Uso de distração audiovisual em Odontopediatria: Um Ensaio Clínico Randomizado
Almeida FV, Siqueira LS, Costa VPP, Azevedo MS, Goettems ML
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Um dos aspectos mais desafiadores na Odontopediatria é o manejo do comportamento infantil. Diante das técnicas utilizadas para o manejo do comportamento, a distração vem sendo bastante utilizada por proporcionar uma experiência mais relaxada e eficaz. Este trabalho tem por objetivo comparar o efeito de técnicas de distração audiovisual com técnicas convencionais de manejo em relação ao comportamento, ansiedade e percepção de dor em crianças durante atendimento odontológico. Este estudo clínico randomizado, CEP nº 3700062, foi realizado no período de Agosto à Dezembro/2019, com 48 crianças de 6 a 10 anos, com boa saúde geral e necessidade de tratamento curativo. A amostra foi randomizada em grupo controle e grupos de intervenção. Verificou-se ansiedade com teste de figuras de Venham e pela frequência cardíaca; o comportamento foi avaliado pela escala de Venham e a percepção de dor pela FLACC e FPS-R; além da percepção da criança e do operador sobre o uso da distração. Os grupos foram comparados usando testes qui-quadrado e teste t (P≤0,05). Os resultados encontrados mostraram diferença dos métodos de distração em relação ao comportamento: no grupo óculos 93,8% tiveram em algum dos momentos avaliados colaboração total, no grupo tablet 78,6% e no controle 55,6% (P=0.035). Não houve diferença em relação aos desfechos ansiedade/medo e a percepção de dor. A aceitabilidade das crianças aos óculos e ao tablet foi de 93% e dos operadores de 96,7%. A distração audiovisual demonstrou ser de fácil utilização, ser lúdico e ter boa aceitabilidade. (Apoio: FAPERGS N° 3700062)PN0238 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Impacto financeiro e psicológico da pandemia COVID-19 em Ortodontistas de São Paulo
Veronezi AO, Bonacina CF, Heller D, Costa ICO, Jordão MC, Novaes TF
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O elevado número de pessoas infectadas e mortas pelo vírus Sars-Cov-2 em todo o mundo causa estresse e ansiedade. Para os dentistas, a situação é ainda mais preocupante pelo alto risco de contaminação no ambiente odontológico. Avaliar o impacto financeiro e psicológico da pandemia do novo coronavírus em profissionais que atuam como Ortodontistas no Estado de São Paulo. Ortodontistas cadastrados no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), foram convidados a participar deste estudo. Um total de 364 profissionais responderam a um questionário eletrônico semiestruturado hospedado na plataforma Google Forms de 25 de junho a 2 de julho de 2020. Questões sócio-demográficas, econômicas e para avaliação do relato de estresse e ansiedade adaptadas do questionário DASS-21 foram aplicadas a todos os participantes. A maioria dos participantes foram mulheres (81,6%), da faixa etária 41 a 50 anos (38,5%), moravam no interior do estado (57,1%) e não pertenciam a grupos de risco (72,5%). Quase 43,4% dos participantes relataram redução salarial entre 10 e 50%; a maioria (78,0%) trabalhava no setor privado; 149 profissionais (40,9%) tinham de 11 a 20 anos de experiência e outros 158 (43,4%) tinham 21 ou mais anos de atuação profissional. A maioria dos entrevistados (59 a 78%) relatou não sentir ou sentir poucas vezes sinais de ansiedade (boca seca, preocupação, palpitações e medo) e estresse (nervosismo, agitação, irritação e intolerância). Para os Ortodontistas, o impacto financeiro da pandemia COVID-19 foi maior do que as repercussões psicológicas. (Apoio: CAPES N° 88887.499836/2020-00)PN0239 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Conhecimento dos estudantes de Odontologia sobre o diagnóstico diferencial dos Defeitos de Desenvolvimento do Esmalte dentário
Ribeiro CS, Cortegozo GAL, Guaré RO, Diniz MB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi comparar o conhecimento sobre o diagnóstico diferencial de Defeitos de Desenvolvimento de Esmalte (DDE) entre estudantes de Odontologia de 3º (G1) e 4º (G2) anos, da Universidade Cruzeiro do Sul. O estudo do tipo survey foi realizado com 121 alunos (G1 n=71; G2 n=50). Os dados foram coletados através de um questionário online (Google Forms), sem identificação, composto por questões sociodemográficas e 10 casos clínicos direcionados ao diagnóstico diferencial de DDE (fluorose, amelogênese imperfeita, hipoplasia e hipomineralização). Ao final, foram avaliados os percentuais de acertos (1 ponto para cada resposta correta) por dois examinadores experientes. Os dados foram comparados pelos testes Qui-quadrado, exato de Fisher e t-Student (α=5%). A média de idade dos participantes foi de 22,5 ± 4,0 anos, sendo a maioria do sexo feminino (82,6%), cursando no campus São Miguel Paulista (55,7%) e no período matutino (64,2%). A Disciplina de Odontologia Integrada da Infância e Adolescência foi a mais indicada (71,9%) por abordar a temática DDE. Sobre os conhecimentos obtidos na Graduação, 39,7% indicaram que eram suficientes para o diagnóstico e 46,3% indicaram indiferença. Com relação à distribuição de acertos de diagnóstico de DDE nos casos clínicos, não houve diferença estatisticamente significativa entre G1 e G2 (p>0,05). Pôde concluir que os estudantes de Odontologia matriculados nos 3º e 4º anos apresentaram conhecimento semelhante para o diagnóstico diferencial frente aos DDE.PN0240 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Desempenho de métodos tradicionais na detecção de lesões de cárie ao redor de restaurações em molares decíduos
Alves LA, Silva RRC, Campos PH, Guaré RO, Novaes TF, Lussi A, Diniz MB
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi comparar o desempenho in vitro de dois métodos tradicionais para a detecção de lesões de cárie ao redor de restaurações em resina composta em molares decíduos. Foram selecionados 86 dentes extraídos com restaurações oclusais em resina composta, cujas margens variavam desde intactas até cavitadas. Três examinadores avaliaram independentemente os dentes com o critério visual ICDAS-CARS (International Caries Detection and Assessment System-Caries Around Restorations and Sealants) e pelo exame radiográfico interproximal (RX), duas vezes, com intervalo de uma semana entre cada exame. Após as avaliações, os dentes foram avaliados histologicamente de acordo com a extensão da lesão de cárie. Os valores de Kappa ponderado para reprodutibilidade intra- e inter-examinador variaram de 0,413 (RX) a 0,799 (ICDAS-CARS). Nos limiares de diagnóstico D1 (lesões em esmalte e dentina) e D3 (lesões em dentina) ICDAS-CARS apresentou maiores valores de sensibilidade, acurácia e área sob a curva ROC quando comparado ao RX (p<0,05). Os valores de especificidade foram estatisticamente semelhantes entre ICDAS-CARS e RX (p>0,05). O coeficiente de correlação de Spearman entre os métodos e a análise histológica foi 0,606 (ICDAS-CARS) e 0,356 (RX) (p<0,0001). Pôde-se concluir que o critério visual ICDAS-CARS apresentou melhor desempenho na detecção de lesões de cárie ao redor de restaurações oclusais em resina composta em molares decíduos comparado ao RX.PN0241 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Análise dentoesquelética anteroposterior e vertical após o uso de MARPE em pacientes nos estágios finais de fusão da sutura palatina
Souza EC, Salmoria I, Furtado GC, Franzini CM, Custodio W
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste estudo objetivou-se avaliar com tomografia computadorizada de feixe cônico as alterações dentoesqueléticas anteroposteriores e verticais após a disjunção palatina com MARPE em pacientes nos estágios finais de fusão sutural palatina. Participaram 20 voluntários com atresia maxilar, de ambos os sexos, com média de idade de 24,8 (±7,1) anos, alocados em dois grupos (n= 10) de acordo o estágio de fusão sutural "D" ou "E". Foram analisadas medidas cefalométricas anteroposteriores (SNA, SNB, A-Nperp, Pog-Nperp, 11.APog, 21.APog, 41.APog, 31.APog, 11-APog, 21-APog, 41-APog, 31-APog, 16-PtVd, 26-PtVe, 46-PtVd, 36-PtVe) e verticais (SN.PP, SN.PM, PP.PM, N-Me, N-ENA, S-ENP, ENA-Me, 16-PP, 26-PP, 46-PM, 36-PM) antes (T0) e imediatamente após o tratamento (T1) com o software VistaDent 3D. Os dados paramétricos foram submetidos a ANOVA e os não paramétricos a modelos lineares generalizados (α=0,05). Não observaram-se diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, exceto uma leve extrusão dos 1º molares superiores no grupo E (p<0,05). Em ambos os grupos, a maxila protruiu e a mandíbula foi para baixo e retruiu com retroinclinação do 31 e 41(p<0,05). No grupo "D" os 1º molares superiores retruiram (p<0,05). No grupo E, o 11 e 21 vestibuloinclinaram (p<0,05). Conclui-se que o tratamento com MARPE gera efeitos dentoesqueléticos anteroposteriores e verticais inerentes a expansão rápida maxilar, independentemente do nível de fusão sutural; porém, não proporciona uma repercussão clínica significativa de aumento vertical ou retrusão mandibular.PN0242 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Impacto da cárie dentária na primeira infância na qualidade de vida de pré-escolares
Tavares MC, Carrada CF, Drummond AMA, Corrêa NMO, Mattos FF, Moura RNV, Ribeiro RA, Paiva SM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da cárie na primeira infância na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças do Vale do Jequitinhonha, Brasil. Este estudo transversal de base populacional avaliou 418 crianças de um a seis anos, matriculadas em seis Centros Municipais de Educação Infantil e suas mães/cuidadoras. Foi realizado exame intrabucal nas crianças para avaliar a experiência de cárie dentária (ceo-d). As mães responderam a um questionário com informações sociodemográficas e a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS), para avaliar a percepção quanto ao impacto da cárie na primeira infância na QVRSB dos seus filhos. A análise dos dados incluiu o teste Qui-quadrado e regressão de Poisson, sendo estatisticamente significativos os achados com p≤0,05. A maioria das crianças possuía de 3 a 4 anos de idade (43,6%) e as meninas representavam 50,0% da amostra. Entre as mães, 51,7% estudaram menos de 9 anos. Mais da metade das crianças (61,8%) vivia em famílias abaixo da linha da pobreza. As mães de crianças com cárie na primeira infância apresentaram uma prevalência 1,17 vezes maior de terem uma percepção negativa com relação à QVRSB de seus filhos comparadas as mães de crianças sem cárie na primeira infância (RP=1,17; 95% IC: 1,09-1,38). Mães de crianças com cárie na primeira infância tiveram uma percepção negativa sobre o impacto da cárie dentária na qualidade de vida de seus filhos.PN0243 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Associação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal com a longevidade das restaurações ART em crianças
Silva AF, Silva AF, Gomes GF, Silva TLBM, Sousa KG, Barbosa TS
Pós Graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar a associação da qualidade de vida relacionada a saúde bucal (QVRSB) com a longevidade das restaurações ART (atraumatic restorative treatment) após 18 meses. A amostra consistiu de 62 crianças, de seis e sete anos de idade, ambos os sexos, sendo 31 submetidas a 4 semanas de estratégia educativa em saúde bucal (EESB) seguida do ART (GEESB+ART) e as demais somente ao ART (GART). Para avaliar a QVRSB foi utilizada a versão brasileira curta, com 16 itens, do Child Perceptions Questionnaire (16-CPQ8-10), e a percepção de mudança na saúde bucal por uma questão única. A longevidade das restaurações foi verificada utilizando-se os critérios de avaliação de restaurações ART e do tratamento. Após 18 meses, o GEESB+ART relatou maior impacto na QVRSB, principalmente no domínio de sintomas orais (p<0,05). Neste período, maior comprometimento dos sintomas orais foi reportado nas crianças com restaurações com falhas e com tratamento considerado com falha menor (p<0,05). Na análise inter-grupos, o GEESB+ART, com 2 a 4 restaurações, Classe I, de tamanho pequeno, localizadas no arco superior e com falha menor, relatou mais sintomas orais do que o GART. A longo prazo, sintomas orais foram mais reportados por crianças submetidas a EESB seguida do ART. Ainda, fatores como número, classe, tamanho e localização das restaurações precisam ser considerados para implementação de um programa eficiente e efetivo em saúde bucal, bem como para maior longevidade das restaurações ART.PN0244 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Resultados clínicos de procedimentos endodônticos regenerativos em dentes jovens, comparando sessão única e sessões múltiplas
Macedo PAS, Pereira AC, Prado MC, Frozoni M, Vargas Neto J, Santos ECA, Cerqueira-Neto ACCL, Soares AJ
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo comparou os desfechos clínicos de dentes permanentes jovens necrosados submetidos à terapia endodôntica regenerativa, tratados em uma ou múltiplas sessões. Foram incluídos 20 dentes permanentes jovens com necrose pulpar, divididos em 2 grupos. Os dentes foram submetidos ao protocolo de irrigação com hipoclorito de sódio 6% e clorexidina 2%, antes da indução do coágulo sanguíneo. Para o grupo de sessões múltiplas (n = 11), o hidróxido de cálcio foi usado por um período de 21 dias antes da indução do coágulo. No grupo de sessão única (n = 9), o coágulo foi induzido na primeira sessão. Os pacientes foram acompanhados por 24 meses e avaliados quanto aos sinais e sintomas clínicos, retorno à sensibilidade pulpar e posição da barreira cervical. Variáveis categóricas foram avaliadas com teste G e teste exato de Fisher, e variáveis contínuas com teste de Mann-Whitney. A significância estatística foi de 5%. Um dente apresentou persistência da infecção. Nenhuma diferença foi observada na posição da barreira cervical (p> 0,05), e entre os grupos em relação aos sinais e sintomas e ao retorno à sensibilidade (p = 0,4789). A realização do protocolo de terapia endodôntica regenerativa em dentes jovens necrosados, em sessão única e sessões múltiplas apresentaram desfechos clínicos semelhantes. (Apoio: CAPES N° 001)PN0245 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Dentoskeletal changes after miniscrew-assisted rapid palatal expander in the final stages of midpalatal suture ossification
Salmoria I, Souza EC, Furtado A, Custodio W, Franzini CM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
The aim was to evaluate and correlate the dentoskeletal changes after miniscrew-assisted rapid palatal expander (MARPE) in the two final stages of midpalatal suture ossification. This double-blinded, prospective randomized clinical trial consisted of 20 young adults (24.9±1.8 years), with transverse maxillary atresia, divided into two groups (n=10) based on the sutural ossification degree: fusion of the palatine (stage D) and maxillary (stage E) regions. Cone beam computed tomography in the pre- (T0) and post-treatment (T1) time intervals were used to evaluate the anterior and posterior sutural opening, activation of the expander screw, vestibular-lingual inclinations and widths of first premolars and first molars. Interincisor diastema was measured on patients plaster models in the same timepoints. Wilcoxon-Mann-Whitney test, generalized linear models, and Chi square (χ²) test were employed. All variables significantly increased after MARPE regardless of the ossification degree (P<.05). Patients with stage D suture presented wider interincisal diastema and maxillary suture opening when compared with stage E (P<.05). Interincisor diastema was positively associated with anterior and posterior suture opening for all subjects (P<.05). A significant correction in the transverse defect of the maxillary basal bone was achieved for both groups. The amount of MARPE effects varies between different degrees of suture ossification, showing that patients with stage D suture are more susceptible to dentoskeletal changes following the therapy.PN0246 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Nanopartículas de quitosana incorporadas com fluoreto de sódio: efeito na desmineralização do esmalte após desafio com S. mutans
Magalhães TC, Lopes AG, Barbosa LL, Denadai AML, Carlo HL, Lacerda-Santos R, Münchow EA, Carvalho FG
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou in vitro o efeito da aplicação de nanopartículas de quitosana incorporadas com fluoreto de sódio (ChNPs/NaF) no esmalte após desafio cariogênico com S. mutans (UA159). As soluções de quitosana (Quit) e NaF foram preparadas em concentração correspondentes a 0,2 % e 0,05 % e foram testadas como controles. Em seguida, a suspensão de ChNPs/NaF foi sintetizada pela adição de NaF à solução Quit. A formação de ChNPs foi avaliada por espalhamento de luz dinâmico. Trinta blocos de esmalte humanos (4x4 mm) foram obtidos e grupos foram formados (n= 5): Quit, NaF, Suspensão ChNPs/NaF, Controle e Digluconato de clorexidina (CLX) 0,12%. O inóculo de 20 μL S. mutans foi mantido por 2h na superfície das amostras. Em seguida, as soluções foram aplicadas por 90s, e as amostras lavadas e individualmente inseridas em caldo de BHI com 1% sacarose. Este ciclo foi repetido por 7 dias. As placas foram incubadas por 24 h/37ºC. Análises de microdureza Knoop (KHN) foram realizada antes e após o desafio. A % alteração de dureza (%KHN) foi obtida. Os dados foram analisados por ANOVA de medida repetidas e Tukey (α= 0,05). As ChNPs mostram 1000±122,40 nm diâmetro. Os grupos ChNPs/NaF 0,2% e 0,05% apresentaram os maiores valores de dureza pós-desafio e menor %KHN, não possuindo diferença significante com CLX. Os grupos Quit 0,2 e 0,05% e NaF 0,2 e 0,05% não apresentaram diferença entre si, mostrando KHN valores intermediários. A incorporação de NaF nas ChNPs em ambas concentrações minimizaram a desmineralização do esmalte pós-desafio possuindo potencial para uso em enxaguatórios bucais. (Apoio: FAPs - FAPEMIG N° CDS PPM 00299/16 | CNPq N° 458158/2014-3)