RESUMOS APROVADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2940 Resumo encontrados. Mostrando de 421 a 430


PN0184 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Comparação da prevalência de lesões diagnósticadas entre as Faculdades de Odontologia da São Leopoldo Mandic e da Universidade de Toronto
Oliveira LGP, Souza MF, Dambroski AL, Passador-Santos F, Araujo VC, Magalhães M, Soares AB
Patologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os estudos de levantamento epidemiológico são importantes para determinar a prevalência das lesões encontradas em determinadas áreas geográficas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma comparação das lesões diagnosticadas nas faculdades de odontologia da São Leopoldo Mandic (SLM) e da Universidade de Toronto (UofT) entre os anos de 2005 a 2015. As lesões foram divididas em não neoplásicos e neoplásicos. O grupo das não neoplásicas foram subdivididos em lesões: vasculares, de desenvolvimento, inflamatórias, epitelial, reacional/trauma, glândulas salivares, fibro-ósseas, ósseas, potencialmente malignas, auto imunes, cistos não odontogênicos, cistos odontogênicos e doenças infecciosas. O grupo das neoplásicas foram subdivididos em: epitelial, glândula salivar, mesenquimal, ósseas, odontogênicos, melanoma, linfomas e leucemias e metástases. Como resultado foram encontrados um total de 10.996 na SLM e 61.559 na UofT, sendo 8.980 não neoplásicas e 2.016 de neoplásicas na SLM e 59.063 não neoplásicas e 2.494 neoplásicas na UofT. As lesões mais comum na SLM foram: hiperplasia fibrosa (19%), processo inflamatório crônico inespecífico (9%) e carcinoma epidermóide (7%). Na UofT as lesões mais encontradas foram: hiperplasia fibrosa (21%), hiperqueratose (11%) e grânuloma periapical (10%).
Baseado nesse estudo, podemos concluir que as lesões não neoplásicas são o grupo mais prevalentes tanto na SLM quanto na UofT, sendo que a hiperplasia fibrosa a lesão mais comum e o carcinoma epidermóide a neoplasia maligna mais prevalente em ambos os países.
PN0185 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

EstomatoNet: 5-year experience of a single center on oral lesions telediagnosis offered to primary healthcare professionals
Roxo-Gonçalves M, Santos IS, Guattini VO, Martins MD, Martins MAT, Bastos CGM, Gonçalves MR, Carrard VC
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

EstomatoNet is a telediagnostic service for oral lesions offered to the primary health care professionals (PHCP). This study aimed to report the experience of this service from June 2015 to April 2020. Patients' and applicants' characteristics were retrieved from the service's cloud-based platform, as well as information related to the correspondent oral lesions and/or complaints. The diagnostic hypothesis provided by the applicant, its level of satisfaction, and the opinion of the teleconsultant in terms of diagnosis and management were also reported. The applicant's decision making in terms of case referral to specialized service or maintenance in the primary health care was matched with the teleconsultant recommendation using data retrieved from the state regulation system. A total of 405 PHCP performed 2002 teleconsultations to the service in the period. Of these, 252 (62.2%) were dentists and 153 (37.8%) were physicians. The requests were sent by about 30% of the Rio Grande do Sul State's municipalities. Almost 97% of the applicants said they were very satisfied or satisfied with the service. Regarding the lesions, 393 (19.6%) were potentially malignant disorders. In 693 cases (37.3%), the referral was avoided after receiving the EstomatoNet telediagnosis report, and the case was managed in the PHC.
It may be concluded that the use of telediagnosis for oral mucosal diseases may support the PHCP in the management of lesions, improving the quality of health care offered in that health system level and reducing the unnecessary referrals to specialized services.
PN0186 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Influência da mA e da ferramenta de redução de artefatos no diagnóstico de deiscência óssea na presença de diferentes implantes dentários
Costa MB, Fontenele RC, Nascimento EHL, Imbelloni-Vasconcelos AC, Gaêta-Araujo H, Ramos-Perez FMM, Pontual MLA, Freitas DQ
Diagnóstico Oral - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da miliamperagem (mA) e da ferramenta de redução de artefatos (FRA) na detecção de defeitos ósseos do tipo deiscência na presença de diferentes implantes dentários por meio de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Foram preparados 20 sítios para implantes na região posterior de 3 diferentes mandíbulas humanas secas. De forma randomizada, foram confeccionados 19 defeitos de deiscência distribuídos nas corticais vestibular e lingual dos sítios preparados. Alternadamente, dois tipos de implantes (titânio-zircônia e zircônia) foram inseridos nos sítios para implantes e imagens de TCFC foram obtidas com 2 diferentes níveis de mA (5 e 8) e com e sem a ativação da FRA no tomógrafo OP300 Maxio (FOV de 6 x 8 cm e voxel de 0,2 mm). As imagens foram avaliadas por três radiologistas quanto a presença de deiscência utilizando uma escala de cinco pontos. Foram obtidos os valores de diagnóstico (acurácia, sensibilidade e especificidade) que foram comparados utilizando o teste ANOVA multi-way (p<0,05). Os valores de diagnóstico não foram influenciados pela mA, pela FRA e pela localização da deiscência (p>0,05). No entanto, maiores valores de sensibilidade e menores de especificidade foram observados na presença do implante de zircônia (p<0,05).
Desse modo, os defeitos de deiscência foram mais detectáveis na presença do implante de zircônia. Além disso, recomenda-se o uso de menores níveis de mA, uma vez que esse fator não afetou o diagnóstico dessa condição clínica e expõe o paciente a uma menor dose de radiação.
(Apoio: CAPES)
PN0187 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Intensidade de budding tumoral e características clínicas em carcinoma de células escamosas de boca
Pascoaloti MIM, Assis EM, Vieira JC, Rodrigues M, Marangon-Júnior H, Souto GR, Souza PEA, Horta MCR
Pós-graduação Em Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Budding tumoral é um fenômeno caracterizado pela presença de células isoladas ou pequenos ninhos (de até quatro células) no fronte de invasão do tumor, representando um fator prognóstico relevante para o carcinoma de células escamosas de boca (CCEB). O presente estudo avaliou a existência de associação entre a intensidade de budding tumoral e as características clínicas do CCEB. Foram analisadas 198 amostras de CCEB pertencentes aos arquivos do Laboratório de Patologia Bucal da PUC Minas. As amostras foram submetidas à técnica imunoistoquímica para avaliação da intensidade de budding tumoral (por meio da imunomarcação para multicitoqueratina). Os seguintes dados clínicos foram coletados, utilizando-se as fichas de biópsia: sexo, idade, tabagismo, tempo de evolução, tamanho da lesão, tipo de lesão, tipo de manifestação, localização. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica. Não foi observada associação entre intensidade de budding tumoral e nenhuma das características clínicas avaliadas (p>0,05), com exceção da localização. Os casos localizados em língua estavam associados a alta intensidade de budding tumoral, tanto quando comparados aos casos localizados em outros sítios anatômicos reunidos (p<0,05) como quando comparados aos casos localizados em lábio (p<0,05).
Os resultados observados podem estar relacionados ao comportamento biológico mais agressivo do carcinoma de células escamosas de língua, quando comparado aos tumores localizados em outros sítios anatômicos da cavidade oral.
(Apoio: CNPq  N° 437861/2018-0   |  FAPEMIG  N° APQ-01055-18   |  CAPES  N° 001)
PN0188 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Efeito das terapias laser de baixa potência e fotodinâmica no tratamento da necrose óssea dos maxilares: análise bibliométrica
Younan KZ, Carvalho LS, Krueger GF, Martins CB, Miguens-Jr. SAQ
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi identificar e analisar os estudos que relatam os efeitos da terapia laser de baixa potência (TLBP) e/ou da terapia fotodinâmica (PDT) no tratamento da osteonecrose dos maxilares por bisfosfonatos (ONMB) e da osteorradionecrose (ORN). Os artigos foram buscados na base de dado eletrônica Medline (Pubmed) no período entre 2007 e 2020 por dois revisores treinados que, de forma independente, selecionaram os artigos conforme os critérios de elegibilidade para a análise bibliométrica. Foram coletadas variáveis métricas, metodológicas e de desfecho quanto a taxa de sucesso e/ou fracasso da TLBP e da PDT no tratamento da ORN e da ONMB. A amostra foi composta por 25 artigos. Destes, 23 (92%) avaliaram o efeito das terapias em casos de ONMB. Entre os resultados, foi verificado a taxa de 96% de sucesso como desfecho do uso da TLBP e da PDT de forma isolada ou associada. Contudo, 60% dos estudos eram publicações de relato ou série de casos. Quanto aos artigos de pesquisa, todos foram desenvolvidos sob delineamento longitudinal/coorte. E além disso, os estudos não relataram grande parte das variáveis metodológicas, principalmente de cálculo amostral ou de medidas de aferição dos desfechos que, em 44% dos estudos, somente foi utilizado o exame clínico.
Conclui-se que os estudos sobre o uso da TLBP e/ou PDT nos casos de ONMB e ORN, apesar de relatarem efeitos favoráveis, apresentam alto risco de erros sistemáticos (viés) e aleatórios com reflexo na qualidade metodológica dos estudos e baixo nível de evidência para a tomada de decisão clínica.
(Apoio: CAPES)
PN0189 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Associação da expressão de MCT1 e MCT4 com índice de proliferação celular e fatores clínicos de tumores malignos da cavidade oral
Wegner EA, Teixeira FC, Koth VS, Salum FG, Figueiredo MAZ, Cherubini K
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou investigar a expressão dos transportadores de monocarboxilato 1 (MCT1) e 4 (MCT4), bem como sua relação com a taxa de proliferação celular (Ki67) e características clínicas em diferentes tipos histológicos de tumores da cavidade oral. Prontuários e espécimes de biópsia de tumores orais foram distribuídos nos seguintes grupos: (1) 14 linfomas; (2) 5 melanomas; (3) 11 adenocarcinomas (primários e metástases); (4) 15 carcinomas espinocelulares (CEC); e (5) grupo-controle: 15 hiperplasias fibroepiteliais. Os prontuários foram revisados considerando idade e sexo dos pacientes; uso de álcool e tabaco; sintomas; e sítio anatômico, tamanho e tempo de evolução das lesões. Os espécimes foram submetidos a processamento imunoistoquímico para avaliar a expressão dos marcadores MCT1, MCT4 e Ki-67. De modo geral, os tumores orais avaliados tiveram coexpressão de MCT1 e MCT4, especialmente o CEC e o melanoma. MCT1 e MCT4 exibiram correlação positiva entre si; MCT1 e Ki67 também apresentaram correlação positiva. Porém, Ki67 e MCT4 não exibiram correlação positiva. Os três marcadores apresentaram correlação positiva com tamanho do tumor, mas somente o MCT4 exibiu correlação negativa com tempo de evolução.
O perfil de expressão dos marcadores MCT1 e MCT4 corrobora sua relação com fatores prognósticos, bem como a participação do efeito Warburg reverso no perfil energético do câncer oral. Estudos são necessários para subsidiar evidências desses fatores como um novo alvo na terapêutica oncológica.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0190 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Estudo clínico e radiográfico dos fatores de risco para osteonecrose associada a medicamentos em pacientes com osteoporose e osteopenia
Pitol GA, Serafim JC, Coser EV, Kano SC, Grão-Velloso TR
Centro de Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou identificar fatores de risco para desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula associada ao uso de medicamentos (ONMM) em pacientes com osteopenia e osteoporose usuários de bisfosfonatos. Foram realizados atendimentos e coletado dados de prontuários numa cooperação entre setores do HUCAM e UFES. Um total de 50 pacientes, 29 portadoras de osteoporose e 21 de osteopenia foram selecionadas. Os pacientes foram submetidos a exame clínico e radiográfico, tipo panorâmico, para avaliação de fatores de risco associados a saúde bucal e intervenções odontológicas. Todas as pacientes apresentavam pelo menos um fator de risco local que associado ao uso de bisfosfonato poderia levar a um quadro de ONMM, sendo o mais frequente a exodontia (100%) e doença periodontal (50%). Em seis pacientes foram observados a presença de implantes dentários. Dos fatores de risco sistêmicos, os mais comuns foram a diabetes e corticoterapia. O bisfosfonato mais usado foi o alendronato, via oral. O tempo de uso, na maioria, de menos de quatro anos; intervalo considerado de menor risco.
O cirurgião dentista deve avaliar todos os pacientes com osteopenia e osteoporose usuários de bifosfonatos quanto a existência de outros fatores de risco para ONMM e havendo necessidade de procedimentos odontológicos invasivos, esses devem ser menos traumáticos quanto possível.
PN0191 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Avaliação do conhecimento de cirurgiões-dentistas brasileiros em relação à gengivoestomatite herpética aguda em pacientes infantis
Lobo AC, Camarini C, Tolentino ES
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gengivoestomatite herpética aguda (GEHA) acomete crianças entre 6 meses e 5 anos de idade na forma de erupções vesiculares e dolorosas espalhadas por toda a mucosa bucal. A doença pode evoluir para complicações graves, como desidratação severa e meningite. Diferenciar a GEHA de outras infecções costuma ser um desafio para o cirurgião-dentista, o que pode resultar em tratamento inadequado e complicações para os pacientes. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas brasileiros sobre a GEHA, por meio de um questionário online do tipo Inquérito Conhecimento, Atitude e Prática (CAP; KAP Survey Model). Encontrou-se que 68% dos 416 participantes tiveram um bom conhecimento sobre a doença. 41% da amostra respondeu corretamente a questão relativa às possíveis complicações da GEHA, entretanto 14% responderam não saber e 9% responderam que a doença não evolui para complicações graves. Os tratamentos mais sugeridos pelos participantes da pesquisa foram: analgésicos via oral (61,4%), seguido de aciclovir via oral (41%) e laserterapia (38,9%). Alguns participantes cogitaram o uso de antifúngicos (7,6%) e antibióticos (4,5%). O tratamento estatístico dos dados se encontra em andamento e busca associar dados sociodemográficos com os escores de conhecimento dos participantes.
Os resultados parciais sugerem que o conhecimento dos cirurgiões-dentistas brasileiros sobre a GEHA é satisfatório, mas que, apesar disso, muitos ainda encontram dificuldade em tratar corretamente a doença.
(Apoio: CAPES  N° 05242354909)
PN0192 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Análise das características metodológicas dos estudos com indivíduos HIV em uso de HAART e da prevalência de manifestações orais associadas
Krueger GF, Paz-Neto EP, Younan KZ, Moure SP, Miguens-Jr. SAQ
Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar as características metodológicas das publicações sobre manifestações orais associadas ao HIV/Aids em indivíduos sob tratamento com terapia antirretroviral de alta atividade (HAART) e verificar as manifestações orais e fatores de risco mais prevalentes relatados nos estudos. Foi realizado uma estratégia de busca na base de dados eletrônica da SCOPUS por um revisor treinado e calibrado para coleta das variáveis metodológicas e de variáveis relacionas a frequência dos desfechos (prevalência de manifestações orais do HIV/Aids e fatores de risco associados) informadas nos artigos incluídos na amostra. A amostra foi composta por 62 artigos com origem principalmente dos EUA no período entre 1996 e 2020. A maior parte dos artigos não informou dados metodológicos como cálculo amostral (93,5%), randomização (81,5%), cegamento (81,5%) e calibração dos examinadores (66,1%). As amostras eram compostas por participantes de ambos os sexos (80,6%) com idade média de 30,6 anos. As lesões mais prevalentes foram a leucoplasia pilosa (46,8%) e a candidíase pseudomembranosa (38,7%) e o principal fator de risco associado foi a baixa contagem de linfócitos T CD4.
A análise bibliométrica permitiu identificar que a candidíase pseudomembranosa e a leucoplasia pilosa são as manifestações orais mais prevalentes em indivíduos com baixas contagens de linfócitos CD4 (menor que 240 cél/mm3), porém a maioria dos artigos são de estudos transversais que não informam variáveis metodológicas que podem refletir na qualidade e transparência dos relatos.
(Apoio: CAPES)
PN0193 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Avaliação da Maturação Óssea das Vértebras Cervicais em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico
Alcantara PL, Lauris JRP, Capelozza ALA, Rubira CMF
Estomatologia, Radiologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o intuito de avaliar a aplicabilidade dos exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na maturação óssea das vértebras cervicais de crianças e adolescentes brasileiros e verificar a correlação com idade cronológica e sexo, foi realizado um estudo com uma amostra de 100 exames de TCFC de indivíduos de ambos os sexos (49 mulheres e 51 homens) e com idades entre 6 e 17 anos. Foram selecionadas reformatações sagitais dos exames de TCFC e avaliadas por um examinador devidamente treinado e calibrado (kappa ≥ 0,800) que classificou todos os exames por indicadores de maturação das vértebras cervicais (IMVC) de acordo com o método de maturação óssea das vértebras cervicais proposto por Hassel e Farman (1995), compreendendo as vértebras C2, C3 e C4. A análise de reprodutibilidade do IMVC em reconstruções sagitais foi avaliada pela estatística Kappa e o teste de Spearman foi aplicado para verificar a relação entre o IMVC e a idade cronológica e os sexos. A taxa de reprodutibilidade obtida da avaliação da maturação óssea das vértebras cervicais na TCFC foi quase perfeita com estimativa de acurácia de 87,1%; houve forte correlação entre o IMVC e a idade cronológica (r = 0,794) e entre o IMVC e ambos os sexos (r = 0,795 para mulheres e r = 0,872 para homens), para todos p ≤ 0,05.
As análises deste trabalho sugerem que os exames de TCFC podem ser úteis para estimar a maturação esquelética na prática clínica, eliminando exames radiográficos adicionais e com mais estudos, poderão representar um novo método de avaliação da maturação óssea.
(Apoio: CAPES  N° 001)