RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 81 a 90


AO0086 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Transmissão de COVID-19 por contato indireto entre coabitantes: preditores associados aos comportamentos em saúde bucal
Margreiter S, Peres KGA, Costa C, Pagliari SP, Figueiredo DR
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar comportamentos em saúde bucal como preditores para risco de transmissão indireta de COVID-19 entre coabitantes. Foram identificados os indivíduos 'Reverse transcriptase polymerase chain reaction' positivo (RT-PCR+) residentes em Palhoça, SC, entre julho e novembro de 2020, por meio do Setor de Investigação e monitoramento da COVID-19 do município. Residentes em domicílios com um banheiro responderam a um questionário via Google Forms. O desfecho foi transmissão de COVID-19 entre coabitantes. Potenciais preditores foram a escovação dos dentes e língua, o uso de fio dental e enxaguante bucal, o compartilhamento de itens de higiene bucal, a desinfecção e troca da escova dental. Regressão logística multivariável foi utilizada para o modelo de predição controlado por condições sociodemográficas e hábitos comportamentais gerais. A taxa de resposta foi igual a 92% (n= 525), destes 68% eram mulheres, 78% tinham 12 anos ou mais de escolaridade e 35% coabitavam com mais de 2 pessoas. A transmissão indireta foi relatada por 59% (IC95% 54,8;63,2) da amostra. Não realizar a escovação da língua (RC 1,5 [IC95% 1,2;2,0]), armazenar a escova no mesmo pote (RC 1,7 [IC95%1,1;2,6]) e compartilhar o mesmo creme dental (RC 2,0 IC95% [1,2;3,3]) foram preditores independentes associados a transmissão de COVID-19 por contato indireto.
Orientação sobre hábitos relacionados a saúde bucal podem contribuir para diminuição da transmissão por contato indireto entre coabitantes que compartilham um banheiro.
AO0087 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Saúde bucal e COVID-19 em Itambé, PR
Antoniassi CP, Silveira PSP, Siqueira JO, Fujimaki M
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Itambé teve 457 casos e 18 mortes desde o início da pandemia de COVID-19. Foi a maior taxa de mortalidade do Paraná, com taxa de 30 mortes por dez mil habitantes, superando o Estado com 10 e Curitiba com 13 por dez mil habitantes. O objetivo deste trabalho foi analisar a associação das mortes e casos novos de COVID-19 com o acesso ao atendimento odontológico (AO) e ao de urgência e emergência (UE) em Itambé. Foram realizadas séries temporais de casos novos e mortes por COVID-19, AO e de UE, utilizando dados totais mensais do IBGE, DataSUS e CVIE/DAV/SESA-PR de 03/2020 a 02/2021 e analisadas utilizando o coeficiente de correlação cruzada de Pearson para efeitos contemporâneos (quando ocorrem no mesmo mês) ou defasados (quando um mês repercute adiante) entre pares de séries. Em relação ao número total de AO e de UE, nos meses pré-pandemia e pós-pandemia foram, respectivamente de 582 e 67 para AO (queda de 88%) e de 300 e 422 para UE (aumento de 29%). De casos para mortes, a maior correlação teve defasagem nula, significante, positiva, com tamanho de efeito grande (r=0.89). Para os outros pares, as maiores correlações tiveram defasagem de três meses: de casos para urgências com tamanho de efeito grande (r=0.62); e de mortes para urgências com tamanho de efeito médio (r=0.58).
Conclui-se que a pandemia de COVID-19, além de associar-se com grande redução das consultas ao serviço odontológico eletivo e preventivo, também parece estar associada à redução do acesso aos atendimentos de urgência e emergência, que só voltam a aumentar após três meses do aumento de casos e de mortes ocorridos em Itambé.
AO0088 - Apresentação Oral
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 13

Impacto do uso de máscaras faciais durante a pandemia da COVID-19 na Odontologia
Girão VMP, Freitas KMS, Silva DO, Peloso RM, Pereira-Filho J, Pinzan A, Pinzan-Vercelino CRM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto do uso das máscaras faciais nos hábitos de higiene bucal; autopercepção das condições bucais; razões para buscar tratamento odontológico; e importância atribuída aos dentes e estética do sorriso. Este estudo transversal envolveu 1346 adultos que responderam a um questionário on line com perguntas relacionadas aos objetivos do estudo. A análise estatística descritiva com porcentagens foi realizada e as respostas foram comparadas aplicando-se teste qui-quadrado e análise de regressão. Com o uso das máscaras, a frequência de escovações dentárias reduziu significativamente (p=0.001), e as pessoas estão significativamente menos preocupadas com a higiene bucal (p=0.006). As principais queixas dos participantes relacionaram-se à cor (56%) e alinhamento dentário (30,2%). A prevalência do bruxismo aumentou significativamente (p=0.024). As pessoas estão significativamente menos preocupadas com seu sorriso e estética dental (p= 0.029) com o uso da máscara e 82,8% relataram sentir falta de olhar o sorriso das pessoas.
Com o uso das máscaras, reduziu-se a frequência de escovações dentárias e preocupação com higiene bucal e um aumento na halitose foi observado, indicando que a motivação para os hábitos de higiene bucal é necessária. Um aumento na autopercepção de bruxismo foi detectado. Alguns participantes buscarão atendimento odontológico apenas quando o uso de mascaras não for mais necessário. Desse modo, dentistas devem estar cientes do possível impacto financeiro.
AO0090 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Avaliação das propriedades antibiofilme do extrato de Pelargonium sidoides sobre Streptococcus mutans
Reina BD, Andrade PF, Malheiros SS, Fusco NS, Dovigo LN
Odontologia Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do extrato de P. sidoides (PS) isolado ou associado à luz (inativação fotodinâmica; IF) sobre biofilmes e na capacidade de adesão de S. mutans. Concentrações subletais do PS (12; 6; 3mg/mL) foram utilizadas no teste de adesão, com ou sem iluminação. Para avaliação da inativação de biofilmes, foi realizada análise de Concentração Mínima para Erradicação do Biofilme. Nessa etapa, os biofilmes foram expostos às concentrações de 825; 412,5; 206,25 e 103,125mg/mL do PS, com ou sem iluminação. Nas amostras iluminadas, utilizou-se um equipamento com lâmpadas LED (~460nm; 50J/cm2; 18min), após o tempo de pré-irradiação de 15 min. Depois dos tratamentos (n=12/grupo), as amostras foram diluídas, semeadas em meio ágar, incubadas por 48h e o número de unidades formadoras de colônias por mililitro foi estimado. Os dados foram analisados com estatística descritiva, ANOVA (com correção de Welch se necessário) e pós-teste de Games Howell ou Tukey (α=5%). Nenhuma condição experimental levou à erradicação dos biofilmes, mas reduções significativas da viabilidade (p<0,001) foram observadas após a IF com PS 825 e 412mg/mL, bem como do PS sozinho nas mesmas concentrações (reduções de log foram de 3,9; 1,8; 2,7; 2,3; respectivamente). Observou-se que as concentrações de 6 e 12mg/mL reduziram a adesão bacteriana (p≤0,0001), com ou sem luz, e a redução foi sempre maior com iluminação.
Concluiu-se que o PS mostrou ação antibiofilme e antiadesiva, porém ambos efeitos foram potencializados com luz, sugerindo o PS como um potencial agente fotossensibilizador.
(Apoio: CAPES  N° 04/2019  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/25943-6)
AO0091 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Cirurgiões-dentistas e COVID-19: avaliação de mudanças nos protocolos de biossegurança no Brasil
Ayres G, Mendonça LM, Medeiros PCS, Cruvinel PB, Kubata BR, Motta RJG, Tirapelli C
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar mudanças nas práticas de biossegurança antes e após a pandemia da COVID-19 de cirurgiões-dentistas atuantes no Brasil. Para isso, uma amostra de aproximadamente 1.500 profissionais foi convidada a responder um questionário dividido em três partes: caracterização profissional, conhecimento do profissional sobre a COVID-19 e protocolos de biossegurança adotados no ambiente profissional antes e depois da pandemia. Um total de 613 profissionais participaram do estudo. O conhecimento geral dos profissionais sobre o SARS-CoV-2 e a COVID-19 foi considerado médio. Entre os protocolos de biossegurança antes e depois da pandemia, foram observadas mudanças em relação à utilização de equipamentos de proteção individual (aumento do uso de face shield, gorro e avental descartável); soluções enxaguatórias bucais (clorexidina para peróxido de hidrogênio); climatização do consultório odontológico (ar-condicionado para "janelas abertas"); diminuição da quantidade de itens no consultório odontológico e aumento do intervalo de tempo entre os pacientes atendidos. Entre as respostas dos profissionais foi possível observar, ainda, que eles mantiveram o agendamento de pacientes em andamento e aceitaram novos pacientes no período.
Em conclusão, foram observadas mudanças em alguns protocolos de biossegurança durante o período de pandemia da COVID-19 pelos cirurgiões-dentistas atuantes no Brasil. O conhecimento desses profissionais sobre a COVID-19 foi considerado médio.
AO0092 - Apresentação Oral
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Efeito da incorporação de um peptídeo derivado da estaterina no perfil proteômico da película adquirida do esmalte
Araujo TT, Carvalho TS, Dionizio A, Debortolli ALB, Taira EA, Marchetto R, Buzalaf MAR
Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as alterações no perfil proteômico da película adquirida do esmalte (PAE) formada por 3 ou 120min após tratamento com peptídeo derivado da estaterina (StN15) in vivo. Dez voluntários participaram de um protocolo cruzado-triplo-cego, durante 2 dias. A cada dia, após a profilaxia, os voluntários bochecharam 10mL (1 min) das seguintes soluções: água deionizada (controle) e/ou solução contendo 1,88x10-5M StN15. A película adquirida formada no esmalte após 3 ou 120min foi coletada com papel filtro embebido em ácido cítrico 3%. Após a extração das proteínas, as amostras foram analisadas por nLC-ESI-MS/MS. A incorporação da StN15 antes da formação da PAE aumentou a expressão de proteínas ácido-resistentes e antibacterianas, independente do tempo de formação. Para o grupo tratado com StN15, as proteínas que tiveram maior aumento na expressão em relação ao controle foram isoformas de Imunoglobulina, Cystatin-D, Histatin, Lysozyme-C e Mucin-7 para a PAE de 3min. Para a PAE de 120min, as proteínas aumentadas foram Salivary-acidic-proline-rich-phosphoprotein, Antileukoproteinase, Mucin-7, Lysozyme-C e Neutrophil defensin-3, comparado ao grupo controle. Em relação ao tempo de formação da PAE, para 120min houve aumento na expressão de proteínas como Neutrophil-defensin, Myeloperoxidase, Lysozyme-C e Mucin7 em relação a 3min.
Nossos resultados mostram que independente do período de formação, o tratamento com StN15 pode impactar no papel protetor da PAE contra a desmineralização cariosa ou erosiva
(Apoio: FAPESP  N° 201908032-5)
AO0093 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Influência do licopeno na atividade funcional de células osteoblásticas da calvária de ratas ovariectomizadas
Alves GA, Fernandes RR, Pitol DL, Ricoldi MST, Sousa LG, Siessere S, Prado KFB
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estresse oxidativo gerado por espécies reativas de oxigênio (ROS) é apontado como fator coadjuvante na osteoporose pós-menopausa. O licopeno é um antioxidante investigado no combate aos efeitos deletérios do estresse oxidativo. O objetivo foi avaliar o efeito in vitro do licopeno em duas concentrações na atividade funcional das células osteoblásticas da calvária de ratas sham (controle) e ovariectomizadas. Após a ovariectomia, fragmentos da calvária foram coletados para isolamento e cultura de células divididas nos grupos sham, sham+10g/mL licopeno (S10), sham+30g/mL licopeno (S30), ovariectomizado (OVX), OVX +10g/mL licopeno (OVX10) e OVX +30g/mL (OVX30). Os dados quantitativos foram submetidos à teste estatístico para p<0,05. A presença do licopeno diminuiu a proliferação celular nos grupos sham e nos grupos OVX após 7, 10 e 14 dias nas 2 concentrações. A detecção in situ de ALP foi similar nos grupos sham e menor aos 7 e 10 dias nos grupos ovariectomizados com a adição das duas concentrações de licopeno. O licopeno aumentou a mineralização no grupo sham após 17 dias, enquanto que aos 17 e 21 dias houve maior formação de nódulos no grupo OVX sem licopeno. A expressão quantitativa dos genes Alp, Runx2, Bglap e Opn foi similar entre os grupos sham e OVX sem licopeno, enquanto que a sua adição induziu significativamente a expressão dos genes Alp, Runx2 e Bglap nos grupos sham.
Sugere-se que o licopeno nas concentrações utilizadas pode influenciar a atividade funcional de células osteoblásticas independente da presença do modelo experimental de osteoporose.
AO0094 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 15

Eficácia antifúngica do éster fenetil do ácido cafeico (CAPE) in vitro e em modelo murino de candidose bucal
Barros PP, Rossoni RD, Garcia MT, Kamisnski VL, Loures FV, Fuchs EB, Mylonakis E, Junqueira JC
Escola Multicampi de Ciencias Médicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, opções terapêuticas para a candidose são limitadas pelos efeitos adversos dos antimicrobianos e surgimento de cepas resistentes, tornando-se necessária a busca por novas terapias. Assim, o objetivo foi investigar os efeitos antifúngicos e imunomodulatórios do éster fenetil do ácido cafeico (CAPE), um composto bioativo da própolis. Os efeitos do CAPE foram avaliados por métodos de estudo in vitro em Candida albicans e in vivo em Galleria mellonella e camundongos com candidose experimental. A Concentração Inibitória Mínima do CAPE variou de 16 a 32 μg/mL entre 40 cepas de C. albicans analisadas. O CAPE reduziu a quantidade de células viáveis e biomassa dos biofilmes de C. albicans em relação ao grupo não tratado, além de regular negativamente genes de patogenicidade, como ALS1, HWP1, UME6, SAP2, PBL2 e LIP9. Em G. mellonella, o CAPE aumentou a sobrevida dos animais em 44% e o número de hemócitos em 2x comparado ao grupo não tratado. O aumento de hemócitos foi acompanhado por diferenciação de células fagocíticas, observadas em citometria de fluxo. O CAPE também diminuiu a carga fúngica e estimulou a expressão de genes de peptídeos antimicrobianos. No modelo murino, o CAPE diminuiu a colonização por C. albicans em 2 log (UFC/mL), reduziu as lesões de candidose, a invasão tecidual e a intensidade do infiltrado inflamatório. Além disso, o CAPE aumentou em 3,9 x a expressão de β-defensina 3 em comparação ao grupo não tratado.
O CAPE apresentou efeitos antifúngicos e imunomodulatórios, tornando-o um agente antifúngico natural promissor para o tratamento da candidose.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/02652-6  |  FAPs - FAPESP (BEPE)  N° 2019/05664-0  |  CNPq  N° 306330/2018-0)
AO0095 - Apresentação Oral
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 15

Efeito de soluções experimentais contendo TiF4/NaF e quitosana na prevenção da cárie do esmalte in vitro
Francese MM, Vertuan M, Machado PF, Souza BM, Braga AS, Magalhães AC
Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho in vitro avaliou o efeito das soluções contendo TiF4/NaF e quitosana na prevenção de cárie do esmalte. Espécimes de esmalte bovino foram preparados e divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 16/grupo): Grupo 1 - NaF (500 ppm F, controle positivo); Grupo 2 - TiF4 e NaF (TiF4: 190 ppm de Ti4+ e 300 ppm F; NaF: 190 ppm F); Grupo 3 - Semelhante ao grupo 2 mais quitosana 0,5% (Ch 500 mPas, 75% de desacetilação); Grupo 4 - Solução tampão de fosfato (controle negativo); e Grupo 5 - Quitosana 0,5% (Ch 500 mPas, 75% de desacetilação). O biofilme microcosmo foi produzido a partir de saliva humana misturada com saliva de McBain (0,2% de sacarose) em esmalte bovino por 5 dias, a 5% de CO2 e 37oC. Do 2° ao último dia, foram aplicados os tratamentos (1x60s/dia) de acordo com os respectivos grupos. A desmineralização do esmalte foi medida por microrradiografia transversal (TMR). Os dados foram comparados pelos testes Kruskal-Wallis/Dunn (p<0,05). O esmalte tratado com solução de TiF4/NaF + quitosana apresentou a menor desmineralização em relação ao controle negativo e à solução de quitosana pura. Por outro lado, esta solução experimental não diferiu significativamente das soluções contendo TiF4/NaF e NaF, sendo todas capazes de reduzir significativamente a perda mineral (50-74%), mas apenas TiF4/NaF + quitosana reduziram a profundidade da lesão (55%) em comparação ao controle negativo (p=0,0012).
Portanto, a solução TiF4/NaF + quitosana foi capaz de reduzir o desenvolvimento de cárie em esmalte neste modelo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017 /27056-7)
AO0096 - Apresentação Oral
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 15

Dados de saúde e colonização por Candida spp. em pacientes com estomatite relacionada a prótese com e sem infecção pelo vírus HIV
Mendes FSF, Silva-Lovato CH, Oliveira VC, Macedo AP, Paranhos HFO
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infecção por Candida spp. é uma doença oportunista frequente em pacientes que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Este estudo analisou dados de saúde (contagem de células T-CD4 e carga viral), colonização por Candida spp. e grau da estomatite relacionada a prótese (ERP) de usuários de próteses totais com (experimental - E) e sem (controle - C) HIV. Os dados de saúde foram coletados de prontuários eletrônicos. A colonização por Candida spp. foi avaliada por meio de coleta do biofilme das próteses totais superiores (método de ultrassonificação), processamento , semeadura (diluições 10-1 a 10-3) em meio CRHOMagar Candida, incubação (37°C/48 hs) e identificação. A confirmação das espécies foi realizada pelo teste de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). O grau de ERP (Escala de Newton modificada) foi determinado clinicamente. Os dados de ERP foram comparados e correlacionados com os dados de saúde (Fisher - α=0,05). Os resultados mostraram que, de 55 amostras (22 E; 33 C), 64 cepas foram isoladas, sendo 28 (15 C; 13 E) Candida albicans, 18 (6 C; 12 E) Candida tropicalis, 10 (7 C; 3 E) Candida glabrata, 7 (2 C; 5 E) Candida dubliniensins e 1 (1C) outras spp. O grau I (ERP) foi o mais prevalente (n=33; 60%), não sendo encontrado diferença estatística, segundo o teste exato de Fisher, entre E (n=13; 59,09%) e C (n=20; 60,61%) (p=0,7716). Também não houve correlação entre ERP e contagem de células T-CD4 (p=0,3624) e carga viral (p=0,1772).
Conclui-se que, para ambos os grupos, a C. albicans e grau I de ERP foram os mais frequentes, não havendo correlação entre ERP e dados de saúde.
(Apoio: FAPESP  N° 10299-0/2019 )