Morfologia de caninos permanentes superiores impactados pelo lado vestibular: avaliação volumétrica em imagens 3D
Lopes JG, Oliveira TCP, Copello FM, Barreto BCT, Nojima LI, Sant´Anna EF, Araujo MTS, Nojima MCG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito deste estudo foi investigar a associação da impactação vestibular de caninos permanentes superiores com suas dimensões e perímetro da base óssea maxilar. Arquivos de tomografia computadorizada de feixe cônico de 66 indivíduos foram distribuídos em: grupo impactação (GI / n = 33 / idade média 15,7 ± 3,9 anos), com 44 caninos impactados por vestibular; grupo controle (GC / n = 33 / idade média 15,66 ± 3,99 anos), pareado por idade e sexo, com 66 caninos erupcionados normalmente. As seguintes medidas foram obtidas dos grupos GI e CG: dimensões lineares e volumétricas dos caninos, medidas lineares dos incisivos centrais e laterais permanentes superiores, medidas do perímetro anterior e segmentos transversais da maxila. O teste t de Student independente foi usado para análise intergrupo. Foram encontrados valores maiores nas médias das variáveis referentes às coroas dos dentes anteriores no grupo GI, porém, com diferença significativa apenas para o diâmetro mesiodistal da coroa dos caninos (p = 0,024). O perímetro anterior da maxila do GI foi reduzido em relação ao GC (p = 0,001). Pode-se concluir que indivíduos com caninos permanentes impactados por vestibular superior apresentaram maior diâmetro mesio-distal de caninos e perímetro anterior da maxila significativamente menor quando comparados ao grupo controle. (Apoio: CNPq)PI0459 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Disponibilidade de dentifrícios e enxaguatórios bucais vendidos comercialmente para crianças em Maceió-AL
Mendonça KVTH, Oliveira RF, Fragoso LSM, Rodrigues RF, Silva MAB, Santos-Junior VE, Nemezio MA, Romão DA
Faculdade de Odontologia - Foufal - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A utilização de produtos de higiene bucal garante o meio adequado para prevenção e tratamento da cárie dentária em crianças. Desta forma, o presente trabalho identificou os dentifrícios e enxaguatórios bucais vendidos comercialmente em Maceió-AL que apresentassem no rótulo indicação infantil e presença de fluoreto (F). Para isto foi realizado um estudo observacional em farmácias (7) e supermercados (13), onde foram identificados dentifrícios (DTFs) e enxaguatórios voltados para a faixa etária infantil. Após a identificação, os rótulos dos produtos foram avaliados para verificar a concentração F presente e a faixa etária especificada. Os dados foram tabulados por meio do Programa Excel e realizada análise descritiva. Em relação aos DTFs foi observado um total de 13 marcas, sendo 30 produtos: 7 sem fluoreto (crianças de 0-5 anos), 1 com 500 ppm F (crianças até 6 anos), 21 com 1100 ppm F (crianças até 6 anos) e 1 com 1450 ppm F (crianças até 6 anos). Já em relação aos enxaguatórios foram identificadas 15 marcas, 39 produtos: 18 com 225 ppm F, 11 com 226 ppm F, 3 com 220 ppm F, 3 com 100 ppm F, 2 com 250 ppm F, 1 com 180 ppm F e 1 com 217 ppm F, sendo todos recomendados para crianças acima dos 6 anos. Os resultados sugerem que a variedade de produtos se mostrou satisfatória. Segundo os rótulos, os enxaguatórios indicam o uso por faixa etária e a maioria tem concentrações de F ideais, entretanto, alguns DTFs apresentam indicação por faixa etária devido à ausência ou presença de F (menos que 1000 ppm) em sua composição, privando o público infantil do benefício anticárie do fluoreto.PI0460 - Painel Iniciante
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4 - Ortodontia
Comportamento da sutura palatina mediana e dos dentes de ancoragem em pacientes submetidos à expansão maxilar rápida e lenta
Menezes MB, Jacob HB, Derech CDA, Baratieri CM, Ritter DE, Ribeiro GLU
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A deficiência transversal maxilar e maloclusões como a mordida cruzada posterior, são adversidades dentoesqueletais que necessitam de tratamento através de expansão da maxila. Avaliou-se comparativamente o comportamento da abertura da sutura palatina mediana e dos dentes de ancoragem, após a expansão rápida e lenta da maxila com o aparelho expansor de Haas através da tomografia computadorizada de feixe cônico. A amostra foi composta por 36 pacientes, de 7 a 10 anos, divididos aleatoriamente em dois grupos. O protocolo de ativação do aparelho foi de 0,4 mm diários no grupo submetido à expansão rápida e de 0,4 mm semanais no submetido à expansão lenta. O total de ativação do parafuso expansor foi de 8 mm. As tomografias foram realizadas antes do início do tratamento (T1) e logo após o período de contenção (T2). As imagens foram salvas em arquivos DICOM, reconstruídas em camadas de 5 mm de espessura e manipuladas no programa Osirix Medical Imaging Software 32-bit. O ponto mais alto da crista galli serviu como referência na padronização dos cortes. A mensuração da sutura foi feita nas regiões anterior e posterior, além das inclinações dos dentes de ancoragem nos dois protocolos. A sutura abriu nos dois grupos com presença de diferença estatisticamente significativa. Inclinações vestibulares dos dentes de ancoragem também foram observadas. Ocorreu a abertura da sutura nos dois grupos, com maior acréscimo no grupo de expansão rápida com significância estatística. Verificou-se inclinação dos dentes de ancoragem para vestibular, com maior recidiva no grupo da expansão rápida.PI0461 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Estudo da prevalência de bruxismo em escolares de Alfenas: uma análise espacial por geoprocessamento de dados
Rodrigues LC, Alves DE, Reis CLB, Barbosa MCF, Costa IMS, Lima DC, Kuchler PC, Oliveira DSB
Clínica e Cirurgia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho objetivou realizar uma análise espacial, por meio de técnicas de geoprocessamento, de conglomerados e fatores associados com o bruxismo em crianças. A amostra foi constituída de escolares com idade de 8 a 11 anos residentes no município de Alfenas, no estado de Minas Gerais. As crianças foram selecionadas aleatoriamente por meio de um sorteio. Foram incluídas crianças de ambos os sexos e etnias sem síndromes ou desordens cognitivas. Todos os pais ou responsáveis legais responderam um questionário estruturado. O exame dentário foi realizado em todas as crianças no ambiente escolar para realizar o diagnóstico de bruxismo. A análise espacial foi realizada por meio de ferramentas de geoprocessamento, onde foi criado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para reunião e tratamento de dados. Os dados espaciais e não espaciais foram tabulados e o software QGIS (2.8.1) foi utilizado para gerenciamento do SIG e construção dos mapas. Das 353 crianças incluídas, 170 eram do sexo masculino e 183 do sexo feminino. A prevalência de bruxismo foi de 12,5% (n=44; 22 meninos e 22 meninas) com diferenciais intra-urbanos na sua distribuição. Os resultados permitiram a construção de mapas, demonstrando os diferentes cenários de ocorrência no município de Alfenas. Conclui-se que foi possível identificar diferenças intra-urbanas dos casos de bruxismo em escolares com o sistema utilizado, por meio de mapas que podem auxiliar o desenvolvimento de programas de saúde pública para prevenção e tratamento.PI0462 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Prevalência de trauma dental e fatores associados em uma população de escolares do sul do Brasil
Stefanello BW, Arduim AS, Bonzanini LIL, Hilgert JB, Casagrande L
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a prevalência de traumatismo dento-alveolar e os fatores associados ao seu acontecimento em um grupo de escolares da cidade de Estância Velha, RS. Alunos matriculados em escolas públicas foram selecionados por meio de amostragem por conglomerado. Exames clínicos foram realizados considerando Hipomineralização Molar Incisivo (HMI), cárie dentária (CPO-D) e traumatismo dento-alveolar (TDA). Variáveis socioeconômicas e demográficas foram acessadas por meio de questionário específico enviado aos pais. Razões de prevalência (RP) foram estimadas por meio de análise de regressão de Poisson (p <0,05). A amostra foi composta por 519 participantes com média de idade de 11,6 (±1,94) anos, sendo a maioria adolescentes (84,5%) do sexo feminino (54,8%). A prevalência de TDA foi de 11,3%, com maior ocorrência de fratura de esmalte (90,4%). O traumatismo alvéolo-dentário foi associado à HMI (PR:2.22 CI:1.27;3.87 p= 0.005) e sobressaliência >3 mm (PR:2.03 CI:1.19;3.45 p=0.009). A prevalência de TDA em escolares sul-brasileiros foi de 11,3%, com maior ocorrência para fratura de esmalte. Adolescentes com sobressaliência acima de 3mm e com HMI apresentaram uma maior prevalência de TDA. (Apoio: FAPERGS N° 20/2551-0000315-9)PI0463 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Influência da dor e severidade relacionadas à mucosite oral na qualidade de vida de pacientes oncológicos infantojuvenis
Silva BLF, Ferreira AKA, Selva ELMSS, Macêdo TS, Melo MCF, Caldas-Junior AF, Godoy GP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da mucosite oral (MO) na qualidade de vida (QV) de pacientes infantojuvenis sob tratamento antineoplásico, identificando a relação entre a severidade das lesões, sintomatologia dolorosa e repercussões na QV. Foi realizado um estudo transversal com pacientes de 0 a 18 anos, submetidos a tratamento quimio e/ou radioterápico, que apresentaram lesões ≥ II. Para avaliação da dor associada à MO, utilizou-se a Escala Internacional de Avaliação da Mucosite Oral em Crianças (ChIMES). A QV foi mensurada através do questionário PedsQL TM 3.0 Cancer Module no início e após a cura clínica das lesões de MO. Para análise estatística foram empregados os testes t e de Mann-Whitney, com intervalo de confiança de 95%. Foram avaliados 31 pacientes e o grau de MO mais prevalente foi o II (87,1%). Os pacientes obtiveram um escore médio de 4,47 na avaliação da dor, sendo verificada uma diferença significativa entre a sintomatologia dolorosa inicial e final (p<0,05). Não foi observada diferença entre os graus de severidade da MO com relação à intensidade da dor (p>0,05). Foi evidenciado aumento nas dimensões de QV após a cura clínica das lesões em todas as dimensões avaliadas, entretanto, apenas a dimensão "dor e ferimentos" apresentou significância estatística (p<0,05). Os achados obtidos evidenciaram que a presença da MO trouxe impacto na QV dos pacientes infantojuvenis, especialmente na dimensão referente à dor. Os índices de QV e sintomatologia dolorosa foram semelhantes quanto aos graus de severidade da MO. (Apoio: CNPq)PI0464 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Potencial remineralizador de dentifrícios contendo micropartículas e nanopartículas de β-glicerofosfato de cálcio: estudo in situ
Quinteiro JP, Emerenciano NG, Delbem ACB, Gonçalves FMC, Pessan JP, Camargo ER, Silva-Sousa YTC, Danelon M
Odontologia Preventiva - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Solicitação de patente "
O objetivo deste estudo foi avaliar in situ o efeito da adição de β-CaGP microparticulado (β-CaGPm) e nanoparticulado (β-CaGPn) em dentifrícios convencionais (1100 ppm F) sobre a remineralização de lesões iniciais de cárie. Este estudo foi cego e cruzado, realizado em 4 fases experimentais com duração de 3 dias cada, e washout de 7 dias. Voluntários (n=12) utilizaram dispositivos palatinos, contendo 4 blocos de esmalte bovino com lesão de cárie artificial. Os regimes de tratamentos com dentifrícios foram: 1) sem F/β-CaGPm/β-CaGPn (Placebo); 2) 1100 ppm F (1100F); 3) 1100F + 0,5%β-CaGPm (1100F-0,5%β-CaGPm) e 4) 100F + 0,25%β-CaGPn (1100F-0,25%β-CaGPn). Após cada fase experimental determinou-se a porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%SHR), recuperação da perda integrada de dureza de subsuperfície (ΔIHR) e concentração de F, Ca e P no esmalte. Os dados foram analisados por ANOVA 1-critério de medidas repetidas seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls (p < 0,001). O tratamento com 1100F-0,25%β-CaGPn, promoveu um aumento na %SHR. Além disso, a capacidade de reduzir o corpo da lesão (ΔIHR) foi maior com 1100F-0,25%β-CaGPn (p < 0,001). A adição de β-CaGPm e β-CaGPn ao dentifrício fluoretado não influenciou a concentração de F no esmalte (p > 0,001). O tratamento com 1100F-0,25%β-CaGPn promoveu um aumento na concentração de Ca e P no esmalte (p < 0,001). Conclui-se que a adição de 0,25%β-CaGPn a um dentifrício convencional, promoveu um efeito remineralizador significativamente mais elevado quando comparado ao dentifrício contendo apenas 1100 ppm F. (Apoio: CAPES N° 001 | CAPES/PROCAD2013 N° 88881.068437/2014-01 | FAPESP N° 2019/16106-9)PI0465 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Avaliação de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos durante a pandemia da COVID-19
Rodrigues SVT, Miranda-Filho AEF, Orsi VME, Pereira MSS, Marques NP, Oliveira EA, Martelli-Júnior H, Marques NCT
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a realização de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos nos serviços públicos de saúde brasileiros antes e durante a pandemia da COVID-19. Indicativos quantitativos de capeamento pulpar, pulpotomia, acesso à polpa dentária, curativo com ou sem preparo biomecânico, drenagem de abscesso dentário, exodontia de dentes decíduos e permanentes, realizados em pacientes de 0 a 12 anos nos serviços públicos de saúde brasileiros, antes (2017-2019) e durante (2020) a pandemia da COVID-19, foram coletados no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB) do Sistema Único de Saúde (SUS). A diferença entre o número médio de procedimentos realizados no período pandêmico (2020) em relação ao período anterior (2017-2019) foi analisada de maneira descritiva (%). A razão da taxa de incidência (IRR) dos procedimentos realizados nos diferentes períodos foi avaliada por um modelo de regressão binomial negativa com intervalos de confiança a 95% (IC95%). Houve uma redução significativa na realização de todos os procedimentos avaliados no período pandêmico (-55,9%; IRR=0,43; IC95% 0,42-0,45, p<0,0001). Conclui-se que a pandemia da COVID-19 tem impactado negativamente na realização de procedimentos para controle de dor e infecções odontogênicas em pacientes odontopediátricos nos serviços públicos de saúde brasileiros. (Apoio: CNPq N° 120667/2020-7)PI0466 - Painel Iniciante
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4 - Odontopediatria
Estresse infantil e problemas bucais em crianças de 8 a 10 anos de idade: um estudo caso-controle
Lima JM, Beserra-Neto AL, Oliveira-Júnior JK, Pires LPB, Drumond CL, Vieira-Andrade RG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar se problemas bucais e fatores sociodemográficos em crianças são preditores para a ocorrência do estresse infantil. Realizou-se um estudo caso-controle aninhado a um estudo transversal com uma amostra representativa de 473 escolares de 8 a 10 anos de idade da cidade de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. O grupo caso (crianças com estresse) e o grupo controle (crianças sem estresse) foram pareados por idade e sexo na proporção de 1:2 (110 casos para 337 controles). Para a coleta dos dados, foi autoaplicado aos pais/cuidadores um questionário pré-estruturado com informações sobre fatores sociodemográficos e histórico de hábitos bucais deletérios da criança. As crianças preencheram a Escala de Stress Infantil (ESI) e foram submetidas à exame clínico bucal por um examinador previamente treinado e calibrado para verificar presença/ausência de cárie dentária, má oclusão e traumatismo dentário. Análise dos dados envolveu estatística descritiva e regressão logística condicional (IC95%, p<0,05). O modelo final de regressão logística condicional ajustado demonstrou que apenas a cárie dentária (OR: 1,78, IC 95%: 1,01 - 3,14, p=0,044) e o histórico de morder objetos (OR=1,81, IC 95%: 1,02 - 3,22, p=0,041) permaneceram associados à ocorrência do estresse infantil nos escolares avaliados neste estudo. Concluiu-se que crianças com cárie dentária e com histórico de hábito de morder objetos apresentaram maior chance de apresentar estresse infantil.PI0467 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com Hipomineralização Molar Incisivo durante a pandemia da COVID-19
Miranda-Filho AEF, Fidelis DR, Bernardes IP, Martins GR, Gomes HS, Tamburini ABF, Baldim AA, Marques NCT
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho avaliou condutas de cirurgiões-dentistas (CD) no controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) durante pandemia da COVID-19. Dados sobre os protocolos de atendimento de HMI e cuidados frente à pandemia foram obtidos por um questionário virtual, respondido por odontopediatras (G1 - n=48) e generalistas/outras especialidades (G2 - n=48) que já atenderam pacientes com HMI, e submetidos ao teste Qui-quadrado (P<0,05) (Software SPSS 23.0). Controlar a sensibilidade em dentes com HMI é um desafio para ambos os grupos (P=0,275). No entanto, a minoria dos CD prescreve anti-inflamatórios (AI) pré-operatórios para esta finalidade (P=0,393), sendo Ibuprofeno o medicamento mais recomendado. O protocolo de administração destes medicamentos em pacientes pediátricos (P=0,049) ou adultos (P=0,021) é variado. Ainda assim, os resultados são considerados satisfatórios pelos CD (P=0,661). Diante da pandemia, a maioria em G1 manterá a prescrição de Ibuprofeno para pacientes sem alterações sistêmicas ou que já fizeram uso deste medicamento, enquanto em G2, o protocolo permanecerá o mesmo para qualquer paciente com HMI e hipersensibilidade dentária (P<0,01). Ambos os grupos reforçaram as medidas de biossegurança neste período (P=0,153). Conclui-se que a administração de AI para controle pré-operatório da hipersensibilidade em dentes com HMI ainda é uma conduta incomum com protocolos divergentes. Logo, estudos clínicos são necessários para comprovar a eficácia e estabelecer diretrizes desta conduta. (Apoio: CNPq N° PIBIC nº 120667/2020-7)