RESUMOS APROVADOS

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 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 2371 a 2380


RCR124 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 2

Deglutição acidental de mantenedor de espaço estético durante atendimento odontológico: Relato de caso
Villar LS, Vieira WDA, Campos MIC
Morfologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A ocorrência de acidentes relacionados ao atendimento odontológico é relativamente baixa e, geralmente, está associada à deglutição ou aspiração de corpos estranhos, sendo a primeira a mais frequente. Tais casos são, habitualmente, resolvidos sem necessidade de intervenção cirúrgica. Todavia, é de fundamental importância que o cirurgião dentista esteja ciente destes riscos, como minimizá-los e, caso ocorram, qual deverá ser o correto manejo do paciente. Assim, o presente trabalho objetiva relatar a aspiração acidental de um fragmento de aparelho ortodôntico em uma criança de três anos, portador de amelogênese imperfeita na dentição decídua. Após nove meses de uso de mantenedor de espaço ortodôntico estético, foi observada hiperplasia gengival na região dos molares decíduos justificando a remoção do dispositivo para limpeza e ajustes. Durante a remoção, a criança engasgou e aspirou parte do aparelho. A criança foi levada para o hospital onde foi submetido a exame radiográfico da região torácica e constatada a presença de parte do aparelho na região do esôfago, com suspeita de perfuração do mesmo. Após realização de endoscopia digestiva o aparelho ortodôntico foi removido por vídeo-laparoscopia e realizado o vedamento da perfuração.
Deste modo, cabe ao profissional estar ciente da existência dos riscos de deglutição ou aspiração de corpos estranhos durante o tratamento odontológico bem como quais condutas devem ser adotadas de modo a minimizar tais acidentes e saber como proceder caso estes ocorram.
RCR125 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 2

Efeito do nudge no consumo de açúcar por crianças e adolescentes: revisão de literatura
Rezende D, Alexandria A, Lenzi MM, Nadanovsky P, Santos APP
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária apresenta alta prevalência em todo o mundo e estratégias visando o seu controle devem incluir a redução do consumo de açúcar. Intervenções do tipo nudge (incentivos de baixo custo) podem estimular escolhas alimentares mais saudáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do nudge no consumo de açúcar por crianças/adolescentes. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura com busca no Medline em abril de 2021, utilizando uma estratégia que combinou termos indexados e livres relacionados a nudge, dieta, consumo de açúcar e crianças/adolescentes. Foram incluídos estudos sobre nudge que apresentaram dados relativos ao consumo ou seleção de produtos com açúcar por crianças/adolescentes. Do total de 72 artigos identificados, 5 foram elegíveis. Alterações nos ambientes dos refeitórios escolares reduziram as vendas de bebidas açucaradas, porém, não alteraram a seleção de sobremesas. O uso de imagens sensoriais de alimentos resultou na escolha de menor quantidade de alimentos açucarados. Alteração na forma dos alimentos reduziu o tamanho da porção sem afetar negativamente na percepção da quantidade selecionada. A venda de bebidas sem açúcar em lojas foi maior quando colocadas em locais de maior visibilidade.
Concluímos que o nudge tem sido foco de pesquisas científicas sobre estratégias para redução do consumo de açúcar, mostrando-se um caminho promissor para aplicação na área de saúde. Entretanto, é necessário conduzir uma revisão sistemática para obter resultados válidos sobre o seu efeito na redução do consumo de açúcar.
RCR126 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 2

Estresse e comportamento infantil em sessões com técnicas farmacológicas e não farmacológicas de manejo comportamental: uma série de casos
Moterane MM, Anabuki AA, Viana KA, Mendonça TS, Costa LRRS
Saúde Oral - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Parece não haver relatos que comparem estresse e comportamento odontológico em diferentes consultas com técnicas básicas e avançadas de manejo comportamental. O objetivo desta série de casos foi avaliar o comportamento e estresse de crianças submetidas a tratamento restaurador sem e com sedação. Participaram 14 crianças saudáveis, com idades entre 2,5 e 6 anos e com problemas de manejo comportamental durante consultas odontológicas. As crianças foram submetidas a tratamento restaurador sob anestesia local e isolamento absoluto. Na primeira consulta, foram utilizadas técnicas não farmacológicas e, na segunda sessão, sedação moderada. Em ambas sessões, realizou-se a coleta de saliva das crianças referentes à chegada à clínica odontológica, aplicação de anestesia local e término do procedimento. As sessões foram filmadas para posterior análise comportamental segundo a escala Ohio State University Behavioral Rating Scale. Em 11 das 14 crianças, houve melhora do comportamento quieto quando comparamos a segunda sessão com a primeira. Houve também redução do número de tratamentos abortados: de 8 casos na consulta sem sedação para 2 casos na com sedação. Em relação ao nível de cortisol salivar, em 11 casos houve alteração no padrão de aumento/redução e, em 9 casos, houve mudança do momento de maior estresse durante as sessões.
Conclui-se que, a sessão de tratamento restaurador com sedação moderada, quando comparada a sessão sem sedação, melhora o comportamento infantil e altera o padrão de variação do cortisol salivar durante o tratamento restaurador.
(Apoio: CNPq  N° 449950/2014-0)
RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Análise bibliométrica de estudos clínicos com dentifrícios contendo xilitol ou própolis publicados mundialmente
Helde NM, Martins ML, Cavalcanti YW, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se dados de estudos clínicos com dentifrícios de xilitol (DX) ou própolis (DP), publicados mundialmente, por meio de uma análise bibliométrica. Pesquisas eletrônicas foram realizadas no PubMed, Scopus, Embase e Web of Science. As principais variáveis extraídas foram: produto (xilitol / própolis), ano de publicação, país, grupo etário, tratamento (principal / secundário), resultado (positivo / nulo / negativo) frente ao desfecho investigado (cárie, biofilme, doença periodontal e outros), concentração do produto, duração da intervenção, presença de outros compostos ativos e efeitos adversos. Análise descritiva e inferencial foi realizada no VantagePoint® e SPSS. Utilizou-se o teste qui-quadrado (α=0,05). Do total de 1330 artigos, 59 foram selecionados (DX=39 e DP=20). Os estudos foram publicados entre 1985-2021 e a Polônia foi o país com mais publicações (n=9). A maioria dos estudos foi realizada com adultos (n=32); como tratamento principal (n=56); exibiu resultado positivo (n=51); e avaliou o efeito na redução do biofilme (n=24). A concentração média dos produtos foi 9,5%, com intervenção de 194 dias. O flúor foi o composto ativo mais associado (n=20). Efeito adverso leve foi relatado em dois estudos. A concentração do produto e a duração da intervenção em DP foram menores e todos exibiram resultado positivo, enquanto DX foi mais associado a outros compostos ativos (p<0,05).
Conclui-se que a maioria dos estudos usou DX e DP em adultos, como tratamento principal, a longo prazo, e exibiram eficácia frente aos desfechos bucais, sem efeitos adversos.
(Apoio: PIBIC UFRJ)
RCR128 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Eficácia do CTZ no tratamento endodôntico em decíduos
Silva MOJ, Batista G, Brum SC
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento endodôntico em dentes decíduos é indicado em casos de traumas e de lesões cariosas extensas com envolvimento pulpar, é imprescindível manter os dentes decíduos no arco dental pelo maior tempo possível, sendo ideal até a esfoliação fisiológica, para que seja preservada a função e toda a estrutura de suporte para acomodação adequada da dentição permanente, e para isso é necessária eficácia da técnica, material e medicamentos utilizados no procedimento endodôntico. Esse estudo teve como objetivo verificar a eficácia da pasta CTZ (cloranfenicol, tetraciclina, óxido de zinco) no tratamento em dentes decíduos. Para tal, foi efetuada busca nas bases de dados SciElo, LILACS e PubMed, no período compreendido entre 2017 e 2021. Material disponível em livros de odontopediatria também foram considerados independente do ano de publicação. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: todo material disponível que abordasse o tema com textos em português, inglês ou espanhol, encontrados nas bases de dados mencionadas, e que pudessem ser acessados integralmente por meio on-line. O acervo acessado para este trabalho apresentou evidências de que se trata de técnica acessível e de execução facilitada, com custo relativamente baixo favorecendo o tratamento de crianças menores pela possibilidade de demandar menor complexidade.
Conclui-se que o uso da pasta CTZ na endodontia de dentes decíduos oferece um tratamento seguro, eficaz e com um ótimo custo-benefício e sem prejudicar os dentes sucessores.
RCR129 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Qual é a eficácia do tetrafluoreto de titânio (TiF4) para prevenir ou tratar cárie e erosão dentárias? Uma revisão sistemática
Leite KLF, Chevitarese AB, Marañón-Vásquez G, Ferreira DMTP, Pithon MM, Maia LC
Ortodontia e Odontopedia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se responder à pergunta: "Qual é a eficácia do TiF4 (O) quando comparado a outros fluoretos (I), solução placebo ou não intervenção (C) para prevenir ou tratar cárie e erosão dentária (P)". Buscas eletrônicas foram realizadas em 8 bases de dados e na literatura cinzenta. A qualidade metodológica foi avaliada com RoB 2 e ROBINS-I, para ensaios clínicos randomizados (ECR) e não randomizados (N-ECR); Syrcle para estudos em animais; e uma ferramenta modificada por Hollanders et al para estudos in situ. Foram extraídas características dos estudos incluídos e os resultados foram sintetizados com base no tipo de intervenção, desfechos e semelhança nos estudos. Um total de 28 estudos foram selecionados, sendo 10 in vivo, dos quais 6 em humanos (3 ECR e 3 N-ECR) e 4 em animais, e 18 in situ. A classificação dos ERC e dos não-ECR foi "alguns problemas" e "alto risco" de viés, respectivamente. Enquanto a maioria dos estudos em animais e estudos in situ tinham alto e moderado risco de viés, respectivamente. Dos estudos em humanos 5 foram sobre cárie e 1 erosão, enquanto todos os estudos em animais, foram sobre cárie. Dos in situ 8 foram sobre cárie e 10 erosão. Dos artigos de prevenção e tratamento de cáries, 100% apresentaram um resultado satisfatório da aplicação do TiF4 e dos estudos de prevenção e tratamento de erosão, 72%.
Conclui-se que o TiF4 tem eficácia na prevenção e tratamento de cárie e erosão dentárias, embora haja uma falta de ECRs, mostrando a importância e a exigência de que mais estudos in vivo sejam feitos para melhorar a aplicabilidade clínica deste composto fluoretado.
(Apoio: CAPES  N° 001)
RCR130 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Protetores bucais em pacientes pediátricos hospitalizados: Estudo de casos
Monteiro ACC, Pinheiro NCG, Aze3vedo ID, Lima KC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O paciente hospitalizado em unidade de terapia intensiva (UTI) ou portador de alterações neurológicas pode apresentar lesões bucais ocasionadas por trauma, as quais geram desconforto, dor e sangramento. O tratamento dessas lesões está relacionado a proteção das mucosas bucais. O uso do protetor bucal nesses casos é um assunto relevante, no que se refere a prevenção e tratamento de traumatismos mucosos em pacientes neurológicos ou em UTI. Esse dispositivo deve ser composto de material de fácil manuseio, adaptação e higienização, afastando e protegendo os tecidos bucais da região dentária e de trauma. Este trabalho teve como objetivo relatar três condutas de instalação do protetor bucal visando a proteção, segurança, conforto e melhora da qualidade de vida de acordo com a condição clínica, idade e necessidade de cada paciente. Tratou-se de um método descritivo de uma série de 3 casos de crianças com lesões em mucosa bucal por mordedura, uma sob cuidados intensivos e duas portadoras de neuropatia, nos quais o uso do protetor bucal foi a conduta terapêutica adotada. Nos três casos o uso do dispositivo foi efetivo, obtendo-se significativa melhora das lesões em mucosa bucal e consequentemente evolução satisfatória do quadro clínico.
A partir desse trabalho é possível perceber a efetividade do tratamento e prevenção de lesões bucais por mordedura através do protetor bucal, além disso ressalta-se a importância do planejamento multiprofissional visando a melhora da qualidade da assistência.
RCR132 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

O uso da acupuntura na Odontopediatria
Vilhauva J, Terra HL, Balbino AL, Romario-Silva D, Takeuti TD, Homem MA, Costa AA
Clínica Odontopediatria e Ortodontia - ACADEMIA JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A acupuntura é uma das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa que utiliza a estimulação de pontos específicos no corpo, visa restabelecer o equilíbrio e favorece a circulação de energia no organismo humano. Ela tem sido empregada no tratamento e prevenção de várias doenças em conjunto a tratamento clínicos, tornando-se objeto de estudo na odontologia e se mostrando uma promissora aliada no controle da ansiedade e da dor em crianças. Revisou-se na literatura a eficácia e a viabilidade da acupuntura como coadjuvante nas comorbidades em odontopediatria. Efetuou-se a busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Cochrane, nos últimos 20 anos. Dos 40 artigos científicos encontrados analisou-se 14, os quais incluíram estudos de casos clínicos, transversais, clínicos controlados, revisões narrativas e sistemáticas.
A acupuntura é uma alternativa eficiente para ser associada a vários tratamentos odontopediátricos, incluindo controle de ansiedade e dores faciais. A acupuntura tem viabilidade na odontopediatria desde que ocorra um diagnóstico completo da condição do paciente e efetuada por um profissional treinado e especializado.
RCR133 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

Periodicidade dos Exames Clínicos e Intervalos entre Consultas para Controle da Cárie Dentária em Odontopediatria: Revisão da Literatura
Siqueira RC, Cavalcanti GN, Abreu FV, Andrade MRTC
Formação Específica (ffe - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A manutenção da saúde bucal é um componente importante da saúde geral do indivíduo, e para que isso ocorra é necessário o cuidado odontológico profissional. A cárie dentária e suas sequelas são os problemas bucais mais prevalentes em crianças e adolescentes que necessitam de intervenção. Pacientes que receberam tratamento odontológico para a cárie dentária devem ser reexaminados periodicamente, para que possam ser avaliados e monitorados em relação a sua saúde bucal. Portanto, o presente estudo visa revisar a literatura sobre as recomendações relacionadas à periodicidade dos exames clínicos e intervalos entre as consultas para o controle da cárie dentária em odontopediatria. Realizou-se um levantamento bibliográfico através de uma busca na base de dados Medline PubMed, onde foram consultados artigos de revistas impressas e/ou eletrônicas, e ainda, por meio de consulta das Diretrizes da Academia Americana de Odontopediatria e de livros didáticos. Os estudos e publicações revisados ratificaram a necessidade da avaliação continuada e acompanhamento do paciente baseados no conceito do diagnóstico precoce da doença e na abordagem minimamente invasiva das lesões de cárie. Não há evidência na literatura que suporte um protocolo generalizado sobre a determinação dos intervalos entre as consultas de controle.
Recomenda-se que a determinação da periodicidade das consultas de controle ou recalls deve acontecer de forma individualizada, avaliando o risco de desenvolvimento da doença e os achados clínicos e radiográficos durante o exame do paciente infantil.
RCR134 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 3

O cuidado no atendimento odontopediátrico frente à pandemia da Covid-19
Costa JCR, Rodrigues LV, Martins MATS
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho visa orientar o odontólogo sobre as novas regras de uso de EPIs, de biossegurança, de técnicas odontológicas prioritárias no atendimento da criança, para que possamos realizar os procedimentos odontológicos com segurança antes, durante e após a pandemia da COVID-19. Vinte e um artigos foram selecionados, após busca em diversos bancos de dados (Google, SciELO, Bireme, Portal de Periódicos da CAPES, PubMed), em 30/03/2020. O critério de inclusão dos foi o artigo focar nas normas de biossegurança para o atendimento odontológico durante a pandemia, especialmente em crianças. Após levantamento, entende-se que as consultas odontopediátricas devem ser marcadas de forma espaçada e a criança deve vir acompanhada de apenas um acompanhante. Algumas barreiras devem ser usadas nas crianças como máscara, gorro e óculos. O odontólogo deve usar máscara N95 e protetor facial, além dos outros EPI's. Técnicas operatórias (ART, aplicação de diamino fluoreto de prata e técnica Hall) que gerem menos aerossóis dever ser priorizadas. Se necessário o uso de baixa e alta rotação, estas deverão ser com sistema anti-reflexo e esterilizadas a cada paciente. Um intervalo deve ser dado entre pacientes, permitindo a ventilação da sala, diminuição dos aerossóis e desinfecção de todo o ambiente clínico.
A pandemia do COVID-19 se tornou um risco ocupacional para odontólogos, crianças e responsáveis, portanto, os odontólogos devem se capacitar por meio de informações seguras e cumprir as normas de biossegurança sugeridas.