Preditores de sucesso no tratamento de crianças com síndrome apneia obstrutiva do sono: ensaio clínico randomizado
Magalhaes MCMM, Soares CJ, de Rezende Barbosa GL, Almeida GA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar as alterações volumétricas da adenotonsilectomia (AT) e expansão rápida da maxila (ERM) nas vias aéreas superiores e determinar a influência da gravidade e do volume inicial de cada área das vias aéreas superiores no comportamento do índice de apneia-hipopneia (IAH). Trinta crianças foram igualmente randomizadas em dois grupos e submetidas a exames de polissonografia (PSG) e tomografia (TCFC). Um grupo foi submetido a AT como primeira opção de tratamento e o outro foi submetido à ERM. Seis meses depois, os participantes foram submetidos a um novo PSG e CBCT. Indivíduos com IAH> 1 receberam outros tratamentos. Seis meses depois, eles foram submetidos a uma última varredura de PSG e CBCT. As medições volumétricas de diferentes áreas das vias aéreas superiores foram realizadas usando o software Mimics. As comparações intergrupos de mudanças volumétricas em cada área do AT e RME foram realizadas usando um teste t. A gravidade inicial do IAH e o aumento volumétrico da região bucofaríngea foram responsáveis por uma melhora de 68,7% no IAH do TA. Da RME, apenas a gravidade inicial foi responsável por 17,7% da melhora do IAH. Além disso, o AT gerou aumentos volumétricos estatisticamente significativos na nasofaringe, bucofaringe e áreas totais das vias aéreas superiores em comparação com a ERM. AT promoveu mais aumentos volumétricos em todas as áreas das vias aéreas superiores em comparação com RME. A maioria das reduções no IAH foram devidas ao AT. RME pode ter um efeito marginal na OSA infantil.PN0270 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Protocolos de Contenção utilizados por Ortodontistas Brasileiros
Silva DO, Machado DG, Nonato RF, Soares BLL, Gurgel JA, Pinzan-Vercelino CRM, Cardenas AFM, Siqueira FSF
Pós Graduação - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A contenção é uma fase crítica do tratamento ortodôntico e deve ser utilizada após o tratamento ortodôntico para o seu sucesso. Por isso é importante avaliar o uso de contenção ortodôntica. Foi realizado uma pesquisa descritiva por meio de um questionário on-line respondido por profissionais registrados no Conselho Federal de Odontologia. Foi abordado temas como identificação, tipos de contenção, critérios utilizados e tempo de uso. Um total de 693 ortodontistas responderam à pesquisa e os dados foram analisados estatisticamente por qui-quadrado. Foi constatado que, no arco superior, a maioria (59,7%) usam a placa de Hawley e, no arco inferior, 49,1% usam a contenção fixa reta canino-canino (3x3) colados em todos os dentes. O principal motivo para a utilização de contenção e do protocolo foi a experiência clínica (44,5%). Em relação ao tempo de uso, no arco mandibular, 85,6% recomendam o uso como contenção vitalícia, e no arco superior, 36,2% recomendam o uso entre 1 a 2 anos. Não existe um protocolo definitivo, porém foi observado consenso na utilização de tipo de contenção superior, motivos pra utilizar determinada contenção e condutas pós-tratamento. A maioria dos dentistas acredita ser vantajoso encontrar diretrizes/protocolos gerais pré-estabelecidos para procedimentos de contenção.PN0271 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Comparação das assimetrias maxilomandibulares em pacientes adultos apresentando diferentes relações sagitais da mandíbula
Figueiredo MCA, Thiesen G, Gribel BF, Freitas MPM
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou as características maxilomandibulares da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em adultos com assimetrias mandibulares e diferentes relações sagitais da mandíbula. 360 pacientes foram selecionados e divididos em três grupos (Classe I, Classe II e Classe III), com 120 indivíduos por grupo. Os grupos foram subdivididos de acordo com a intensidade do desvio lateral do ponto gnátio, em: simetria relativa, assimetria moderada e assimetria severa. Quando os grupos foram comparados pela intensidade da assimetria, foram encontradas diferenças significativas entre os pacientes com simetria relativa e assimetria moderada a grave. Isso foi notado principalmente para assimetria severa, sugerindo que o desvio do mento não constituiu a única alteração morfológica para esses pacientes, principalmente porque uma série de medidas mostrou diferenças bilaterais significativas. Ao comparar as relações sagitais da mandíbula, o único achado significativo foi o posicionamento vertical do gônio entre os pacientes Classe II e III com assimetria severa. Ao comparar as três relações sagitais da mandíbula com a mesma intensidade de assimetria, a maioria dos aspectos maxilofaciais foi bastante semelhante. A única diferença foi encontrada para pacientes com assimetria severa, pois os indivíduos Classe II apresentaram maior diferença bilateral no posicionamento vertical do gônio, quando comparados aos pacientes Classe III. (Apoio: CAPES)PN0272 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
O fenótipo radiográfico da maxila na maloclusão de Classe III
Vilela LT, Marañón-Vásquez G, Barreto BCT, Ruellas ACO, De Souza MMG, Bolognese AM
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A literatura evidencia que a maxila apresenta alteração, em 49,6%, dos casos da maloclusão Classe III. Objetivou-se investigar e reconhecer características fenotípicas da maxila nesta maloclusão, através de 2 casuísticas: a bidimensional (2D) integrada por 195 indivíduos, oriundos de 8 famílias, com alta prevalência das características craniofaciais Classe III (86 afetados e 109 não afetados). E a tridimensional (3D) 47 indivíduos, sendo 28 com maloclusão Classe III esquelética e 19 com maloclusão Classe I. Medidas lineares e angulares foram avaliadas em radiografias e tomografias. Resultados foram analisados estatisticamente: amostra 2D por Shapiro-Wilk, após comprovada distribuição não normal o teste selecionado foi teste de Mann-Whitney para comparação intergrupos e entre gêneros. Enquanto amostra 3D foi submetida ao teste Kolmogorov-Smirnov e mediante a distribuição normal dos dados foi realizado teste t e Correlação de Pearson. Resultados evidenciaram significante envolvimento na anatomia dos processos alveolares, distintos entre indivíduos Classe III e I, quanto à altura, largura e espessura, assim como alteração do fenótipo nos indivíduos afetados em comparação aos não afetados em localização espacial, com ênfase na deficiência anteroposterior maxilar. Concluiu-se que existem variações anatômicas em diferentes partes da maxila, entre os grupos, entretanto a localização espacial da mesma, no sentido anteroposterior, foi determinante na configuração fenotípica da maloclusão Classe III esquelética, com predominante retrusão maxilar. (Apoio: CAPES)PN0273 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Consumo precoce de açúcar e cárie dentária: um estudo de coorte
Tavares BS, Ramos-Jorge J, Coelho VS, Bendo CB, Ramos-Jorge ML, Fernandes IB
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi investigar se o consumo de açúcar antes dos dois anos de idade está associado à incidência de cárie na idade pré-escolar. Esse estudo de coorte prospectivo foi realizado com 102 crianças avaliadas entre 6 meses e 2 anos de idade e reavaliadas após três anos. Essas crianças foram selecionadas aleatoriamente em Unidades Básicas de Saúde de Diamantina, Minas Gerais. Variáveis sociodemográficas, econômicas e relativas aos hábitos alimentares das crianças foram coletadas através da aplicação de questionários aos pais/responsáveis. A presença de cárie dentária foi avaliada através dos critérios do Sistema internacional de Avaliação e Detecção de Cárie Dentária, tanto no início quanto no acompanhamento, sendo assim calculada a incidência de cárie. Foi ainda registrado se a criança realizou tratamento odontológico durante o período de acompanhamento. A incidência de cárie foi de 67,6% e 88,2% das crianças avaliadas já consumiam açúcar antes dos dois anos de idade. Crianças que não realizaram tratamento no acompanhamento (RR=1,39; IC 95%= 1,18-1,65) e que consumiam açúcar antes dos dois anos de idade (RR=2,76; IC 95%= 1,01-7,59) apresentaram maior risco de incidência de cárie dentária após três anos.PN0274 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Influência do tipo de ácido para condicionamento do esmalte na resistência de união bráquete metálico
Andrade PC, Montalli VAM, Barbosa JA, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do tipo de ácido para condicionamento do esmalte na resistência de união por cisalhamento (RC) e índice de remanescente adesivo (IRA) após a descolagem de bráquetes metálicos. Foram utilizados 30 pré-molares distribuídos aleatoriamente em grupos (n=10): ácido fosfórico a 35% (AF), ácido glicólico a 35% (AG) e ácido ferúlico a 35% (AFe). Os ácidos foram aplicados por 20 segundos, seguindo-se à lavagem e colagem dos bráquetes com resina Transbond XT/ 3M ESPE. Após 24 horas, as interfaces foram submetidas aos ensaios de RC e observadas em lupa estereoscópica (20 x) quanto ao IRA. Os modelos lineares generalizados mostraram que AF e AG apresentaram RC significativamente maior que AFe (p=0,003). IRA foi significativamente maior com AF do que com os outros ácidos (p<0,05; Kruskal Wallis e Dunn), havendo mais remanescente de adesivo aderido ao dente. Os ácidos fosfórico e glicólico mostram-se efetivos para a colagem de bráquetes, sendo que o glicólico permitiu menor percentual de remanescente adesivo aderido ao esmalte.PN0275 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Fatores contextuais e individuais estão associados às consequências clínicas da cárie na primeira infância
Pereira LF, Lima LRS, Pereira AS, Lima MDM, Moura MS, Moura LFAD, Lopes TSP, Lima CCB
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou determinar a prevalência e fatores associados às consequências clínicas da Cárie na Primeira Infância (CPI) em pré-escolares. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (parecer 2.527.893). Participaram 888 pré-escolares de cinco anos de idade matriculados em pré-escolas públicas e privadas da cidade de Teresina, Brasil. Dados socioeconômicos, condições de saúde e hábitos alimentares e de higiene bucal foram coletados por meio de formulário respondido pelos pais/responsáveis. Exame clínico dentário dos pré-escolares foi realizado para avaliar experiência de CPI (índice ceod) e suas consequências clínicas (índice pufa). Foram realizadas análise descritiva e regressão de Poisson (p<0,05). A prevalência de CPI foi 42,3% e de suas consequências clínicas foi de 7%. Primeiros molares inferiores foram os dentes mais acometidos pelas consequências clínicas da CPI (31,2%). Pré-escolares com renda familiar menor que um salário mínimo (RP = 4,24; IC95% = 1,15 - 15,56), que consumiam guloseimas mais de três vezes por semana (RP = 2,07; IC95% = 1,06 - 4,08), relataram realizar escovação dentária uma (RP = 2,25; IC95% = 1,06 - 4,75) ou duas (RP = 1,90; IC95% = 1,03 - 3,54) vezes por dia e havia ido ao dentista (RP = 2,45; IC95% = 1,40 - 4,31) apresentaram maior prevalência de consequências clínicas da CPI. Concluiu-se que a prevalência de consequências clínicas da CPI foi de 7% e foi associada a fatores contextuais e individuais. (Apoio: Universidade Federal do Piauí)PN0276 - Painel Aspirante
Área:
4 - Odontopediatria
Repercussões orais da COVID-19 em crianças
Mendonça NMVS, Brito DHS, Santos TGFT, Silva M CPM, Lavôr JR, Heimer MV, Rosenblatt A
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigar se existem manifestações orais da COVID-19 em crianças. Trata-se de um estudo transversal com dados secundários obtidos do banco de dados do Departamento de Doenças Infecto Parasitárias (DIP) infantil do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Recife). A amostra foi composta por crianças de 0 a 12 anos internadas com diagnóstico confirmado de COVID-19, no período de Março a Agosto de 2020. A partir da avaliação de prontuários, os dados de prevalência de manifestações orais, ocorrência de comorbidade, como também outro possível diagnóstico de crianças infectadas com COVID-19 foram analisados descritivamente por meio de frequências absolutas e percentuais, a associação de manifestações orais segundo a ocorrência de comorbidades também foi vista. Das 89 crianças, 20,2% apresentaram manifestações orais, sendo a mucosite com maior prevalência (12,4%). A estomatite aftosa foi encontrada em 2,2% e outras lesões como abscesso dentoalveolar, lábios hiperemiados, descamação labial, impetigo e gengivite tiveram o percentual de 1,1% respectivamente. Em relação à ocorrência de comorbidades, 42,7% apresentaram, sendo a asma mais prevalente (10,1%). Das 18 crianças com manifestações orais, 12 não apresentaram comorbidades. Pacientes que tiveram outro possível diagnóstico foram 7,9% para Síndrome Inflamatória Multissistêmica e 5,6% para a doença de Kawasaki. Houve registros de manifestações orais em crianças, em vista disso, é importante o enfoque em atenção clínica com o intuito de elucidar e contribuir para o reconhecimento dessas características.PN0277 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Análise tridimensional condilar e de vias aéreas superiores em pacientes com apneia do sono tratados com aparelho de avanço mandibular
Pereira AB, Gurgel ML, Cevidanes LHS, Pereira RRR, Costa FWG, Bianchi J, Fabbro CD, Chaves Júnior CM
Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar dimensões do côndilo mandibular (CM) e das vias aéreas superiores (VAS) por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico, bem como avaliar a correlação da mesma com a severidade da apneia obstrutiva do sono (AOS) e resultados do tratamento com o aparelho de avanço mandibular (AAM). Vinte pacientes com AOS foram tratados prospectivamente com AAM. Exames clínicos, polissonográficos e tomográficos antes do tratamento (T0) e com o AAM instalado (T1) foram realizados. Medidas lineares, angulares e volumétricas do CM, bem como medidas de volume e área superficial (AS) da VAS foram realizadas e analisadas através do Teste t de Student e correlação de Pearson. Em T1, todos os pacientes apresentaram redução significativa do índice apneia- hipopneia (IAH) (p <0,001) e melhora na saturação de oxihemoglobina mínima (p = 0,001). As medidas condilares não se correlacionaram significativamente com o IAH e quantidade de protrusão necessária para sucesso do tratamento com AAM. Houve aumento significativo no volume (p = 0,003) e AS (p = 0,001) da orofaringe superior, enquanto a orofaringe inferior e VAS total não aumentaram significativamente. A AS total da VAS foi inversamente correlacionada com a variação do IAH (p = 0,016) e diretamente correlacionada com a protrusão máxima (p = 0,07) e terapêutica (p = 0,008). Concluiu-se que as dimensões condilares não influenciaram na severidade da AOS e protrusão mandibular. Maiores valores na AS da VAS indicaram menor variação no IAH após o tratamento, além de maior capacidade e necessidade de avanço mandibular. (Apoio: CAPES N° 1)PN0278 - Painel Aspirante
Área:
4 - Ortodontia
Explorando a relação entre a qualidade de vida relacionada à saúde geral e saúde bucal em crianças na dentadura mista
Santos LFN, Fantini LC, Carneiro DPA, Menezes CC, Vedovello SAS, Vedovello-Filho M
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Associar a qualidade de vida relacionada à saúde geral (HRQoL) com a relacionada à saúde bucal (OHRQoL) em crianças na dentadura mista, bem como a influência da faixa etária e de variáveis clínicas. Estudo transversal realizado com 1.240 crianças entre 6 e 12 anos. A HRQoL foi avaliada pela Escala de Avaliação de Qualidade de Vida (AUQUEI) e a OHRQoL por meio de questionários específicos relacionados à faixa etária: Escala de Impacto na Saúde Bucal na Primeira Infância (ECOHIS), Questionário de Percepção Infantil CPQ8-10 e CPQ11-14. A cárie dentária foi diagnosticada com o índice CPOD e ceo-d e a má oclusão foi avaliada clinicamente com base nos critérios propostos por Grabowski. Modelos de regressão logística simples foram construídos para cada variável independente, estimando os odds ratios brutos com intervalos de confiança de 95%. Variáveis com p <0,20 em análises simples foram estudadas em modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo final aquelas com p≤0,05. Crianças de 11 e 12 anos apresentaram 1,55 (1,04-2,30) vezes mais chance de apresentar impacto negativo na OHRQoL (p <0,05). Crianças com impacto negativo na HRQoL mostraram 1,44 (1,06-1,96) vezes mais probabilidade de impactar na OHRQoL Crianças com experiência de cárie têm 2,06 (1,50-2,82) vezes mais probabilidade de impactar a OHRQoL (p <0,05). A qualidade de vida relacionada á saúde geral tem associação com a qualidade de vida relacionada á saúde bucal. Adicionalmente, quanto maior a faixa etária, maior o impacto na qualidade de vida.