RESUMOS APROVADOS

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 2933 Resumo encontrados. Mostrando de 2071 a 2080


PI0418 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Alterações volumétricas tridimensionais de 5 enxertos ósseos diferentes na reconstrução de seios maxilares: estudo clínico randomizado
Silva MM, Pereira RS, Santos AMS, Siqueira NB, Menezes JDS, Lima FBDJB, Vieira EH, Okamoto R
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou as alterações volumétricas tridimensionais de seios maxilares humanos após reconstrução, usando 5 enxertos ósseos diferentes. Os pacientes foram submetidos à reconstrução da altura óssea do seio maxilar unilateral usando os substitutos ósseos alocados em diferentes grupos: o grupo 1 foi enxertado com enxerto ósseo autógeno; grupo 2 com beta-tricálcio fosfato (β-TCP); grupo 3 com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1; grupo 4 com vidro bioativo; e grupo 5 com vidros bioativos + enxerto ósseo autógeno 1: 1. Os pacientes foram submetidos à tomografia computadorizada de feixe cônico em dois períodos: 15 dias após procedimento cirúrgico (T1) e após 6 meses (T2). Os resultados foram avaliados conforme a fórmula T2-T1 expressando as três alterações volumétricas dos biomateriais no tempo decorrido. A taxa de reabsorção do enxerto ósseo autógeno foi de -630,699 ± 300,9 mm3; no grupo β-TCP, foi −315,772 ± 125,6 mm3; no grupo com β-TCP + enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −336,205 ± 195,7 mm3; e em grupos com vidro bioativo e com a adição de enxerto ósseo autógeno 1: 1, foi −428,878 ± 311,6 mm3 e −576,917 ± 471,6 mm3, respectivamente, sem diferença estatística (p = 0,167). O teste correlacionado de Pearson revelou uma forte correlação, bem como uma reabsorção progressiva dos enxertos durante a consolidação óssea.
Os resultados semelhantes para as alterações volumétricas tridimensionais usando os substitutos ósseos avaliados após 6 meses de consolidação óssea sugerem que todos esses enxertos podem ser realizados para reconstrução do seio maxilar.
PI0419 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 16

Avaliação de membrana de polidioxanona na regeneração óssea guiada
Comachio CA, Quirino LC, Torres Augusto R, Carvalho PHA, Torres LHS, Pereira-Filho VA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar por meio de microtomografia digital computadorizada, a regeneração óssea guiada por meio de uma nova membrana absorvível, sintética e a base de Polidioxanona (Plenum Guide®). Após aprovação pela comissão de ética no uso de animais (Nº 43/2017), a amostra foi constituída de 16 ratos, nos quais foram realizados dois defeitos críticos na calvária, com o auxílio de uma trefina de 5 mm de diâmetro interno e preenchidos da seguinte forma: D1: Plenum Osshp® + Plenum Guide®; D2: coágulo + Plenum Guide®; D3: BioGide® + Plenum Osshp®; D4 coágulo + BioGide®. A eutanásia ocorreu após 60 dias e as amostras foram submetidas ao exame de microtomografia digital computadorizada. Dentre os parâmetros avaliados (Razão de volume ósseo; número, espessura e distância média das trabéculas; densidade de conexões entre as trabéculas) não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos da membrana Plenum Guide® e BioGide®, tanto no grupo coágulo quanto com Plenum Osshp®, porém, na avaliação intragrupo, a membrana Plenum Guide® + Plenum Osshp®, quando comparado com o defeito preenchido com coágulo apresentou maior volume de tecido mineralizado, maior número de trabéculas, maior distância média entre as trabéculas e maior densidade de conexões média entre as trabéculas (D1>D2, p<0,05).
Por meio da metodologia empregada foi possível concluir que: a regeneração óssea guiada promovida pela membrana Plenum Guide® obteve resultados microtomográficos satisfatórios; e foram superiores quando os defeitos foram preenchidos por material regenerador ósseo.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/11212-5)
PI0420 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Modelo animal de osso crítico para avaliação do potencial bioativo em pesquisas biomédicas: um estudo ex-vivo e in vivo
Costa MG, Delanora LA, Rios BR, Freitas GP, Rosa AL, Silva WPP, Barão VAR, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivando avaliar o reparo ósseo periimplantar e fisiologia óssea em um modelo animal crítico, o estudo foi realizado visando a comparação entre ratas senis (SENIL) e ratas jovens ovariectomizadas (OXV). Para o estudo ex-vivo, após a eutanásia, os fêmures foram removidos e obtido as células tronco mesenquimais da medula óssea. Avaliando as respostas celulares através do ensaio de viabilidade celular, expressão gênica de marcadores osteoblásticos, atividade de fosfatase alcalina, e formação de matriz mineralizada. Para o estudo in vivo, os animais receberam implantes na região da metáfise tibial bilateralmente, sendo analisado através da histometria, microtomografia, torque reverso e microscopia confocal. Como resultados, a viabilidade celular mostrou um crescimento linear para os três grupos nos diferentes períodos sem diferença estatística. A avaliação da expressão gênica mostrou respostas mais críticas para o SENIL (p < 0,05), assim como para a atividade da fosfatase alcalina e para a formação de nódulos de mineralização (p < 0,05). Os resultados da microscopia confocal e microtomografia indicaram a presença de um osso velho e frágil para o grupo SENIL. A histometria, referente ao grupo SENIL, apresentou diferença estatística com os menores valores (p < 0,05), traduzindo as características de uma homeostase descompensada de um organismo o qual necessita de estímulos mais significativos para uma osteointegração/reparo eficaz.
Conclui-se que o modelo experimental SENIL promove a condição mais crítica do tecido ósseo para estudos de bioatividade.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/20297-6)
PI0422 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Aplicativos de smartphones usados entre cirurgiões e residentes maxilofaciais
Vilaça LFR, Araujo LC, Goulart DR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência do uso de smarthphones com finalidade de desenvolvimento profissional por cirurgiões e residentes Buco-Maxilo-Faciais. Foi realizado um estudo transversal com especialistas e residentes vinculados ao Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial no período de julho de 2020 a fevereiro de 2021, através de um formulário eletrônico e disponibilizado por meio de link enviado por e-mail. Foram coletadas informações sociodemográficas, tipo de acesso à internet e perguntas sobre o uso de aplicativos e redes sociais com finalidade de aprimoramento profissional. Das 59 respostas obtidas, 71,2% foram de cirurgiões especialistas na área e 27,1% foram de residentes. Entre esses profissionais, predominou o uso do sistema IOS (74,6%) seguido pelo Android (25,4%). Ademais, 76,3% utilizam algum aplicativo no smartphone com fins profissionais e/ou educacionais, sendo que 81,3% consideram a informação dos aplicativos confiável, e 79,6% acreditam que os aplicativos auxiliam no seu desempenho profissional. O aplicativo mais utilizado foi o AO Manual Surgery (12,5%). Quanto ao uso de redes sociais com propósito profissional, 74,6% dos usuários afirmaram esse tipo de ação. A mídia social mais utilizada foi o Instagram, com 49,1%. Facebook e Twitter se mostraram as menos preferidas.
Os smartphones podem oferecer um método promissor de entrega e melhoria de acesso às informações de educação para cirurgiões maxilofaciais, para isto é necessário a criação de novos aplicativos e do controle de qualidade.
(Apoio: CNPq  N° 3.844.049)
PI0423 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Risedronato de sódio melhora o torque de remoção no reparo peri-implantar de ratas ovariectomizadas e portadoras de síndrome metabólica
Inoue BKN, Moura J, Ervolino-Silva AC, De-Souza-batista FR, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Para se avaliar a efetividade do tratamento sistêmico com risedronato de sódio em ratas ovariectomizadas e com síndrome metabólica a partir de análise biomecânica, foram utilizadas 24 ratas Wistar adultas jovens divididas nos grupos Sham (cirurgia fictícia de ovariectomia bilateral), OVX+SM (ovariectomia bilateral + dieta hiperlipídica, mimetizando a síndrome metabólica) e OVX+SM+RIS (ovariectomia bilateral + síndrome metabólica + tratamento com risedronato na dose de 0,35mg/kg), n=8 por grupo. Os animais foram submetidos à cirurgia para instalação de implantes na metáfise tibial e eutanasiados 28 dias após este procedimento. A análise biomecânica de contra torque foi feita nos implantes em tíbia e os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. O grupo OVX+SM+RIS demonstrou melhores resultados (15,85N/cm, DP=3,635), com diferença estatisticamente significante (p<0,05) comparado aos grupos Sham (9,875N/cm, DP=1,323) e OVX+SM (4,357N/cm, DP=0,9163).
Com isso, conclui-se que o tratamento com risedronato de sódio mostra-se positivo em relação aos comprometimentos sistêmicos, mostrando a eficácia do medicamento quanto ao seu efeito sobre a qualidade do tecido ósseo peri-implantar na presença das duas condições sistêmicas avaliadas em nosso modelo experimental.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/10462-5)
PI0424 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 16

Estudo clinico randomizado utilizando articaína e mepivacaína em cirurgia de terceiro molar inferior para avaliar dor e parestesia
Prado GAS, Oliveira JCS, Benetti LP, Ramos EU, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico foi comparar a incidência de dor e parestesia pós-operatória com dois tipos de anestésicos locais, articaína e mepivacaína, após cirurgia de terceiros molares mandibulares. Este foi um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, com boca aberta. Sessenta terceiros molares inferiores (30 pacientes) foram subdivididos em dois grupos (direito e esquerdo); a anestesia local com mepivacaína foi marcada de um lado e a articaína do lado contralateral. Todas as cirurgias foram realizadas pelo mesmo cirurgião. A percepção e a incidência de parestesia foram avaliadas por meio de questionário e aplicação do estesiômetro aos 07 dias de pós-operatório. A avaliação da dor foi realizada por meio da escala de caixa visual de onze pontos e questionário por 24 horas de pós-operatório. O número de analgésicos e tubos de anestesia consumidos e o tempo total de cirurgia foram registrados. Não houve diferença entre os tempos de avaliação em relação ao escore de sensação de dor pós-operatória, mas após 24 horas, a sensação de dor foi significativamente maior na cirurgia que utilizou mepivacaína (p <0,05). Na cirurgia com articaína, 63,3% mencionaram alguma dor, desconforto ou dormência.
Em conclusão, a administração de articaína não se relaciona a alterações na sensibilidade, como parestesia, disestesia ou hipoestesia. As bases anestésicas têm efeito interessante no controle da dor pós-operatória em procedimentos cirúrgicos, sendo a articaína superior a mepivacaína, proporcionando maior conforto aos pacientes.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/20812-6)
PI0426 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Potencial odontogênico de scaffolds de nanofibras incorporados com diferentes fases minerais sobre células pulpares humanas
Mota RLM, Anselmi C, Mendes-Soares IP, Leite MLAS, de-Souza-Costa CA, Hebling J
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Scaffolds de nanofibras têm se destacado na regeneração de tecidos craniofaciais e sua associação com moléculas bioativas potencializa a neoformação desses tecidos. Portanto, esse estudo avaliou o efeito da incorporação de diferentes fases minerais contendo cálcio, fosfato ou ambos em scaffolds de nanofibras sobre células pulpares humanas (HDPCs). Soluções de policaprolactona (PCL; 10% m/v) foram misturadas com hidróxido de cálcio (PCL+HC), nano-hidroxiapatita (PCL+nHA), ou β-glicerofosfato (PCL+βGF) e eletrofiadas para a obtenção de scaffolds. Scaffolds de PCL sem fase mineral serviram como controle. Diâmetro das fibras, espaços interfibrilares e incorporação da fase mineral foram analisados por MEV/EDS (n=4). HDPCs foram semeadas sobre os scaffolds por diferentes períodos e avaliadas quanto à viabilidade (alamarBlue, n=8 e Live/Dead, n=4), adesão e espalhamento (F-actina, n=4) e formação de matriz mineralizada (AlizarinRed, n=8). Os dados foram analisados com ANOVA eSidak, Tukey ou Games-Howell (α=5%). A incorporação de HC aumentou o diâmetro das nanofibras e a porcentagem de espaços interfibrilares, enquanto βGF reduziu ambos. nHA não exerceu efeito sobre esses parâmetros. Aumento significativo da viabilidade, adesão, espalhamento e deposição de matriz mineralizada por HDPCs foi observada para as formulações PCL+HC e PCL+nHA em relação ao controle.
Em conclusão, a incorporação de HC e nHA em nanofibras de PCL permitiu a obtenção de scaffolds citocompatíveis favoráveis à adesão, proliferação e deposição de matriz mineralizada por HDPCs.
(Apoio: FAPs - Fapesp - IC  N° 2019/26672-1  |  FAPs - Fapesp - AR  N° 2019/16473-1  |  CNPq  N° 303391/2019-7)
PI0427 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 têm glicose salivar elevada e maior prevalência de manifestações endodônticas
Cardoso HCL, Andrade CAS, Nascimento PF, Damé-Teixeira N, Grisi DC, Guimarães MCM, Salles LP
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Portadores de diabetes mellitus (DM) tipo 2 são mais suscetíveis ao agravamento da COVID-19 e a infecções secundárias durante processos de intubação. O propósito deste estudo transversal foi avaliar a prevalência de manifestações endodônticas em portadores de DM tipo 2 e sua correlação com condições salivares. 60 pacientes, subdivididos em DM tipo 2 e controles (não diabéticos), foram avaliados quanto à condição endodôntica por meio de exames clínicos e radiográficos. Foram realizados exames sistêmicos e salivares de pH, capacidade tampão, amilase e glicose. A avaliação da glicose salivar foi realizada por otimização de um kit nacional, com a taxa de 0.35 mg/dL considerada como valor de corte para classificar em alta ou baixa glicemia. Análise estatística: ODDs ratio e regressão linear multivariada (p<0.05). A razão de chances indicou maior prevalência de doenças endodônticas em DM (OR=11.25, 95% IC: 2.15-58.74, p=0.0017) e glicemia salivar acima de 0.35 mg/dL (OR=6.69; 95% IC: 1.83-25.89; p=0.001). A glicose salivar foi significativamente associada a uma maior prevalência de doenças endodônticas (p<0.05); controlando para glicemia, DM, amilase salivar, pH, capacidade tampão e gênero.
A significativa prevalência de doenças endodônticas em DM deve ser considerada como fator de risco aumentado no contexto da pandemia de COVID-19. O teste de glicose salivar adaptado pode ser um método simples e promissor no controle glicêmico e do risco à saúde bucal.
(Apoio: CNPq  N° 154693/2020-0  |  FAPs - FAPDF  N° 16991.78.45532.26042017)
PI0428 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Potencial quimiotático e bioativo de um hidrogel de colágeno/gelatina contendo fibronectina sobre células da papila apical humana
Peruchi V, Leite MLAS, Soares DG, Anovazzi G, Anselmi C, Hebling J, de-Souza-Costa CA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biomateriais inovadores têm sido propostos para estimular a regeneração pulpar de dentes com rizogênese incompleta. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial quimiotático e bioativo sobre células da papila apical humana (hAPCs) de um hidrogel à base de colágeno/gelatina (Col/Gel) associado ou não a diferentes concentrações de fibronectina (FN). Incialmente, a solução de Col/Gel na proporção de 8:2 (v/v) foi preparada e então dissolvida em meio de cultura (α-MEM 10x) suplementado com 0, 5 ou 10 µg/mL de FN na proporção de 3:1 (v/v). Assim, foram estabelecidos os seguintes grupos: Col/Gel; Col/Gel+FN5; Col/Gel+FN10. As soluções dos hidrogéis foram neutralizadas e aplicadas na base de placas de 48 poços, seguido de incubação por 1 h a 37ºC para permitir geleificação. Um hidrogel à base de colágeno foi usado como grupo controle. A seguir, hAPCs (1x105) foram cultivadas sobre os hidrogéis e avaliadas quando a migração (M), viabilidade (V), adesão/espalhamento (A/E) e expressão gênica de marcadores relacionados à regeneração pulpar (ITGA5, ITGAV, COL1A1, COL1A3) (ANOVA/Tukey; α=5%). O aumento da M, V, A/E e expressão gênica pelas hAPCs foi diretamente proporcional a quantidade de FN incorporada ao hidrogel (p<0,05). O grupo Col/Gel apresentou bioatividade similar ao grupo controle (p>0,05).
Foi possível concluir que o hidrogel Col/Gel+FN10 apresentou o maior potencial quimiotático e bioativo sobre as hAPCs, indicando que este biomaterial pode ser uma interessante opção para estimular a regeneração da polpa de dentes com rizogênese incompleta.
(Apoio: CNPq  N° #120354/2020-9)
PI0429 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Influência da temperatura de armazenamento na solubilidade do cimento resinoso ah plus
Maiochi AC, Fiorenza PB, Nomura LH, Teixeira CS, Coelho BS, Schuldt DPV, Almeida J
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O AH Plus® é um cimento obturador à base de resina epóxi de grande aplicação pelos dentistas, o fabricante recomenda que seu armazenamento esteja entre temperaturas de 10ºC a 24ºC e sua utilização ocorra em temperatura ambiente, alegando possíveis alterações no desempenho do cimento caso a orientação de armazenamento não seja respeitada. No entanto, países como o Brasil a temperatura ambiente pode ser superior a 30 graus e diversos cirurgiões dentistas armazenam o cimento endodôntico em geladeira. Foi avaliado o efeito de diferentes temperaturas no armazenamento das pastas do cimento endodôntico AH Plus® quanto a solubilidade. Três grupos foram avaliados: G1 a 5°C, G2 a 20ºC e G3 a 35ºC. Os testes seguiram os padrões propostos por Carvalho et al, 2007, replicado por Bernardi et al, 2017 e foram analisados de acordo com a ISO 6876 e ANSI/ADA nº 57 2012. Para o teste de solubilidade, anéis preenchidos com cimento foram pesados úmidos e secos, após a presa completa e após 7 dias. Os dados foram analisados através dos testes Shapiro-Wilk, Levenne, ANOVA e Tukey (α = 0,05). Foi encontrada diferença estatística entre as médias dos grupos G1 e G2.
Mudanças na temperatura de armazenamento causaram alterações na solubilidade do cimento, no entanto, os valores encontrados demonstram que o material está dentro da norma recomendada.