O uso de drogas por gestantes aumenta o risco de cárie na infância? Uma coorte de nascimento de base populacional
Tomaz DS, Sousa FS, Souza SFC, Alves CMC, Ribeiro CCC, Thomaz EBAF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar o efeito (total, direto e indiretos) do uso de drogas durante a gestação (UDDG) na ocorrência de cárie dentária em crianças de 13 a 30 meses, testando-se as hipóteses comportamental e de desenvolvimento oral. Trata-se de uma coorte prospectiva na cidade de São Luís, MA (BRISA). Dados sobre condições socioeconômicas, hábitos de vida, saúde e UDDG foram coletados no baseline (2010) por meio de entrevistas e questionários autoaplicados em 1447 gestantes. Em 2011-2013 foi realizada nova entrevista com essas mulheres (n=1151) e exame odontológico nas suas crianças (n=865) para avaliação de cárie dentária (desfecho principal), defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE), sangramento gengival e outros indicadores. Foram realizadas análises descritivas, seguidas de análises de equações estruturais para estimar cargas fatoriais padronizadas (CFP) por meio de caminhos diretos e indiretos (α=5%). As variáveis que tiveram efeito direto sobre a cárie foram: condição socioeconômica (CFP=0,096; p=0,015) e sangramento gengival (CFP=0,237; p<0,001). As gestantes que mais consumiram drogas não moravam com o companheiro (P<0,001), eram de cor preta (P=0,01), apresentaram sintomas de estresse (P<0,001), ansiedade (P=0,004) e depressão (P<0,001), amamentaram menos (P=0,002) e davam aos filhos mais mamadeira noturna (P=0,030). Os resultados revelam que não houve efeito total, direto ou indireto UDDG sobre a ocorrência de cárie dentária, sugerindo que outros fatores são determinantes mais importantes para a doença. (Apoio: Ministério da Saúde | FAPEMA | CNPq)PI0255 - Painel Iniciante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Atendimento odontológico inclusivo à pessoa com deficiência auditiva
Soares ML, Teles LR, Santos PCM
UNIVERSIDADE DE BELO HORIZONTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Embora a saúde seja um direito de todos, conforme a Constituição de 1988, na prática ainda estão presentes algumas dificuldades com relação ao acesso pela pessoa com deficiência auditiva, o qual definimos como barreira linguística. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua oficial da comunidade surda brasileira, no entanto o domínio desta forma de comunicação, não é uma aptidão geral entre os dentistas. Compreendendo esse cenário com o objetivo de otimizar e qualificar o contato entre profissional e paciente, foram elaborados em parceria com um profissional Fonoaudiologia fluente em libras, panfletos explicativos e um vídeo em Libras com os principais sinais usados durante o atendimento odontológico. O material elaborado foi disponibilizado na clínica de atendimento odontológico para pessoas com deficiência de um Centro Universitário do município de Belo Horizonte/MG, sensibilizando discentes e docentes sobre a importância da odontologia inclusiva, acessível e mais humanizada. Considerando que a comunicação entre os surdos e profissionais de maneira geral é um grande desafio, buscar alternativas que possibilitem a acessibilidade é muito importante. Espera-se que com estes materiais fornecidos, os pacientes surdos sintam-se seguros para realizar tratamentos odontológico com a certeza de que serão compreendidos.PI0257 - Painel Iniciante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Atualização do protocolo operacional padrão da saúde bucal, do município de atílio vivácqua do Espírito Santo, Brasil
Ramos LMGF, Fonseca LC, Torres NL, Ramos EV
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os profissionais da odontologia se enquadram em grupos de grande exposição ao COVID-19, considerando que o ambiente odontológico favorece a infecção cruzada permitindo um maior índice de contágio viral devido a uma comunicação face a face, exposição a aerossóis compostos de saliva, sangue e outros fluidos. Protocolos rigorosos e eficientes são necessários para o controle da transmissão. Para tanto, os profissionais da odontologia necessitam conhecer as medidas preventivas e controle do COVID-19. O trabalho orienta as medidas a serem adotadas pelos profissionais de odontologia de Atílio Vivácqua, atualizadas com base nas evidências científicas mais recentes, a fim de reduzir os riscos de transmissão do vírus SARS-Cov2. Foi usada uma revisão integrativa da literatura com busca recente na base de dados com indexação de artigos, revistas, websites e Portarias do Ministério da Saúde do Brasil. Algumas melhorias foram adotadas como o respeito pelas recomendações dadas, melhora na prática dos hábitos de higiene, maior cuidado com a própria saúde, maior segurança percebida pelos pacientes, profissionais e equipe, diminuição da aglomeração na sala de espera. A padronização da assistência pode resultar em benefícios para o usuário e para a equipe de saúde, possibilitando maior segurança as reais necessidades dos usuários. O estabelecimento de protocolos facilita o entendimento da equipe, a cobrança dos supervisores e a percepção de saúde.PI0258 - Painel Iniciante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Métodos de avaliação de destreza manual para treinamento pré-clínico: percepção de estudantes de odontologia
Genaro LE, Neves TC, Garcia PPNS
Odontologia Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho avaliou, de forma qualitativa, a percepção de estudantes de odontologia em relação aos métodos de avaliação de destreza manual para treinamento pré-clínico. Estudantes do 5º ano de graduação da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP (N=60) executaram 3 testes de destreza manual (O'Connor Finger Dexterity, Purdue Pegboard, Dental Manual Dexterity Assessment - DMDA) e um preparo cavitário e uma restauração Classe I de resina composta em um primeiro molar inferior artificial. Após a realização dos testes e procedimentos restauradores realizou-se a coleta dos dados por meio de um questionário com questões abertas relacionadas à percepção dos métodos de destreza testados. Para a análise dos dados utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo - DSC com o Qualiquantisoft®. Verificou-se que o DMDA foi percebido pela maior parte dos estudantes como o mais fácil de executar (76,6%) e o Perdue Pegboard como aquele que mediu melhor a destreza (73,3%). Considerando os procedimentos restauradores realizados grande parte dos estudantes avaliaram sua destreza como adequada (86,6%): "Considero que tenho a destreza manual adequada...", "... me senti segura para realizar esses procedimentos..." e "...consegui realizar os procedimentos de maneira correta...". Conclui-se que apesar de terem percebido o DMDA como o teste de avaliação de destreza mais fácil de executar, sentiram que o Purdue Pegboard foi o que mediu melhor sua destreza e que possuíam destreza adequada para a realização dos procedimentos restauradores propostos. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/11211-9)PI0259 - Painel Iniciante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Evolução da percepção e satisfação dos usuários dos CEO do estado da Paraíba, de 2013 para 2018
Ferreira MAS, Muniz-Filho JM, Andrade RA, Ramalho AKBM, Araújo EGO, Padilha WWN
Ccs - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A avaliação de serviços de saúde pelo usuário é um recurso válido para sua gestão e pode empregar duas abordagens, percepção e satisfação. Objetivou-se identificar a evolução da avaliação de usuários dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) da Paraíba de 2013 para 2018. Estudo transversal, descritivo, documental, feito na PB. Utilizou-se dados de livre acesso do Módulo III da Avaliação Externa (AVE) do 1º e 2º ciclos do PMAQ-CEO, referente a 52 CEO que participaram dos dois ciclos. Sendo previsto entrevista com 10 usuários/CEO, gerando assim amostra de 516 usuários do 1º ciclo (n1) e 520 do 2º (n2). Foram analisadas 31 questões de percepção (20) e satisfação (11), presentes nos dois ciclos. Quando a questão exigiu atribuição subjetiva de valor pelo usuário, foi considerada como abordagem de satisfação e a sua ausência como abordagem de percepção. Os CEO foram categorizados seguindo uma pontuação de qualidade de acordo com percepção e satisfação dos usuários, classificando-os em: "muito ruim", "ruim", "regular", "bom" e "muito bom". Foi realizada análise descritiva de frequências. No 1º Ciclo a percepção dos usuários foi "bom" em 40 (76,9%) dos CEO e 12 (23,1%) "muito bom". No 2º Ciclo, 49 (94,3%) CEO foram "bom" e 3 (5,7%) "regular". Observando-se redução do "muito bom" e o surgimento da categoria "regular". Quanto à satisfação, no 1º e 2º Ciclos, 52 (100%) dos CEO foram "muito bom". Os CEO tiveram avaliações positivas nos dois momentos. Identificou-se discrepância na evolução pela redução das categorias de percepção e ausência de evolução na categoria satisfação.PI0260 - Painel Iniciante
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9 - Odontogeriatria
Achados imagenológicos sugestivos de comprometimento endodôntico em radiografias panorâmicas de pessoas idosas
Medeiros JJS, Oliveira PT, Lima KC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e fatores relacionados a achados imagenológicos de radiografias panorâmicas relacionados à presença de comprometimento endodôntico em idosos. Estudo do tipo individuado e transversal. Foram avaliadas 846 radiografias panorâmicas digitais de idosos dentados com 60 anos ou mais pertencentes ao serviço de Imagenologia Odontológica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no período de janeiro 2013 a dezembro de 2019. Os dados produzidos foram analisados através da análise descritiva e bivariada (teste do qui-quadrado, exato de Fisher ou t de Student) para um nível de significância de 5%. Dos 152 (18%) pacientes e destes, 191 (1,44%) dentes, apresentaram achados radiográficos presuntivos de comprometimento endodôntico. A maioria das imagens foram de pacientes do sexo feminino (56,6%) e a média de idade foi de 66,62 anos. A presença de imagem radiolúcida sugestiva de cárie envolvendo a polpa coronária (99,5%) foi o achado mais prevalente. Os dentes mais afetados foram os pré-molares inferiores (25,7%). Observou-se uma relação entre comprometimento endodôntico e o sexo masculino, número de elementos dentários, número de pares em oclusão e número de molares. Concluiu-se que os achados imaginológicos indicativos de comprometimento endodôntico apresentam uma elevada prevalência em idosos e as radiografias panorâmicas representam uma ferramenta importante na identificação desses fatores e podem ser empregadas como exame de inicial de triagem para verificação da necessidade de tratamento endodôntico.PI0261 - Painel Iniciante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Impacto da Pandemia da COVID-19 nas consultas odontológicas da Atenção Básica no Brasil: Um estudo ecológico
Melo LF, Gondim RS, Vieira EWR, Rocha NB
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar o impacto da pandemia da COVID-19 nas consultas odontológicas realizadas na Atenção Básica no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários do Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica no SUS. Foram gerados consolidados mensais referentes às consultas odontológicas nas 27 unidades federativas nos períodos de março a dezembro de: 2018/2019 (antes da pandemia) e 2020 (durante a pandemia). Foram obtidos dados descritivos e diferenças de médias para cada estado entre períodos e comparados pelo teste U de Mann-Whitney (α<0,05), utilizando o programa SPSS. Foram analisadas 62333125 consultas odontológicas, sendo 85,5% de 2018/2019. A média mensal era de 12330,5 consultas odontológicas antes da pandemia e durante de 4196,9, com redução significativa de 66% (p≤0,01). O primeiro trimestre pós-pandemia (abril a junho) teve maior redução (86%). Todos estados nesse período tiveram uma redução significativa em relação a 2018/2019, com maior queda em Santa Catarina (94,6%), Tocantins (93,5%) e Pernambuco (92,8%). No último trimestre (outubro a dezembro), os estados com melhor recuperação foram Acre e Roraima, e a menor retomada foi nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, que ainda tiveram redução significativa. A pandemia causou impacto negativo em relação às consultas odontológicas realizadas na Atenção Básica no país. Apesar do progresso no decorrer dos meses durante a pandemia, a oferta de consultas ainda está distante de ser restabelecida e esta privação pode gerar danos para saúde bucal da população.PI0262 - Painel Iniciante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise descritiva da percepção e satisfação dos usuários dos Centros de Especialidades Odontológicas da Paraíba em 2018
Andrade RA, Muniz-Filho JM, Ferreira MAS, Ramalho AKBM, Padilha WWN
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se descrever a avaliação dos usuários sobre os CEO da PB em 2018. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e documental. De 82 (86,3%) CEO participantes do 2º ciclo do PMAQ-CEO, em 2018, foram analisadas as entrevistas de 10 usuários/CEO, compondo uma amostra de 820. Utilizou-se para análise questões de percepção de qualidade (30) e satisfação (11) de dados de livre acesso do Módulo III da Avaliação Externa do 2º ciclo do PMAQ-CEO. As questões consideradas de satisfação requeriam atribuição subjetiva de valor pelo usuário, fator este ausente nas de percepção. As opções de resposta receberam pontuação crescente conforme maior qualidade, foram consolidadas por usuário e CEO e o resultado foi distribuído em categorias hierarquizadas (Muito boa; Boa; Regular; Ruim e Muito Ruim) para percepção e satisfação. A análise foi descritiva, de frequência simples, estratificada pelas macrorregiões de saúde (M1, M2, M3) e tipo de CEO (1, 2, 3). A percepção foi "Muito boa" em 15 (18,3%) dos CEO, "Boa" em 66 (80,5%) e "Regular" em 1 (1,2%). Para as macrorregiões, as percepções foram "Boa" na M1 (85,2%) e M2 (89,7%). A M3 classificou-se "Muito boa" em 9 (34,6%). Quanto ao tipo de CEO, as percepções classificaram-se como "Muito boa" em 13 (21,6%) do CEO 1. Nos CEO 2 e 3 foi considerada "Boa" em 14 (87,5%) e 6 (100%). A satisfação foi "Muito boa" em 81 (98,8%) dos CEO e 1 (1,2%) CEO tipo 1 da M1 obteve o conceito "Bom". Os CEO da PB receberam avaliação positiva em percepção e satisfação. Observou-se diferença de categorização entre percepção e satisfação, provavelmente por viés de gratidão. (Apoio: CNPq)PI0264 - Painel Iniciante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Há associação entre estresse no trabalho e disfunção temporomandibular? Uma revisão sistemática
Aguilar DR, Aranha RLB, Drada JAM, Sohn W, Martins-Pfeifer CC, Martins RC, Abreu MHNG
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar a associação entre estresse no trabalho e disfunção temporomandibular (DTM) em trabalhadores adultos remunerados. Uma revisão sistemática da literatura foi desenvolvida após registro no Prospero (CRD42020186274). Uma busca eletrônica foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scopus, Web of Science, Embase e LILACS. Realizou-se buscas manuais nas referências dos artigos incluídos e na literatura cinzenta. Não houve restrições quanto ao idioma ou período de publicação. Os critérios de inclusão envolveram estudos observacionais com trabalhadores remunerados de qualquer profissão, de ambos os sexos, acima de 18 anos, avaliando a associação entre o estresse ocupacional e diagnóstico ou sinais e sintomas de DTM. A qualidade metodológica foi avaliada por meio das ferramentas Joanna Briggs. O nível de evidência foi avaliado por meio da ferramenta Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluation (GRADE). Foram identificados doze estudos, sendo que destes, 50% relataram associação positiva entre estresse e diagnóstico de DTM. Por outro lado, ruídos na articulação temporomandibular e o estresse no trabalho estavam associados apenas em uma amostra de músicos. Houve apenas quatro estudos que utilizaram ferramentas validadas para estresse e DTM, sendo que destes dois relataram associação. No entanto, o número reduzido de artigos elegíveis e as limitações metodológicas resultaram em evidências muito baixas. Pode-se concluir, pelos dados disponíveis, que a associação entre estresse e DTM é inconclusiva. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 303772/2019-0)PI0265 - Painel Iniciante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Condições de saúde bucal de pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica acompanhados em um centro de referência
Dourado JC, Lima KC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar condições de saúde bucal dos pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica, acompanhados num centro de referência. Trata-se de um estudo descritivo e analítico, de caráter transversal, tendo o paciente com ELA como unidade de análise. Foram examinados 40 pacientes que são acompanhados no ambulatório do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN. A coleta de dados foi composta por uma análise dos prontuários, questionário de higiene bucal e exame epidemiológico bucal (condição de cárie dentária, periodontal e presença de alteração em tecidos moles) e então, realizou-se análise descritiva da amostra. Houve predominância do sexo masculino (55%), idade média de 58 anos, prevalência do fenótipo espinhal A maioria dos pacientes possuía a escala funcional revisada (ALSFRS) menor que 39 (62,1%), sendo a média da escala de 30 pontos. Mais da metade da amostra escova os dentes menos de 3x por dia e 75% não utilizam o fio dental. A média CPO-d foi de 18 dentes. Em relação às condições periodontais (CPI e PIP), os piores escores encontrado foi de cálculo dentário (57,5%) e de perda de inserção foi de 0-3mm (75%). Não houve relação do fenótipo clínico e/ou estado funcional da ELA com a experiência de cárie e condições periodontais. Conclui-se que os indivíduos com ELA apresentam alterações na condição de saúde bucal, mas que não possuíram associação com estado funcional e/ou fenótipo clínico da doença.