RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 901 a 910


PN0705 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Lesões bucais e maxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de abuso físico
Sampaio TRC, Trajano RKN, Nogueira DGM, Barbosa LM, Castro CCLP, Andrade ESS, Dourado ACAG
Cirurgia Oral e Maxillof - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi caracterizar os episódios de lesões bucais e maxilofaciais em crianças e adolescentes vítimas de violência física, traçando o perfil do agressor e das lesões encontradas. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, por meio de coleta de dados secundários, presentes em laudos periciais arquivados no banco de dados do Instituto Médico Legal Gerardo Vasconcelos, em Teresina-PI, entre os anos de 2017 e 2019. O estudo foi submetido à aprovação no comitê de ética e a análise estatística foi realizada através do teste qui-quadrado e de estatísticas descritivas. Foram avaliados 811 laudos de lesão corporal, nos quais apontam que há um predomínio de vítimas com idade entre 12 e 18 anos (70,8%). A maior parte dos agressores foram do sexo masculino (48,5%) e com vínculo extrafamiliar (38,1%). A região corporal mais acometida por lesões foi cabeça e pescoço (41,6%), destacando-se as situadas na região bucofacial, em que a região orbitária foi a mais afetada, seguida pelas regiões frontal, malar, labial e bucinadora e, as lesões mais prevalentes foram equimose (31,8%), edema (29,6%) e escoriação (22,2%).
Dessa forma, os dados encontrados podem facilitar a identificação da violência infantil no momento do atendimento inicial, além disso, a alta prevalência de lesões na cabeça e face reforça a importância de peritos Odontolegistas na análise e interpretação dessas lesões durante o exame pericial.
PN0707 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Tendências de pesquisa na internet sobre condições de saúde bucal durante a pandemia de COVID-19 no Brasil: um estudo infodemiológico
Lima RB, Silva CMPC, Massoni VV, Martins-Junior IG, Almeida LKY, Pucinelli CM, Silva LAB, Silva RAB
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os usuários da internet frequentemente pesquisam sobre problemas de saúde para obter informações e orientações. O objetivo deste estudo foi comparar as tendências de pesquisa na internet sobre condições de saúde bucal durante a pandemia de COVID-19 com o ano anterior, considerando traumatismo dentário, bruxismo e dor de dente. Trata-se de um estudo infodemiológico por meio da ferramenta Google Trends, considerando uma abordagem exploratória e quantitativa. Termos populares relacionados às condições de saúde bucal investigadas foram utilizados ​​em língua portuguesa para recuperar os volumes relativos de pesquisa normalizados pelo algoritmo. O país estudado foi o Brasil, sem restrição na categoria de consulta. O período caso incluiu o intervalo entre 12 de dezembro de 2019 e 12 de dezembro de 2020. O período controle incluiu o intervalo entre 11 de dezembro de 2018 e 11 de dezembro de 2019. Nos períodos caso e controle, sem compará-los, os termos populares relacionados à dor de dente foram mais pesquisados ​​na internet, seguidos ordenadamente pelos termos populares relacionados ao bruxismo e ao traumatismo dentário (valores-p <0.05). Quando comparados entre os períodos, maiores volumes relativos de pesquisa na internet foram observados no período caso em relação ao controle para todos os termos populares investigados (valores-p <0.05).
No Brasil, foi possível observar que as tendências de pesquisa na internet sobre as condições de saúde bucal investigadas foram maiores durante a pandemia de COVID-19 em relação ao ano anterior usado como controle.
(Apoio: CAPES)
PN0708 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Automedicação- Análise e dimensionamento dos fatores de risco e estilo de vida associado ao uso de antibióticos
Batista JA, Wakayama B, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se dimensionar a prevalência de adultos e idosos, que fazem uso de antibióticos sem prescrição, identificando as possíveis associações com os fatores de risco da automedicação e o estilo de vida dos indivíduos. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e quantitativo. Fizeram parte do estudo 537 sujeitos que procuraram atendimento nas unidades de saúde da atenção primária. Para a condução da pesquisa foram utilizados dois instrumentos: um inquérito semiestruturado e o questionário "Estilo de Vida Fantástico". Após a coleta dos dados, foram empregados os testes da análise bivariada, regressão logística binomial, e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Foi possível verificar que dos 537 participantes da pesquisa, 40,6% se automedicaram com antibióticos, nos últimos 12 meses. Verificaram-se associações entre a variável dependente e, a presença de dor atualmente (OR=2,390 IC95% 1,414-4,041), estoque domiciliar (OR=2,124 0 IC95% 1,122-4,021) e uso de medicamentos por recomendação (OR=1,722 IC95% 1,127-2,631). Além disso, o grupo de indivíduos que utilizaram antibiótico sem prescrição no último ano, apresentaram os menores valores em todos os domínios avaliados pelo 'Estilo de Vida Fantástico", e tiveram as maiores proporções no score final, "Regular e Precisa melhorar".
Conclui-se que expressiva parte dos usuários da Atenção Primária à Saúde, já fez uso de antibiótico sem prescrição, e os fatores de risco associados a seu uso foram: presença de dor e estoques domiciliares, uso sob recomendação e estilo de vida negativo destes indivíduos.
(Apoio: CAPES)
PN0709 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) e fatores associados em idosos de uma cidade do Sul do Brasil
Sachetti DG, Rosalen NP, Trevizan TC, Zatt FP, Fernandez MS, Muniz FWMG, Colussi PRG
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a prevalência de hipertensão (HAS) e diabetes (DM) e os fatores a elas associados. Estudo observacional transversal de base domiciliar com amostra probabilística por conglomerado foi realizado em 282 idosos com ≥60 anos de Veranópolis/RS. Questionário estruturado foi aplicado. Os autorrelados das condições foram obtidos através da pergunta: "Você tem algum problema de saúde que tenha durado, ou que provavelmente vai durar mais do que um ano?" Também foram considerados doentes os idosos que reportaram serem usuários da medicação com princípio ativo principal para essas condições. Análises uni- e multivariadas foram realizadas, utilizando-se regressão de Poisson com variância robusta, para verificar associações. A prevalência de HAS foi de 71,3% (n=142) e de DM foi de 21,6% (n =61). A idade, a obesidade e o uso de outras medicações foram associados à HAS. A cada aumento de um ano da idade, há um aumento de 1,1% na Razão de Prevalência (RP) de o idoso ter HAS [1,011 (1,001-1,020)]. Idosos obesos tiveram 24,5% maior RP para ter HAS [1,245 (1,085-1,430)]. Idosos não usuários de outros tipos de medicamentos tiveram 26,3% menor RP para ter HAS [0,737 (0,596-0,911)]. A atividade física foi associada ao DM. Idosos ativos tiveram 57,4% menor RP para ter DM [0,426 (0,245-0,740)].
Constatou-se uma alta prevalência de HAS e de DM nos idosos, que foram a fatores demográficos, de saúde geral e comportamentais.
PN0710 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Hepatite B sob o olhar de estudantes do curso de Auxiliar em Saúde Bucal
Carneiro CSA, Gomes AMP, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS
Doutorado Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o conhecimento e comportamento de estudantes do curso de Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) sobre Hepatite B, em relação aos riscos de contaminação, prevenção e condutas frente à exposição ao vírus. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, conduzido em um instituto de capacitação para ASB (n=65), no ano de 2019, em Santo Amaro, São Paulo, Brasil. O instrumento de coleta de dados foi um questionário autoadministrado, que contemplou perguntas sobre o perfil sociodemográfico desses estudantes, formas de transmissão da Hepatite B, condutas frente à exposição ao vírus e questões sobre o esquema vacinal. Do total, 86.15% afirmaram que já haviam sido orientados sobre a Hepatite B, porém o agente etiológico mostrou-se desconhecido para 83.08% dos alunos. Quando questionados se já haviam sido imunizados, 61.54% responderam que sim; e destes, 38.46% afirmaram ter recibo 3 doses da vacina. Dentre os alunos que já atuavam como ASB, a grande maioria (80.09%) afirmaram não utilizar EPI completo (luva, máscara, jaleco e óculos), não havendo associação estatisticamente significante em relação ao uso e tempo de atuação profissional. Para 35.38%, o risco de contrair Hepatite B é muito alta para esses profissionais.
Portanto, conclui-se que há um conhecimento inadequado dos estudantes sobre Hepatite B e uma subconscientização no que diz respeito às condutas de biossegurança e às falhas em seus esquemas vacinais. Para tanto, programas de orientação contínua devem ser fornecidas a todos os profissionais da saúde, para que haja uma melhora neste quadro.
(Apoio: CAPES  N° 54227416.0.0000.5420)
PN0711 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Práticas de higiene bucal de idosos institucionalizados prestados por profissionais do cuidado durante a pandemia de COVID-19
Rodrigues LG, Cruz CAG, Castro IA, Rhodes GAC, Sampaio AA, Vettore MV, Ferreira RC
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Descreveu-se as práticas de higiene bucal de idosos institucionalizados dependentes de cuidados no contexto da pandemia de COVID-19 e foram analisados os fatores associados a realização desses procedimentos por profissionais que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Estudo transversal, exploratório, com amostra não probabilística de profissionais de ILPI. Os dados sobre as práticas de higiene bucal, perfil sociodemográfico, atuação e capacitação profissional, estrutura da ILPI, processo de trabalho e percepção dos profissionais foram coletados por meio de um questionário online, previamente validado por Comitê de Especialistas, entre junho e dezembro de 2020. As associações foram investigadas por meio de Regressão Logística simples e múltipla. Dos 179 profissionais que responderam ao questionário, 76,0% realizam higiene bucal de idosos dependentes e, 42,5% relataram dificuldades, incluindo barreiras como a falta de cooperação do idoso (93,20%), falta de conhecimento (35,60%), falta de tempo (29,30%) e, falta de materiais necessários (27,6%). Possuir curso de capacitação para cuidador de idosos (OR = 3,27, IC 1,53 - 6,98) e para higiene bucal (OR = 2,19, IC 1,01 - 4,79) foram associadas à maior frequência de realização de higiene bucal.
As práticas de higiene bucal são realizadas nas ILPI do Brasil durante o contexto da pandemia de COVID-19 e a capacitação para cuidador de idosos e para os cuidados bucais podem favorecer a provisão desses cuidados.
(Apoio: CAPES  N° 88887.374740/2019-00)
PN0712 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Associação de características sociodemográficas, saúde mental e qualidade do sono com o medo do COVID-19 em uma população idosa brasileira
Carletti TM, Meira IA, Gama LT, Medeiros MMD, Cavalcanti YW, Rodrigues Garcia RCM

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compreender o estado mental dos idosos brasileiros durante a pandemia é importante para determinar ações de saúde pública voltadas a este segmento populacional. Este estudo objetivou determinar se o medo do COVID-19 está correlacionado às características sociodemográficas, saúde geral, saúde mental e qualidade do sono em idosos brasileiros. Idosos com ≥ 60 anos, provenientes de todas as regiões do Brasil, responderam a um questionário online sobre suas características sociodemográficas, saúde geral, níveis de estresse, ansiedade e depressão (DASS-21), qualidade do sono (Índice de Pittsburgh), e medo da COVID-19 (Escala FCV-19S). Os dados foram analisados ​por estatística descritiva (α = 5%). No total, 705 idosos (idade média = 66±5 anos) participaram da pesquisa, sendo a maioria (82,7%) mulheres, graduadas e procedentes da região Sudeste. O medo do COVID-19 correlacionou-se positiva e moderadamente com a qualidade do sono (r2 = 0,424; p <0,001) e sintomas de depressão (r2 = 0,518; p <0,001), ansiedade (r2 = 0,587; p <0,001) e estresse (r2 = 0,595; p <0,001). Além disso, o medo da COVID-19 também foi associado ao gênero feminino (B = 0,061, p <0,05). Idosos da região Norte (B = 0,132) e Nordeste (B = 0,067) e aqueles com diabetes (B = 0,047) apresentaram maior medo da COVID-19 (p <0,05).
Conclui-se que o medo do COVID-19 está presente principalmente entre mulheres idosas brasileiras e pacientes diabéticos. Além disso, apresentar medo do COVID-19 aumenta os sintomas de ansiedade e estresse, e piora a qualidade do sono na população idosa brasileira.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 140391/2020-7)
PN0713 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 17

Coesão familiar associada à autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes: Achados de um estudo transversal
Prata IMLF, Neves ETB, Lima LCM, Dutra LC, Ferreira FM, Paiva SM, Granville-Garcia AF
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a associação entre coesão familiar e a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes. Foi realizado um estudo transversal representativo com 746 escolares de 15 a 19 anos em uma cidade do interior do Nordeste do Brasil. Os pais/ responsáveis forneceram informações sobre dados sociodemográficos e os adolescentes responderam a questionários sobre a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico, dor de dente nos últimos 6 meses e coesão e adaptabilidade familiares (FACES III). Dois examinadores calibrados (K> 0,80) aplicaram o BREALD-30 para medir o nível de Alfabetismo em Saúde Bucal (ASB) dos adolescentes e realizaram o diagnóstico de cárie dentária utilizando o índice Nyvad. Foi realizada análise descritiva, seguida de análise não ajustada e ajustada por meio da regressão logística robusta para amostras complexas (p<0,05). A prevalência de autopercepção da necessidade de tratamento odontológico foi de 88,6%. Presença de cárie dentária (OR = 2,10; IC 95%: 1.22-3.61), perda de dentes permanentes por cárie (OR = 15,81; IC 95%: 2,14-116,56), presença de dor de dente (OR = 1,87; IC 95%: 1,06-3,31) e coesão familiar do tipo aglutinada (OR = 10,23; IC 95%: 3,96-26,4) foram associadas à autopercepção da necessidade de tratamento odontológico.
Cárie dentária, dor de dente, perda dentária e coesão familiar do tipo aglutinada influenciaram a autopercepção da necessidade de tratamento odontológico em adolescentes de 15 a 19 anos.
(Apoio: CAPES)
PN0714 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Impacto do isolamento social durante a pandemia da Covid-19 na qualidade de vida de estudantes de Odontologia
Silva TVS, Vieira LM, Cardoso AMR, Oliveira RVD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o impacto do isolamento social na qualidade de vida de estudantes de odontologia. Utilizou-se formulários Google abordando aspectos sociodemográficos; avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-breve) e escala de ansiedade, depressão e estresse (EADS-21).Dados foram analisados com testes Mann Whitney e Kruskal-Wallis; além de Correlação de Pearson para verificar relação entre escores de WHOQOL-breve e EADS-21(α=0.05). Participaram 249 estudantes, sendo 80,3% mulheres, entre 18 e 23 anos (70,7%), que estavam em capitais (57,8%), com familiares ou parentes (95,2%). Observou-se níveis normais de estresse (46,2%), ansiedade (39,4%) e depressão (41,8%).Houve prejuízo nos domínios físico (46,42± 13,12) e psicológico (62,50 ±18,75) da qualidade de vida. Mulheres e estudantes mais jovens apresentaram níveis significativamente maiores de estresse, ansiedade e depressão. Mulheres foram mais prejudicadas nos domínios físico, psicológico e ambiental; estudantes mais jovens, no domínio psicológico. Observou-se prejuízo significativo no domínio físico aqueles que estiveram em cidades interioranas e nos domínios psicológico e social daqueles que estiveram sozinhos. Houve correlação positiva entre as variáveis estresse, ansiedade e depressão; além de correlação negativa entre essas variáveis e os domínios de qualidade de vida, sendo maior entre depressão e o domínio psicológico.
Os achados evidenciaram que estudantes mais jovens, do sexo feminino, que estiveram sozinhos e em cidades do interior apresentaram pior qualidade de vida.
PN0715 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Ansiedade e estresse autorreferidos entre estudantes de odontologia durante a pandemia de COVID-19: um estudo transversal
Sensever FA, Carvalho RS, Casarin M, Freitas BO, Muniz FWMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar os níveis e fatores associados de estresse e ansiedade em estudantes de odontologia durante a pandemia da COVID-19. Um questionário online foi aplicado aos alunos de odontologia da Universidade Federal de Pelotas, e coletados dados demográficos, comportamentais, desempenho acadêmico, medo e ansiedade relacionados à pandemia de COVID-19. A Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse foi aplicada, considerando-se apenas os domínios ansiedade e estresse. Análises ajustadas foram realizadas por meio de regressão de Poisson com variância robusta. Análises independentes foram realizadas considerando os diferentes níveis de estudo (graduação e pós-graduação) e os dois domínios. A prevalência de ansiedade pelo menos moderada foi detectada em 42,9% e 24,7%, e estresse pelo menos moderado foi observado em 41,7% e 29,9% nos alunos de graduação e pós-graduação, respectivamente. Nas análises multivariadas, mulheres apresentaram significativamente mais ansiedade (razão de prevalência [RP]: 1,54; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,11-2,22) e estresse (RP: 1,54; IC95%: 1,06-2,24) em comparação com os homens. Contudo, estudantes de graduação em odontologia com melhor desempenho acadêmico demonstraram menor ansiedade (RP: 0,86; IC95%: 0,75-0,98). Nenhuma variável foi significativamente associada com ambos os desfechos entre pós-graduandos.
Estudantes de graduação em odontologia do sexo feminino apresentaram maiores índices de ansiedade e estresse. O desempenho acadêmico pode influenciar os níveis de ansiedade desses alunos.
(Apoio: CAPES)