RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 521 a 530


PN0290 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Frequência do bruxismo do sono e fatores associados em escolares do município de Florianópolis
Soares JP, Serra-Negra JMC, Moro JS, Cardoso M, Santana CM, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve o objetivo de determinar os fatores associados ao possível bruxismo do sono (BS) em crianças de 8 a 14 anos de idade. Participaram 253 crianças de escolas públicas. Obteve-se o diagnóstico do possível BS através do auto relato. Considerou-se a intensidade do BS (ausente, algumas vezes por semana e frequentemente e/ou todos os dias). Cinco avaliadores previamente calibrados verificaram clinicamente a presença de erosão, mordida cruzada posterior (MCP), mordida aberta, overjet e facetas de desgaste (Kappa>0,7). As crianças responderam perguntas sobre dor de ouvido, dor de cabeça, hábito de morder lábios e relato de bruxismo em vigília (BV). Realizou-se análises descritivas e regressão logística com modelo multinivel, considerando 5% de nível de significância. A média de idade foi 11,2 anos (DP± 2,19), sendo a maioria do sexo feminino (59,3%). A prevalência do possível BS foi de 12,24% (algumas vezes por semana) e de 9,48% (frequentemente). Na análise ajustada considerando BS algumas vezes por semana, a região da escola, ter hábitos de morder lábios, relato de BV, presença de erosão e MCP no lado esquerdo estiveram associados a este comportamento (p<0,05). Na análise ajustada do BS frequente as variáveis associadas foram região da escola, relato de dores de ouvido, relato de BV, presença de erosão e presença de MCP no lado direito (p<0,05).
Conclui-se que independente da intensidade do bruxismo do sono houve associação com a região da escola, relato de bruxismo em vigília, presença de erosão e mordida cruzada posterior.
(Apoio: FAPESC  N° 001)
PN0291 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Comparação das forças de deflexão de fios ortodônticos estéticos em braquetes autoligáveis cerâmicos
Amad RCOA, Fagundes IGB, Patel MP, Maltagliati LA, Bordin D, Marchette S, Nahás ACR, Matias M
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi comparar a força de deflexão dos fios ortodônticos de Níquel-Titânio (NiTi) em braquetes autoligáveis cerâmicos passivos e interativos. Os corpos de prova foram montados em um modelo de simulação clínica e avaliados em uma Máquina de Ensaio Universal seguindo como protocolo a norma ISO 15.841. Em uma placa de resina acrílica 10 dispositivos também em acrílico foram afixados em forma de parábola, nos quais foram colados os braquetes. A distância entre os braquetes afixados na placa de resina foi mantida constante para evitar erros durante a medição da força gerada pela deflexão dos fios. Foram confeccionados quatro destes modelos para a colagem de cada conjunto de acessórios a serem testados. O dispositivo representante do incisivo central direito superior foi movimentado no sentido vestíbulo-lingual, em deslocamentos de 0 a 3 mm, com velocidade constante de 0,5 mm/min. Os resultados foram avaliados por meio da Análise de Variância (ANOVA) a dois critérios para comparação dos grupos. Onde uma diferença estatisticamente significante foi observada, a análise comparativa das médias foi realizada por meio do teste de Tukey (p<0,05). As maiores médias de força foram apresentadas pelos fios Aesthetic Polymer e Flexy NiTi Rhodium quando empregados com o braquete Clarity.
Braquetes autoligáveis cerâmicos utilizados com diferentes fios estéticos podem apresentar comportamentos diferentes devido principalmente às características dos materiais de recobrimento empregados nos fios.
PN0292 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Ponto de corte clínico para auxiliar na tomada de decisão restauradora de lesões de cárie cavitadas ocluso-proximais em dentes decíduos
Cavalheiro CP, Scherer H, Imparato JCP, Rocha RO, Ortiz FR, Lenzi TL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a relação das dimensões de lesões de cárie ocluso-proximais em dentes decíduos com o limite cervical. Duzentos molares decíduos com lesão de cárie cavitada em dentina em superfícies ocluso-proximais foram inicialmente fotografados para mensuração digital. Em seguida, os dentes foram posicionados em macro-modelos a fim de simular arcadas para mensuração clínica. Dois examinadores, previamente treinados e calibrados, realizaram a mensuração, de forma independente, das distâncias cérvico-oclusal (CO), vestíbulo-lingual/palatal (VL/P) e mésio-distal (MD) e do limite cervical de cada dente através da avaliação clínica (sonda milimetrada) e digital (software ImageJ). O tamanho das cavidades foi representado pela média dos valores dos dois examinadores. Os pontos de corte foram determinados pela sensibilidade, especificidade e as áreas sob as curvas de características operacionais do receptor (Az) para os dois métodos. Correlação de Pearson foi realizada para investigar a correlação entre os métodos clínico e digital. Análise de Regressão avaliou a associação entre as dimensões (CO ≤ 3,5 mm ou > 3,5mm, MD ≤3mm ou > 3mm, VL/P ≤4,5mm ou > 4,5) e o limite cervical (abaixo ou acima da JCE). Houve uma forte correlação entre os métodos (CO: r=0,90, MD: r=1,00, VL/P: r=0,95). Cavidades com dimensão VL/P maior que 4,5 mm e dimensão CO maior que 3,5 mm apresentam menor chance do limite cervical estar acima da JCE, independentemente do método de mensuração.
Dimensões CO e VL/P poderiam ser usadas como um parâmetro para auxiliar na tomada de decisões.
(Apoio: PROBIC - FAPERGS  |  CAPES)
PN0293 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Condição bucal de mulheres com diabetes mellitus gestacional internadas em um hospital escola no Sul do Brasil
Mendes MLM, Romano AR, Pola NM, Pegoraro MV, Wendt FP, Costa VPP
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos diagnosticada durante a gestação. O controle glicêmico inadequado pode agravar patologias bucais como a cárie. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a condição bucal de mulheres com DMG internadas no Hospital Escola (HE)/UFPel. Neste estudo transversal foram avaliados os prontuários odontológicos, no período de setembro de 2019 a março de 2020 e os dados socioeconômicos e demográficos, hábitos e condição bucal foram coletados. A análise estatística foi realizada no programa Stata 11.0, usando os testes Exato de Fisher e Regressão de Poisson. Dos 83 prontuários avaliados, 37 gestantes (44,6%) apresentavam DMG. A presença de DMG foi maior em gestantes de maior faixa etária (62,2%) e no terceiro trimestre de gestação. Em sua maioria tinham renda de até dois salários mínimos, eram solteiras, tinham filhos e realizaram pré-natal. Em relação à avaliação bucal, apenas a presença de cálculo dental e inflamação gengival foi estatisticamente associada à presença de DMG (p= 0,030 e 0,014 respectivamente). A auto percepção do sorriso foi considerada ruim por 40,5% delas e a maioria teve dentes perdidos por cárie (64,9%).
Conclui-se que a prevalência de DMG foi alta entre as gestantes internadas e que a presença de cálculo dental e inflamação gengival foram fortemente associadas à presença de DMG, enquanto hábitos bucais e presença de cárie não apresentaram associação. Novas pesquisas, com exames periodontais completos são necessárias para verificar as condições periodontais destas mulheres.
PN0294 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Hábitos alimentares e de higiene bucal em bebês de uma coorte do Hospital Universitário de Brasília
Alves WNS, Damasceno IMBP, Queiroz IQD, Pinto TNN, Takeshita EM, Costa VPP
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal aninhado a uma coorte de bebês nascidos no Hospital Universitário de Brasília (HUB) foi avaliar os hábitos alimentares e de higiene bucal em crianças de 12 meses de idade. Para isso, os dados de 393 bebês foram coletados no acompanhamento de 12 meses, através de exame clínico para avaliação de cárie dentária e questionário referente a ingestão de açúcar entre outros hábitos alimentares e hábitos de higiene. Os dados foram analisados no programa Stata através de estatística descritiva, Qui-quadrado e Regressão de Poisson. Dos bebês avaliados, 50,4% eram do gênero masculino, 73,4% estavam sob aleitamento materno, dentre estes, 86,8% aleitamento noturno, e 47,4%, faziam uso de mamadeira, sendo 49,5% com adição de açúcar. A grande maioria dos bebês fazia ingestão de algum alimento saudável (90%), porém, 78,3% dos bebês consumiam alimentos industrializados. Em 90% dos bebês, a higiene bucal era realizada, porém nas que consumiam açúcar, 55,1% não utilizavam creme dental fluoretado. A prevalência de cárie nesta população foi de 9,2% (n=36) e a amamentação mostrou-se ser um fator de proteção para ocorrência de cárie (RP= 0,57; IC=0,22-1,46; p= 0,24), porém sem diferença estatisticamente significante.
Concluiu-se que a amamentação esteve muito presente até os 12 meses, que grande parte da amostra adiciona açúcar no preparo dos alimentos e mais da metade não usa dentifrício fluoretado. Sendo assim, a orientação dietética e a atenção ao uso do dentífrico fluoretado seguem sendo fatores determinantes para a prevenção da doença cárie.
(Apoio: FAPs - FAPDF  N° 0193.001539/2017)
PN0295 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Tratamento convencional e tratamento restaurador atraumático: dor da criança percebida pelo cuidador durante o procedimento
Anabuki AA, Corrêa-Faria P, Costa LRRS
Prevenção e Reabilitação Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a dor relatada pelos cuidadores entre crianças tratadas usando a técnica de tratamento restaurador atraumático e tratamento convencional. Participaram deste estudo transversal crianças com até 7 anos com problemas de manejo de comportamento recrutadas para ensaios clínicos e seus cuidadores. O tratamento foi determinado de acordo com o ensaio para o qual a criança foi recrutada: (G1) restauração de um dente com resina composta sob anestesia local e isolamento absoluto e (G2) restauração do número possível de dentes, a depender do comportamento infantil, usando a técnica de tratamento restaurador atraumático (ART). Todas as crianças foram sedadas. Ao final da sessão, o cuidador registou em uma escala visual analógica (EVA 0 a 100 mm) a sua percepção sobre o quanto de dor a criança sentiu. As pontuações registradas na EVA foram comparadas entre os grupos por meio do teste de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Um total de 167 pares de crianças (média de 42,8 meses; desvio-padrão 15,4; 53,9% meninos; G1 48,5%; G2 51,5%) e cuidadores participaram do estudo. Pontuação de dor significativamente menor foi relatada para as crianças tratadas com ART (mediana 6,5; percentil 25-percentil 75: 1.0-23.0), em comparação com aquelas do G1 (27,0; 5,0-50,0).
Concluiu-se que o tratamento restaurador atraumático causou menos dor nas crianças do que o tratamento convencional. O ART é uma opção para tratamento confortável e minimamente invasivo de crianças com problemas de manejo de comportamento sedadas.
(Apoio: CNPq  N° 44950/2014-0  |  CNPq  N° 28/2018  |  FAPEG  N° 07/2017)
PN0296 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Efeitos da protração maxilar na dimensão das vias aéreas superiores de pacientes com fissura labiopalatina: uma revisão sistemática
Nóbrega MTC, Pires AC, Freitas APLF, Cavalcanti AL, Gordón-Núñez MA, Melo DP, Flores Mir C
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática da literatura avaliou os efeitos da protração maxilar na dimensão das vias aéreas superiores de pacientes em crescimento com fissura labiopalatina. Dois revisores independentes realizaram as buscas nas bases de dados Medline, Embase, LILACS, Web of Science, Scopus, Cochrane e literatura cinzenta. O risco de viés foi avaliado por meio do instrumento ROBINS-I. Um total de 49 resumos foram selecionados para a primeira fase, sendo 9 destes incluídos para a leitura do texto completo e 3 artigos foram incluídos para análise final nesta revisão. Devido a heterogeneidade dos resultados, não foi possível realizar meta-análise, sendo desenvolvida uma síntese narrativa. A média de idade dos pacientes dos estudos foi de 9,58 anos. O tamanho amostral dos grupos experimentais variou entre 10 e 19 pacientes, porém nenhum estudo apresentou pacientes sem fissura labiopalatina como grupo controle. O risco de viés variou entre baixo e sério dentre os estudos. Todos os estudos avaliados demonstraram aumento no volume da via aérea faríngea após protração maxilar. A área, diâmetro transversal e profundidade sagital apresentaram modificações em algumas porções das vias aéreas, inclusive nasofaringe.
É possível concluir que a protração maxilar aumenta algumas dimensões das vias aéreas superiores em pacientes com fissura labiopalatina. Pesquisas que apresentem grupo controle composto por indivíduos sem fissura são necessárias para elucidar a hipótese de que esse tratamento pode ter resultados diferentes para os dois grupos.
(Apoio: CAPES)
PN0297 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Avaliação do conhecimento e aceitabilidade de alunos e profissionais sobre a remoção seletiva de tecido cariado
Silveira ABV, Stafuzza TC, Vitor LLR, Moretti ABS, Lourenço-Neto N, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar o conhecimento e a aceitabilidade de alunos e profissionais de odontologia para a técnica de remoção seletiva de tecido cariado. A amostra incluiu alunos dos 3° e 4° anos do curso de uma Faculdade de Odontologia e profissionais de um Centro Odontológico Hospitalar. Um questionário anônimo, confidencial, validado e traduzido, contendo questões sobre atitudes terapêuticas, diagnóstico e comportamento frente lesões de cárie profundas foi aplicado. Os dados coletados foram analisados por meio do teste Qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada (p<0,05). Da amostra total do estudo (n=146), 69 participantes optaram pelas técnicas menos invasivas em duas sessões (p=0,027). A análise de regressão logística mostrou que quem indicou o tratamento endodôntico como sucesso apresentou mais chances de escolher a opção mais invasiva de tratamento (p=0,032). Verificou-se que os entrevistados que optaram pelo tratamento menos invasivo afirmaram que a dentina cariada localizada próxima a polpa não deve ser removida para evitar a exposição pulpar e escolheram como opção de tratamento abordagens minimamente invasivas (p=0,031). Os entrevistados que concordaram que a parede pulpar pode estar muito úmida tem mais chance de serem invasivos no tratamento (p=0,028).
De acordo com os resultados, foi possível concluir que existe conhecimento sobre a remoção seletiva do tecido cariado entre os entrevistados, porém a aceitabilidade para a técnica ainda não é unanimidade.
PN0298 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Avaliação da rugosidade e dureza de superfície de um selante de fóssulas e fissuras contendo diferentes concentrações de arginina
Gois CMB, Tomaz MS, Bicudo MFM, Guarda MB, Sinhoreti MAC, Pascon FM
Ciências da Saúde e Odon - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da adição de arginina a um selante resinoso comercial quanto à rugosidade e dureza de superfície. Espécimes cilíndricos (6mm x 2mm) foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos (n=5): selante resinoso, selante resinoso + 5% de arginina e selante resinoso + 7% de arginina. Os materiais foram inseridos em incremento único, cobertos por tira de poliéster, fotoativados e armazenados por 24 horas. Para a análise da rugosidade, os espécimes foram posicionados em rugosímetro e 3 leituras em diferentes posições foram realizadas (1,25mm, cut-off de 0,25µm, 0,1mm/s). Para a realização do ensaio de dureza Knoop, os espécimes foram planificados e posicionados em microdurômetro. Foram realizadas 3 penetrações (50g/5s) (distância de 1mm entre elas) e calculou-se a média por espécime. Os dados foram submetidos aos testes de homocedasticidade, normalidade, Anova e Tukey (α=5%). Quanto à rugosidade, observou-se ausência de diferença significativa entre os grupos controle, 5% de arginina e 7% de arginina (0,99±0,14; 1,05±0,15; 1,24±0,31, respectivamente) (p>0,05). Entretanto, para os valores médios de dureza, observou-se maior valor quando da adição de 5% de arginina (23,03±0,60) quando comparados aos grupos controle (21,49±1,05) e 7% de arginina (21,36±0,40) (p<0,05), os quais não apresentaram diferença significativa entre eles (p>0,05).
Concluiu-se que a adição de arginina não interferiu negativamente nas propriedades de rugosidade e dureza, sendo uma alternativa viável para ser incorporada ao material selador.
(Apoio: CNPq  N° 121756/2019-0)
PN0299 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Efeito das nanopartículas de quitosana no esmalte dentário após ciclagem de pH e abrasão por escovação
Silva TLBM, Magalhães TC, Carlo HL, Lacerda-Santos R, Münchow EA, Carvalho FG
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A efetividade das nanopartículas de quitosana (ChNPs) na inibição da perda mineral do esmalte após escovação ainda é pouco investigada. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito in vitro da aplicação de ChNPs no esmalte dental após desafio cariogênico com ciclagem de pH e abrasão por escovação. As ChNPs (3,85 mg/mL) foram sintetizadas pelo método de geleificação iônica e caracterizadas por espalhamento de luz dinâmico. Quarenta e oito blocos de esmalte humano (4 x 4 mm) foram realizados e divididos (4 x 2 mm) em parte controle (coberta com esmalte de unha) e experimental de acordo com cada grupo (n=12): fluoreto de sódio 0,05% (controle positivo), quitosana (5 mg/mL), ChNPs (3,85 mg/mL) e água destilada (controle negativo). As amostras foram imersas por 90s em cada solução e expostas ao desafio cariogênico por ciclagem de pH (3h de desmineralização e 21h de remineralização), em seguida foram escovadas com pasta fluoretada, por 20 s por 7 dias. As medidas de KHN foram obtidas na parte controle e experimental. Os dados foram analisados por ANOVA two-way e Tukey (α= 0,05). As ChNPs apresentaram tamanho médio de 84,7±24,0 nm. Os grupos fluoreto e ChNPs apresentaram os maiores valores de dureza pós-desafio e escovação (100,2 ± 32,7 KHN e 111,3 ± 25,1, respectivamente), sem diferença significante entre eles. O grupo quitosana (70,6 ± 12,0) e água destilada (63,9 ± 10,8) apresentaram os menores valores de KHN.
Pode-se concluir que as nanopartículas de quitosana minimizaram a perda de dureza do esmalte após o desafio cariogênico e escovação in vitro.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG  N° 00299/16  |  CNPq  N° 4581582014-3)