RESUMOS APRESENTADOS

2704 Resumo encontrados. Mostrando de 1761 a 1770
PIb0149 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da expressão imuno-histoquímica de fibronectina, tenascina-C e vimentina em carcinoma epidermoide de boca
Aline Hsiao Bona, Amanda Maciel Costa, Nicole Lonni, Daniella Serafin Couto Vieira, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica de fibronectina (FN), tenascina-C (TNC) e vimentina (VIM) em casos de carcinoma epidermoide de boca (CEB) e correlacionar os resultados com variáveis clínicas e patológicas. A amostra deste estudo foi composta por 28 casos de CEB. Os cortes histológicos foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica com os anticorpos anti-FN, anti-TNC e anti-VIM. A expressão das proteínas foi categorizada como negativa/leve, moderada e intensa, junto ao estroma para FN e TNC, e nas células tumorais para VIM. Os desfechos de interesse analisados foram sobrevida geral e sobrevida livre de recorrência. Os resultados mostraram maior prevalência de expressão negativa/leve de FN no estroma em pacientes fumantes ou com histórico de tabagismo (p=0,045). Os casos com expressão de FN e TNC moderada/intensa no estroma também apresentaram intensa expressão de VIM, um dos principais marcadores da transição epitélio-mesenquimal (TEM), nas células malignas (p<0,041). Os casos com ausência de invasão perineural apresentaram apenas expressão de FN estromal classificada como negativa/leve (p=0,003). A expressão negativa/leve para FN apresentou maior tempo livre de recorrência. A TNC não apresentou associação significativa com características clínicas e patológicas.
A relação das proteínas TNC e FN com a VIM pode sugerir potencial invasivo devido ao aumento da motilidade das células neoplásicas na TEM, o que facilita a migração/invasão para outros tecidos.
(Apoio: CNPq N° 403444/2023-3 | CAPES N° 001)
PIb0150 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Perfil proteômico salivar associado a periodontite em gestantes: comparação entre amostras de saliva estimulada e não-estimulada
Amanda Borges Pirondi, Laura Teodoro de Marchi, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Departamento de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Análises biológicas com amostras salivares têm sido realizadas para identificar possíveis biomarcadores. A coleta de saliva estimulada facilita a prática clínica, principalmente em Epidemiologia. Entretanto, se faz necessário investigar se o estímulo salivar altera os componentes de interesse. Objetivou-se identificar as diferenças no perfil proteômico entre amostras de saliva estimulada (SE) e não-estimulada (SNE) de gestantes com periodontite. Gestantes sem comprometimento sistêmico foram agrupadas em: com periodontite (GP = 10); sem periodontite (GSP = 10). Amostras de SE e SNE foram coletadas e individualmente analisadas por Espectrometria de Massas (nLC-ESI-MS/MS). Primeiramente identificou-se as principais proteinas associadas a periodontite. Depois, na comparação entre SE e SNE do grupo GP, identificou-se 93 e 171 proteínas, respectivamente. Apenas 2 proteínas foram identificadas exclusivamente na SE, enquanto 80 foram exclusivas da SNE. Dentre elas, destacaram-se: MMP-9, Antileucoproteinase, Calmodulina, 7 isoformas de Proteínas de Choque Térmico, 19 isoformas de Imunoglobulinas, Mucina-2, Plastina-1 e -3. Entre as principais proteínas de baixa expressão na SE estavam a Lisozima C, Proteína S100-A9 (p < 0,01) e Lactotransferrina (p = 0,01). A análise funcional mostrou que as proteínas menos expressas na SE relacionavam-se à resposta de defesa à bactéria, resposta imune humoral mediada por imunoglobulina circulante e resposta humoral antimicrobiana.
Conclui-se que a estimulação da saliva diminuiu (e até extinguiu) importantes proteínas envolvidas com a resposta imune e processo inflamatório. Amostras de saliva não-estimulada parecem ser a melhor escolha para análise proteômica em mulheres grávidas.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2024/01759-5 | FAPs - Fapesp N° 2022/10292-8)
PIb0151 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação histomorfométrica da periodontite induzida por ligadura em ratas com artrite reumatóide experimental
Tiago Monteiro Faria, Ana Carolina Aparecida Rivas, Mario Taba Jr
DCTBMFP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Doença Periodontal (DP) e a Artrite Reumatoide (AR) são doenças imuno inflamatórias caracterizadas pela destruição tecidual, induzida por mecanismos patogênicos semelhantes, sugerindo possível associação e presença de fatores de risco em comum. Neste estudo histométrico foi avaliada a influência da artrite reumatóide experimental na periodontite induzida por ligadura em ratas. Trinta e duas ratas Wistar Hannover foram divididas em 4 grupos de n=8: Grupo controle negativo (Grupo C); Grupo controle com DP induzida por ligadura (Grupo DP); Grupo controle com AR induzida por colágeno bovino (Grupo AR); e Grupo com AR e DP induzidas (Grupo AR/DP). A AR foi induzida por imunização com colágeno bovino (CIA+IFA) e a DP pela colocação de ligadura nos molares inferiores. Os animais foram submetidos à eutanásia no 35º dia. As hemimandíbulas foram fixadas em formol nas primeiras 48 horas, descalcificadas durante 2 meses em trocas periódicas de EDTA e preparadas em lâminas coradas com Hematoxilina e Eosina para histometria e mensuração da perda óssea em região de furca utilizando software de análise de imagens digitalizadas (Imagem Pro, Media Cibernética, Silver Spring, MD, EUA). Os resultados demonstraram que houve reabsorção óssea na região de furca dos animais do grupo AR (64µm±14) quando comparados ao grupo C (15µm±1,5), p<0,05, porém não tão evidente quanto do grupo DP (167µm±29), p<0,05. Já no grupo AR/DP, os valores foram semelhantes ao grupo DP (171µm±32), p>0,05.
Conclui-se que a artrite promoveu perda óssea em região de bifurcação, mas não promoveu agravo da condição quando associada a doença periodontal em comparação com o grupo somente com periodontite.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2023/05155-4)
PIb0152 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Proposta de uma técnica simples para obtenção de concentrado plaquetário com adição de particulado ósseo
Ana Carla da Silva Campos, Felipe Douglas Rocha Firmo, Carina Maciel Silva-boghossian
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo é criar um protocolo que seja um guia fácil e prático para uso clínico na formação de agregados plaquetários, integrando partículas de biomaterial heterógeno durante sua obtenção. Sangue periférico foi coletado através de punção venosa com o uso de tubos a vácuo e processado de acordo com quatro protocolos descritos na literatura para obtenção de plasma rico em plaquetas (PRP), variando em número de centrifugações, velocidade e tempos das centrifugações. Um dos métodos apresentou qualidades adequadas para atender aos objetivos do estudo e foi empregado para a análise. O protocolo da técnica para incorporar particulado ósseo ficou definida da seguinte maneira: coleta sangue, do próprio pesquisador, em tubos de vidro a vácuo, secos e sem aditivo; centrifugação a 1500 rpm por 10 min; transferência do plasma para tubo plástico, seco e sem uso de aditivos; adição do particulado ósseo; centrifugação a 3000 rpm por 10 min; e obtenção do material final com a incorporação do biomaterial ao agregado plaquetário.
A técnica investigada apresenta rápida confecção e o material obtido possui boa consistência para manuseio clínico. Além disto, é possível a incorporação de biomaterial heterógeno durante a fase de gelificação ou polimerização do agregado plaquetário.
PIb0153 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Caso clínico- A relação entre o Fluido Crevicular Gengival, o Ph salivar e a Doença Periodontal
Laura Silva Siano Rodrigues, Victória Boëchat Feyo, Lydia Silva Provinciali, Rafael de Oliveira Fraga, José Jonas Pereira, Priscila de Faria Pinto, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, Gisele Maria Campos Fabri
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi relatar um caso clínico sobre uma possível relação entre a artrite reumatoide (AR), pH salivar, doença periodontal (DP), fluido crevicular gengival (FCG) e atividade da doença reumatológica. Paciente, sexo feminino, 47 anos, com diagnóstico de AR de acordo com os critéricos da Academia Americana de Reumatologia em uso de cetulizumabe. Na avaliação reumatológica, o Disease Activity Score (DAS28) foi de 4,51 destacando uma atividade moderada da doença sistêmica. Ao exame clínico criterioso e sondagem periodontal eletrônica com a Florida Probe, observou-se índice de sangramento de 65% e índice de placa de 35%. Além disso, por meio do aparelho Periotron, obteve-se o grau de inflamação gengival com o cálculo do FCG de 143 unidades de Periotron, indicando inflamação moderadamente grave. Ademais, realizou-se a análise da pH salivar onde constatou-se um valor de 7,21 indicando ser um pH levemente alcalino. Os dados sugerem que a paciente possui o diagnóstico de periodontite sendo que os índices avaliados auxiliam para um diagnóstico mais preciso, juntamente com uma predisposição ao desenvolvimento da DP devido ao pH salivar alcalino, como evidenciado nos estudos científicos.
Este relato ilustra bem a relação bidirecional e entre a evolução da DP e a atividade da AR que se agravam mutuamente. O sinergismo entre estas condições deve ser quebrado com o tratamento efetivo da DP que impacta diretamente no controle da AR.
(Apoio: CNPq N° 117795/2023-2 | CAPES N° 88887.915572/2023-00)
PIb0154 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Combinação de dasatinibe e quercetina previne a perda óssea alveolar em camundongos idosos
Luisa Souza Battistelli, Renata Mendonça Moraes, Yasmim Nogueira Mendes, Livia Ramos Dorta da Silva, Beatriz Cristina de Paulo, Renata Falchete do Prado, Ana Lia Anbinder
Biociência e Diagnóstico Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O envelhecimento está associado à perda óssea alveolar (POA) e ao aumento de prevalência de periodontite. Senescência celular é a parada irreversível do ciclo celular com consequente produção de citocinas associadas à inflamação crônica. Senolíticos induzem células senescentes à apoptose, e o uso da combinação dasatinibe e quercetina (D&Q) tem sido encorajador em estudos sobre perda óssea sistêmica devido à idade. Nossa hipótese é que a senescência celular é parte do processo pelo qual o envelhecimento leva à POA e que a remoção de células senescentes pode inibi-la. Camundongos foram divididos em 3 grupos: grupo Controle jovem, animais eutanasiados com 30 semanas de idade; grupo D&Q, que recebeu dasatinibe (5mg/kg) e quercetina (50mg/kg), a partir das 30 semanas, mensalmente por 10 meses; grupo Controle idoso, tratado como o anterior, mas apenas com o veículo de dissolução de D&Q. Foi realizada avaliação microtomográfica da POA, da distal de fêmur e da expressão de Il1b, Il6 e Tnfα em mandíbula. Camundongos idosos apresentaram maior área e distância entre a junção cementoesmalte e a crista óssea alveolar, assim como maior expressão de Il6 que os jovens. Tais alterações foram significantemente reduzidas com o uso de D&Q. A idade levou à degradação dos parâmetros microarquiteturais em fêmur, o que não foi influenciado pelos senolíticos. Não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05) na expressão de Il1b e Tnfα.
O tratamento com D&Q preveniu a POA em animais idosos, o que foi associado à redução de expressão de Il6 no osso alveolar, evidenciando a ação da combinação D&Q e o possível papel da senescência celular na POA pela idade.
(Apoio: Fapesp N° 2022/16482-3 | CNPq N° 406277/2021-4)
PIb0156 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise histológica de patas em ratas com doença periodontal induzida por ligadura e artrite reumatóide experimental
Ernesto Miele de Souza, Ana Carolina Aparecida Rivas, Mario Taba Jr
CTBMFP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença periodontal (DP) e a artrite reumatoide (AR) são doenças imunoinflamatórias caracterizadas pela reabsorção óssea induzida pela inflamação. Embora essas doenças tenham fatores etiológicos distintos, compartilham fatores de risco e mecanismos patogênicos semelhantes. No presente estudo, avaliou-se as lesões articulares em ratas com AR experimental expostos à DP por ligadura. Selecionou-se 32 ratas Winstar Hannover divididas em 4 grupos (n=8): Grupo Naive (controle negativo), Grupo C-DP (com DP e sem AR), Grupo C-AR (com AR e sem DP) e Grupo AR/DP (com AR e DP). A AR foi induzida por imunização com colágeno bovino (CIA+IFA) e, a DP foi induzida pela colocação de ligadura nos molares inferiores. A gravidade das lesões artríticas foi classificada em quatro graus: 0, nenhuma alteração detectável; 1 - 3, leve à grave. A avaliação histológica das articulações foi realizada usando pontuação para definir a saúde do tecido, pontuando as secções coradas com H&E usando o guia modificado de Woodruff.
Os resultados dos grupos Controle (Escore = 0±0), DP (0,2±0,44), AR (7,8±1,16) e DP/AR (10,4±0,81), demonstraram que o grupo mais acometido pelos sintomas artríticos foi o grupo AR/DP (x2, p<0,05). Quando comparado aos controles, o grupo AR/DP obteve os maiores escores, principalmente na formação de Pannus Inflamatório e Destruição da Cartilagem e Osso. Quando presente isoladamente, a DP não demonstrou efeitos artríticos significantes na cápsula articular, sugerindo que a combinação das patologias pode ter efeito agravante.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2023/05838-4)
PIb0157 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeitos da combinação senolitica dasatinibe e quercetina na periodontite em ratos
Yuri Cavalcante Santos, José Wilson Silva Mendes, Luisa Souza Battistelli, Jaqueline Lemes Ribeiro, Maíra Terra Garcia, Yasmim Nogueira Mendes, Renata Mendonça Moraes, Ana Lia Anbinder
Biociências e Diagnóstico Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A presença de osteócitos senescentes no osso alveolar tem sido associada à perda óssea alveolar (POA) relacionada à idade e entendida como um possível fator de suscetibilidade para periodontite. No entanto, apenas estudos de associação sustentam esse modelo, representando uma lacuna no conhecimento. A combinação dasatinibe e quercetina (D&Q) tem sido usada com sucesso como senolítica em estudos sobre perda óssea sistêmica. Nosso objetivo foi avaliar os efeitos da combinação D&Q na POA associada periodontite experimental (PE). Ratos (n=26) foram divididos em 3 grupos, de acordo com a indução de periodontite por inserção de ligadura e infecção por Porphyromonas gingivalis e o tratamento com D&Q: 1-Grupo controle (C), sem PE; 2-Grupo PE; 3-Grupo D&Q, com PE e tratado com D&Q (5mg/kg; 50mg/kg), semanalmente. Os animais foram eutanasiados 30 dias após a ligadura e a POA foi avaliada por microtomografia computadorizada. Observou-se que a indução de PE (nos grupos PE e D&Q) influenciou significativa (p<0,05) e negativamente a fração de volume ósseo, porosidade total, e aumentou a distância e a área entre a junção amelocementária e o topo da crista óssea em relação ao controle. D&Q reduziu a separação e aumentou a espessura trabecular, levando a um valor intermediário, sem, no entanto, diferença significativa do grupo C ou PE.
Conclui-se que o tratamento com a combinação senolítica não alterou POA associada à PE, exceto os valores de separação e espessura trabecular, evidenciando a necessidade de novos estudos para avaliação do papel da senescência celular na patogênese da periodontite.
(Apoio: FAPESP N° 2022/16810-0)
PIb0158 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Uma análise bibliométrica dos 100 artigos mais citados sobre a utilização da matriz derivada do esmalte em periodontia
Ana Clara Fernandes Rosa, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Danielly Gelsleichter, Rosa Maria Franz Coelho, Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Marianella Aguilar Ventura Fadel, Juliana Silva Ribeiro de Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo dessa revisão foi identificar e analisar as características dos 100 artigos mais citados sobre a utilização da matriz derivada do esmalte relacionada à periodontia. Uma busca foi realizada em abril de 2024 na base de dados Web of Science Core Collection. Os artigos recuperados foram ordenados em ordem decrescente pelo número de citações. Dois pesquisadores coletaram os seguintes dados dos artigos selecionados: número de citações; ano de publicação; país e continente; título do periódico; número de citações; instituições; autores; desenho de estudo; condição periodontal. O software VOSviewer foi usado para gerar redes bibliométricas. A busca resultou em 1.464 artigos, dos quais os 100 mais citados foram selecionados. Os artigos incluídos foram publicados entre 1997 e 2020. Sendo o mais citado contabilizando 470 citações. Os periódicos mais prevalentes foram o Journal of Periodontology (n=36) e o Journal of Clinical Periodontology (n=33). Estudos intervencionais (n=49) foi o desenho de estudo mais frequente, sendo a matriz derivada do esmalte utilizada principalmente para reduzir a perda óssea de sequelas da periodontite crônica. Sculean A foi o autor com mais número de artigos (n=17). A University of Texas System (n=9) e a Saarland University (n=8) destacaram-se. Os países que obtiveram mais estudos foram os Estados Unidos (n=24), Alemanha (n=14) e Itália (n=13). A Europa foi o continente com maior número de publicações (n=61). Os mapas gerados pelo VOSviewer indicaram rede de colaboração entre os autores.
Os estudos identificados foram publicados principalmente pelos Estados Unidos abordando o uso da matriz derivada do esmalte na redução da perda óssea causada pela periodontite crônica.
(Apoio: CAPES N° 001)
PIb0159 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da Cloramina T e Clorexidina na redução de gengivite em pacientes internados em hospital de referência em atendimento cardiopulmonar
Bárbara Albuquerque Azevedo, Ana Thamires de Paulo Loiola, Giselly Dos Santos Gomes, Ravy Jucá Farias, Ylana Rosa Matos, Eliane Ferreira Sampaio, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da Cloramina T na redução da gengivite em pacientes hospitalizados, além de fornecer uma alternativa ao uso da Clorexidina. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, triplo-cego e controlado por placebo com 45 voluntários que apresentavam gengivite. Os pacientes foram alocados aleatoriamente em três grupos: (G1): Cloramina T 0,2%; (G2): Clorexidina 0,12% e (G3): água destilada. Após cinco dias, o grupo controle (G3) permaneceu sem diferenças relevantes em relação à primeira avaliação pré-tratamento, enquanto os grupos testados com clorexidina e cloramina T apresentaram melhora no Índice Gengival de Löe (IGL) (p< 0,05). Após dez dias, o G3 manteve os resultados das avaliações anteriores, o G1 repetiu a avaliação dos cinco dias e o G2 obteve diferença estatisticamente significativa, com melhor resultado em relação à avaliação anterior (p<0,05). Após quinze dias, o G3 não apresentou diferenças em relação às demais avaliações, o G1 teve diferença estatisticamente significativa, apresentando melhor desempenho em relação à avaliação anterior e o G2 continuou a melhora gradativa que vinha apresentando no IGL (p<0,05).
A Cloramina T e a Clorexidina apresentam resultados semelhantes no tratamento da gengivite, quando avaliadas por sondagem pelo IGL, e a Cloramina T pode ser utilizada de forma eficaz, sem causar os efeitos adversos inerentes ao uso prolongado da clorexidina.