Avaliação da qualidade de imagens radiográficas obtidas com diferentes combinações de condições de armazenamento e escaneamento
Velasco HF, Lisboa LF, Morais KM, Morais MO, Silva PS, Mundim MBV, Gomes CC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar os impactos de diferentes combinações de condições de armazenamento e tempos entre aquisição da imagem e escaneamento de uma placa de fósforo fotoestimulada (PSP). Para a avaliação foram realizadas 20 radiografias digitais de uma escala de alumínio com o tempo de exposição de 0,50 segundos. Após a exposição a PSP foi digitalizada por um sistema digital. Sequencialmente a cada exposição as PSP´s foram colocadas em 4 ambientes (luz branca, luz amarela, luz natural e sala escura). Para cada ambiente o tempo entre a exposição aos raios X e a digitalização foi de 10, 30, 60, 120 e 480 minutos. A análise objetiva (software de procesamento de imagens Image J) não apresentou diferença estatisticamente significante quanto às densidades médias das imagens armazenadas em diferentes condições de armazenamento e tempos. A análise subjetiva realizada pelo radiologista mostrou que as imagens com melhor qualidade em relação à densidade e contraste foram provenientes do armazenamento sem luz, e nesse tipo de armazenamento não houve diferença na qualidade da imagem nos diferentes intervalos de tempo entre a exposição e a varredura das PSP. No armazenamento sob luz amarela com o intervalo de tempo de 480 minutos obteve-se a imagem com qualidade inferior. Como conclusão, os diferentes ambientes para armazenamento e tempos de escaneamento não interferiram na qualidade das imagens para a análise objetiva, sendo que para análise subjetiva realizada pelo profissional as variáveis interferiram na qualidade da imagem. (Apoio: PBIC UniEVANGÉLICA)PI0403 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Deiscência no osso alveolar humano: estudo in silico pelo método dos elementos finitos
Furlan CC, Freire AR, Prado FB, Rossi AC
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi utilizar o método dos elementos finitos para testar a hipótese de que forças ortodônticas podem atuar como um fator preditivo para o surgimento de deiscências no osso alveolar do dente canino inferior. Foi realizada uma simulação pelo método dos elementos finitos da ação das forças ortodônticas vestíbulo-linguais sobre o canino inferior. No software Materialise MIMICS Academic Research v18 (Materialise, Leuven, Bélgica) foi realizada a segmentação das imagens tomográficas de uma mandíbula humana para construção de um modelo tridimensional do dente canino inferior envolvendo estrutura óssea, dente e o espaço correspondendo ao ligamento periodontal. Após a construção do modelo tridimensional, para a simulação computacional, foi utilizado o software Ansys Academic v17.2 (Ansys Inc., Cannonsburg, EUA) para aplicar as cargas ortodônticas com diferentes níveis de força. As forças foram aplicadas no centro da superfície vestibular do canino inferior direito seguindo uma direção vestibulolingual. A ação da força vestibulolingual sobre a face vestibular do canino inferior direito resultou em uma concentração de tensões em diferentes níveis de magnitude na lâmina óssea vestibular, variando nas regiões, em todos os níveis de força. A mudança dos níveis de magnitude da força resultou em variações em relação ao nível de deformação. É possível sugerir que essa variação da distribuição de tensões nas regiões estudadas pode ser compatível com o surgimento de deiscências. (Apoio: CNPq N° 127154/2020-5)PI0405 - Painel Iniciante
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Perfil das Lesões Orais e Maxilo-Faciais em um Centro de Referência do Nordeste do Brasil: Um estudo exploratório de 6 anos
Viana GT, Porto DE, Laureano ICC, Vicente KMS, Araújo JMN, Andrade ESS, Carvalho MV
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta pesquisa se propôs a relatar o perfil das lesões bucomaxilofaciais (LBMFs) em um serviço de referência no Nordeste do Brasil. Tratou-se de um estudo transversal através de 2.825 prontuários de pacientes com LBMFs de 2013-2019. Os dados foram incluídos na análise de regressão múltipla e linear para estimativa da razão de prevalência (RP), com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e significância (p <5%). LBMFs foram mais prevalentes entre 11-20 anos (1.225 - 43,3%), pardos (1.450 - 51,3%), sexo masculino (1.625 - 57,5%). A maioria eram agricultores (565 - 20%), com até 8 anos de estudo (1.565 - 55,4%) e até R$ 1.086,94 de renda mensal (1.460 - 51,7%). Cistos bucomaxilofaciais foram o diagnóstico mais prevalente (1.057 - 37,5%), as neoplasias malignas atingiram 397 casos (10,2%), e as neoplasias benignas ocorreram em 343 pacientes (12,1%). Pacientes com 0-10 anos (RP = 1,24; IC 95% = 1,00-1,52; p = 0,041) e 11-20 anos (RP = 0,75; IC 95% = 0,61-0,93; p = 0,009) com história familiar (RP = 14,6; IC95% = 10,1-21,1; p <0,001), com etilismo e tabagismo associados (RP = 1,79; IC95% = 1,47-2,19; p = <0,001) apresentaram maior prevalência de LBFMs malignas. Ações de promoção da saúde bucal em crianças e adolescentes e a revisão de programas preventivos convencionais com ênfase na identificação de fatores de risco (álcool, tabaco) relacionados ao perfil sociodemográfico das LBMFs podem aumentar a probabilidade de sucesso do tratamento e diminuir a morbidade de essas patologias com melhora na qualidade de vida da população estudada. (Apoio: CAPES)PI0406 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Análise bibliométrica sobre publicação científica relacionada a analgesia preemptiva em cirurgia oral
Saraiva ACS, Cetira-Filho EL, Cid AMPL, Carvalho FSR, Silva PGB, Vieira AF, Chaves FN, Costa FWG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo bibliométrico foi analisar as características das citações recebidas por analgesia preemptiva em artigos de cirurgia oral e suas referências. As tendências de pesquisa sobre analgesia preemptiva em cirurgia oral foram obtidas por uma estratégia usando 1.465 artigos de periódicos da Web of Science (WoS) Core Collection (de 1992 a 2020). Os indicadores bibliométricos foram o crescimento da literatura; número de citações e sua correlação com o número de autores, instituições, anos desde a publicação, países relacionados e financiamento; índice h; país e idioma; tipos de documentos e publicações; instituições/organizações; os 10 artigos mais citados; co-ocorrência de palavras-chave e mapa de termos; fundos; área/escopo de pesquisa; o nível de evidência relacionado ao Oxford Centre for Evidence. A avaliação dos dados foi realizada com o WoS, VOSviewer, plataforma online de análise de metrologia da literatura (http://bibliometric.com/), e análise estatística (nível de significância de 5%). Um total de 26 artigos foram incluídos. O número de citações variou de 0 a 43 (13,85 ± 11,69), totalizando 360 citações e 13,85 citações por artigo. Houve correlações entre o número de citações com o número médio de citações por ano (p <0,001), ano de publicação (p <0,001) e tempo de publicação (p <0,001). A maioria dos artigos apresentou alto nível de evidência. Este estudo mostrou uma tendência progressiva de pesquisa dessa modalidade de tratamento, principalmente porque não há um protocolo de analgesia preemptiva bem estabelecido até o momento.PI0407 - Painel Iniciante
Área:
1 - Anatomia
Estudo morfométrico do canal incisivo e suas variações anatômicas em indivíduos brasileiros
Ribeiro IC, Aranha-Neto IS, Cruz WHS, Vidigal BCL, Martins-Júnior PA, Silva AIV, Silva MRMA, Manzi FR
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O canal incisivo, também conhecido como canal nasopalatino ou canal palatino anterior, é um importante acidente ósseo, que pode apresentar variações anatômicas relacionadas a diferentes fatores como: sexo, dentição e idade nas diferentes populações. O objetivo desta pesquisa foi conduzir uma avaliação morfométrica do canal incisivo, suas estruturas adjacentes (tábuas ósseas vestibular, palatina e foramimas acessórias) e variações anatômicas em indivíduos brasileiros. Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando uma amostra de 157 imagens de tomografia computadorizada multislice de indivíduos Brasileiros adultos, de ambos os sexos e com idade variando entre 20 e 96 anos. O exame foi realizado com o software RadiAnt Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM) Viewer 4.0.1 (64-bit), que utiliza o padrão DICOM PACS para visualização de imagens médicas e odontológicas. Os valores do comprimento e altura do canal, espessura da tábua óssea palatina e diâmetro látero-lateral do forame incisivo foram maiores nos homens do que nas mulheres (p < 0.05). As evidências desse estudo demonstraram diferenças morfométricas dos seguintes parâmetros: diâmetro látero-lateral; largura dos canais em todos os níveis medidos; altura da tábua óssea palatina; altura do canal e espessura da tábua óssea palatina entre os sexos masculino e feminino na população Brasileira. Esses dados podem se tornar de grande utilidade para auxiliar clínicos em planejamentos cirúrgicos feitos na região anterior da maxila.PI0408 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação da regeneração óssea guiada em defeitos críticos em calvárias de rato com o uso de membrana de colágeno bovino
Delamura IF, Bizelli VF, Ramos EU, Faverani LP, Ramires GADA, Oliveira JCS, Bassi APF
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de membranas que auxiliem no processo de regeneração óssea guiada é também uma vertente dos estudos de biomateriais compatíveis que auxiliam no processo de reparo ósseo. Desta forma, este estudo teve por objetivo de avaliar a eficácia da membrana colagenosa bovina, por meio das análises histológica, histométrica e imunoistoquímica comparando-a com a eficácia da membrana colágeno porcino no processo de reparo de defeitos ósseos críticos em calvária de ratos. Para este estudo foram utilizados 72 ratos e eutanasiados nos tempos de 7, 15, 30 e 60 dias divididos em três grupos: Grupo Coágulo, Grupo Colágeno Bovino, Grupo Colágeno Porcino. Os resultados histológicos demonstraram que o Grupo Colágeno Porcino iniciou a neoformação óssea a partir do 70 dia sendo que aos 30 dias de reparo houve o preenchimento do defeito cirúrgico com o fechamento total em alguns animais. Para o Grupo Colágeno Bovino foi pouca atividade de neoformação óssea inicialmente, sendo que a partir dos 30 dias observou-se uma crescente neoformação óssea tendo um aumento aos 60 dias. Os dados obtidos na análise histométrica revelam que aos 30 dias a área de osso neoformado não teve discrepância para o Grupo Colágeno Porcino em relação ao Grupo Colágeno Bovino, mas teve de ambos em relação ao Grupo Coágulo, já em 60 dias o Grupo Colágeno Porcino apresentou maior osso neoformado em relação ao Grupo Colágeno Bovino. Esses resultados foram corroborados pelos resultados da iminoistoquimica. Diante disso conclui-se que, todas as membranas estudadas nesta pesquisa promoveram a regeneração óssea guiada. (Apoio: FAPESP N° 2018/05973-0)PI0409 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Tempo de recuperação funcional após fraturas faciais: perfil e fatores associados em amostra de pacientes do sul do Brasil
Silva ACT, Müller VA, Bruksch GK, Soria GS, Gallas KR, Moura FRR, Brew MC, Bavaresco CS
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O entendimento da causa, da gravidade e do tempo decorrido para o restabelecimento das funções de lesões maxilofaciais pode contribuir para o estabelecimento de prioridades clínicas objetivando o efetivo tratamento e prevenção dos traumatismos de face. Assim, o objetivo deste estudo foi compreender quais os fatores associados ao restabelecimento das funções mastigatórias, oculares e nasais em vítimas de trauma de face, estimando o tempo para recuperação das funções, após o tratamento cirúrgico. Foram analisados 114 prontuários de pacientes atendidos no Hospital de Montenegro que compareceram às consultas de acompanhamento por até 180 dias. Para a análise do tempo para a recuperação, foi realizada a análise de sobrevida, seguida da análise de COX. Observou-se que metade dos pacientes recuperaram as funções em até 20 dias, sendo que o tempo médio para recuperação dos traumas no complexo zigomático-orbitário-malar-nasal foi de 11 dias e do complexo maxilo - mandibular de 21 dias (HR: 1,5 (0,99 - 2,3) p=0,055). Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população. Embora o restabelecimento das funções tenha atingido taxas elevadas após abordagem cirúrgicas, faz-se necessária a análise dos casos de insucessos bem como os impactos econômicos e as estratégias de prevenção associados aos traumas de face a fim de qualificar o serviço prestado à população.PI0410 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Índice de Pell & Gregory se correlaciona com a cicatrização de sítios pós-extração de terceiros molares
Mendes PGJ, Pereira DA, Santos SS, Prisinoto NR, Soares PBF, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou a utilidade do índice de Pell & Gregory na previsão da cicatrização em sítios pós-extração de terceiros molares inferiores. Na sua relação com o ramo da mandíbula o terceiro molar pode ser classificado como classe I: A coroa do dente situada anteriormente ao ramo mandibular; Classe II: O terceiro molar parcialmente dentro do ramo; Classe III: Terceiro molar localizado dentro do ramo da mandíbula. Na sua relação com o plano oclusal o terceiro molar pode ser classificado como Classe A: Superfície oclusal no mesmo plano oclusal do segundo molar; Classe B: Superfície oclusal situada entre plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. Classe C: Superfície oclusal situada abaixo da linha cervical do segundo molar. Dezenove pacientes foram submetidos a extração dos molares inferiores. Foram executadas análises do grau de dor, edema, sangramento e cicatrização foram executadas por meio da aplicação da escala VAS para os pacientes nos períodos de 3 e 7 dias após a exodontia. A correlação dos diferentes domínios do índice de Pell & Gregory com os dados clínicos foi executado por meio do teste de correlação de Spearman (p <0.05). A posição do dente em relação ao ramo da mandíbula não se correlacionou com nenhum dos parâmetros avaliados. Entretanto, o nível do plano oclusal localizado mais apicalmente se correlacionou com maior sangramento e edema e pior cicatrização nos períodos iniciais de pós-operatório. A localização do plano oclusal do terceiro molar inferior é mais importante para prever complicações pós-exodontia do que sua relação com o ramo da mandíbula. (Apoio: CNPq N° 426954/2018-1)PI0411 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Estudo preliminar comparativo sobre a neoformação óssea entre BioOss® e Cerabone® em cirurgias de levantamento de seio maxilar em coelhos
Piola AL, Silva ER, Godoy EP, Balan VF, Guimarães GF, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi comparar, por meio de medidas histomorfométricas, a dinâmica de formação óssea em cirurgias de levantamento de seio maxilar preenchidos por BioOss® ou Cerabone® em coelhos. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com eutanásia prevista para 2 e 10 semanas. Foram submetidos a elevação da membrana sinusal onde quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. De um lado preenchido por BioOss® (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Switzerland) e do outro Cerabone® (Botiss Biomaterials, Zossen, Germany). Após a eutanásia, os espécimes foram submetidos ao processamento histológico. O software Image J foi utilizado para as mensurações. Foram avaliadas % de osso novo em todo enxerto, % de osso novo por regiões: RM, RL, RC, RA, RS. Após 2 semanas de reparo, a % de osso novo no enxerto total para BioOss® foi de 0,692 ± 0,892% e para o grupo Cerabone® foi de 0,340 ± 0,262%, sem diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões entre os biomateriais, não houve diferença estatística em 2 semanas. Em 10 semanas, o grupo BioOss® apresentou % de osso novo de 21,092 ± 2,301% e o Cerabone® de 15,279 ± 4,247%, apresentando diferença estatística (p ≤0,05). Comparando as diferentes regiões em 10 semanas observou-se diferença estatística em RM 27,886 ± 8,092% para BioOss® e 19,930 ± 8,752% para Cerabone® e em RA 32,263 ± 8,714% para BioOss® e 21,085 ± 1,220% para Cerabone®. Portanto, foi concluído que Biooss® apresentou maior potencial para neoformação óssea em relação ao Cerabone®.PI0412 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação microtomográfica preliminar entre BioOss® e Cerabone® para cirurgia de levantamento de seio maxilar em coelhos
Guimarães GF, Piola AL, Godoy EP, Balan VF, Silva ER, Xavier SP
Ctbmfp - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo compara o processo de reparo de seios maxilares elevados enxertados com BioOss® ou Cerabone®, através de medidas microtomográficas. 10 coelhos da raça New Zealand foram divididos em 2 grupos com 5 animais cada. Após a cirurgia de elevação da membrana sinusal, quantidades idênticas de biomaterial (50mg) foram enxertadas em cada seio de forma aleatória. Um lado recebeu BioOss® 0,25-1,0 mm (Geistlich Biomaterials, Wolhusen, LU, Suíça); e o outro, Cerabone® 0,5-1,0 mm (Botiss Biomaterials, Zossen, Alemanha). A eutanásia foi realizada em 2 e 10 semanas e os espécimes removidos foram encaminhados para o escaneamento microtomográfico (SkyScan 1172, Bruker, Kontich, Belgium). O software CTAn® (Bruker, Kontich, Bélgica) foi utilizado nas mensurações de porcentagem de osso novo para o enxerto total (%ON) e para as regiões medial (%ONM), central (%OC) e lateral (%ONL) do enxerto. A %ON em 2 semanas para BioOss® vs Cerabone® foi de 19,43 ± 1,691% e 13,458 ± 1,562% e, em 10 semanas, foi de 24,590 ± 2,04% e 19,598 ± 1,230%, respectivamente, apresentando maior quantidade de osso novo para BioOss® em ambos os períodos (p<0,05). Foi observada diferença estatística em 2 semanas para todas as regiões. Em 10 semanas, apenas %ONM apresentou diferença estatística, sendo de 22,546 ± 3,714% e 18,311 ± 1,775% para BioOss® vs Cerabone®, respectivamente. Conclui-se que o BioOss® apresentou maior potencial de neoformação óssea quando comparado ao Cerabone®, com tendência de formação nas proximidades do osso nativo.