Exodontia em pacientes com uso regular de Varfarina: como promover a hemostasia utilizando Fibrina Rica em Plaquetas?
Ferreira LG, Mendes ES, Silva FBM, Cunha GB, Freitas PLA, Uzeda MJ, Sartoretto SC, Resende RFB
Periodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os anticoagulantes são uma classe de medicamentos que atua diretamente na cascata de coagulação, tendo como objetivo principal prevenir a formação e a expansão do coágulo. Apesar de serem essenciais para a estabilidade hemodinâmica, há expressiva preocupação por parte dos profissionais em relação ao risco de complicações hemorrágicas em decorrência de sua manutenção ou da ocorrência de eventos tromboembólicos, caso a medicação seja descontinuada. Por conta dessa dualidade de pensamentos, o presente trabalho visa descrever os protocolos para realização de cirurgia oral em pacientes usuários de Varfarina e discutir uma alternativa para controlar a hemorragia decorrente da cirurgia com o uso da Fibrina Rica em Plaquetas (PRF). As estratégias de busca foram aplicadas nas bases de dados PubMed, SciELO e por pesquisa manual. A busca pelos periódicos ocorreu entre março de 2020 e abril de 2021 e foram selecionadas as palavras-chave "Varfarina", "anticoagulante", "cirurgia oral" e "fibrina rica em plaquetas". A literatura sugere que a probabilidade de hemorragia ou formação de trombos em pacientes de risco antes de exodontias deve ser avaliada pelo cirurgião-dentista através da Razão Normalizada Internacional (INR). Este valor, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, deve estar entre 2,0 e 3,0 para que haja maior segurança para o paciente. Na grande maioria dos casos, manter a Varfarina durante a exodontia é a melhor conduta. Além disso, o profissional pode lançar mão de materiais, como a PRF, a fim de auxiliar a hemostasia no pós-operatório.RCR015 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Curso clínico, tratamento e prognóstico de lesão central de células gigantes: Um relato de caso clínico
Pletsch A, Lantmann GL, Simonetti T, Freddo AL, Corsetti A
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Lesão Central de Células Gigantes (LCCG) caracteriza-se como lesão intraóssea de etiologia desconhecida, podendo ter comportamento agressivo ou não. O presente estudo relata o caso de uma paciente, sexo feminino, 23 anos, que procurou a Equipe de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ao exame clínico, observou-se aumento de volume intrabucal na região da sínfise mandibular. Ao exame radiográfico e tomográfico, área hipodensa, multilocular, com bordas irregulares em toda extensão mandibular e áreas de reabsorção radicular. Após biópsia, foi definido o diagnóstico histopatológico de LCCG. A escolha de tratamento, devido à extensão da lesão, foi injeção de corticosteroide intralesional e utilização de calcitonina por 5 semanas. Com o tratamento conservador, observou-se boa neoformação óssea mandibular, com exceção da lesão na região anterior. Optou-se, então, por realizar curetagem e osteotomia periférica nesta região, preservando área posterior e dentes adjacentes. Foram comparadas radiografias panorâmicas e tomografias pré-operatória e pós-operatória de 30 meses, onde as mais recentes mostram a sequela cirúrgica, mas com manutenção da basilar óssea e da cortical lingual em toda parassínfise mandibular. Ainda, observam-se áreas de neoformação óssea associadas a discretas áreas hipodensas na região dos ramos mandibulares ascendentes. Após 48 meses de acompanhamento, observa-se paralisação das lesões posteriores e reparo ósseo na região anterior, indicando sucesso no tratamento de lesão com tamanha extensão.RCR016 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Hiperplasia coronóide bilateral causando anquilose extra-articular: Condição clínica rara levando limitação do movimento mandibular
Lopes AC, Porto DE, Almeida AL, Andrade ESS
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A hiperplasia do processo coronoide (HPC) é uma condição rara, marcada pela diminuição dos movimentos mandibulares por meio da formação de massa anquilótica. Neste trabalho apresentamos um relato de caso de um paciente com 21 anos de idade portador de HCP bilateral causando anquilose em região zigomática coronóide diagnósticada por exames físico e imaginológicos. O tratamento proposto e realizado foi uma coronoidectomia extra oral, no entanto, existem várias opiniões sobre se a coronoidectomia deve ser realizada intraoral ou extraoral, ou mesmo se o tratamento conservador com fisioterapia pode alcançar resultados satisfatórios com a menor comorbidade possível. Em seguimento de 24 meses com sessões regulares de fisioterapia, a paciente apresentou aumento progressivo da abertura bucal, sem sinais de recidiva. Este estudo mostra que a coronoidectomia extrabucal associada à fisioterapia e acompanhamento em longo prazo pode restaurar satisfatoriamente os movimentos mandibulares e prevenir a recorrência em pacientes com HCP.RCR017 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Um caso de Noma em uma criança brasileira. Relato de caso raro
Santos AJF, Aires CCG, Barbosa LM, Vasconcellos RJH, Vasconcelos BE
Odontologia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O noma é uma gangrena orofacial oportunista, que provoca uma destruição rápida dos tecidos de forma indolor. Ele se encontra muito documentado na literatura, porém a maioria dos pacientes não se apresenta a um médico até a doença estar em estágio avançado, desta forma seu início continua necessitando de mais informações. No Brasil, existe apenas um caso de noma relatado, contudo teve como desfecho o óbito. No presente caso, uma paciente do sexo feminino, 9 anos, compareceu a um serviço de urgência em Recife-PE, com sinais de infecção quatro dias após procedimento endodôntico no elemento 46, porém teve evolução rápida, onde dias após a paciente encontrava-se na UTI com lábio inferior em fase de mumificação, difusão de áreas enegrecidas para as pálpebras, pescoço e couro cabeludo, estando num quadro de sespe e coma. Foram realizadas biopsias em tecidos moles e duros, teste de sensibilidade a antibióticos, exames de sangue e de imagem. Após um mês foi realizado desbridamento dos tecidos necrosados e exodontias. Após cirurgia e antibioticoterapia específica, a paciente obteve melhora gradual recebendo alta vinte dias depois, porém com ausência de lábio inferior e grande desfiguração em face, estando há 5 anos em acompanhamento sem recidivas da infecção e em processo de reabilitação. Desta forma, o presente caso clínico busca evidenciar a importância do conhecimento da doença, principalmente seus sinais iniciais e processo de evolução, pois a rapidez do curso do noma exige uma rápida intervenção. Além disso, mostrar o valor do planejamento multidisciplinar em casos como este.RCR018 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Pacientes sob terapia anticoagulante com Varfarina: como devemos proceder sua exodontia?
Mendes ES, Silva FBM, Cunha GB, Sartoretto SC, Uzeda MJ, Ferreira LG, Freitas PLA, Resende RFB
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O número de pacientes anticoagulados cresce, em todo mundo, diariamente. Esse grupo de pessoas necessita de um cuidado diferenciado por parte do cirurgião-dentista no momento da exodontia, por apresentarem risco aumentado de sangramento, o que pode ser um fator complicador. Por conta de tais questões, o presente trabalho tem como objetivo descrever o manejo do paciente anticoagulado com Varfarina e que necessita de exodontia, esclarecendo qual a melhor conduta com este paciente: interromper ou continuar a terapia anticoagulante com Varfarina no momento do procedimento cirúrgico. As estratégias de busca foram aplicadas nas bases de dados PubMed, SciELO e por pesquisa manual. A busca pelos periódicos ocorreu entre março de 2020 e abril de 2021 e foram selecionadas as palavras-chave "Varfarina", "anticoagulante" e "cirurgia oral". As evidências científicas sugerem que não seja necessário interromper ou modificar a terapia anticoagulante com Varfarina, caso a Razão Normatizada Internacional (INR) esteja dentro da faixa terapêutica, ou seja, entre 2.0 e 3.0, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, para realizar simples exodontias. É possível constatar que o controle de uma hemorragia trans ou pós-operatória é mais simples que tratar complicações decorrentes de possíveis eventos tromboembólicos. Porém, o manejo ideal desta condição requer uma avaliação individual de cada paciente e deve ser interdisciplinar entre o cirurgião-dentista e o médico responsável pelo paciente.RCR019 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Uso de colutórios orais em exodontia de terceiros molares inferiores: uma revisão de escopo
Caixeta AR, Félix TR, Paranhos LR, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Realizou-se uma revisão de escopo com o objetivo de analisar a literatura científica disponível sobre o uso de colutórios para a prevenção de alveolite em exodontias de terceiros molares inferiores. Essa revisão seguiu as recomendações PRISMA-ScR para delineamento do protocolo de revisão. Foram incluídos apenas ensaios clínicos identificados em seis bases de dados principais (Pubmed, Embase, Scopus, Web of Science, SciELO, LILACS) e em duas bases de dados para captura parcial da "literatura cinzenta" (Open Thesis e Open Grey). Dois revisores realizaram a extração dos dados e avaliação do risco de viés individual dos estudos elegíveis por meio da ferramenta do JBI. A busca resultou em 9.319 estudos, dos quais 12 preencheram os critérios de elegibilidade. Entre os seis estudos que avaliaram a efetividade da clorexidina, a aplicação na forma de irrigação e a associação de uso pré e pós-operatório mostraram menor incidência de alveolite. Foram incluídos também outros seis estudos que avaliaram colutórios alternativos à clorexidina, como a Cloramina-T, a Iodopovidona, o extrato de Aloe Vera, Água Oxigenada e o Óleo Essencial de St. John's Wort. Dentre estes, Água Oxigenada e ao Óleo Essencial de St. John's Wort que apresentaram incidência de alveolite semelhante à clorexidina. Protocolos de uso da clorexidina ainda precisam de mais estudos para consolidar estratégias mais eficientes de uso. A Água Oxigenada e ao Óleo Essencial de St. John's Wort se mostraram promissores como alternativas à clorexidina.RCR020 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Protocolo da obtenção e fusão de dados para o planejamento virtual em cirurgia ortognática
Cadó MEG, Gil LF
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cirurgia ortognática é um procedimento complexo que tem utilizado da tecnologia para o seu planejamento cirúrgico. Fez-se uma revisão de literatura do planejamento virtual em cirurgia ortognática nas bases de dados Pubmed, Scielo e periódicos Capes. O primeiro protocolo proposto (PT1) foi desenvolvido com base na melhor precisão comprovada pela literatura, obtendo as imagens digitais do tecido ósseo e mole, pela tomografia computadorizada cone beam (TCCB), das superfícies dentárias através do escaneamento a laser do modelo do paciente, e a posição natural da cabeça pelo método da estereofotogrametria. Já o segundo protocolo (PT2), foi fundamentado em praticidade para dia-a-dia clínico do cirurgião bucomaxilofacial. Em ambos protocolos foi sugerido a TCCB. Todavia para se obter as imagens das superfícies dentárias o escaneamento do modelo de gesso pela TCCB foi indicado. Já para se obter a posição natural da cabeça guias radiopacos utilizados durante a tomada tomográfica, foram preconizados. Logo, ambos protocolos criados para obtenção dos dados necessários para construir o paciente virtual, e consequente planejamento virtual em cirurgia ortognática, são capazes de fornecer resultados precisos, condizentes com a literatura. Logo, ambos protocolos criados para obtenção dos dados necessários para construir o paciente virtual, e consequente planejamento virtual em cirurgia ortognática, são capazes de fornecer resultados precisos, condizentes com a literatura.RCR022 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Ressecção parcial de ameloblastoma em paciente jovem associado a reabilitação com enxerto de crista ilíaca: Relato de caso
Alencar ABN, Tavares RN, Santos TJS, Melo HC, Alves APNN, Evangelista IG, Soares ECS, Costa FWG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O ameloblastoma é um tumor odontogênico benigno de origem epitelial, com crescimento lento, frequentemente encontrado em mandíbula. Composto por diversas variedades clínicas, radiológicas e histológicas, torna-se uma neoplasia de alta relevância. O objetivo deste relato de caso clínico é descrever o tratamento cirúrgico reparador e reabilitador realizado em uma paciente jovem acometida pelo ameloblastoma. Paciente AKFS, 17 anos, gênero feminino, normossistêmica, compareceu ao Hospital Universitário Walter Cantídio relatando aumento de volume em corpo mandibular direito, com início de sintomatologia dolorosa há 10 meses. Ao exame intra-oral, apresentava abaulamento de fundo de sulco ipsilateral. Ao exame tomográfico, apresentava lesão multiloculada hipodensa de caráter expansivo. Diante isso, após a biopsia incisional com resultado compatível com ameloblastoma, o tratamento indicado foi a ressecção parcial do corpo direito da mandíbula. Devido à natureza expansiva do tumor, ao comprometimento funcional e à estética, foi realizada a ressecção parcial, desde ângulo até corpo mandibular, associada a reabilitação com enxerto autógeno de crista ilíaca e placa do sistema 2.4 de reconstrução, e posterior instalação de implantes dentários. Este caso encontra-se em proservação com acompanhamento de 3 anos, observando-se a ausência de sintomatologia dolorosa e reabilitação estética e funcional em progressão, concluindo, assim, que a modalidade terapêutica adotada obteve êxito.RCR024 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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1 - Anatomia
Bloqueio do Nervo Mentual e Bloqueio do Nervo Incisivo: Diferenças entre as técnicas anestésicas
Salles TS, Oliveira MS, Ferreira MS, Resende RFB, Uzeda MJ, Brum SC, Campello AF, Sartoretto SC
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Evitar a dor é imprescindível no tratamento dentário. Dentre as técnicas de bloqueio anestésico, as mandibulares são mais realizadas devido a espessura da lâmina cortical óssea adulta. A técnica de bloqueio do nervo mentual (BNM) é uma das menos indicadas na mandíbula. Já a de bloqueio do nervo incisivo (BNI) é mais utilizada e, rotineiramente confundida com o BNM. Objetiva-se apresentar as principais diferenças entre as técnicas através de revisão de literatura por meio de pesquisa bibliográfica (PubMed, Scielo e LILACS) sendo selecionados artigos publicados entre 2000 e 2021. O BNM anestesia o nervo mentual, a membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual até a linha média e a pele do lábio inferior e do mento. Os marcos anatômicos são os pré-molares (PM) mandibulares e a prega mucobucal. Apesar das altas taxas de êxito, é pouco indicada, pois anestesia apenas tecidos moles. O BNI anestesia as mesmas áreas do BNM além das fibras nervosas pulpares dos PM, canino e incisivos ipsilaterais. É indicado para anestesia pulpar em dentes mandibulares anteriores ao forame mentual. Em ambas as técnicas deve-se usar agulha curta, 27G e inseri-la na prega mucobucal na direção do forame mentual ou anterior a ele, porém, como principal diferença entre elas, no BNI é necessário fazer pressão leve com o dedo sobre o local de injeção para aumentar o volume de solução penetrando no forame. Os marcos anatômicos são iguais. Conclui-se que as técnicas possuem diferenças sutis especialmente quanto aos objetivos, sendo o BNI otimizado pelo direcionamento da solução no interior do forame.RCR026 - Painel Relatos de Casos e Revisões
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2 - Biologia pulpar
Metamorfose cálcica da polpa e necrose pulpar asséptica: relato de caso
Franco AG, Dias SC, Perez F, Martins CM, Mecca-Junior S, Ramos EV, Franco ABG
Pós-graduação - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A metamorfose cálcica da polpa, ou também chamada de obliteração pulpar, é uma obstrução parcial ou total do espaço pulpar coronário e radicular. A calcificação progressiva ocorre devido à reação da polpa a diferentes estímulos externos ou como resultado de um trauma dental. Dentre as possíveis consequências pode-se citar a necrose asséptica da polpa, caracterizada pela desnaturação proteica e ausência de suprimento sanguíneo. O objetivo deste trabalho foi apresentar um relato de caso clínico registrando uma necrose pulpar asséptica no elemento dentário 16. A paciente MLOS, sexo feminino, leucoderma, 66 anos, procurou a clínica para endodontia dos dentes 14 e 16 para realização de prótese fixa de três elementos, devido à ausência do elemento 15 e da impossibilidade sistêmica de se submeter a uma cirurgia para receber um implante na região. Havia contato oclusal prematuro no dente 16 devido a ausência do elemento 15. Os dentes encontravam-se assintomáticos e a radiografia inicial mostrava obliteração parcial dos canais radiculares do 16 e ausência de lesão periapical. Ao realizar a abertura endodôntica do dente 16, a cavidade pulpar encontrava-se sem sangramento ou secreção, com o tecido pulpar necrosado, endurecido e seco. O tratamento endodôntico foi realizado em sessão única, apresentando resultado satisfatório para posterior realização protética. Concluiu-se que a necrose pulpar asséptica pode ser um achado radiográfico ou detectado durante o tratamento endodôntico.