RESUMOS APROVADOS

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 2959 Resumo encontrados. Mostrando de 11 a 20


AO0011 - Apresentação Oral
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 15

Periodontal parameters, cytokine levels and Bisphenol-A concentration in children under passive orthodontic treatment
Bemquerer LM, Tou GAA, Gomes JM, Menezes HC, Cardeal ZL, Yamauti M, Silva TA, Macari S
Clínica, Patologia e Cirurgia Odontológi - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evaluation of clinical parameters, gingival crevicular fluid (GCF) cytokines and Bisphenol-A (BPA) levels in the saliva of children with anterior open bite receiving passive orthodontic treatment. Twenty children were included in this study and received lingual spurs bonded with Transbond XT composite. GCF samples were collected from the lower and upper central incisors before spur attachment (baseline), 24 hours (h) and 7 days (d) after spur bonding. Saliva samples were collected at baseline, 30 minutes and 24h after spur bonding. Clinical and periodontal examinations, cytokines analysis and gas chromatography-mass spectrometry were performed.Visible Plaque (VP) was positively correlated to the GFC volume after 24h and to Gingival Bleeding (GB) at day 7. GB was elevated in lower incisors compared to baseline. The concentration of IL-8 was heightened compared to baseline at 24h and 7d. Levels of IL-8, IL-1β, and IL-6 were higher in upper incisors than lower incisors at 24h. Cytokine production correlated positively to increase of GCF volume but showed no correlation to GB, VP, and probing depth. BPA levels were increased in the saliva 30 minutes after the spur attachment compared to baseline and 24h after.
Passive orthodontic treatment using spurs in children resulted in worse local periodontal parameters in parallel with increased expression of IL-8, IL-1β, and IL-6 in GFC and levels of BPA in the saliva. It reinforces the need of monitoring oral hygiene and BPA exposure in these individuals.
AO0012 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Avaliação do processo de reparo alveolar através de enxerto sintético (Biogran®) associado ou não ao uso de teriparatida tópica em ratos
Frigério PB, Gomes-Ferreira PHS, De-Souza-batista FR, Botacin PR, Garcia-Junior IR, Lisboa Filho PN, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo teve como objetivo avaliar o reparo alveolar em ratos após um enxerto ósseo de BioGran® associado ao PTH 1-34 tópico. 96 ratos foram divididos em 2 grupos: SHAM (cirurgia fictícia) e ORQ (orquiectomia), e então divididos em 3 subgrupos: CLOT (alvéolo sem biomaterial); BG (alvéolo com Biogran®) e BG-PTH (alvéolo com Biogran®+PTH). Após a exodontia e inserção do biomaterial, a eutanásia foi realizada aos 60 dias. Foi feita a imunoistoquímica direcionada aos imunomarcadores: OPG, RANKL, TRAP, OC, Wnt e β-Catenina. Para a microtomografia, usou-se os parâmetros: percentual de volume ósseo (BV/TV), espessura, número e separação de trabéculas (Tb.Th, Tb.N, Tb.Sp) e porosidade total (PoTot). A microscopia confocal determinou a aposição mineral diária (MAR) e área óssea neoformada (AON). Nos resultados da imunoistoquímica, notou-se a expressão equilibrada de OPG e RANKL e marcação leve para TRAP nos grupos SHAM/ORQ BG-PTH. Para OC, Wnt e β-Catenina houve maior marcação após a funcionalização de BioGran®+PTH. Houve diferença estatística no Micro-CT para os parâmetros: BV/TV, Tb.Th, Tb.Sp e Potot na comparação dos grupos ORQ/SHAM CLOT vs BG vs BG-PTH. O grupo SHAM mostrou uma perspectiva de melhora quando associado o BioGran®+PTH e para os demais grupos, apenas o biomaterial colaborou com a manutenção do alvéolo. Quanto ao confocal, o grupo que apresentou maior precipitação de cálcio foi o SHAM BG-PTH e para AON, os maiores valores foi para SHAM CLOT.
Conclui-se, que a utilização do BioGran® com ou sem PTH tópico promoveu discreta melhora no reparo alveolar dos ratos.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/20222-9)
AO0013 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Novas partículas de hidroxiapatita (HAp) sintetizadas e modificadas superficialmente: efeitos sobre culturas osteoblásticas e in vivo
Oliveira HFF, Cruz MAE, Silva RC, Ciancaglini P, Faverani LP, Okamoto R, Ramos AP, Verri FR
Bone Research Lab - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi produzir um substituto ósseo de HAp, modifica-lo superficialmente com hexametafosfato (HMP) e colágeno tipo I (COL) e analisar seu comportamento in vitro e in vivo. A síntese de HAp foi realizada pelo método de coprecipitação controlada a partir de H3PO4, CaCl2 e NH4OH, e modificações superficiais. Foram realizadas análises para caracterização através de Potencial-Zeta e tamanho, FTIR, DRX, MEV e EDS evidenciando alta semelhança química com HAp biológica. Foi realizado cultura de osteoblastos MC3T3, constatando não toxicidade antes e após recobrimento. Nas análises in vivo, foram realizados defeitos críticos em calvaria e inseridos tubos subcutâneos no dorso de 80 ratos, divididos em 4 grupos (G1:HAp;G2:HMP;G3:COL;G4:BioOss) e submetidos a eutanásia após 7,14,28,60 dias. Os espécimes foram avaliados em cortes calcificados MicroCt e confocal, apresentando fechamento do defeito e formação óssea significante em G1,G3 e G4; e cortes descalcificados de HE e VonKossa (subcutâneo), ao longo dos períodos de eutanásia no subcutâneo houve diminuição do infiltrado inflamatório em todos os grupos, e presença de mineralização. Nos cortes HE de calvaria, comprovou que G2 não apresentou fechamento do defeito e maior presença de osteoclastos nas amostras, e G1,G3 e G4 apresentaram formação de tecido ósseo em 60 dias.
Portanto conclui-se que G1 e G3 apresentaram comportamento favorável e viável na neoformação óssea comparado ao G4 substituto ósseo comercialmente disponível, tornando-se uma futura alternativa para regeneração óssea.
(Apoio: CNPq  N° 141960/2019-1)
AO0014 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

A superfície do implante a base de titânio difere das superfícies dentárias na adsorção de proteínas e no acúmulo microbiano?
Costa RC, Souza JGS, MourĀo FR, Bertolini MME, Retamal-Valdes B, Shibli JA, Feres M, Barão VAR
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adsorção de proteínas é considerada a primeira resposta biológica do corpo humano aos materiais implantados, sendo responsável por mediar os processos biológicos seguintes, como à adesāo bacteriana. Embora superfícies dentárias e de implantes sejam expostas ao mesmo ambiente e fluidos orais, não há evidências se as propriedades de superfície alteram a adsorção de proteínas e o acúmulo microbiano. Portanto, objetivou-se comparar os perfis proteômicos de superfície de implantes (titânio) e dentárias (esmalte e dentina) após exposiçāo aos fluidos orais (saliva e plasma) e o efeito na modulaçāo do biofilme. Superfícies foram submetidas a formaçāo da película (2h) e avaliadas por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas. Modelo de microcosmo foi utilizado para adesão bacteriana (2h) e a formação inicial de biofilme (24h). Entre as 349 proteínas adsorvidas da saliva, algumas eram exclusivas do titânio (12), esmalte (3) ou dentina (42). Um padrão único foi observado para proteínas adsorvidas do plasma (171). A dentina adsorveu 10,3% mais proteínas do que o titanio (saliva), e o esmalte 6% mais proteínas do que o titânio (plasma). As proteínas adsorvidas afetaram significativamente o perfil microbiano em ambas as superfícies (p < 0,05), aumentando ~1,5x a proporção de patógenos do complexo vermelho aderidos ao titânio.
Embora expostas ao mesmo ambiente e fluidos orais, a superfície do implante difere das superfícies dentais na adsorção de proteínas e, consequentemente, no perfil de adesão microbiana e formação de biofilmes.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 23188-2/2015)
AO0015 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Osseointegração em área previamente ou imediatamente enxertada com osso bovino desproteinizado associado ou não com a medula óssea fresca
Balderrama IF, Leocadio ACS, Silva-Junior M, Oliveira GJPL, Marcantonio-Junior E
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a osseointegração de diferentes macroestruturas de implantes instalados em tíbias previamente ou imediatamente enxertadas com osso bovino desproteinizado (DBB) associado ou não com a medula óssea fresca (MOF). Para isto, 16 coelhos foram divididos em 2 grupos: área enxertada com DBB; área enxertada com DBB associado com a MOF (DBB/MOF). Após 90 dias, biópsias das áreas enxertadas foram coletadas e os implantes de macroestruturas em formato cilíndrico (CI) e cônico híbrido (CH) foram instalados. No mesmo estágio cirúrgico, um segundo defeito foi criado na metáfise tibial e preenchido com os mesmos grupos de enxertia e seguido de instalação imediata dos implantes CI e CH. A eutanásia foi realizada após 90 dias da segunda cirurgia. Foi realizada análise microtomográfica a fim de determinar a presença do tecido mineralizado (%BV/TV) das biópsias, assim como análise histomorfométrica para avaliar o contato osso implante (%BIC) e formação óssea dentro da rosca do implante (%BBT). Foi verificado que o %BV/TV foi maior para o grupo DBB/MOF quando comparado com o DBB apenas, porém sem diferença estatística entre os grupos (p>0.05). Assim como, os implantes de diferentes macroestruturas demonstraram valores sem diferença estatística para a %BIC (p>0.05), porém, o implante CH resultou em maior valor de %BBT em áreas enxertadas com DBB quando comparado com o implante CI.
A osseointegração das áreas enxertadas com DBB não foi modificada de forma relevante pela adição de MOF ou pela macroestrutura dos implantes instalados.
(Apoio: CAPES)
AO0016 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 14

Bioflavonoides modulam efeitos deletérios do ácido zoledrônico em osteoblastos humanos semeados sobre titânio
Cardoso LM, Pansani TN, Hebling J, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O insucesso de implantes dentários ocorre frequentemente em pacientes submetidos à terapia com ácido zoledrônico (AZ), o qual aumenta a síntese de metaloproteinases da matriz (MMPs) nos tecidos peri-implantares e inibe funções celulares essenciais para a osseointegração. No presente estudo, foi avaliado o efeito de dois bioflavonoides: naringenina (NA; sintética) e extrato de proantocianidinas (PA; natural), sobre a produção de MMPs e funções celulares relacionadas ao reparo peri-implantar de osteoblastos (Ob) humanos expostos ao AZ. Para isso, Ob semeados sobre discos de titânio foram pré-tratados com NA ou PA, e então expostos ao AZ ou ao fator de necrose tumoral alfa (TNF-α; controle positivo para produção de MMPs). Ob não tratados foram usados como controle negativo (CN). Em seguida, foi avaliada a síntese de MMP-2/MMP-9 e colágeno, bem como a adesão/proliferação celular e atividade de fosfatase alcalina (ALP) (ANOVA, Tukey; α=0,05). AZ aumentou significativamente a síntese de MMP-2 e -9 e reduziu a adesão e proliferação dos Ob, além da atividade de ALP, sem alterar a síntese de colágeno. O pré-tratamento dos Ob com NA ou PA seguido da exposição ao AZ promoveu síntese de MMPs, adesão e proliferação celular semelhante ao observado no CN. Apenas NA modulou os efeitos do AZ em relação à atividade de ALP.
Concluiu-se que o pré-tratamento de Ob com NA e PA pode modular a síntese de MMPs e atuar em funções celulares relacionadas com o sucesso de implantes osseointegrados na presença de AZ.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/16886-4  |  FAPESP  N° 2018/11211-6  |  CNPq  N° 302108/2019-0 - PQ2)
AO0018 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Confiabilidade e distribuição de tensões em implantes cone morse friccional como ancoragem para coroas unitárias
Ribeiro MCO, Gomes RS, Vargas-Moreno VF, Bergamo E, Bonfante EA, Cury AAB, Machado RMM
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de implantes dentários com conexão cone morse puramente friccional (CMF) tem crescido nos últimos anos. Entretanto, a confiabilidade e a distribuição de tensões comparando o CMF e o sistema cone morse convencional (CMC) ainda não foi investigada. Neste estudo comparou-se a confiabilidade e a distribuição de tensões entre os sistemas CMF e CMC. A confiabilidade foi avaliada por meio do teste de fadiga acelerada progressiva (SSALT), para isso 63 implantes e abutments foram divididos em 3 grupos (n=21) de acordo com o tipo de abutment: CMC-S (sólido), CMC-PP (parafuso passante) e CMF. Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150N. Também foi avaliado a distribuição de tensões pela análise de elementos finitos aplicando-se uma carga de 50N no bordo incisal à 30°, e a tensão de von Mises (σvM) foi calculada para implante, abutment e parafuso quando presente. Todos os grupos apresentaram alta confiabilidade (acima de 97%) à 50N. Entretanto, à 100N o CMF apresentou 99% de confiabilidade, sendo significativamente superior aos grupos CMC-S 94% e CMC-PP 95%. A σvM do CMF foi de 584,54 Mpa no abutment e 138,6 MPa no implante; já o CMC-S, 211,15 Mpa no abutment e 351,21 MPa no implante; e o CMC-PP, 335,58 MPa no abutment, 230,4 MPa no parafuso e 330,92 MPa no implante.
Ambos os sistemas apresentam alta confiabilidade em cargas clinicamente relevantes para dentes anteriores. Destaca-se que o CMF mostrou a menor probabilidade de falha a 100N, e a maior concentração de tensões, principalmente no abutment.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0020 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Antirreabsortivos e osteonecrose dos maxilares: questionário para avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas brasileiros
Vetucci VR, Tomazin BR, Gorni GR, Verzola MHA, Faloni APS
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o conhecimento dos dentistas (CDs) brasileiros sobre os antirreabsortivos e seus efeitos colaterais, com ênfase para a osteonecrose dos maxilares (ONJ), sua prevenção e tratamento. A amostra foi de 362 CDs que responderam um questionário digital. Cada uma das respostas foi quantificada em uma escala de 0 à 1, atribuindo-se valores de acordo com sua importância para a avaliação do conhecimento dos antirreabsortivos (CAR) e do risco de desenvolvimento da osteonecrose (RONJ). Os resultados foram avaliados por meio de dois índices (I): ICAR e IRONJ (p<0,05) e suas categorizações. Somente 30% dos CDs conhecem os tipos de antirreabsortivos, sendo que 23% questionam seus pacientes sobre seu uso. Mais de 80% dos CDs consideram importante fazer tratamento odontológico prévio ao uso de antirreabsortivos e contraindicam tratamentos odontológicos invasivos. Porém, apenas 15,57% sabem que procedimentos realizar. Apesar de 69% relatarem conhecer a ONJ, somente 21% dos CDs sabem definí-la. Alem disto, embora 39% e 20% dos participantes tenha conhecimento bom ou excelente sobre a ONJ, respectivamente, o risco alto e muito alto de ONJ soma 40,10%. Profissionais com 1-4 anos de formados apresentam menores valores de ICAR que os formados entre 5-10 anos e mais que 10 anos. O IRONJ foi maior para os formados entre 1-4 anos que para os formados há mais que 10 anos
Diante dos resultados obtidos, conclui-se que apesar de saberem da existência dos antirreabsortivos e da ONJ, os CDs brasileiros necessitam aprofundar seus conhecimentos a fim de prevenir e tratá-la.
AO0021 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Osseointegração de TiO2 bioativo incorporado com diferentes concentrações de estrôncio para aplicação em implantes dentários
Cunha NF, Costa A, Nascimento TS, Mavroupolos E, Takamori ER, Toptan F, Gemini-Piperni S
Odontologia - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional, o investimento na área dos biomateriais usados para implantes osseointegráveis é crescente, priorizando a necessidade de aprimorar as superfícies existentes. Para este fim, se destaca a técnica de oxidação por micro arcos (MAO), que além de aumentar a rugosidade da superfície do implante de titânio, permite incorporar novos elementos bioativos. O presente estudo visa compreender a interação de osteoclastos primários humanos com superfícies de TiO2 tratadas por MAO para incorporar elementos bioativos de Cálcio, Fósforo e três diferentes concentrações de estrôncio (Sr). As amostras foram caraterizadas por MEV e DRX e, após isso, interação das células ósseas com os materiais foi avaliada, demostrando o sucesso da incorporação dos elementos bioativos nas superfícies, dimensão e distribuição uniforme dos poros e boa adesão celular. Além disso, as superfícies de Ca-P-TiO2 com menor concentração de Sr melhoram a produção de matriz orgânica sem comprometimento da viabilidade e adesão celular dos osteoblastos.
As análises morfológicas demostraram um menor número de osteoclastos nas amostras com maior quantidade de estrôncio, sendo o metabolismo ósseo o resultado de um delicado equilíbrio entre formação e reabsorção óssea. Dessa forma, é relevante considerar essas informações, avaliando a interação das superfícies com todas as células responsáveis pelo metabolismo ósseo, a fim de avaliar a superfície mais promissora na área da implantodontia.
AO0022 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 14

Revestimento multifuncional responsivo à luz: estratégia combinada de fotocatálise e fotodinâmica para a redução de biofilme em titânio
Nagay BE, Dini C, Cordeiro JM, Costa RC, Santos AB, Gomes BPFA, Cruz NC, Barão VAR
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, revestimento fotocatalítico na superfície de discos de titânio (Ti) foi sintetizado via plasma eletrolítico de oxidação (PEO) a fim de avaliar suas propriedades superficiais e tribológicas, além de investigar se tal revestimento poderia potencializar a redução microbiana mediada por terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Revestimentos de TiO2 e TiO2 dopado com bismuto (Bi-TiO2) foram sintetizados via PEO. Ti polido foi utilizado como controle. Morfologia, composição química, rugosidade, molhabilidade, cristalinidade, comportamento tribológico, atividade fotocatalítica (AF) e biocompatibilidade (fibroblastos) foram analisadas. Para investigar a resposta microbiológica in vitro, o efeito das superfícies na TFDa mediada pelo azul de metileno em diferentes tempos de irradiação (0, 1 e 5 min; LED 105 W) na viabilidade microbiana foram testadas em biofilme polimicrobiano (24 h, modelo microcosmo). Dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). PEO produziu revestimentos de TiO2 cristalino com melhor desempenho tribológico, além de maior rugosidade e hidrofilicidade que o controle (p<0,05). Bi-TiO2 não foi citotóxico e potencializou a redução microbiana mediada por TFDa (p<0,05) por apresentar AF na região visível. A irradiação durante 1 min exibiu semelhante redução microbiana que 5 min (p>0,05).
Revestimento responsivo à luz é uma estratégia biocompatível promissora como superfície para implantes dentários e para o controle de infecções peri-implantares por potencializar a redução microbiana mediada por TFDa.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/17238-6  |  CNPq  N° 116555/2019-0   |  CAPES  N° Código 001 )