RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 1881 a 1890


PI0213 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Efeito do geraniol associado a codeína na nocicepção orofacial induzida por formalina e glutamato
Araujo GR, Nunes APL, Alves DN, Monteiro AB, Santos AKFS, Andrade HHN, Almeida RN, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se, a atividade antinociceptiva orofacial do geraniol (trans-3,7-dimetilocta-2,6-dien-1-ol) associado a codeína em camundongos. Os animais, divididos em 6 grupos (n= 6 por grupo) foram previamente tratados (intraperitoneal) com: Geraniol (50mg/kg); Geraniol/Codeína (50/30 mg/kg); Geraniol/Codeína (50/15 mg/kg); Geraniol/Codeína (50/7,5 mg/kg); Codeína (50 mg/kg) e controle (água). A indução da nocicepção foi realizada através de injeção de Glutamato (20 μL) e formalina (20 μL) no lábio superior do animal. A análise levou em consideração o tempo de face rubbing, em segundos. Esse estudo caracteriza-se por ser não clínico, randomizado, controlado e triplo-cego. No teste do Glutamato, as associações viabilizaram reduções entre 32,65% (p=0,0021) a 54,23% (p<0,0001) no tempo de nocicepção. O geraniol isolado também foi capaz de diminuir o tempo de face rubbing em 50,80% (p<0,0001). No teste da formalina que possui duas fases: a neurogênica e a inflamatória, foi possível observar que a associação Geraniol/codeína 50/30 mg/kg foi a que apresentou melhor efeito do ponto de vista estatístico tanto na fase neurogênica como também na fase inflamatória com redução no tempo de nocicepção de 86% (p<0,0001) e 49,5% (p=0,0026) respectivamente. Contudo na fase inflamatória o grupo tratado apenas com codeína 30mg, não apresentou redução no tempo de nocicepção (1,24%; p>0,05).
Assim, o geraniol isolado e o associado a codeína inibiram nocicepção orofacial produzida por glutamato e formalina, com destaque para a associação de Geraniol/Codeína (50/30 mg/kg).
(Apoio: CNPq)
PI0214 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Associação de características comportamentais e a decisão de tratamento de lesões de cárie em estudantes de odontologia
Zanatta M, Deon AC, Lopes MWP, Bizzi SS, Signor GR, Bervian J, Collares KF
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a associação entre características comportamentais e a decisão de tratamento operatório de lesões de cárie por estudantes de Odontologia do Norte do Estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi realizada em 3 unidades acadêmicas na cidade de Passo Fundo - RS, onde 247 estudantes de Odontologia foram convidados a participar. Um questionário contendo questões sociodemográficas, dois casos clínicos com questões objetivas de múltipla escolha para avaliar a escolha de tratamento invasivo em diferentes estágios de cárie dentária proximal e oclusal e dois instrumentos para aferir a proatividade em ambiente clínico e a participação dos estudantes em atividades extraclasses foram aplicados. 245 (99,2%) estudantes participaram do estudo. Através de modelos de regressão de Poisson multivariados, as variáveis de proatividade e de participação em atividades extracurriculares não apresentaram associação com a escolha de tratamento invasivo para lesões de cárie entre estudantes. Por outro lado, estudantes do sexo feminino e que cursaram menor número de semestres acadêmicos em disciplinas clínicas escolheram um tratamento invasivo em estágios mais avançados da lesão de cárie. A mesma relação foi observada comparando as escolas.
Portanto não houve uma influência de questões comportamentais como a proatividade dos estudantes e a participação em atividades acadêmicas na escolha do tratamento invasivo de lesões de cárie proximais e oclusais. No entanto é perceptível a influência das escolas, do sexo e da experiência clínica durante o curso de odontologia.
(Apoio: CNPq)
PI0215 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Polifarmácia em diabéticos sob acompanhamento periodontal: estudo transversal
Bastos Silveira B, Mattos MCO, Naiff PF, Grisi DC, Damé-Teixeira N, Guimarães MCM, Lia EN
Odontologia - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A polifarmácia é comum entre pacientes diabéticos e deve receber atenção do cirurgião-dentista, uma vez que predispõe a interações medicamentosas. O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência do uso de medicamentos por pacientes diabéticos sob tratamento periodontal e identificar suas interações com fármacos indicados em Odontologia. Foi realizado levantamento a partir de prontuários de pacientes diabéticos sob tratamento periodontal na Unidade de Saúde Bucal do Hospital Universitário de Brasília, no período de novembro de 2005 a fevereiro de 2020. Foram coletados dados sociodemográficos, de saúde geral e bucal. A pesquisa de interações medicamentosas foi realizada por meio da base de dados Dynamed. Ao total, 94 prontuários foram analisados; a maioria dos pacientes eram mulheres (69%), com idade média de 55±14 anos. A glicemia de jejum média foi 147 ±70,1mg/dL, hemoglobina glicada média 8±2% e o nível médio de triglicerídeos igual a 180,9±113,4mg/dL. O número médio de dentes perdidos foi 11±7, o índice de placa foi 39,3±26,3% e o índice de sangramento gengival foi 35±25,9%. O número médio de medicamentos utilizados foi 5±3. Os medicamentos mais utilizados foram os hipoglicemiantes (85%) e anti-hipertensivos (56%). Antiinflamatórios não esteroidais apresentaram interações moderadas com anti-hipertensivos e interações maiores com diuréticos.
O cirurgião-dentista deve considerar interações medicamentosas em diabéticos no momento da prescrição de fármacos de uso indicado em Odontologia.
(Apoio: CNPq)
PI0216 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Avaliação da pentoxifilina e tocoferol em modelo de osteonecrose dos maxilares induzida por bifosfonatos em ratos
Maia TAC, Ferreira BSP, Gusmão JNFM, Viana KF, Sousa LM, Costa ACF, Gondim DV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso da pentoxifilina (P) e tocoferol (T) foram avaliados na osteonecrose dos maxilares induzida por bifosfonatos (OMIB) em ratos. Para isso, os animais receberam ácido zoledrônico (AZ; dias 0, 7, 14 e 49) em 2 protocolos experimentais. No primeiro, os animais foram divididos nos grupos de pré-tratamento: Controle (C), AZ+ exodontia (EX), AZ+EX+P, AZ+EX+T e AZ+EX+PT. No segundo, os grupos experimentais foram: C; AZ+EX; AZ+EX+PT pré-tratamento; AZ+EX+PT pós-tratamento. No 42º dia, foi realizada exodontia do primeiro molar inferior esquerdo. Os animais pós-tratados receberam PT a partir do dia 43. A eutanásia ocorreu no dia 70. Foram realizadas análises histopatológicas, dosagens séricas de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina (FAO) e análise de toxicidade hepática e renal. O pré-tratamento com PT apresentou significativa melhora na condição óssea quando comparado ao grupo com OMIB, entretanto na comparação da associação dos fármacos, o grupo pós-tratamento apresentou significativo aumento do número de osteócitos viáveis e redução do número de lacunas vazias. No pré-tratamento, quando comparados aos animais com OMIB, os que receberam somente T apresentaram significativo aumento nos níveis de FAO e os que receberam P, maiores níveis de fósforo sérico. A associação da PT não produziu aumento significativo nos níveis de enzimas hepáticas e reduziu os níveis de malondialdeído hepático.
Nossos resultados sugerem que a associação dos fármacos melhora a condição óssea local no sítio da exodontia e não apresenta toxicidade sistêmica em ratos com OMIB.
PI0217 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Análise antifúngica de flavonoides extraídos da planta piper montealegranum yuncker sobre cepas de Candida spp.
Araújo RCRM, Alves DN, Santos BVO, Abílio GMF, Gurgel ESC, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo propôs a avaliação antifúngica de uma mistura de dois flavonoides provenientes do extrato bruto dos ramos de Piper montealegreanum Yuncker frente cepas de Candida spp. Foram determinados a concentração inibitória mínima (CIM); a concentração fungicida mínima (CFM); a ação sobre a parede fúngica e sobre a membrana celular fúngica, de acordo com protocolo proposto pela CLSI (2002). O resultado da CIM frente às cepas de Candida albicans ATCC 90028 e Candida Tropicalis CBS 94 foi equivalente a 62,5 µg/mL para ambas, mesmo resultado obtido para a CFM das duas cepas. Considerando-se que a amostra apresentou boa bioatividade antifúngica (CIM entre 26 - 125µg/mL) foram realizados os testes de mecanismo de ação, através da técnica da microdiluição (CLSI, 2002). O teste de ação sobre a parede celular mostrou que a CIM da substância não foi alterada na presença do sorbitol. Entretanto, o teste sobre a membrana celular na presença do ergosterol demostrou um resultado de CIM igual a 1000 µg/mL para Candida albicans, e igual a 500 µg/mL para Candida tropicalis.
A mistura de flavonoides provenientes do extrato bruto dos ramos de Piper montealegreanum Yuncker apresentaram boa bioatividade antifúngica sobre as cepas testadas de Candida albicans e Candida tropicalis, com mecanismo de ação relacionado a viabilidade das membranas plasmáticas.
(Apoio: UFPB)
PI0218 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 9

Controle de qualidade físico-químico da emulsão à base de óleo de copaíba como biomodificador na adesão dentinária
Cavalcante LS, Brasil GRL, Moraes BF, Hanan SA, Conde NCO, Vasconcellos MC, Bandeira MFCL, Toda C
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle de qualidade da emulsão à base de óleo de copaíba (EMC), usada como biomodificador dentinário, visa assegurar qualidade, segurança, eficácia e estabilidade, e suas atividades antibacteriana, anti-inflamatória e antiproteolítica. O estudo realizou o controle de qualidade de duas EMCs (EA e EB), armazenadas em diferentes ambientes e tempos. As EMCs foram armazenadas em estufa, temperatura ambiente, temperatura ambiente ao abrigo da luz, ambiente com ar-condicionado, geladeira e no freezer. A EA foi analisada nos tempos de 18 e 24 meses e a EB nos tempos de 0, 6 e 12 meses, por meio do teste de centrifugação, pH, densidade, avaliação microbiológica, propriedade organoléptica e atividade antibacteriana. Na EA, em todos os tempos, houve alteração organoléptica, não apresentando contaminação nos ambientes freezer, estufa e em temperatura ambiente com exposição à luz, e apresentou atividade bactericida e bacteriostática nos ambientes freezer, ar-condicionado e temperatura ambiente com exposição à luz, no tempo de 18 meses. A EB não apresentou separação de fases no teste de centrifugação em 0 e 6 meses; em 12 meses houve separação em todos os ambientes, exceto em geladeira. No teste de pH, os ambientes freezer e geladeira obtiveram menor variação (p<0,005); na geladeira, não ocorreu contaminação e variação organoléptica. As atividades bactericida e bacteriostática foram encontradas em todos os ambientes.
O melhor local de armazenamento das EMCs é a geladeira no tempo de até 12 meses. Palavras chaves: controle de qualidade; fitoterapia; materiais dentários.
PI0219 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Efeito de concentrações salivares de glicose sobre biofilmes em dentina bovina: uma análise da desmineralização por Micro-CT
Gomes Filho FN, Brito ACM, Bezerra IM, Oliveira RDB, Brito CSM, Lacerda MC, Oliveira SCFS, Almeida LFD
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se o efeito in vitro de concentrações de glicose, em biofilmes duo-espécie, na desmineralização da dentina, por meio da microtomografia computadorizada (Micro-CT). Foram confeccionados espécimes (n=6/grupo) de dentina bovina (5×5×1mm) e realizado processo de indução de lesão artificial de cárie. O inóculo foi padronizado em 106 e 108 UFC/mL para C. albicans (ATCC 90028) e S. mutans (UA159), respectivamente. Após formação da película salivar artificial, inseriu-se os espécimes em placas de 24 poços, contendo BHI com 1% de sacarose. Após 4 horas, o meio de cultura foi removido e se inseriu TYE suplementado com concentrações de glicose: 0, 20, 60 e 100 mM, simulando concentrações salivares de glicose. Diariamente, o biofilme foi exposto à sacarose a 10%, três vezes ao dia, simulando episódios de fartura e miséria. Após 96h, as amostras foram escaneadas em Micro-CT com fio de alumínio (padrão de referência). Imagens 2D foram utilizadas para calcular concentração mineral (ΔZ: µm.g/cm3) e profundidade da lesão de cárie (PL: µm) pelo Software ImageJ, e perda de volume (PV: mm3) pelo Software CTAn. Os dados foram analisados por ANOVA e Tukey (α=5%). A PL pela ΔZ foi maior em 100mM de glicose (±142,9µm) e menor em 0mM (±10,4µm). A PL determinada pela medição visual foi superior na concentração de 100mM (±128,5µm). As amostras expostas à concentração de 100 mM apresentaram PV médio de 1,1mm3, diferindo estatisticamente das demais concentrações (p<0,05).
Maiores concentrações de glicose, neste biofilme duo-espécie, provocaram maior desmineralização em dentina bovina.
(Apoio: CNPq  N° 136227/2019-8)
PI0220 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Ação antimicrobiana, in vitro, de antissépticos bucais sobre fungos e bactérias
Dutra MJ, Pizzolatto G, Corralo DJ
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visou avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio à 1,5% sobre cepas padronizadas dos microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Cândida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e a água destilada estéril como controle negativo. Suspensões padronizadas dos microrganismos foram preparadas, vertidas e espalhadas sobre os meios de cultura. Discos de papel de 4 milímetros, esterilizados, foram dispostos sobre o ágar semeado e foram embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica à 37º Celsius por 48 horas. O antisséptico que obteve maior ação antimicrobiana foi a associação do peróxido de hidrogênio à 1,5% com clorexidina à 0,12%, seguido pelo cloreto de benzalcônio 1,3%. O peróxido de hidrogênio à 1% não demonstrou qualquer atividade antimicrobiana.
A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio à 1,5% demonstrou a melhor ação antimicrobiana, indicando uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando em comparação a utilização isolada de cada princípio ativo. O cloreto de benzalcônio 1,3%, também mostrou uma eficaz ação antimicrobiana, indicando que esses produtos ou as associações possuem um grande potencial para serem empregados como princípio ativo em antissépticos bucais.
PI0221 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Cinética de liberação de íons fluoreto em amostra de Hidróxidos Duplos Fluoretados (HDL-F)
Rodrigues MA, Almeida-Júnior A, Cardoso CS, Dornelas CB, Veríssimo MHG, Carvalho MMSG, Sampaio FC, Oliveira AFB
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética de liberação de íons fluoreto (F-) de amostras de hidróxidos duplos lamelares fluoretados (HDL-F) através da comparação entre as técnicas direta e indireta (hexametildisiloxano - HMDS) através do método de potenciometria por eletrodo específico de íons F-. Desse modo, os espécimes foram colocados em tubos contendo água, a qual foi reservada para aferição de fluoreto, por um período de 189 dias. O ensaio de cinética na técnica direta visou analisar o flúor iônico (livre), sendo utilizado o TISAB II para retirar os íons que poderiam interferir na leitura do fluoreto. Ademais, a quantificação de íons fluoreto pela técnica indireta de microdifusão facilitada por hexametildisiloxano (HMDS) verificou o flúor solúvel total. Diante disso, foi possível calcular o fluoreto potencialmente ionizável a partir da subtração do valor do HMDS menos o flúor iônico. Sendo assim, observou-se uma liberação lenta e sustentada em ambas análises, havendo uma liberação de 2001,83 ppm de HDL-F (15,63%) pela técnica direta, enquanto que, pela técnica indireta, houve uma liberação de 3877,82 ppm de HDL-F (30,28%). Não obstante, a análise por HMDS (técnica indireta) revelou maiores valores de liberação de fluoreto quando comparado à análise pelo método direto, pois essa leitura envolveu o flúor solúvel total.
Dessa forma, concluiu-se que o material apresentou um comportamento favorável de liberação de fluoreto por um longo período de tempo e que o F- disponível é capaz de promover um efeito anticárie, sugerindo boas perspectivas de uso clínico.
PI0222 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Análise comparativa dos óleos essenciais orgânico e comercial de Coriandrum sativum L. frente às cepas de Candida spp.
Costa PCQG, Barbosa DHX, Henriques MQS, Alves DN, Rosalen PL, Soares CS, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A candidose oral é uma doença de caráter oportunista, causada por fungos do gênero Candida. O uso de produtos naturais, como o óleo essencial (OE) de Coriandrum sativum L., tem apresentado boa ação antifúngica sobre diferentes espécies desse gênero. Devido ao baixo rendimento do óleo orgânico quando submetido a processos extrativos, o uso do OE comercial doTERRA® seria uma promissora alternativa. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a atividade antifúngica e composição dos referidos óleos. Para isso, realizou-se a análise química através da cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas, além da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Os principais constituintes químicos encontrados no OE orgânico foram: octanal, 2-dodecenol e decanal, sendo estes componentes também encontrados no óleo comercial. O intervalo dos valores da CIM do OE orgânico e do OE comercial para as 3 cepas testadas, respectivamente, foram: 31,25 a 62,5 µg/mL e 2,5 a 31,25 µg/mL.
Observa-se, então, que ambos apresentaram similaridades, tanto com relação às suas composições químicas, como em relação à atividade antifúngica. Com isso, OE comercial é uma alternativa promissora para o desenvolvimento de investigações científicas, pela melhor disponibilidade e rendimento, possibilitando o uso em larga escala, por ocasião de produção de um medicamento fitoterápico a base de OE de Coriandrum sativum L.
(Apoio: CNPq)