisão sistemática e metanálise
Reis-Prado AH, Chaves HGS, Abreu LG, Peixoto IFC, Bastos JV, Ribeiro Sobrinho AP, Cosme-Silva L, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão foi responder a questão PICO: "Quais são os efeitos do preparo tardio paro pino intrarradicular em comparação ao preparo imediato, no selamento apical?". Uma busca sistemática foi realizada via PubMed, Scopus, Cochrane, entre outras bases. A população foi dentes permanentes tratados endodonticamente, a intervenção foi o preparo no momento tardio, e a comparação, o preparo imediato. O desfecho primário foi infiltração apical. Análise do risco de viés foi realizada. A metanálise foi conduzida com modelos de efeitos fixos e aleatórios para infiltração apical. De 742 estudos encontrados, 32 in vitro foram incluídos. Nove estudos observaram maior infiltração apical nos grupos tardios, cinco no imediato, e dez não encontraram diferença significativa. Um estudo encontrou maior penetração bacteriana no preparo tardio, e três não encontraram diferença. Houve maior presença de espaços vazios no grupo tardio em um estudo, e em outro não houve diferença. Três estudos encontraram maior força de adesão no grupo tardio, um no imediato, e três não encontraram diferença significativa. Três estudos foram considerados para metanálise (análises de subgrupos foram realizadas considerando diferentes cimentos obturadores utilizados), que mostrou maior penetração apical no preparo tardio (média = 0,41 mm, IC = 0,24-0,59, p<0,001). Os estudos apresentaram baixo risco de viés. Conclui-se que o preparo tardio para pino intrarradicular pode influenciar negativamente a infiltração apical, mas mais estudos são necessários para avaliar os outros parâmetros. (Apoio: CAPES N° 88887.489995/2020-00)RS018 - Painel Revisão Sistemática
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2 - Terapia endodôntica
Material obturador além dos limites do canal radicular e dor pós-operatória: uma revisão sistemática
Schuldt DPV, Reus JC, Dias-Junior LCL, Gonçalves WF, Almeida J, Bortoluzzi EA, Garcia LFR, Teixeira CS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática (RS) da literatura, seguindo diretrizes do PRISMA, a fim de responder a pergunta de pesquisa: a sobreobturação aumenta a incidência de dor pós-operatória? Dois revisores independentes realizaram a busca nas bases de dados: PubMed/MEDLINE, EMBASE, Lilacs, Web of Science, Scopus, Cochrane Library, OpenGrey, Google Scholar e ProQuest, com a estratégia PICOS. Do total de 1793 artigos, 43 preencheram os critérios de inclusão e, após a leitura completa, 21 foram considerados elegíveis. Destes, 10 eram estudos clínicos randomizados (ECR) e foram incluídos para análise nesta RS. De cada artigo, foram coletados os dados referentes aos autores, ano e país, tamanho da amostra, grupo dental, diagnóstico pulpar, profissional que fez o tratamento, técnica obturadora, cimento obturador, nível da obturação, bem como o método, período de avaliação e ocorrência da dor pós-operatória (conclusão principal do estudo). A avaliação do risco de viés e da qualidade da evidência dos estudos incluídos seguiu critérios definidos pelo instituto Johanna Briggs e GRADE, respectivamente. Seis ECR apresentaram associação positiva entre a maior incidência de dor pós-operatória e a presença de material obturador além dos limites do canal radicular. Quatro ECR não encontraram diferença estatisticamente significativa. A maioria dos ECR encontraram associação positiva entre a maior incidência de dor pós-operatória e a presença de material obturador além dos limites do canal radicular.RS019 - Painel Revisão Sistemática
Área:
2 - Terapia endodôntica
A influência da composição e/ou extrusão dos cimentos endodônticos na dor pós-operatória: Uma revisão sistemática
Moraes VG, Meyfarth S, Guimarães LS, Silva EAB, Antunes LAA, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática teve por objetivo avaliar a influência da composição e/ou extrusão dos cimentos endodônticos na dor pós-tratamento. As diretrizes do PRISMA foram seguidas e a pesquisa registrada no PROSPERO (CRD42020211297). As bases de dados consultadas foram PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library, BVS (LILACS), Open Grey e busca manual até 21 de agosto de 2020. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade baseado no PICO, a extração de dados, a avaliação do risco de viés pela ferramenta RoB2 e o GRADE foram feitos por dois avaliadores independentes. No total, 14 estudos foram selecionados para análise qualitativa. Dez estudos avaliaram a composição dos cimentos e a dor pós-operatória e 4 a extrusão e a dor pós-tratamento. Ao avaliar a composição dos cimentos, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto ao nível de dor em 7 estudos. Por outro lado, em 4 estudos houve diferenças estatisticamente significativas na intensidade da dor pós-operatória. Quanto à extrusão dos cimentos, os estudos não encontraram associação entre extrusão e ocorrência de dor. Dos 14 estudos elegíveis, 7 foram classificados como "baixo risco", 3 "algumas preocupações" e 4 "alto risco" de viés. A certeza de evidência dos desfechos foi considerada moderada. Sob as limitações desta revisão, as evidências disponíveis para apoiar uma relação entre a composição dos cimentos e a dor pós-operatória são controversas, enquanto não houve associação entre extrusão e ocorrência de dor. Estudos futuros com alta evidência metodológica são necessáriosRS020 - Painel Revisão Sistemática
Área:
2 - Terapia endodôntica
Influência do manejo farmacológico da ansiedade na ocorrência de dor durante o tratamento endodôntico: uma revisão sistemática
Silva IA, Weissheimer T, Agnol-Júnior CAD, Só MVR, Rosa RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A conotação negativa dos procedimentos endodônticos pode aumentar a ansiedade do paciente e, consequentemente, a ocorrência de dor. O objetivo desta revisão sistemática foi responder à pergunta: o manejo farmacológico da ansiedade influencia a ocorrência de dor durante o tratamento de canal radicular? As bases de dados (MEDLINE / PubMed, Cochrane Library, Web of Science, Scopus, EMBASE e Open Gray) foram pesquisadas até fevereiro de 2021. Apenas ensaios clínicos randomizados (RCTs) foram incluídos. A ferramenta Cochrane para análise do risco de viés de ensaios randomizados (RoB 2) foi usada para avaliar os estudos incluídos. A qualidade geral das evidências foi avaliada por meio da ferramenta Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). A triagem inicial das bases de dados resultou em 510 estudos, dos quais 43 foram excluídos por serem duplicados. Dos 457 artigos elegíveis, dez estudos preencheram os critérios de inclusão e foram selecionados para leitura do texto completo. Seis estudos foram excluídos por não terem avaliado as intervenções farmacológicas. Quatro estudos foram incluídos e um estudo adicional foi recuperado de suas referências. Um RCT foi classificado como risco incerto de viés, três como baixo risco de viés e um como alto risco de viés. A análise GRADE demonstrou uma evidência de baixa qualidade, sendo possível inferir que os benzodiazepínicos não influenciam na ocorrência de dor durante os procedimentos endodônticos. No entanto, o gás de óxido nitroso parece influenciar positivamente o mesmo parâmetro.RS021 - Painel Revisão Sistemática
Área:
2 - Terapia endodôntica
As soluções de irrigação endodônticas influenciam a adesão dos pinos de fibra de vidro à dentina radicular? Uma revisão sistemática
Reys IG, Guimarães LS, Cajazeira MRR, Antunes LAA, Antunes LS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão sistemática foi responder à seguinte questão: As soluções de irrigação utilizadas durante o tratamento endodôntico influenciam na adesão dos pinos de fibra de vidro à dentina radicular? Esta revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (CRD42020221835) e seguiu as recomendações PRISMA para a sua redação. As bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS) foram pesquisadas e artigos publicados até 25 de agosto de 2020 foram incluídos, sem restrição de idioma, ano ou limite. A literatura cinza foi consultada por meio do OpenGrey, e a busca manual também foi realizada. Termos MeSH, termos DeCS, sinônimos, termos relacionados e termos livres foram incluídos, e os operadores booleanos "AND" e "OR" foram aplicados para combinar esses termos. Dois autores realizaram independentemente a extração de dados e risco de viés usando um instrumento adaptado para estudos de laboratório que classificaram os estudos incluídos como baixo, médio e alto risco de viés. Na busca foram encontrados 350 resultados. Após a retirada das duplicatas, foram lidos 184 títulos e resumos. Após aplicados os critérios de elegibilidade, 36 artigos foram lidos na íntegra e apenas 10 artigos foram incluídos nesta revisão sistemática, sendo 5 artigos classificados como médio risco de viés e 5 como alto risco de viés. Pode-se concluir que as soluções de irrigação endodôntica não influenciam na adesão dos pinos de fibra de vidro à dentina radicular.