Avaliação da radiopacidade dos cimentos MTA ANGELUS BRANCO® e do BIODENTINE® por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico
Alexandre LS, Resende LM, Devito KL, Doriguêtto PVT, Lacerda MFLS, Doerl DM, Bahia MS, Leite APP
Dentística - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O trabalho busca realizar uma análise comparativa da radiopacidade dos cimentos MTA Branco Angelus® e Biodentine® em relação às estruturas dentais.Foram confeccionados 5 corpos de prova de cada cimento,com 4 mm de diâmetro e 2 mm de altura,em matrizes de elastômeros.Cada amostra,uma fatia central de 2 mm de espessura de um dente molar inferior humano hígido e uma escala de densidade de alumínio foram devidamente posicionados em uma plataforma de acrílico e submetidos as exames de tomografia computadorizada de feixe cônico com o protocolo de aquisição:FOV de 3 x 16 cm,voxel de 0,25 mm e tempo de rotação de 26,9 segundos.Cada exame,com auxílio do programa RadiAnt,13 imagens selecionadas e avaliadas quanto às densidades ópticas através do software ImageJ. Para cada estrutura avaliada(esmalte, dentina, MTA Branco, Biodentine e os degraus da escala de densidade) uma ROI foi pré-definida.Para a comparação das radiopacidades utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) com nível de significância de 5% (p ≤ 0,05).Os cimentos apresentaram radiopacidades estatisticamente diferentes entre si,o mais radiopaco foi o MTA Branco e o menos Biodentine. Os cimentos atestaram radiopacidade superior à do esmalte e da dentina.Os cimentos apresentam radiopacidade em conformidade com a norma ISO 6876/2001,tornando o óxido de zircônio substituto adequado para o óxido de bismuto Os cimentos apresentam radiopacidade em conformidade com a norma ISO 6876/2001,tornando o óxido de zircônio substituto adequado para o óxido de bismutoPI0546 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Influência do manchamento artificial por fumaça de cigarro na cor e brilho de resinas compostas e bisacrílicas
Ruano V, Rocha RS, Souza MY, Bresciani E
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a estabilidade de cor e brilho de resinas bisacrílicas comparando com resinas compostas, frente ao manchamento artificial por fumaça de cigarro. Foram confeccionadas amostras de 5 diferentes marcas de resinas bisacrílicas e de 2 diferentes marcas de resina composta (N=15) de 6mm de diâmetro e 1,5mm de espessura. Foi feita fricção de gaze com álcool nas amostras de resina bisacrílica para remoção da camada de inibição. Para as resinas compostas, foi feito polimento com lixas #800, #1200 e #2400. Foi feita a leitura inicial de cor, pelas coordenadas L*a*b* e de brilho. Para avaliação da cor, as amostras foram submetidas a fumaça de 60 cigarros dentro de uma caixa hermética. Foram realizadas 6 exposições com 10 cigarros e 8 minutos cada. Após a 3a e a 6a exposição e profilaxia com escova de Robinson e pedra pomes e água durante 30s, cor e brilho foram reavaliados. Os resultados foram avaliados pelo teste ANOVA de dois fatores, sendo as variáveis: material e tempo. O teste de Tukey foi utilizado para múltiplas comparações. O nível de significância utilizado foi de 5%. A profilaxia reduziu o brilho das resinas compostas. Luxatemp e Protemp 4 tiveram os melhores resultados. Protemp 4 e Structor apresentaram redução de brilho após 60 cigarros. Yprov teve brilho reduzido em todos os tempos. As resinas compostas são menos susceptíveis a alterações frente ao manchamento com fumaça de cigarro. Diferenças foram encontradas dentro das diferentes marcas de resinas bisacrílicas. A profilaxia influenciou negativamente o brilho dos materiais testados.PI0547 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Influência da translucidez de cerâmica no grau de conversão de diferentes sistemas adesivos
Costa MP, Balardini LA, Beluomini MMC, Amaral M, Liporoni PCS, Zanatta RF
Dentistica - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar o grau de conversão de adesivos utilizados na cimentação de laminados cerâmicos e a influência da translucidez desta como anteparo para fotoativação. Foram testados três sistemas adesivos (n = 10): Amb - Ambar Universal (FGM), APS - Ambar Universal APS (FGM), SBU - Scothbond Universal (3M ESPE). Todos os grupos foram subdivididos (n = 5) de acordo com a translucidez do anteparo cerâmico (sistema E-max - Ivoclar Vivadent): alta (HT) e baixa (LT). A espessura dos anteparos foi padronizada em 1 mm (10 mm x 10 mm de lado) e a do cimento resinoso (cor translúcido, Variolink Esthetic LC, Ivoclar Vivadent) em 0,5 mm. O grau de conversão foi medido por espectroscopia FTIR em um volume padrão de cada adesivo, por meio de leituras antes (monômero) e depois (polímero) da fotoativação de cada adesivo, utilizando uma luz LED polywave (1200 mW/cm², Bluephase, Ivoclar Vivadent) por 40 segundos. O cálculo do grau de conversão (%DC) foi feito pela fórmula: %DC = [1- (alif.polim/arom.polim) / (alif.monom/arom.monom)] x 100. Os dados foram submetidos ao teste de análise de variância em dois fatores (Anova Two-Way) e Tukey (p<0,05). Houve diferença estatística para o fator adesivo (p < 0,001) e para interação cerâmica x adesivo (p=0,035), enquanto para o fator cerâmica não houve diferença significante (p=0,903). Para as duas cerâmicas o adesivo APS teve maior valor de %DC, seguido de Amb e SBU Conclusão: Dentre os adesivos testados, o sistema contendo o fotoativador APS apresentou melhor conversão dos monômeros comparado aos demais. (Apoio: CNPq)PI0548 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Conteúdo mineral do esmalte dental após aplicação de luz led violeta associado ou não ao peróxido de hidrogênio 35%
Pin WF, Benati MRL, Souza AGC, Ferraz LN, Vitti RP, Scatolin RS
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza e quantificar a presença de minerais (Cálcio e Fósforo) do esmalte dental submetido ao clareamento com luz LED violeta, associado ou não ao gel de peróxido de hidrogênio 35%. O ensaio contou com 68 incisivos bovinos que não apresentaram nenhuma alteração de esmalte, sendo esses seccionados e divididos em 4 grupos segundo a técnica de clareamento utilizada: LV- Luz LED violeta; PH- Peróxido de hidrogênio 35%; PH+LV- Peróxido de hidrogênio 35%+luz LED violeta; C- Sem clareamento (controle). A aplicação do gel e da luz LED violeta ocorreu em 3 sessões, 1 vez por semana, com intervalo de 7 dias entre elas. As variáveis de resposta foram: 1. Análise de microdureza do esmalte, avaliados por um microdurômetro (n=12); 2. Análise de Energia Dispersiva por Espectrometria (EDS) (n=5). ANOVA-2 fatores com medidas repetidas mostrou que houve diferença na microdureza do esmalte de todos os grupos comparado os tempo inicial e final, porém não houve diferença significativa entre os diferentes tratamentos em ambos os tempos. Os resultados referentes ao EDS foram analisados com ANOVA-1 fator. Apenas na análise de Ca% houve diferença entre os grupos, sendo PH quem obteve menores valores de Ca%, com diferenças significativas entre ele e o grupo controle. Assim, conclui-se que as alterações no conteúdo mineral causadas pelo uso da luz LED violeta associado ou não ao peróxido de hidrogênio 35%, não diferem do esmalte dental não clareado, mostrando ausência de prejuízos à estrutura dental em seu uso. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2019/25439-1)PI0549 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação da Sorção e Solubilidade de Cimentos de Ionômero de Vidro Modificados por Resina
Honorato SC, Werner ACE, Wilhelmsen NCVG, Lopes CMCF
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo determinou sorção e solubilidade de quatro cimentos de ionômero de vidro modificados por resina de manipulação manual, sendo eles, Riva Light Cure (SDI, Victória, Austrália), Fuji II Gold Label LC (GC Corporation, Tóquio, Japão), Vitro Fil LC (Nova DFL, Rio de Janeiro, Brasil) e Vitremer (3M Oral Care, St Paul, USA) e uma resina composta Glacier (SDI, Bayswater, Austrália), grupo controle. Seis amostras de cada material foram confeccionadas, conforme orientação dos seus fabricantes e mantidas em um umidificador (24h, 37°C, 100% de umidade relativa). Após esse período, as amostras foram colocadas em dessecador por 24 horas. Em seguida, as amostras foram pesadas (m1) em uma balança analítica e um paquímetro digital foi utilizado para medir a espessura e o diâmetro, para o cálculo do volume (V) de cada uma (em mm³). As amostras foram imersas em 20 ml de água destilada e transferidas para uma estufa à 37ºC por 28 dias. Após este tempo de armazenamento, as amostras foram secas com papel absorvente, pesadas (m2), levadas ao dessecador por 24 horas e pesadas novamente (m3). Os valores de sorção e solubilidade foram calculados utilizando as seguintes fórmulas: SO = (m2-m3)/V e SB = (m1-m3)/V. Os dados foram submetidos ao teste de Wilcoxon/Mann Whitney. Houve diferença significativa entre sorção e solubilidade do mesmo material e não houve diferença significativa de sorção e solubilidade entre os diferentes cimentos de ionômero de vidro modificados por resina. É possível concluir que os cimentos de ionômero de vidro modificados por resina são mais sensíveis à sorção de água.PI0550 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Uso de imagens obtidas em lupa estereoscópica para estimar cor de compósitos odontológicos
Albuquerque AS, Denegredo RMFB, Faria-E-silva AL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou comparar propriedades ópticas de compósitos mensuradas com um espectrofotômetro ou por imagens obtidas com lupa estereoscópica. A cor (sistema CieLab) de amostras de compósito nas cores A1, A2 A3 e A4 (n=3) foi medida com espectrofotômetro (SP60, X-Rite) sobre fundos preto e branco. Imagens dessas foram obtidas sobre os mesmos fundos por uma câmera acoplada a uma lupa estereoscópica. A cor das amostras nas imagens foi medida (sistema RGB) em programa computacional e convertida ao sistema CIELab. Valores de L*, a*, b* e diferença de cor (ΔE00) entre os compósitos, parâmetro de translucidez (PT), razão de contraste (RC) e parâmetro de opalescência (PO) foram analisados por ANOVA de medidas repetidas e regressão linear (α = 0,05). Todas as variáveis foram afetadas pelos fatores "aparelho" e "fundo" (quando aplicado). Em geral, a lupa resultou em maiores valores de L*, b* e ΔE00. O fundo preto resultou em menores valores de L*, a* e b* para ambos os aparelhos. A cor do fundo apenas afetou o ΔE00 quando a lupa foi usada (preto > branco). Fortes correlações entre dados da lupa e SP60 foram observadas para todas as coordenadas de cor e ΔE00. A lupa resultou em menores valores de RC e maiores valores de PT e PO, mas os coeficientes de correlação foram baixos (RC e PO) ou moderado (PT). O uso de imagens da lupa para medir coordenadas e diferença de cor entre amostras parece ser uma ferramenta viável. Entretanto, o mesmo não foi observado para as medidas de contraste (PT, RC e PO). (Apoio: COPES - PNAES )PI0551 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Estudo da condução térmica na resina acrílica com incorporação de nanopartículas de sílica e prata
Nunes RFS, Silva JFG, Rossi NR, Borges ALS, Paes-Junior TJA
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A resina acrílica ativada termicamente (RAAT) apresenta como desvantagem uma baixa condutividade térmica, o que afeta a aceitação e o conforto do paciente no uso de próteses dentárias. O objetivo deste trabalho foi mensurar a condução de calor na RAAT com e sem incorporação de nanopartículas de sílica e prata. Para isso, amostras foram confeccionadas e divididas em 10 grupos (n = 6). Sendo os cinco primeiros grupos com amostras de 2 mm de espessura: G1 - RAAT controle; G2 - RAAT + reembasador rígido (RR) controle; G3 - RAAT modificada por Np + RR; G4 - RAAT + RR modificado por Np e G5 - RAAT e RR modificados por Np. E nos outros grupos foram confeccionadas amostras com 8 mm de espessura: G6 - RAAT controle; G7 - RAAT + reembasador rígido (RR) controle; G8 - RAAT modificada por Np + RR; G9 - RAAT + RR modificado por Np e G10 - RAAT e RR modificados por Np. Então, foi quantificado o tempo que o calor percorreu a superfície dos espécimes, tanto para o frio quanto para o quente, através do uso de um dispositivo sem fio em forma de pastilha metálica. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA dois-fatores. Após a mensuração da variação de temperatura em função do tempo, tanto no teste quente quanto no frio, pode-se observar que houve diferença estatística significante para condução térmica entre os grupos controle e os modificados com nanopartículas de sílica e prata. Portanto, pode-se concluir que as nanopartículas melhoraram a condução de calor na RAAT e no RR, independente da forma com que foram agregadas aos materiais, pois as nanopartículas possuem uma maior condutividade térmica. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2018/14231-8)PI0552 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Influência da incorporação de quitosana e nanodiamantes em cimento de ionômero de vidro
Silva MHT, Sahyon HBS, Gallo R, Fagundes TC, Perchyonok T, Dos-Santos PH
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo analisou a influência da incorporação de quitosana e nanodiamantes na estabilidade cromática, rugosidade superficial, intensidade de fluorescência e microdureza em cimento de ionômero de vidro. Quarenta amostras foram confeccionadas e divididas em 4 grupos experimentais de acordo com a incorporação de quitosana e nanodiamantes em cimento ionomérico Fuji II: Grupo 1 (controle): nenhuma incorporação; Grupo 2: com 10% de quitosana; Grupo 3: com 10% de nanodiamantes; Grupo 4: com 5% de quitosana e 5% de nanodiamantes. A estabilidade cromática, rugosidade superfical, intensidade de fluorescência e microdureza foram mensuradas respectivamente pelos equipamentos espectrofotômetro de reflexão ultravioleta visível; rugosímetro, espectrofotômetro de fluorescência e microdurômetro. As amostras foram armazenadas individualmente em vinho tinto por 28 dias. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância e teste de Tukey (α = 0,05). Amostras representativas de todos os grupos experimentais antes e após o envelhecimento foram submetidas à microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva. De modo geral, esta incorporação não apresentou diferença significativa quando comparado ao grupo controle (p > 0,05). O envelhecimento na solução de vinho alterou significativamente as propriedades em todos os grupos experimentais (p < 0,05). Conclui-se que, de maneira geral, a incorporação de 5% de quitosana e 5% de nanodiamantes é uma escolha satisfatória no aprimoramento das propriedades do cimento de ionômero de vidro. (Apoio: FAPESP N° 2019/08988-1)PI0553 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Resistência de união de cimentos resinosos à dentina submetida a diferentes protocolos de aplicação do ácido poliacrílico
Costa DM, Martins RM, Bhering CLB, Silveira RR, Dos-Santos PH, Suzuki TYU
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união à microtração da interface adesiva de cimento resinoso autoadesivo ao substrato dentinário submetido ao pré-tratamento com ácido poliacrílico em diferentes concentrações e tempos de aplicação. Quarenta e dois molares humanos hígidos foram utilizados neste estudo. A superfície oclusal dos dentes foi removida e os dentes foram divididos em 7 grupos de acordo com os tratamentos de superfície: G1: a superfície da dentina não foi submetida a nenhum tratamento de superfície; G2 e G3: condicionamento da dentina com ácido poliacrílico 11,5% por 10 segundos (G2) e 30 segundos (G3); G4 e G5: condicionamento da dentina com ácido poliacrílico 20% por 10 segundos (G4) e 30 segundos (G5); G6 e G7: condicionamento da dentina com ácido poliacrílico 25% por 10 segundos (G5) e 30 segundos (G7). Blocos de resina composta foram cimentados sobre a dentina preparada com cimento resinoso autoadesivo e, após 24h, foram submetidos ao teste de resistência de união à microtração. Dados foram submetidos à ANOVA um fator e teste de Tukey (α=0.05). Os maiores valores de resistência de união foram obtidos para o grupo G5 e os menores valores foram encontrados para G1, ambos com diferenças estatisticamente significativas para os demais grupos. Portanto, pode-se concluir que o pré-tratamento com ácido poliacrílico aumentou significativamente os valores de resistência de união da resina cimentada com cimento resinoso autoadesivo. O protocolo de aplicação do ácido poliacrílico a 20%, durante 30 segundos apresentou resultados promissores.PI0554 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Resistência de união de compósito Bulk Fill em dentes preparados com laser de Er: YAG
Benati MRL, Souza AGC, Baioni JC, Ferraz LN, Oliveira ALBM, Vitti RP, Scatolin RS
Clínica Odontológica - Dentística - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a resistência de união de compósito Bulk Fill em superfícies dentinárias preparadas com o laser de Er: YAG. Após a aprovação do comitê de ética (CAAE:25790619.7.0000.5385), 24 terceiros molares permanentes hígidos foram selecionados e divididos em 2 grupos: GI- Preparo convencional com alta rotação e GII- Preparo com laser de Er: YAG. A superfície oclusal foi removida para expor a dentina coronária, que posteriormente recebeu preparo com broca diamantada em alta rotação ou laser de Er: YAG (350mJ, 4Hz, 1,5 mL/min fluxo de água). Ambos os grupos foram restaurados com resina composta Filtek Bulk Fill One (3M). Após 24h, os dentes foram seccionados em palitos para realização de ensaios de resistência de união por microtração (Mpa) e posterior avaliação do padrão de fratura. ANOVA-1 fator mostrou que não houve diferença na resistência de união comparando os diferentes tipos de preparo cavitário. Quanto aos padrões de fratura, foi observada a prevalência de fratura coesiva em resina composta em GI (83,3%) e fratura adesiva em GII (92,1%). Conclui-se que o tipo de preparo cavitário não influenciou nos valores de resistência de união da resina composta do tipo Bulk Fill com a dentina. Porém, os padrões de fratura sugerem menor interferência na interface adesiva em preparos realizados com alta rotação. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/21055-4)